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Conceitos básicos do desenvolvimento motor

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Conceitos básicos do desenvolvimento motor
Desenvolvimento motor: processo sequencial e contínuo, relacionado à idade, pelo qual o
comportamento motor se modifica
Comportamento motor: representa o conjunto de respostas motoras que demonstram como
seu SNC e os demais sistemas orgânicos, se desenvolveram, se organizaram e se ajustaram a
fim de melhorar seu controle e sua coordenação na resolução de tarefas e interação com o
ambiente. Ou seja, o comportamento é o que eu observo no desenvolvimento – a progressão
desse desenvolvimento.
Aprendizagem motora: ganhos relativamente permanentes em habilidades motoras,
associados a prática ou experiência.
Ex: sentar sozinha, sem apoio e conseguir sair dessa posição.
O desenvolvimento motor é considerado uma sequência previsível. Ou seja, a criança não
vai andar, se não aprender a ter desenvolvido o controle de cabeça e tronco. O que varia entre
uma população e outra é o momento e a forma que isso acontece. Então, mesmo que a sequência
seja previsível, ela não é linear. Ex: uma criança pode não engatinhar e andar direto.
Obs: nem gêmeos tem o mesmo comportamento motor
O desenvolvimento se expressa primeiro de uma forma mais espontânea e vai evoluindo para
movimentos mais organizados. Esse comportamento progride até o final do primeiro trimestre e
nesse período, as reações posturais começam a se manifestar. Ou seja, esses reflexos primitivos
e os movimentos espontâneos (GMs) vão deixando de ser acionados conforme passa a ter um
domínio maior sobre os movimentos e pode desencadear respostas mais elaboradas.
Como parte da sequência previsível temos as aquisições motoras: a progressão após o
nascimento se dá de forma céfalo-caudal. Isso significa que primeiro há controle de cabeça,
depois tronco, estabilizar cinturas corporais para desenvolver posturas antigravitacionais,
consideradas mais elaboradas, como ficar de pé e andar. Além disso, há uma previsão de que o
movimento apendicular evolua de forma próximo-distal. Ou seja, primeiro há controle de
movimentos amplos do corpo (controle de cabeça, tronco) para depois ter mais possibilidade de
experimentações seletivas no terço distal dos segmentos. Ocorre tanto para MMSS como MMII.
O controle motor coordenado progride simultaneamente com o ajuste tônico anti gravitacional que
se estabelece. No início do desenvolvimento há um favorecimento da flexão fisiológica.
O amadurecimento da cadeia flexora um pouco anterior da cadeira extensora. Há uma graduação
da flexão fisiológica inicial para atitudes extensoras (por isso o bebê não fica com postura ereta no
início). Já nossa cadeia extensora tem mais potencial de desenvolvimento de força e tensão do
que a cadeia flexora. Se esse potencial de força fosse igual no início do desenvolvimento, a
criança poderia perder a capacidade de se manter sentado e usar os braços à frente, porque para
se manter sentado é preciso que haja uma atitude extensiva do tronco, assim como flexora.
Teoria neuromaturacional/ neuroevolutiva:
Diz que as mudanças na coordenação motora grosseira resultam apenas da maturação
progressiva/gradual do SNC, onde evoluímos dos reflexos primitivos para reações posturais
(movimentos coordenados e que respondem contra a gravidade de forma voluntária).
Esse desenvolvimento ocorre de forma céfalo-caudal/proximal-distal.
Outros estudos dizem que além da maturação do SNC, o local onde o SNC está se
desenvolvendo também influencia algumas sequências de aquisições. Ou seja, há influência do
ambiente.
Os estágios do desenvolvimento são considerados biológicos, mas existem diferenças que são
individuais. Ou seja, todos são encaminhados para o ato de andar, mas cada um da sua maneira
e no seu tempo.
Ex: uma criança que fica presa na mãe com lenços tende a demorar mais pra andar, mas tem uma
maior facilidade para se sentar.
Existem idades limites para que determinadas habilidades motoras grosseiras se desenvolvam
(marcos motores). Esses marcos são identificados nas aquisições progressivas da criança, mas
não devem servir como único parâmetro de avaliação do desenvolvimento da criança.
O aparecimento desses marcos motores depende de uma maturação hierárquica do SNC.
Logo, diante da interação com o ambiente há primeiro um amadurecimento do SNP (medula e
tronco cerebral) - respostas: reflexos primitivos, tônicos e movimentos generalizados (GMs).
Teoria dos sistemas dinâmicos:
Essa teoria vê o sistema motor humano como um sistema complexo que interage com vários
graus de liberdade; não linear e dinâmico, pois não é estacionário; e dissipativo no qual a energia
necessária para manter o organismo em pleno funcionamento varia de situação para situação.
Ou seja, essa teoria não vê o SNC e o sistema motor como únicos/principais atores do
desenvolvimento da criança e sim como parte de uma engrenagem dinâmica de sistemas que de
forma complexa se interagem e que vão permitir que esse desenvolvimento aconteça.
Dessa maneira, o desenvolvimento motor é parte desse desenvolvimento, assim como outros
sistemas, pois uma criança que respira mal, por exemplo, vai ter uma postura pior.
“O contexto afeta a forma como o movimento acontece”
Então, essa teoria propõe que o movimento surge da auto-organização da interconexão dos
sistemas corporais, tendo influência da natureza do ambiente e das próprias características
individuais da criança para experimentar atividades – criança tímida, agitada > cada característica
vai compor a experimentação do ambiente e a seleção das demandas de atividade, influenciando
essa auto-organização.
Níveis de integração (forma como a maturação do SNC está de manifestando):
Medula e tronco cerebral: são responsáveis pelas respostas desencadeadas principalmente nos
três primeiros meses de vida (reflexos primitivos e tônicos). Eles vão deixando de ser os principais
agentes do movimento à medida que a criança vai reproduzindo novos padrões de resposta e
modificando essas vivências de movimento inicial. Dessa maneira, à medida que esses centros
vão amadurecendo, outros centros vão manifestando seu domínio sobre essas respostas.
A partir do 3° mês/1° trimestre, é possível notar de forma mais expressiva as ações do diencéfalo
e córtex cerebral. À medida que a criança mostra reações antigravitacionais e demonstra
capacidade de se manter equilibrada em diferentes posições e no deslocamento, é possível
perceber que cada vez mais o córtex está no domínio máximo das funções evidenciadas pela
criança.
Quando uma criança mais velha que ainda tem muitas manifestações reflexas primitivas e tônicos,
reflexos esses que deveriam ser deixados de manifestar meses antes, é possível saber que algo
aconteceu/possivelmente houve alguma lesão e que impediu que esses centros superiores de
maior elaboração no controle de movimento se manifestassem.
Gânglios da base: participam do planejamento motor, inibindo aquilo que não é preciso ativar para
que aquela função motora aconteça. Já o cerebelo gradua essa pré-seleção. Ele vai facilitar,
liberando os ajustes que são necessários para que esse movimento chegue no tempo, no ritmo,
na qualidade de forma harmônica na sua expressão final.
Reflexos primitivos x Reações posturais:
Os reflexos primitivos e as reações posturais são respostas automáticas, a diferença é que os
reflexos acontecem independente do desejo, da iniciativa da criança, são respostas que
acontecem pela interação automática com o ambiente. Esses reflexos fazem parte do
comportamento inicial da criança e vão deixar de ser acionadas como repertório mais frequente,
quando as reações posturais começam a acontecer.
Embora essas reações sejam organizadas de forma automática, essas reações podem iniciar por
vontade própria ou não (não são desencadeadas de forma involuntária). Ou seja, para controlar a
cabeça contra a gravidade é preciso que a criança queira explorar aquele ambiente, podendo
desencadear ou não a resposta antigravitacional.
Obs: Substituem os reflexos, sem necessariamente suprimi-los. A criança não deixa de ter os
reflexos primitivos porque tem as reaçõesposturais, os reflexos só deixam de ser a principal
resposta ao estímulo e passam a ter respostas melhores, que dependem do desejo da interação
ambiental.
Reflexos testados:
Objetivo: Verificar a integridade do SNC e se a manifestação é comum e simétrica.
Tipos:
Reflexos de busca oral/4 pontos cardeais (em relação a boca): É uma resposta de encontro
ao estímulo que foi ofertado. Ao tocar essa região a criança vai levar a cabeça e direcionar a boca
para a fonte do estímulo.
Sucção: capacidade da criança sugar aquilo que penetra sua cavidade oral. A sucção é
considerada reflexa até aproximadamente 2 meses, quando o ato succional não deixa de existir,
mas ele se torna voluntário.
Reflexo de Moro: reflexo desencadeado por um estímulo labiríntico, que promove a vibração
do labirinto. Pode ser uma porta batendo, um pequeno movimento da cabeça, algo que promova
uma variação brusca na estabilidade do posicionamento labiríntico, retirando a criança da
atitude flexora predominante para essa resposta em abdução, extensão dos braços e
abertura das mãos. Esses movimentos podem ocorrer também em MMII.
Esse reflexo possui duas fases: a fase da abertura e do retorno (quando o reflexo está cessando),
retorna a flexão fisiológica até mais acentuada do que a do início do reflexo.
É vista até aproximadamente 4 meses , sendo o máximo até 6 meses. Se acontecer mais de uma
vez, a criança pode se irritar e chorar. Ocorre tanto com ela acordada, quanto dormindo.
Respostas associadas: olhos piscando sucessivamente e abertura de boca. É muito observado
em crianças que demoram mais de 4 meses para responder ao reflexo.
Crianças com lesão de plexo ou lesões cerebrais unilaterais (hemiplegia/hemiparesia) vão
ter manifestações assimétricas ao reflexo.
O reflexo deixa de ser cada vez mais evidente à medida que a criança começa a elevar a cabeça
contra a gravidade, mostrando uma resposta labiríntica antigravitacional no final do 2°mês e início
do 3° mês.
RTCA (reflexo tônico cervical assimétrico): altera a tonicidade do corpo e depende de
respostas que são estimuladas na região cervical. A resposta observada é uma alteração do
movimento e da tensão tônica de forma assimétrica. A criança rotaciona a cabeça para a direita
ou para a esquerda e os MMSS e MMII tendem a sofrer extensão, dependendo da idade essa
extensão é maior ou menor. O lado contrário (lado nucal) tende a flexão. O reflexo deve aparecer
para os dois lados, de uma forma relativamente similar, com a mesma intensidade.
Quando a criança começa a centralizar a cabeça de forma voluntária, o reflexo deixa de se
manifestar. Deve ser observado até o 4° mês de vida.
Galant e Propulsão de MMII: Considerados reflexos primitivos, como a sucção e a busca. Na
propulsão, a criança em prono, quando sente uma resistência incentivando a flexão de MMII, ela
se empurra para frente, como se estivesse se arrastando. Já no Galant, quando a criança sente
um estímulo na lateral do seu corpo ou no dorso, ela faz uma flexão para o lado que foi
estimulado. Ambos devem ter uma resposta simétrica. É evidente até os 2 meses.
Marcha reflexa: também é considerada um reflexo primitivo que é evidenciado quando a criança
é colocada em posição vertical e inclina ligeiramente o tronco para frente. Não há necessidade de
contato dos pés no solo e ela vai desencadear flexão/extensão alternada numa simulação de
passos.
Deixa de ser evidenciada até 2 meses de vida.
Preensão plantar e palmar: são considerados reflexos tônicos e são evidenciados como o
MORO e o RTCA, desde o período intrauterino. Eles vão ser desencadeados por estímulos na
palma da mão ou na base dos artelhos dos pés. Ajudam na percepção do objeto, pois a criança
não consegue segurar sem o reflexo de preensão. A criança precisa, na verdade, aprender a
estender os dedos e abrir a palma da mão. A dificuldade é manter essa mão aberta até que o
alcance aconteça. Ocorre também o fato da criança pegar o objeto, ficar com ele na mão e ter que
esperar o estímulo cessar para ele soltar o objeto.
Deixa de ser evidente a partir do 5 mês. A preensão plantar é o último reflexo primitivo a
desaparecer.
OBS: Os reflexos tônicos são aqueles que a gente mais vê em crianças anormais.
Reflexo tônico labiríntico: é um reflexo que se manifesta até 2 meses de idade e deixa de ser
evidenciado quando a criança começa a controlar a cabeça. Ele responde a pressão gravitacional
sobre a região labiríntica, da mesma forma que o Moro. Porém, no Moro, ocorre por uma variação
do labirinto e o reflexo tônico labiríntico é uma pressão sobre a região labiríntica. Ou seja, se a
criança está em DD, o labirinto foi deslocado para trás, a resposta esperada é uma atitude
extensora (fica menos fletida) – lembrando que a criança sai da posição de flexão para extensão,
logo ela não está totalmente estendida. Em crianças patológicas, a criança fica totalmente
estendida. Se a criança está em DV, ela aumenta a flexão fisiológica. Dessa maneira, podemos
observar que o reflexo intensifica a atitude flexora ou extensora de acordo com o posicionamento
do labirinto.
Criança em DD: quando a criança vai controlando a resposta contra a gravidade, a cabeça se
encaixa e centraliza.
Em DV: se a criança ficar muito fletida, ela não vai conseguir responder a gravidade. Ou seja,
quando o reflexo está muito intenso, não há resposta contra a gravidade. Quando a criança
começa a levantar a cabeça, esse reflexo está sendo inibido.
Pré-requisitos da marcha:
Para que a criança tenha aquisição da marcha, é preciso desenvolver reações posturais/respostas
antigravitacionais primeiro nas posturas iniciais e gradualmente para as posturas de maior
elaboração motora.
Reações de base:
Em supino: encaixe da cabeça, trazer as mãos em linha média (3°mês)
Em prono: levantar a cabeça, fazer o apoio de antebraço e se estender contra a gravidade
(4°mês)
Ou seja, ter condições extensoras e controle flexor suficiente para a criança se manter de forma
equilibrada na posição sentada (6° até o 10° mês) ou de pé (a partir de 9 meses e só estabelece
totalmente até os 2 anos).
Essas respostas posturais tem pequenas variações no seu amadurecimento entre as posturas de
base e as posturas sentado e de pé (reações mais elaboradas).
Reações corporais de endireitamento (reações que respondem a gravidade):
● Reação cervical: induz o restante do corpo em relação ao posicionamento da cabeça. Ou
seja, se a cabeça da virada para a esquerda, o copo vai ser induzido a ser levado para a
esquerda. Essa reação vai ter relação com o desejo de movimento da criança.
● Reação labiríntica: responde com a cabeça contra a gravidade, induzindo o movimento
dos braços para se apoiar e se empurrar. Essa reação não ocorre só em prono, ocorre
também em supino, permitindo o encaixe centralizado da cabeça com o encaixe cefálico,
fazendo quem que a criança olhe de forma mais coordenada para frente, tendo uma
facilidade da ida dos braços para a linha média e até o reconhecimento corporal (ex: tocar
aos pés).
● Reação corporal do corpo agindo sobre o corpo: normalmente é a primeira forma que a
criança descobre. Com 3 meses ela fica em prono, se desequilibra e cai. Quando a cabeça
se desloca, a cintura escapular acompanha o movimento, mas o tronco (porção inferior) e
a pelve podem não acompanhar. No recém nascido a criança vira como um bloco, mas
com o passar dos meses o movimento passa a ser dissociado, porque a criança começa a
usar as cinturas (escapular e pélvica) de acordo com a posição da cabeça em relação ao
seu desejo, podendo começar com o braço ou com a perna.
● Reação de Landau: suspensão ventral, quando a criança é levantada pelo tronco e é
segurada pelo abdômen, mantendo-a nessa posição. Aos 6 meses ela deve elevar a
cabeça, estender o tronco superior, estender a pelve e manter as pernas prevalentemente
estendidas. Essa é a primeira forma de manifestação extensora em todo o corpo e
membros contra a gravidade.
● Reação de proteção (anterior, lateral e posterior): faz parte do futuro controle da
posição
sentada; são reações defensivasdos MMSS.
Anterior: primeira reação de proteção. Auxilia a manutenção da posição sentada enquanto
a criança ainda não desenvolveu maturidade suficiente, fazendo extensão de cabeça,
orientação extensora para o tronco, mas essa extensão ainda não é máxima e os braços
vão ajudar na manutenção dessa postura.
Lateral: com 8 meses a criança já senta sozinha com uma maior estabilidade, ela já é
capaz de se defender também para o lado.
Posterior: essa reação está pronta com 10 meses, ela sinaliza que a criança já tem total
estabilidade para sentar sozinha.
● Reação anfíbia: é uma prontidão para a tríplice flexão dos MMII. A gente usa isso
quando vamos dar o passo , ela é desencadeada quando o peso é transferido para
uma das pernas, a perna que recebe o peso vai estabilizar a criança e a perna que
está livre vai permitir a flexão, facilitando a deslocação da criança. Através dessa
reação, a criança descobre como se empurrar para se arrastar.
● Reação negativa de suporte (5m): A criança ainda não tem desenvolvimento
suficiente dos músculos e articulações para se estabilizar na posição de pé e
responder contra a gravidade. Essa reação é uma reação de proteção a isso. A
criança na posição de pé com carga, recusa o suporte de peso com flexão dos
membros, caindo sobre si mesmo, ou recusando o contato com retirada dos
membros em flexão. Reação voluntária.

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