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Apostila Avaliação nutricional Idoso/hospitalizado Profa. Fabiana X. Bonucci Palma FESB 2020 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Avaliação Nutricional de Idosos 1 – Índice de massa corporal IMC= Peso atual (Kg) Altura² (m) Tabela 1. Classificação do índice de massa corporal segundo a OPAS - Organização Panamericana de Saúde: Classificação IMC Baixo peso < 23 kg/m² Peso normal 23 a 28 kg/m² Sobrepeso 28 a 30 kg/m² Obesidade ≥ 30 kg/m² Fonte: SABE – Saúde Bem Estar e Envelhecimento – O Projeto SABE no município de São Paulo: uma abordagem inicial / Maria Lúcia Lebrão, Yeda A. de Oliveira Duarte. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2003 Tabela 2. Classificação do índice de massa corporal sugerido pelo Ministério da Saúde (SISVAN): Diagnóstico nutricional IMC Baixo peso ≤ 22 kg/m² Adequado ou eutrófito 22 a 27 kg/m² Sobrepeso ≥ 27 kg/m² Fonte: LIPSCHITZ, D.A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care, 21 (1):55-67 1994 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma 2 – Estatura Estimativa de altura para adultos segundo Chumlea e cols (1985) Homem = 64,19 – ( 0,04 x I ) + ( 2,02 x AJ ) Mulher = 84,88 – ( 0,24 x I ) + ( 1,83 x AJ ) Onde: I = idade (anos); AJ = altura de joelho (cm) 3 – Peso 3.1 - Equações para cálculo do peso estimado: 3.1.1 - Segundo Chumlea et al. 1988 Gênero Fórmula Homem (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73XCB) + (0,37X DCSE) – 81,69 Mulher (1,27 X CP) + (0,87 X AJ) + (0,98 X CB) + (0,4 X DCSE) – 62,35 Onde: CP = circunferência da panturrilha (cm); AJ = altura do joelho (cm); CB (circunferência do braço (cm); PCSE = prega cutânea subescapular (mm) Fonte: Chumlea (1988) 3.1.2 – Segundo Chumlea et al. 1994 Estimativa de peso para portadores de necessidades especiais Idade Raça branca Raça negra Feminino 60 a 80 anos (CJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 (CJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 Masculino 60 a 80 anos (CJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 (CJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21 Fonte: Chumlea et al (1994) Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Onde: CJ = comprimento do joelho (cm) e CB = circunferência do braço (cm) 3.1.3 – Segundo Rabito, 2008 (desenvolvida com população brasileira) P (kg) = (0,5759 x CB) + (0,5263 x CAB) + (1,2452 x CP) – (4,8689 x sexo) – 32,9241 Onde: CP = circunferência da panturrilha (cm), CB = circunferência do braço (cm), CAB = circunferência abdominal (cm); sexo = masculino (1) e feminino (2) Fonte: Rabito (2008) 3.2 – Peso ideal para idoso PI = IMC desejado x A² (m) Onde: IMC desejado = IMC Pº50 (vide tabela 6 para homem e tabela 7 para mulheres) 3.3 – Adequação de peso Adequação do peso (%) = PA x 100 PI Onde: PA = Peso atual e PI = Peso ideal Tabela 3. Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso Adequação do peso (%) Estado nutricional ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia 110,1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade Fonte: Blackburn e Thornton (1979) Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma 3.4 – Porcentagem de perda de peso % PP = (PU – PA) x 100 PU Onde: PP = perda de peso; PA = peso atual; PU = peso usual Tabela 4. Classificação da perda de peso Tempo Perda significativa de peso Perda grave de peso 1 semana 1 a 2% > 2% 1 mês 5% > 5% 3 meses 7,5% > 7,5% 6 meses 10% > 10% Fonte: Blackburn e Bidtrian (1977) 4 – Circunferência de cintura Tabela 5 - Classificação da circunferência da cintura de adultos Gênero Elevado Muito Elevado Homens ≥ 94 cm ≥ 102 cm Mulheres ≥ 80 cm ≥ 88 cm 5 – Relação cintura-quadril RCQ = CC (cm) CQ (cm) Risco de doença cardiovascular: Homens = > 1,0 Mulheres = > 0,85 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Atualmente a OMS recomenda para a avaliação nutricional do indivíduo idoso a utilização dos dados de referência do NHANES III (National Health and Nutrition Examination Surveys III), que apresentam os dados do IMC, CB, DCT e CMB. Tabela 6 – Índice de massa corporal, circunferência do braço, dobra cutânea tricipital e circunferência muscular do braço para homens com 60 anos ou mais avaliados no NHANES III (1988-1994) Variáveis e grupo de idade Percentil 10 15 25 50 75 85 90 IMC (kg/m2) 60-69 anos 21,9 23,1 24,4 27,1 30,0 31,7 32,8 70-79 anos 21,5 22,3 23,8 26,1 29,3 30,7 31,7 >= 80 anos 19,8 21,1 22,4 25,0 27,1 28,7 29,5 CB (cm) 60-69 anos 28,4 29,2 30,6 32,7 35,2 36,2 37,0 70-79 anos 27,5 28,2 29,3 31,3 33,4 35,1 36,1 >= 80 anos 25,5 26,2 27,3 29,5 31,5 32,6 33,3 DCT (mm) 60-69 anos 7,7 8,5 10,1 12,7 17,1 20,2 23,1 70-79 anos 7,3 7,9 9,0 12,4 16,0 18,8 20,6 >= 80 anos 6,6 7,6 8,7 11,2 13,8 16,2 18,0 CMB (cm) 60-69 anos 24,9 25,6 26,7 28,4 30,0 30,9 31,4 70-79 anos 24,4 2.4,8 25,6 27,2 28,9 30,0 30,5 >= 80 anos 22,6 23,2 24,0 25,7 27,5 28,2 28,8 CB=Circunferência do braço; CMB=Circunferência muscular do braço; DCT=Dobra cutânea tricipital; IMC=Índice de massa corporal Tabela 7 – Índice de massa corporal, circunferência do braço, dobra cutânea tricipital e circunferência muscular do braço para mulheres com 60 anos ou mais avaliados no NHANES III (1988-1994) Variáveis e grupo de idade Percentil 10 15 25 50 75 85 90 IMC (kg/m2) 60-69 anos 20,9 21,8 23,5 26,6 30,8 33,6 35,7 70-79 anos 20,7 21,4 22,6 25,9 29,9 32,1 34,5 >= 80 anos 19,3 20,3 21,7 25,0 28,4 30,0 31,4 CB (cm) 60-69 anos 26,2 26,9 28,3 31,2 34,3 36,5 38,3 70-79 anos 25,4 26,1 27,4 30,1 33,1 35,1 36,7 >= 80 anos 23,0 23,8 25,5 28,4 31,5 33,2 34,0 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma DCT (mm) 60-69 anos 14,5 15,9 18,2 24,1 29,7 32,9 34,9 70-79 anos 12,5 14,0 16,4 21,8 27,7 30,6 32,1 >= 80 anos 9,3 11,1 13,1 18,1 23,3 26,4 28,9 CMB (cm) 60-69 anos 20,6 21,1 21,9 23,5 25,4 26,6 27,4 70-79 anos 20,3 20,8 21,6 23,0 24,8 26,3 27,0 >= 80 anos 19,3 20,0 20,9 22,6 24,5 25,4 26,0 CB=Circunferência do braço; CMB=Circunferência muscular do braço; DCT=Dobra cutânea tricipital; IMC=Índice de massa corporal Tabela 8 – Classificação do estado nutricional individual segundo percentis Percentil (P) Classificação < P5 Desnutrição P5 – P15 Risco para desnutrição P15 – P85 Eutrofia > P85 Obesidade Fonte: Who, 1995 6 – CB (circunferência de braço) , CMB (circunferência muscular do braço) e DCT (dobra cutânea tripciptal) Utilizar o percentil como referência, de acordo com a tabela 6 para homens e 7 para mulheres. A classificação deve ser feita de acordo com a tabela 8. 6.1 - Fórmula para o cálculo da CMB: CMB (cm) = CB (cm) – (0,314 X DCT) Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma 7 – DCSUB (Dobra Cutânea Subescapular) Também utiliza como padrão de referência os percentis, porém como não foi incluído no estudo realizado pelo NHAMES III, utiliza como referência Frisancho 1990, tabela 9 e 10 . E classifica o estado nutricional de acordo com a tabela 8. Tabela 9 – Percentis da dobra cutânea subescapular (mm) para homens até 75 anos HOMENS Idade (anos) Percentis 5 10 15 25 50 75 85 90 95 60,0 a 64,9 7 8 10 12 17 23 26 29 34 65,0 a 69,9 6 7,5 8,5 10,5 15 21,5 25 28 32,5 70,0 a 74,9 6,5 7 8 10,3 15 21 25 27,5 31 Fonte: Frisancho (1990) Tabela 10 – Percentis da dobra cutânea subescapular (mm) para mulher até 75 anos MULHERES Idade (anos) Percentis 5 10 15 25 50 75 85 90 95 60,0 a 64,9 7,5 9 11 14 21,5 30,5 35 38 43 65,0 a 69,9 7 8 10 13 20 28 33 36 41 70,0 a 74,9 6,5 8,5 10 12 19,527 32 35 38,5 Fonte: Frisancho (1990) 8 – Área muscular do braço corrigida (AMBc) Homens: AMBc (cm²) = (CMB)² - 10 12,56 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Mulheres: AMBc (cm²) = (CMB)² - 6,5 12,56 A medida de AMBc também não foi contemplada no estudo de NHANES III, portanto utilizamos essa medida da seguinte forma: Para a classificação da AMBc, verifica-se o percentil em que a medida calculada se encontra, de acordo com a tabela 11 para idosos até 75 anos incompletos ou tabela 12 para idosos acima de 75 anos. Na tabela 13 são apresentados os pontos de corte para a classificação da AMBc, Tabela 11. Percentis da área muscular do braço corrigida (AMBc) (cm²) em idosos até 75 anos. HOMENS Idade (anos) Percentis 5 10 15 25 50 75 85 90 95 60,0 a 64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6 65,0 a 69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4 70,0 a 74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3 Fonte: Frisancho (1990) MULHERES Idade (anos) Percentis 5 10 15 25 50 75 85 90 95 60,0 a 64,9 22,4 24,5 26,3 29,2 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1 65,0 a 69,9 21,9 24,5 26,2 28,9 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5 70,0 a 74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6 Fonte: Frisancho (1990) Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Tabela 12. Percentis da área muscular do braço corrigida (AMBc) (cm²) em idosos acima de 75 anos. HOMENS Idade (anos) Percentis 5 10 25 50 75 90 95 75 a 79 26,3 28,4 33,6 39,4 45,2 50,4 53,5 80 a 84 23,7 26,6 31,6 37,1 42,6 47,6 50,6 Acima de 85 22,7 25,4 29,3 34,7 39,6 44,0 46,7 Fonte: Burr e Phillips (1984) MULHERES Idade (anos) Percentis 5 10 25 50 75 90 95 75,0 a 79,9 19,7 22,4 27,1 32,3 37,5 42,2 44,9 80,0 a 84,9 17,2 20,0 24,6 29,7 34,8 39,4 42,0 Acima de 85 14,3 17,0 21,7 26,9 32,1 36,8 39,5 Fonte: Burr e Phillips (1984) Tabela 13. Classificação do estado nutricional segundo a área muscular do braço corrigida, Eutrofia Depleção leve/moderada Depleção Grave AMBc >Percentil 15 Percentil 5 a 15 <Percentil 5 Fonte: Blackburn e Thornton (1979) 9 – Circunferência da panturrilha > 31- adequado < 31 – marcador de desnutrição Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma 10– Necessidades de Energia 10.1 – EER (estimated energy requirement) Equações para o cálculo da necessidade estimada de energia (EER) proposta pela DRI de energia para homens e mulheres com idade superior a 19 anos Homens EER(Kcal/dia) = 662 – (9,53 x idade) + CAF x [(15,91 x peso) + (539,6 x estatura)] Onde: idade em anos, peso em Kg, estatura em metros CAF: Coeficiente de atividade física CAF= 1 se NAF sedentário (≥1 <1,4) CAF=1,11 se NAF leve (≥1,4 <1,6) CAF= 1,25 se NAF moderado (≥1,6 <1,9) CAF= 1,48 se NAF intenso (≥1,9 <2,5) NAF: Nível de atividade física. Consultar a tabela 14 para saber quais as atividades correspondentes a cada NAF Mulheres EER(Kcal/dia) = 354 - (6,91 x idade) + CAF x [ (9,36 x peso) + (726 x estatura)] Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Onde: idade em anos, peso em Kg, estatura em metros) CAF: Coeficiente de atividade física CAF= 1 se NAF sedentário (≥1 <1,4) CAF=1,12 se NAF leve (≥1,4 <1,6) CAF= 1,27 se NAF moderado (≥1,6 <1,9) CAF= 1,45 se NAF intenso (≥1,9 <2,5) NAF: Nível de atividade física. Consultar a tabela 14 para saber quais as atividades correspondentes a cada NAF Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002 Tabela 14 - Atividades físicas relacionadas a cada nível de atividade física (NAF) Nível de Atividade Física (NAF)* Atividade física Sedentário (≥1 <1,4) Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas Leve (≥1,4 <1,6) Caminhadas (6,4 Km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário Moderado (≥1,6 <1,9) Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário Intenso (≥1,9 <2,5) Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário *Definido como a razão entre TMB e o gasto energético de 24 hs (TMB/GE 24 hs). Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma *Atenção: para idosos, considerando a diminuição do gasto energético com o avanço da idade, propõe-se que para cada ano acima de 30 anos, deve-se subtrair 7 Kcal/dia para mulheres e 10 Kcal/dia para homens. *Lembrete: fazer ajuste calórico para caso de desnutrição ou sobrepeso/obesidade, sendo +ou- 398 Kcal para homens e + ou- 364 Kcal para mulheres. 10.2 – Método da FAO/OMS GET= GEB x FA A tabela 15 determina o GEB (gasto energético basal), que deve ser multiplicado pelo fator atividade para determinar o GET ( gasto energético total). Pode ser utilizado o peso atual ou ideal, dependendo do estado nutricional do indivíduo. Tabela 15 – Equações da FAO/OMS (1985) para calcular o GEB segundo gênero, faixa etária e peso Idade (anos) GEB ( Kcal/dia) Feminino Masculino 0 a 3 61 x P – 51 60,9 x P – 54 3 a 10 22,5 x P + 499 22,7 x P +495 10 a 18 12,2 x P +746 17,5 x P + 651 18 a 30 14,7 x P + 496 15,3 x P + 679 30 a 60 8,7 x P + 829 11,6 x P + 879 > 60 10,5 x P + 596 13,5 x P + 487 P = peso corporal em Kg Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Tabela 16 – Fator de multiplicação pelo gasto calórico basal, considerando-se uma média das atividades desenvolvidas durante todo o dia. Nível de Atividade Fator Atividade (x gasto energético basal) Homens Mulheres Muito leve 1,3 1,3 Leve 1,6 1,5 Moderado 1,7 1,6 Pesado 2,1 1,9 Muito pesado 2,4 2,2 Fonte: WHO 10.3 - Equação de Harris Benedict Equação recomendada preferencialmente para enfermos. Equação de Harris Benedict (1919) para estimar o GEB de adultos segundo o gênero (adaptada de Harris Benedict, 1919; Martins et.al, 2000) GET (Kcal/dia) =GEB x FA x FI x FT Onde: FA – fator atividade, FI – fator injúria, FT – fator térmico Homens: GEB = 66,47 +(13,75 x peso Kg) + (5,00 x estatura cm) – (6,76 x idade anos) Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Mulheres: GEB = 655,1 + (9,56 x peso Kg) + (1,85 x estatura cm) – (4,68 x idade anos) *Esta equação é mais comumente utilizada para pacientes enfermos, apesar que também pode ser aplicada em indivíduos não enfermos, neste caso, multiplica-se somente pelo fator atividade descrito na tabela 16 (FAO/OMS). * Utilizar peso atual para IMC eutrófico e peso ajustado para IMC indicativo de desnutrição ou sobrepeso/obesidade. P. ajustado (sobrepeso/obesidade) = (PA– PI) x 0,25 + PI P. ajustado (desnutrição) = (PI – PA) x 0,25 + PA Onde: PA = peso atual, PI = peso ideal Tabela 17 – Fator atividade e fator térmico para indivíduos hospitalizados Fator atividade* (FA) Fator térmico (FT) Condição Fator T° corporal Fator Acamado 1,2 38° C 1,1 Acamado móvel 1,25 39° C 1,2 Deambulando 1,3 40° C 1,3 41° C 1,4 Fonte: Martins et al. (2000). * Fator atividade de pacientes hospitalizados Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Tabela 18 – Fator injúria de acordo com a condição fisiopatológica Condição fisiopatológica Fator injúria Paciente não complicado 1,0 Transplante de medula óssea 1,2 a 1,3 Pequena cirurgia 1,2 Cirurgia eletiva 1,0 a 1,1 Politrauma 1,2 a 1,35 Pós operatório de câncer 1,1 a 1,4 Doença cardiopulmonar 0,8 a 1,0 Doença cardiopulmonar com cirurgia 1,3 a 1,55 Pós operatório de cirurgia torácica 1,2 a 1,5 Câncer 1,1 a 1,45 Peritonite 1,4 Pancreatite 1,3 a1,6 Desnutrição 1,5 Fratura 1,2 Pós operatório de cirurgia geral 1,0 a 1,5 Infecção 1,1 a 1,4 Leve 1,1 Moderada 1,3 Grave 1,4 Transplante de fígado 1,2 a 1,5 Insuficiência renal aguda 1,3 Insuficiência cardíaca 1,3 a 1,5 Insuficiência hepática 1,3 a 1, 55 Queimadura – ASCQ* < 20% 1,0 a 1,5 20 a 30 % 1,6 30 a 50 % 1,7 50 a 70 % 1,8 70 a 90 % 2,0 90 a 100 % 2,1 Obs: O fator injúria na queimadura depende da área de superfíçie corporal queimada (ASCQ). Fontes: adaptada de Martins et al.(2000); e Willianson (1989).* Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma 10.4 – Necessidade Energética para crianças e adolescentes enfermos Tabela 19 - Taxa Metabólica Basal (TMB) – Shofield, 1985 IDADE MENINAS MENINOS 0 a 3 anos TMB= 16,25 x P + 1023,2 x E - 413,5 TMB= 0,167 x P + 1517,4 x E – 617,6 3 a 10 anos TMB= 16,97 x P + 161,8 x E + 371,2 TMB= 19,6 x P + 130,3 x E + 414,9 10 a 18 anos TMB= 8,365 x P + 465 x E + 200 TMB= 16,25 x P + 137,2 x E +515,5 Onde P = peso em KG E= estatura em metro Necessidade Energética total (NET) NET = TMB x fator de correção Tabela 20 – Fatores de Correção da TMB para situações de stress Fatores de Correção da TMB para situações de stress (Chwals et al, 1988; ESPGHAN, 2005) Doença de Base Fator de correção Ausente 1,0 Pós-operatório 1,1 – 1,3 Sepse 1,3 Trauma 1,2 – 1,6 Queimado 1,2 – 2,0 Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma 10.5 – Regra de Bolso Tabela 21 – Recomendação de energia Pacientes críticos 20 a 25 Kcal/Kg/dia Pacientes adultos sem enfermidade grave 25 a 35 Kcal/Kg/dia ESPEN 2006 e DITEN 2011 Tabela 22 – Recomendação de proteína IMC < 30Kg/m² 1,2 a 2,0 g/Kg/dia IMC entre 30 e 40 Kg/m² ≥2,0 g/Kg peso ideal/dia IMC > 40 Kg/m² ≥2,5 g/Kg peso ideal/dia ESPEN 2009 11 – Espessura do Músculo Adutor do Polegar (EMAP) 11.1 – Para adultos saudáveis %adequação = MAP aferido x 100 MAP mediano Fesb Profa. Fabiana Ximenes Bonucci Palma Tabela 23 – Valores padrão da EMAP, conforme o sexo em indivíduos saudáveis Sexo Mediana (mm) Masculino 12 Feminino 10 Fonte: Lameu et al. (2004) Tabela 24 – Adequação do músculo adutor do polegar (MAP) Ausência de depleção 100% Depleção leve 90-99% Depleção moderada 60-90% Depleção grave < 60% 12.2 – Para pacientes cirúrgicos e oncológicos Tabela 25 – Pontos de corte da espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) em indivíduos cirúrgicos e oncológicos Indivíduos Dominante Não dominante Cirúrgicos 13,4 mm 13,1 mm Oncológicos 12,5 mm -------------- Fonte: Bragagnolo et al, (2009); Freitas et al (2010)
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