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Resenha 2 - Hannah Arendt (A condição humana)


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ANÁLISE 
CIÊNCIA POLÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Me. Francinézio Amaral 
 
 
 
DYAN GABRIEL DA SILVA LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus – AM 
2017 
Dyan Gabriel da Silva Lima 
 
Resenha (Hannah Arendt – A condição Humana) 
 
 
 A esfera pública traz consigo alguns significados e ideias, com o primeiro 
entendimento daquilo que é dito e ouvido pelos indivíduos, ou seja, da divulgação da 
realidade que venha a ser uma narrativa do conhecimento tanto público quanto o que podemos 
chamar de íntimo. A esfera pública considera alguns conhecimentos irrelevantes, mas pode-se 
entender que alguns têm um grande encanto e valor para a vida. Essa esfera é importante 
porque faz com que ocorra a união dos indivíduos e evita que aja atrito entre eles, o que tem 
tornado a convivência em sociedade não tem sido a quantidade de pessoas, mas a perda do 
que faziam as serem unidas. 
 O nome de Maquiavel tem em sua denominação várias ideias, relações subjetivas e 
adjetivas, que significam em um contexto geral ideia de perfídia, traiçoeiro, qualificado como 
invocação do mal, essas ideias sobreviveram ao seu respeito. 
 Maquiavel passou sua infância e adolescência em um período conturbado entre 
guerras, tomadas de terras e outros acontecimentos. Aos 29 anos ele assume o primeiro cargo 
político, porém Maquiavel é demitido acusado de conspiração. 
 As obras de são relatadas pelo convívio e experiência com os clássicos. Um dos 
principais objetivos era tratar sobre o Estado, com o objetivo de chegar a realidade concreta e 
procurando ser o mais racional possível a respeito da ordem. Levado a busca da “verdade 
efetiva” Maquiavel faz várias análises e afirma: que os homens são ingratos, volúveis, 
simuladores e ávidos a lucro. Assim, essas características vêm compondo a natureza do 
homem, mostrando que a história se repete assim a ordem sucede da desordem, já que não há 
meios de domesticar a natureza do homem. Já o poder político tem uma origem mundana, 
nasce da própria malignidade que faz parte da natureza humana. 
Hobbes é um contratualista, afirma que a origem do Estado e da sociedade está num 
contrato, homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização, que só existiria 
depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo regras para a sociedade. Hobbes diz que a 
natureza é igual fazendo uma analogia que mesmo o homem mais fraco poderia matar o mais 
forte. 
Esse pensamento tem muita importância para entender o estado de natureza, que guia a 
ordem e regras da sociedade, para que tenham organização e afirma que o homem não é 
selvagem e devem manter a paz entre eles. 
O Estado absoluto era defendido por Hobbes, a igualdade e liberdade dos indivíduos, 
como homem sendo a principal condição, não tendo a dependência de Deus ou da natureza, 
procurando seu próprio entendimento. 
John Locke nasceu na cidade de Briso em meio a uma família burguesa, ele era 
opositor do Sturt, publicou suas primeiras obras entre 1689-90. Existiram dois tratados do 
governo civil, o primeiro que defende o direito divino dos reis e o segundo é sobre a extensão 
e objetivo do governo, sendo assim dando força a formulação liberal. 
Assim como Hobbes, Locke é um dos principais representantes do jusnaturalismo, ou 
seja, dos direitos naturais. Ambos pensamentos partem do mesmo princípio do trinômio 
estado natural, contrato e estado civil. 
 Para Locke no Estado de Natureza já existem suas propriedades, que o direito do 
indivíduo não pode ser violado pelo estado, sendo cada um propriedade privada. 
 Rousseau nasceu em Genebra, em 1712, filho de um relojoeiro e tinha 14 irmãos, ou 
seja a situação social não era bem favorável. O pacto social mostra a caminhada do homem da 
transição de liberdade no Estado de Natureza até surgir a propriedade, que desse momento 
surgi o discurso sobre a desigualdade social. Nesta obra Rousseau procura argumentos para 
mostras a história. Pretende colocar as condições de um pacto no qual o homem depois de 
perder a liberdade natural ganhe em troca a liberdade civil, para que aja a liberdade dos 
constantes. Obedecer a lei que se prescreve a si um ato de liberdade segundo Rousseau. 
 O objetivo de Mosterquieu em entender o espirito das leis, ou seja as relações entre as 
leis, ou seja que proviam dos homens para os homens, ele defende a ideia da importância do 
poder para a sociedade como essencial, e diz que a junção dos princípios com a natureza 
humana nos faz entender melhor a teoria dos três governos, aonde os homens são movidos 
pelo instinto de sobrevivência.