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Tecnologia, higiene e inspeção de leite e derivados Méd. Vet. Dra. Profa. Emanuele Serro Pottker Passo Fundo, 2021 • Decreto n°9.013/2017 e alterações (10.468/2020); • Portaria n°368/1997: BPF; • Normas técnicas complementares • Portaria n°04/1978; • IN n°05/2017 (Estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte); • IN 76/2018: RTIQ do leite cru e pasteurizado; • IN 77/2018: produção à recepção do leite cru; • RTIQ de produtos lácteos; • IN 68/2006: métodos analíticos FQ; • RDC n° 331/ 2019 novos parâmetros a partir de 12/2020; • IN N° 60/2019: listas de padrões microbiológicos; LEMBRETE: estados e municípios podem ter regulamentações próprias THI de leite e derivados: base legal • Título I: do âmbito de atuação; • Título II: classificação geral de estabelecimentos; • Título III: do registro e relacionamento; • Título IV: Condições gerais dos estabelecimentos; • Título V: Inspeção industrial e sanitária; • Título VI: Padrões de identidade e qualidade; • Título VII: Registros de produtos, embalagens, rótulos e carimbos; • Título VIII: Análises laboratoriais; • Título IX: Reinspeção; • Título X: Trânsito e certificados; • Título XI: Responsabilidades, medidas cautelares, infrações e penalidades; Decreto n°9.013/2017 RIISPOA THI de leite e derivados: base legal • Título I: do âmbito de atuação; • Título II: classificação geral de estabelecimentos; Decreto n°9.013/2017 RIISPOA Unificados pelo Decreto n°10.468/2020 THI de leite e derivados: base legal • Título I: do âmbito de atuação; • Título II: classificação geral de estabelecimentos; Decreto n°9.013/2017 RIISPOA Expede leite para consumo humano direto e derivados lácteos a partir de leite exclusivo de sua produção. THI de leite e derivados: base legal • Título I: do âmbito de atuação; • Título II: classificação geral de estabelecimentos; Decreto n°9.013/2017 RIISPOA Expede leite cru THI de leite e derivados: base legal • Título I: do âmbito de atuação; • Título II: classificação geral de estabelecimentos; UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE LEITE E DERIVADOS RIISPOA Expede leite para consumo humano direto, derivados lácteos e leite fluido a granel de uso industrial. Decreto n°9.013/2017 THI de leite e derivados: base legal • Título I: do âmbito de atuação; • Título II: classificação geral de estabelecimentos; Decreto n°9.013/2017 RIISPOA Destinado a produção de queijos (pode expedir o produto para ser processado em unidades de beneficiamento). THI de leite e derivados: base legal Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. Conceito OCITOCINA Obtenção da Matéria Prima Obtenção da Matéria Prima I - Características físico-químicas: a) características sensoriais (cor, odor e aspecto) normais; b) teor mínimo de gordura de 3g/100g; c) teor mínimo de proteína de 2,9g/100g; d) teor mínimo de lactose de 4,3g/100g; e) teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g; f) teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g; g) acidez titulável entre 0,14 e 0,18 g de ácido lático/100 mL; h) densidade relativa a 15ºC entre 1,028 e 1,034g/mL; i)índice crioscópico entre -0,530ºH e -0,555ºH (grau Hortvet); equivalentes a -0,512ºC e a -0,536ºC; RIISPOA e IN76/2018 •Conceito Obtenção da Matéria Prima I.- Características físico-químicas; II.- não apresente substâncias estranhas à sua composição, tais como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez, reconstituintes da densidade ou do índice crioscópico; e III.- não apresente resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes acima dos limites máximos previstos em normas complementares. • O leite cru refrigerado de tanque individual ou de uso comunitário deve apresentar médias geométricas trimestrais de Contagem Padrão em Placas de no máximo 300.000 UFC/mL (trezentas mil unidades formadoras de colônia por mililitro) e de Contagem de Células Somáticas de no máximo 500.000 CS/mL (quinhentas mil células por mililitro). IN76/2018 •Conceito Obtenção da Matéria Prima • Art. 244. O estabelecimento é responsável por garantir a identidade, a qualidade e a rastreabilidade do leite cru, desde a sua captação na propriedade rural até a recepção no estabelecimento, incluído o seu transporte. • Art.246. Os estabelecimentos que recebem leite cru de produtores rurais são responsáveis pela implementação de programas de melhoria da qualidade da matéria-prima e de educação continuada dos produtores. Obtenção da Matéria Prima Nutrição e sanidade animal Conservação do leite cruHigiene IN N°77/2018: critérios e procedimentos para a produção, acondicionamento, conservação, transporte, seleção e recepção do leite cru em estabelecimentos registrados. Como obter leite com as características desejadas? • IN N°77/2018: • Sanidade fará parte dos Programas de Autocontrole do estabelecimento; • Será acompanhado por MV, atribuições: • 1 Controle sistemático de parasitoses; • 2 Mastites • 3 Brucelose e Tuberculose Estado sanitário do rebanho • IN N°77/2018: • É proibido o envio a qualquer estabelecimento industrial do leite de fêmeas que: I.- pertençam à propriedade que esteja sob interdição; II.- não se apresentem clinicamente sãs e em bom estado de nutrição; III - estejam no último mês de gestação ou na fase colostral; IV.- apresentem diagnóstico clínico ou resultado de provas diagnósticas que indiquem a presença de doenças infectocontagiosas que possam ser transmitidas ao ser humano pelo leite; V.- estejam sendo submetidas a tratamento com produtos de uso veterinário durante o período de carência recomendado pelo fabricante; ou VI.- recebam alimentos ou produtos de uso veterinário que possam prejudicar a qualidade do leite Estado sanitário do rebanho • IN N°77/2018: • Plano fará parte do PAC, deve contemplar a assistência técnica e gerencial, a capacitação de todos os seus fornecedores, com foco em gestão da propriedade e implementação das Boas Práticas Agropecuárias (BPA). BPA I.- manejo sanitário; II.- manejo alimentar e armazenamento de alimentos; III - qualidade da água; IV.- refrigeração e estocagem do leite; V.- higiene pessoal e saúde dos trabalhadores; VI.- higiene de superfícies, equipamentos e instalações; VII - controle integrado de pragas; VIII.- capacitação dos trabalhadores; IX.- manejo de ordenha e pós-ordenha; Plano de qualificação de fornecedores de leite • IN N°77/2018: • X - adequação das instalações, equipamentos e utensílios para produção de leite; Plano de qualificação de fornecedores de leite • IN N°77/2018: X - adequação das instalações, equipamentos e utensílios para produção de leite; Plano de qualificação de fornecedores de leite • IN N°77/2018: O estabelecimento deve manter registros auditáveis que evidenciam a execução do plano. Plano de qualificação de fornecedores de leite • IN N°77/2018: • Devem ser mantidos limpos antes, durante e após a obtenção da MP Instalações e equipamentos • IN N°77/2018: • Tanques para refrigeração em local apropriado e devem ser mantidos limpos; • Capacidade de estocagem de acordo com a estratégia de coleta; Instalações e equipamentos • IN N°77/2018: • Podem ser utilizados tanques comunitários; Após cada ordenha, o leite deve ser imediatamente transportado para o tanque; É preciso fazer teste do Alizarol 72% em cada latão; Instalações e equipamentos THI - leites e derivados • IN N°77/2018: • Podem ser utilizados tanques comunitários; Após cada ordenha, o leite deve ser imediatamente transportado para o tanque; *IN N°68/2006. Leite deve ser coado e refrigerado a no máx. 4°C em até 3 horas; É preciso fazer teste do Alizarol 72% em cada latão; COR RESULTADO ASPECTO Vermelho tijolo NORMAL Paredes do tubo de ensaio sem grumos ou com poucos grumos muito finos Marrom claro a amarelo ÁCIDO Com grumos, acidez elevada Violetaa lilás ALCALINO Mastite ou presença de neutralizantes Instalações e equipamentos • IN N°77/2018: Art. 22. • Coleta em veículo com tanque isotérmico, através de mangueira e bomba sanitária, em circuito fechado; • Refrigerador ou caixa isotérmica para transporte de amostras a 7°C; Coleta e transporte do leite • IN N°77/2018: Art. 23. • Veículo transportador de leite em latões deve ter proteção contra sol e chuva; É permitido o transporte de leite em latões ou tarros, em temperatura ambiente, desde que seja entregue ao estabelecimento processador em até duas horas após o final de cada ordenha; Coleta e transporte do leite • IN N°77/2018: Art. 24. • Transportador deve ter treinamento básico sobre higiene e procedimento de coleta; • estar devidamente uniformizado durante as atividades de coleta e transporte do leite; • realizar a seleção da matéria-prima mediante teste do Álcool/Alizarol e medição da temperatura, registrando os resultados, a data e o horário; • deixar de coletar o leite que não atenda à exigência quanto ao teste do Álcool/Alizarol e ao critério de temperatura estabelecido no programa de autocontrole do estabelecimento; • coletar e acondicionar amostras para as análises laboratoriais; • higienizar as conexões antes e após o procedimento de coleta; • esgotar o leite residual da mangueira após a última coleta da rota e em caso de interrupções entre as coletas. Tempo entre coletas de leite nas propriedades não devem ser superior a 48 horas; Coleta e transporte do leite • IN N°77/2018: Recepção do leite • IN N°77/2018: Temperatura não superior a 7°C, admitindo-se, excepcionalmente, o recebimento até 9°C (prever no PAC medidas de mitigação); Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: Controle diário do leite cru refrigerado: I.- temperatura; II.- teste do Álcool/Alizarol na [ ] mínima de 72%; III - acidez titulável; IV.- índice crioscópico; V.- densidade relativa a 15/15°C (quinze/quinze graus Celsius); VI.- teor de gordura; VII.- teor de sólidos totais e teor de sólidos não gordurosos; VIII - pesquisas de neutralizantes de acidez; IX- pesquisas de reconstituintes de densidade ou do índice crioscópico; e X - pesquisas de substâncias conservadoras. Resíduos de produtos de uso veterinário (ATB) pode ser realizado do conjunto dos tanques: no mínimo dois grupos de antimicrobianos. Obtenção da Matéria PrimaRecepção do leite - Controles • IN N°77/2018: • II - teste do Álcool/Alizarol na [ ] mínima de 72%: Combinação entre prova do álcool para avaliar estabilidade térmica ao calor, e a determinação colorimétrica do pH através do indicador de alizarina. Floculação da caseína e viragem de cor. COR RESULTADO ASPECTO Vermelho tijolo NORMAL Paredes do tubo de ensaio sem grumos ou com poucos grumos muito finos Marrom claro a amarelo ÁCIDO Com grumos, acidez elevada Violeta a lilás ALCALINO Mastite ou presença de neutralizantes Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: • II - teste do Álcool/Alizarol na [ ] mínima de 72%: Combinação entre prova do álcool para avaliar estabilidade térmica ao calor, e a determinação colorimétrica do pH através do indicador de alizarina. Floculação da caseína e viragem de cor. Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: II - teste do Álcool/Alizarol na [ ] mínima de 72%: COR RESULTADO ASPECTO Vermelho tijolo NORMAL Paredes do tubo de ensaio sem grumos ou com poucos grumos muito finos Marrom claro a amarelo ÁCIDO Com grumos, acidez elevada Violeta a lilás ALCALINO Mastite ou presença de neutralizantes A= ÁCIDO; B=ALCALINO; C=NORMAL. Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: III - acidez titulável: entre 0,14 e 0,18 g de ácido lático/100 mL; Exatidão de acidez através da titulação com Hidróxido de Sódio (NaOH) (0,11N – soda Dornic) na presença de indicador de pH, fenolftaleína. Cada 0,1 ml de solução dornic gasto para titular corresponde a 1Dornic ou 0,1g de ácido lático/LITRO. Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: IV - índice crioscópico: entre -0,530ºH e -0,555ºH (grau Hortvet); equivalentes a -0,512ºC e a -0,536ºC; THI - leites e derivados Ponto de congelamento do leite: temperatura em que o leite passa do estado líquido para sólido. O que ocorre se for adicionado água ao leite? Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: • V - densidade relativa a 15°C entre 1,028 e 1,034 g/ml THI - leites e deriva Relação entre a massa e volume de um corpo. Mensurada através do termolactodensímetro. T: 15°C → Leitura densidade do leite T: > ou < 15°C → Correção da densidade 32 g/L 10 °C Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: • V - densidade relativa a 15°C (quinze/quinze graus Celsius); Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: • V - densidade relativa a 15°C entre 1,028 e 1,034 g/ml THI - leites e deriva Relação entre a massa e volume de um corpo. Mensurada através do termolactodensímetro. T: 15°C → Leitura densidade do leite T: > ou < 15°C → Correção da densidade 32 g/L 10 °C O que ocorre se desnatar parcialmente o leite? O que ocorre se adicionar água ao leite? Qual a relação entre densidade e extrato seco desengordurado? Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: VI - teor de gordura: mínimo 3g/100g. Métodos tradicionais (método de Gerber) ou técnicas rápidas (equipamentos eletrônicos). 50% de concentrado 80% de concentrado % de gordura do leite 3,36 2,49 Kg de gordura 1,06 0,68 Quadro 2 - Efeito do teor de concentrado na gordura do leite em dietas com elevada quantidade de gordura insaturada. Fonte: Fontaneli, 2001. Relação concentrado:volumoso 60:40 Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: VI - teor de gordura: mínimo 3g/100g. Método de Gerber Recepção do leite - Controles 10 mL ác sulfurico 11 mL leite1 mL álcool isoamílico Coloca na centrífuga para separar a gordura Mistura no butirômetro • IN N°77/2018: • VII - teor de sólidos totais (11,4) e teor de sólidos não gordurosos (8,4g/100g) Teor de sólidos totais ou extrato seco total são todos os componentes do leite, exceto a água. Existe várias fórmula de calcular levando em conta a relação entre densidade e gordura (Ex. Tabela de FLEISCHMANN). GORDURA: 3,5% DENSIDADE: 30,8g/L Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: VII - teor de sólidos totais (11,4) e teor de sólidos não gordurosos (8,4g/100g) DENSIDADE g/l % GB 30,0 30,1 30,2 30,3 30,4 30,5 30,6 30,7 30,8 30,9 EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD EST ESD 3,0 11,36 8,36 11,39 8,39 11,41 8,41 11,44 8,44 11,46 8,46 11,49 8,49 11,51 8,51 11,54 8,54 11,56 8,56 11,59 8,59 3,1 11,48 8,38 11,51 8,41 11,53 8,43 11,56 8,46 11,58 8,48 11,61 8,51 11,63 8,53 11,66 8,56 11,68 8,58 11,71 8,61 3,2 11,60 8,40 11,63 8,43 11,65 8,45 11,68 8,48 11,70 8,50 11,73 8,53 11,75 8,55 11,78 8,58 11,80 8,60 11,83 8,63 3,3 11,72 8,42 11,75 8,45 11,77 8,47 11,80 8,50 11,82 8,52 11,85 8,55 11,87 8,57 11,90 8,60 11,92 8,62 11,95 8,65 3,4 11,84 8,44 11,87 8,47 11,89 8,49 11,92 8,52 11,94 8,54 11,97 8,57 11,99 8,59 12,02 8,62 12,04 8,64 12,07 8,67 3,5 11,96 8,46 11,99 8,49 12,01 8,51 12,04 8,54 12,06 8,56 12,09 8,59 12,11 8,61 12,14 8,64 12,16 8,66 12,19 8,69 3,6 12,08 8,48 12,11 8,51 12,13 8,53 12,16 8,56 12,18 8,58 12,21 8,61 12,23 8,63 12,26 8,66 12,28 8,68 12,31 8,71 3,7 12,20 8,50 12,23 8,53 12,25 8,55 12,28 8,58 12,30 8,60 12,33 8,63 12,35 8,65 12,38 8,68 12,40 8,70 12,43 8,73 3,8 12,32 8,52 12,35 8,55 12,37 8,57 12,40 8,60 12,42 8,62 12,45 8,65 12,47 8,67 12,50 8,70 12,52 8,72 12,55 8,75 3,9 12,44 8,54 12,47 8,57 12,49 8,59 12,52 8,62 12,54 8,64 12,57 8,67 12,59 8,69 12,62 8,72 12,64 8,74 12,67 8,77 4,0 12,56 8,56 12,59 8,59 12,61 8,61 12,64 8,64 12,66 8,66 12,69 8,69 12,71 8,71 12,74 8,74 12,76 8,76 12,79 8,79 Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: Controle diário do leite cru refrigerado: Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: VIII - pesquisas de neutralizantes de acidez: THI - leites e derivados Durante oprocesso de fermentação do leite, as bactérias láticas fermentam lactose e há produção de ácido lático (aumento de acidez). Adicionar neutralizantes como bicarbonato de sódio, soda, carbonato de cálcio, etc. é FRAUDE. Pesquisa de bicarbonato de sódio: 5 mL de leite + 10 mL de álcool etílico+ 2 gotas de ácido rosólico 2%: Fazer um branco com álcool etílico e solução de ácido rosólico a 2 % e comparar as cores. + Rosa (vermelho carmim) Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: IX- pesquisas de reconstituintes de densidade ou do índice crioscópico; Diferentes substâncias são adicionadas ao leite para mascarar fraudes de aguagem. Adicionar reconstituintes como amido, sacarose, cloreto de sódio, soro do leite, urina, etc. é FRAUDE. Pesquisa de amido: 10 mL de leite (aquecer até ebulição por 5 minutos) + 2 gotas de lugol: + Reação azul. Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: IX- pesquisas de reconstituintes de densidade ou do índice crioscópico; THI - leites e de Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: X - pesquisas de substâncias conservadoras. Diferentes substâncias que exercem ação sobre o desenvolvimento microbiano. ATBs são considerados substâncias inibidoras. Pesquisa de cloro: 5 mL de leite + 0,5 mL de solução de iodeto de potássio a 7,5%, agitar: + Coloração amarela. Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: X - pesquisas de substâncias conservadoras. Resíduos de produtos de uso veterinário (ATB) pode ser realizado do conjunto dos tanques: no mínimo dois grupos de antimicrobianos. Recepção do leite - Controles • IN N°77/2018: • Quando serão utilizadas as amostras individuais? NC de análises de plataforma; Envio mensal para análise em laboratório da RBQL. Frequência estabelecida no PAC; Recepção do leite - Controles Art. 37. • IN N°77/2018: Art. 44. O estabelecimento deve verificar, na propriedade rural, as condições de obtenção e conservação do leite sempre que os resultados das análises realizadas pela RBQL violarem os padrões estabelecidos, de forma a implementar as ações corretivas necessárias. Análise do leite pela RBLQL - MENSAL REDE BRASILEIRA DE LABORATÓRIOS DE CONTROLE DA QUALIDADE DO LEITE - RBQL • IN N°77/2018: • Art. 45. O estabelecimento deve interromper a coleta do leite na propriedade que apresentar, por três meses consecutivos, resultado de média geométrica fora do padrão estabelecido em Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do leite cru refrigerado para Contagem Padrão em Placas - CPP. Parágrafo único. Para restabelecimento da coleta do leite, deve ser identificada a causa do desvio, adotadas as ações corretivas e apresentado 1 (um) resultado de análise de CPP dentro do padrão, emitido por laboratório da RBQL. Análise do leite pela RBLQL - MENSAL Programas de autocontrole Art. 48. Os estabelecimentos são obrigados a realizar e manter atualizado o cadastramento de seus fornecedores em sistema do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Art. 50. O controle da matéria-prima constante no programa de autocontrole do estabelecimento deve ter sua eficácia demonstrada pelos resultados das análises de qualidade realizados pela RBQL. Art. 51. O leite que não atenda aos requisitos dispostos em regulamento técnico específico deve sofrer destinação de acordo com o programa de autocontrole do estabelecimento, em conformidade com a legislação vigente. Art. 52. O estabelecimento deve realizar análise de contagem padrão em placas do leite cru refrigerado antes do seu processamento, com frequência mínima mensal, em laboratório da RBQL, devendo atender ao padrão disposto em regulamento técnico específico • IN N°77/2018: A granja leiteira deve atender as seguintes especificações: I.- realizar a ordenha em circuito fechado, com pré-filtragem e bombeamento até o tanque de estocagem; II.- dispor de dependências de beneficiamento e industrialização no mesmo prédio da dependência de ordenha ou contíguas a esta, com isolamento e condução do leite da ordenha em circuito fechado; III.- dispor de laboratórios para a realização do controle físico-químico e microbiológico do leite; IV.- dispor de sanitários e vestiários de uso distinto para funcionários do setor de beneficiamento e industrialização daqueles ligados aos trabalhos nas instalações de animais. O leite produzido pela granja leiteira é denominado leite tipo A. Produção da Granja Leiteira • IN N°77/2018: A granja leiteira deve atender ainda as seguintes especificações: . O leite produzido pela granja leiteira é denominado leite tipo A. Produção da Granja Leiteira Inclui eliminação de impurezas, padronização, tratamentos térmicos de pasteurização, ultra-alta temperatura - UAT ou UHT ou esterilização e etapa de envase. Método de aquecimento Temperatura/tempo Pasteurização lenta 63-65°C/30 min. Pasteurização rápida 72-75°C/15 seg. UHT 130-150°C/2-4 seg. Esterilização 110-130°C/20-40 min. Beneficiamento Decreto n°9.013/2017 • Filtração: processo mecânico, mediante passagem sob pressão por filtro; • Clarificação: processo mecânico, mediante centrifugação (obrigatório para leite destinado a consumo humano direto); Recepção da MP Padronização Eliminação de impurezas Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) Expedição Beneficiamento – Leite Pasteurizado • Padronização do teor de gordura para leite pasteurizado: Recepção da MP Padronização Eliminação de impurezas Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) Mínimo 3%: integral Entre 0,6 e 2,9%: semidesnatado Máximo 0,5%: desnatado Expedição Beneficiamento – Leite Pasteurizado • Tratamento térmico que visa evitar perigos à saúde pública decorrente de MO patogênicos e que promove mínimas modificações químicas, físicas e sensoriais. Recepção da MP Padronização Eliminação de impurezas Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) Lenta: 63-65°C por 30 min. sob agitação Expedição Rápida: 72-75°C por 15-20 seg. em equipamento apropriado (controle de temperatura e válvula para desvio de fluxo do leite com acionamento automático e alarme sonoro) Beneficiamento – Leite Pasteurizado • Pouco utilizado; • Consumo alto de energia; • Redução de 95% das bactérias Lenta: 63-65°C por 30 min. sob agitaçãoRecepção da MP Eliminação de impurezas Padronização Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) ExpediçãoExpedição Beneficiamento – Leite Pasteurizado • Processo rápido e contínuo; • Pasteurizador de placas; • Redução de 99,5% das bactérias. Recepção da MP Eliminação de impurezas Padronização Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) Rápida: 72-75°C por 15-20 seg. Expedição Beneficiamento – Leite Pasteurizado • Apresentará inativação de fosfatase alcalina, sem comprometer peroxidase; • Procedimento utilizado para leites que serão industrializados; • É preciso outro método de conservação. Recepção da MP Eliminação de impurezas Padronização Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) Rápida: 72-75°C por 15-20 seg. Crédito: Gisele Branco, provas positivas. Expedição Beneficiamento – Leite Pasteurizado Recepção da MP Eliminação de impurezas Padronização Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) • Envase em circuito fechado; Expedição Beneficiamento – Leite Pasteurizado Recepção da MP Padronização Eliminação de impurezas Pasteurização Envase Estocagem (máx 5°C) • Prazo de validade curto (aprox. 5 dias); • Mensalmente, produtos são analisados quanto aos teores FQ e Microb.; • Entregue para o consumidor no máximo a 7°C; Expedição Veículo isotérmico com unidade frigorífica operante. Beneficiamento – Leite Pasteurizado • Vida útil: 4 meses em temperatura ambiente; • Redução de 99,9% das bactérias. • Elimina todas as formas vegetativas; THI - leite e deriv Recepção da MP Padronização Eliminação de impurezas UAT/ UHT Envase Estocagem Expedição Temperatura de 130-150°C/2-4 seg. É aceito o uso de estabilizantes em uma quantidade não superior a 0,1g/100ml Beneficiamento –Leite UHT • Sistema de envase asséptico, em embalagens estéreis e hermeticamente fechadas; Recepção da MP Eliminação de impurezas Padronização UAT/ UHT Envase Estocagem Temperatura de 130-150°C/2-4 seg. Expedição Beneficiamento – Leite UHT • Elimina todas as formas de microrganismos, inclusive esporos; • Esterilização ocorre com o leite envasado e hermeticamente fechado; • Caramelização – torna escuro; • Alteração do gosto. Recepção da MP Padronização Eliminação de impurezas Envase Esterilização Estocagem Temperatura de 110-130°C/20-40 min. Expedição Beneficiamento – Leite Esterilizado Tecnologia, higiene e inspeção de leite e derivados Méd. Vet. Dra. Profa. Emanuele Serro Pottker Passo Fundo, 2021
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