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Restaurações Parciais Posteriores Tem tratamento endodôntico sim necessidade de retentor intrarradicular sim pino de fibra de vidro ou personalizado Tem tratamento endodôntico não necessidade de retentor intrarradicular não núcleo de preenchimento PASSO A PASSO DE RESTAURAÇÕES INDIRETAS Preparo; Restauração provisória; Refinamento do preparo/definição do material; Moldagem; Envio para o laboratório; Cimentação; Ajuste oclusal. Preparo das restaurações parciais posteriores Desgaste oclusal; Desgaste proximal; Caixa oclusal; Caixa proximal; Término; Acabamento e polimento. Brocas para preparo de overlay cerâmica Tronco cônica de ponta arredondada; Cilíndrica de ponta arredondada; Ff. Brocas para preparo de restauração metálica fundida Tronco cônica de ponta reta; Cilíndrica de ponta reta. Restauração metálica fundida Retenção; Resistência; Durabilidade estrutural; Integridade marginal; Conicidade. Passo a passo do preparo para RMF: 1. Fazer o desgaste oclusal com a broca 3069, desgastando os sulcos de orientação nas cúspides; 2. As cúspides de trabalho tem um desgaste maior do que as de não trabalho (dos inferiores a cúspide de trabalho são as vestibulares e dos superiores a palatina); 3. O desgaste da cúspide de trabalho é de 1,5mm e a de não trabalho é de 1,0mm; 4. Depois fazemos a união dos sulcos de orientação; 5. Com a mesma broca, fazemos a caixa oclusal, mantendo-a sempre paralela ao longo eixo do dente, de 1 mm a 1,5mm; 6. Antes de rompermos o contato proximal, fazemos as caixas proximais; 7. As caixas proximais devem ter de 1 mm a 1,5mm a partir da caixa oclusal; 8. Após a confecção das caixas proximais, fazemos o rompimento do ponto de contato com uma broca mais fina (3113), devemos colocar matriz metálica para proteger o dente vizinho; 9. Agora fazemos os términos, na cúspide de trabalho fazemos o término em ombro ou ombro biselado, até no máximo o início do terço médio; 10. Na cúspide de não trabalho fazemos um contra-bisel; 11. Nas proximais fazemos um movimento de pêndulo para arredondar os ângulos; OVERLAY CERÂMICA O preparo é mais expulsivo, os ângulos não são tão nítidos, os desgastes são homogêneos nas cúspides. Passo a passo da overlay cerâmica: Desgaste oclusal de 1 mm a 1,5 mm nas cúspides lingual e vestibular, com broca tronco- cônica de ponta arredondada (4138); Fazemos a união dos sulcos de orientação entre as cúspides; Caixa oclusal é feita com a broca 3131, mais ampla, pode ter até 1 mm de altura; Fazemos as caixas proximais, com altura de no máximo 1 mm; Rompemos o ponto de contato, botando matriz metálica para proteger o dente vizinho, com uma broca com ponta fina (2200), devemos tomar cuidado para não ultrapassar as caixas proximais; O término é feito em chanfro na vestibular, com broca tronco cônica de ponta arredondada (4138), o chanfro é bem expesso com a broca inteira, na região média; Na lingual fazemos o término em chanfro ou deixamos reto; Agora fazemos o arredondamento, juntando todos os términos com as caixas (pista de skate), com uma broca mais expessa (3131); Os ângulos externos NÃO DEVEM SER ARREDONDADOS! TIPO DE MATERIAL Laminado posterior dissilicato de lítio (primeira escolha para posteriores), feldspática/leucita, cerâmicas híbridas. TRATAMENTO DA CERÂMICA Dissilicato de lítio – ácido fluorídrico 10% por 20 segundos, depois aplicamos o silano; Feldspática e Leucita - ácido fluorídrico 10% por 1 minuto, lava e seca, aplicação de silano, adesivo (dependendo do sistema adesivo adotado); Cerâmicas híbridas – jateamento com óxido de alumínio, ácido fluorídrico 10% por 1 minuto, lava e seca, aplicação de silano, adesivo (dependendo do sistema adesivo adotado); MOLDAGEM Colocamos o fio retrator; Moldamos com a base pesada; Colocamos a base leve em toda a extensão do preparo e colocamos na base pesada também; Levamos a base leve e a base pesada ao preparo e esperamos o tempo de presa. CONFERÊNCIA DO LABORATÓRIO Conferir o ponto de contato; Presença de bolhas; Espessura do provisório; Prova do provisório.
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