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07_CURSO_ER21_EXT_MATCN_BIO_7B (1)


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1
Sistema excretor
Aula 
25 7B
Biologia
Introdução 
Excreção é a eliminação, para o exterior do corpo, 
de substâncias tóxicas produzidas pelo metabolismo ou 
de substâncias acumuladas em excesso no organismo. 
Dessa forma, o sistema excretor regula a composição 
química interna, criando um ambiente equilibrado e 
compatível com a vida (homeostase = equilíbrio). 
Homeostase: é a capacidade dos seres vivos em 
manter, por autorregulação, condições internas equi-
libradas e compatíveis com a vida.
O metabolismo das proteínas, por exemplo, produz 
uma série de substâncias nitrogenadas tóxicas, como a 
amônia, a ureia e o ácido úrico, que devem ser imedia-
tamente eliminadas da corrente sanguínea.
O processo de excreção não tem ligação direta com a 
eliminação de resíduos da digestão (ou fezes). Excreção 
sempre envolve eliminação de resíduos celulares, o 
que não é o caso das fezes, pois são apenas restos não 
absorvidos.
Órgãos que trabalham 
para o sistema excretor
Pulmões 
Eliminam o gás carbônico produzido pela respiração 
celular e ajudam a eliminar o excesso de água. 
Pele 
Ajuda a eliminar o excesso de água e sais minerais.
Fígado 
Elimina (através da bile) algumas substâncias tóxicas 
do sangue. Transforma algumas toxinas em moléculas 
reconhecíveis pelo sistema urinário, para que sejam 
expulsas na forma de urina. Transforma a amônia alta-
mente tóxica e solúvel produzida pelo metabolismo de 
aminoácidos e proteínas em ureia que é menos tóxica. 
Após formada, a ureia é lançada no sangue e eliminada 
pelos rins. 
Sistema urinário 
(rins e órgãos anexos)
Sistema é composto dos seguintes órgãos: rins, 
ureteres, bexiga e uretra.
Bexiga
Rins
Ureteres
Uretra
 ` Sistema urinário
Rins e excreção 
Os rins são órgãos abdominais em forma de grãos 
de feijão, medindo aproximadamente 12 cm de compri-
mento. Microscopicamente, possuem duas regiões dis-
tintas, o córtex (periférico) e a medula (internamente), 
por onde penetram os vasos sanguíneos: artéria e veias 
renais. 
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2 Extensivo Terceirão
Sobre cada um dos dois rins estão colocadas as 
glândulas suprarrenais ou adrenais, responsáveis pela 
produção de alguns hormônios vitais ao organismo. 
Apesar de sua localização, elas não dependem nem 
possuem relação direta com os rins. 
Córtex renal
Pelve 
renal
Medula 
renal 
com 
ductos
Vasos 
sanguíneos
Ureter 
Veia
Artéria
 ` Córtex e medula renais
Estrutura dos rins
Na porção cortical dos rins, encontramos centenas 
de milhares de pequeníssimas estruturas fibrosas 
denominadas néfrons, que são as unidades funcionais 
dos rins. 
Glomérulo de 
Malpighi
Arteríola 
eferente
Cápsula de 
Bowman
Arteríola 
aferente
Veia
Rede de 
capilares e 
vênulas
Alça de 
Henle
Túbulo contornado 
proximal
Túbulo 
contornado 
distal
Tubo 
coletor 
de urina
 ` Estrutura de um néfron
O sangue a ser filtrado entra nos rins pelas artérias 
renais – uma para cada rim –, as quais se ramificam 
em milhares de finíssimas arteríolas em direção à zona 
cortical dos rins, onde estão localizados os néfrons. 
Cada arteríola entra numa cápsula de Bowman de um 
néfron (arteríola aferente) e se enovela, formando uma 
estrutura chamada glomérulo renal. A seguir, ela sai da 
cápsula (arteríola eferente) e se enrola ao redor do tubo 
do néfron. 
Para a filtração do sangue e formação da urina, 
observam-se as seguintes etapas:
Filtração glomerular 
O sangue entra no glomérulo sob alta pressão e 
parte do plasma (aproximadamente 20%) passa para o 
interior do tubo do néfron: é a filtração glomerular. 
É importante salientar que, nesse processo de 
filtração glomerular, os elementos figurados do sangue 
(plaquetas, hemácias e glóbulos brancos), assim como 
macromoléculas proteicas, não conseguem atravessar 
as paredes do glomérulo. Assim, quando estes elemen-
tos aparecem na urina, temos um indicativo de lesão 
urinária. 
Urina primária 
O plasma desprovido de proteínas, que se forma 
na cápsula de Bowman, é chamado de urina primária 
ou filtrado glomerular. O plasma segue pelo néfron e 
chega ao tubo proximal. As células dessa região realizam 
intenso transporte ativo. Dessa forma, uma grande parte 
dos sais minerais, glicose, aminoácidos e hormônios 
contidos na urina primária são reabsorvidos e devolvidos 
à corrente sanguínea, pois ainda são úteis ao organismo.
A reabsorção dos sais minerais (que se encontram 
na forma de íons) é fortemente estimulada pela ação 
do hormônio aldosterona, produzido no córtex das 
suprarrenais. 
Reabsorção renal
Quando o líquido atinge a alça de Henle, encontra-
-se muito diluído (muitos elementos já foram reabsor-
vidos para o sangue, devido à ação da aldosterona). Os 
capilares sanguíneos (que envolvem a alça de Henle), 
por sua vez, contêm sangue bastante concentrado, 
devido à reabsorção maciça de materiais na região 
proximal do tubo. A água, portanto, será também 
reabsorvida por osmose – transporte passivo – e vol-
tará para a corrente sanguínea. Assim, a urina primária 
começará a se tornar mais concentrada. 
No tubo contorcido distal, o transporte ativo volta 
a funcionar e mais glicose, sais minerais, hormônios e 
aminoácidos são reabsorvidos e devolvidos à corrente 
sanguínea. Nessa região ocorre também a ação do ADH 
(hormônio antidiurético ou vasopressina), que aumenta 
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Aula 25
3Biologia 7B
a permeabilidade da membrana 
plasmática das células tubulares, 
facilitando a passagem de água do 
interior do tubo para os capilares 
sanguíneos. Assim, o ADH diminui a 
diurese (perda de água pela urina).
Na alça de Henle, ocorre 
intensa osmose e reabsorção 
passiva de água. No tubo con-
torcido distal ocorre o mesmo, 
porém com transporte ativo. 
Nos rins, passam diariamente 
aproximadamente 200 litros de 
água, dos quais cerca de 199 li-
tros são reabsorvidos pela alça 
de Henle e pelo tubo distal, sen-
do apenas um litro eliminado na 
forma de urina.
Resumo
1. Filtração glomerular
2. Urina primária
3. Reabsorção renal
4. Urina
Filtração
Cápsula de
Bowman
Glomérulo
Reabsorção
Excreção
Tubo de néfron
Concentração
Ja
ck
 A
rt
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01
7.
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Depois de todo esse processo de reabsorção, o líquido que atinge o final 
do tubo distal tem concentração e composição bem diferentes do plasma. 
Temos, agora, a urina, que escorrerá pelos tubos coletores até o bacinete, 
de onde será conduzida pelos ureteres para a bexiga e, então, armazenada. 
Posteriormente, será expulsa do organismo através da uretra.
Rins e pressão arterial 
Há situações em que ocorre acentuada redução da pressão sanguínea no 
rim, o que estimula certas células renais a produzirem renina, substância que, 
ao ser liberada no sangue, estimula a transformação do angiotensinogênio 
(proteína plasmática) em angiotensina. Uma vez no sangue, a angiotensina 
estimula as suprarrenais a liberarem mais aldosterona; dessa forma, haverá 
maior reabsorção de sais minerais nos néfrons e, consequentemente, maior 
reabsorção de água para o sangue, o que aumentará a pressão arterial san-
guínea.
Testes
Assimilação
25.01. (UA – AM) – Sistema excretor elimina resíduos metabólicos e outras subs-
tâncias tóxicas ingeridas ou originadas no próprio corpo. No RX representado 
abaixo os números 1, 2, 3 e 4 representam, respectivamente:
a) Rim, ureter, bexiga e uretra.
b) Rim, bacinetes, artérias e bexiga.
c) Rim, uretra, bexiga e ureter.
d) Rim, artérias renais, uretra e bexiga.
e) Rim, vasos renais, uretra e bexiga.
25.02. (UFAL) – “No homem, os pro-
dutos de excreção, resultantes do 
metabolismo, chegam ao fígado sob 
a forma de ….I…. e, nesse órgão, são 
transformados em ….II…. .”
Para completar corretamente a frase 
acima, basta substituir I e II, respecti-
vamente, por:
a) amônia e ureia.
b) ureia e amônia.
c) amônia e ácido úrico.
d) ureia e ácido úrico.
e) ácido úrico e ureia.
4 Extensivo Terceirão
25.03. (CEFET – SP) – Os rins sãoórgãos do sistema excretor 
essenciais para a sobrevivência do ser humano. Dentre as 
funções exercidas por esses órgãos, está:
a) A eliminação do gás carbônico produzido no metabo-
lismo celular.
b) A produção de hormônios que atuam no controle da 
temperatura corpórea.
c) A regulação do volume e da composição do sangue.
d) A produção de hormônios que controlam a taxa de glicose 
no sangue.
e) O controle da produção de enzimas que agem no pân-
creas e no estômago.
25.04. (UFPA) – Qual das alternativas abaixo indica correta-
mente as concentrações normais de proteína?
PLASMA 
SANGUÍNEO URINA
FILTRADO 
GLOMERULAR
a) Alta Ausente Ausente
b) Alta Baixa Ausente
c) Ausente Baixa Alta
d) Baixa Alta Alta
e) Baixa Ausente Ausente
Aperfeiçoamento
25.05. (UFPB) – Uma das adaptações mais importantes, 
ocorrida durante a evolução dos vertebrados, foi a produ-
ção de uma urina hipertônica em relação aos seus fluidos 
corporais e de um sistema urinário complexo. 
Com relação ao sistema urinário humano, identifique as 
proposições verdadeiras.
( ) A amônia é a principal substância nitrogenada excreta-
da através do sistema urinário humano.
( ) Os néfrons estão intimamente associados aos vasos 
sanguíneos e são responsáveis pela filtração do san-
gue, a qual leva à formação da urina.
( ) O álcool, quando presente no sangue, estimula a secre-
ção do ADH (hormônio antidiurético) e causa a diurese.
( ) A renina, liberada pelos rins quando a pressão sanguí-
nea diminui, ativa a produção de angiotensina, que 
causa a constrição dos vasos sanguíneos periféricos e 
a liberação da aldosterona, que aumenta a reabsorção 
de sódio e água.
( ) A hipófise libera menos ADH no sangue, quando a 
concentração do plasma sanguíneo diminui, e libera 
mais ADH, quando a concentração do plasma sanguí-
neo aumenta.
25.06. (UFAL) – Um néfron é uma estrutura tubular que pos-
sui, em uma extremidade, uma expansão em forma de taça, 
a cápsula de Bowman, a qual se conecta ao túbulo renal, que 
desemboca em um duto coletor. O túbulo renal, conforme 
ilustrado esquematicamente na figura, compreende três 
regiões diferenciadas: o túbulo contornado proximal, a alça 
de Henle e o túbulo contornado distal.
Capilares sanguíneosGlomérulo
de Malpighi
Cápsula de 
Bowman
Túbulo 
contornado 
proximal
Túbulo 
contornado 
distal
Duto 
coletor
Alça de Henie
Para o 
ureter
Com relação às informações apresentadas, analise as pro-
posições a seguir.
1. Nos capilares dos glomérulos de Malpighi, a pressão do 
sangue força a saída de proteínas e glicose existentes 
no sangue; substâncias que passam entre as células da 
parede da cápsula de Bowman e atingem o túbulo renal.
2. No túbulo contornado proximal, as células reabsorvem 
glicose, aminoácidos, vitaminas, parte dos sais e a maior 
parte da água do filtrado glomerular, devolvendo essas 
substâncias ao sangue dos capilares que envolvem o 
néfron.
3. Na região da alça de Henle ocorre, principalmente, rea-
bsorção de água do filtrado glomerular.
4. No túbulo contornado distal ocorre a eliminação passiva 
de água, e as células da parede do túbulo absorvem as 
vitaminas e os sais minerais para então o filtrado desem-
bocar no duto coletor.
Estão corretas:
a) 1, 2, 3 e 4.
b) 1, 2 e 4, apenas.
c) 2 e 3, apenas.
d) 1 e 2, apenas.
e) 3 e 4, apenas.
25.07. (PUC – RJ) – A presença de ureia na urina de humanos 
é consequência direta da:
a) Degradação de lipídeos.
b) Degradação de proteínas.
c) Degradação de açúcares.
d) Incorporação de vitaminas.
e) Transformação de O2 e CO2
Aula 25
5Biologia 7B
25.08. (CESGRANRIO – RJ) – No homem, após a filtragem 
no glomérulo renal, ocorre a formação e eliminação da urina. 
Assinale a opção que associa corretamente as estruturas do 
aparelho urinário humano, apresentadas na coluna I, em 
algarismos romanos, com as funções apresentadas na coluna 
II, em algarismos arábicos.
COLUNA I
I. Uretra.
II. Ureter.
III. Néfron.
IV. Bexiga.
COLUNA II
1. Produz a urina através de excreção e reabsorção.
2. Conduz urina para o meio externo.
3. Armazena urina.
4. Recolhe a urina que surge na pelve renal.
5. Concentra a urina.
a) I-2; II-4; III-1; IV-3.
c) I-4; II-3; III-1; IV -V.
e) I-3; II-5; III-3; IV -1.
b) I-2; II-3; III-1; IV-5.
d) I-4; II-5; III-3; IV-2.
25.09. (FUVEST – SP) – O sangue, ao circular pelo corpo de 
uma pessoa, entra nos rins pelas artérias renais e sai deles 
pelas veias renais. O sangue das artérias renais:
a) É mais pobre em amônia do que o sangue das veias 
renais, pois nos rins ocorre síntese dessa substância pela 
degradação de ureia.
b) É mais rico em amônia do que o sangue das veias renais, 
pois nos rins ocorre degradação dessa substância que se 
transforma em ureia.
c) É mais pobre em ureia do que o sangue das veias renais, 
pois os túbulos renais secretam essa substância.
d) É mais rico em ureia do que o sangue das veias renais, pois 
os túbulos renais absorvem essa substância.
e) Tem a mesma concentração de ureia e de amônia que 
o sangue das veias renais, pois essas substâncias são 
sintetizadas no fígado.
25.10. Use a figura a seguir para responder esta questão:
Fluxo sanguíneo
x
y
01) X está indicando a artéria renal.
02) Y está indicando a veia renal.
04) Y transporta sangue com menor quantidade de CO2 
que X.
08) X transporta sangue com maior quantidade de ureia 
que Y.
16) O sangue que circula em X é venoso, enquanto o que 
circula em Y é arterial.
Aprofundamento
25.11. Responda esta questão com base no esquema a 
seguir:
GloméruloA
B
E
C
D
Cápsula de 
Bowman
Vaso
sanguíneo
Vaso
sanguíneo
Vaso sanguíneo
Túbulo
renal
01) Proteína do sangue não é encontrada em C, apesar de 
existir em A.
02) Dióxido de carbono é encontrado tanto em C, quanto 
em A.
04) Para a glicose passar de C para D, há necessidade da 
presença de insulina.
08) Para a glicose passar de C para D, há necessidade de 
“gasto” de ATP.
16) A ureia é encontrada tanto em A, quanto em E.
25.12. (PUC – MG) – Interpretando a figura a seguir que 
representa a regulação da secreção e ações do hormônio 
antidiurético (ADH), assinale a afirmativa incorreta.
Rins Arteríolas
Osmorreceptores
A pressão osmótica baixa do 
sangue inibe os osmorreceptores
hipotalâmicos
A pressão osmótica elevada do 
sangue estimula os 
osmorreceptores hipotalâmicos
Glândulas
sudoríparas
Impulsos nervosos liberam 
ADH na corrente sanguínea
a) A liberação de ADH no sangue estimula os rins a reterem 
mais água, diminuindo o volume urinário.
b) A pressão osmótica elevada estimula a liberação de ADH 
e reduz a perda de água por transpiração.
c) As arteríolas sofrem vasoconstricção, elevando a pressão 
arterial em resposta à liberação de ADH.
d) Com a ingestão e absorção de grande quantidade de 
água, a pressão osmótica do plasma sanguíneo irá au-
mentar, inibindo a secreção de ADH.
ADH
6 Extensivo Terceirão
25.13. (PUC – RJ) – A água do mar contém, aproximada-
mente, três vezes mais sais que o nosso organismo. Nossos 
rins podem excretar uma solução salina de concentração 
intermediária entre a água do mar e de nosso sangue. A 
ingestão de água do mar por um náufrago acarreta, entre 
outras coisas:
a) apenas desidratação dos tecidos.
b) apenas diminuição do volume urinário.
c) apenas aumento do volume urinário.
d) desidratação dos tecidos e diminuição do volume san-
guíneo.
e) desidratação dos tecidos e aumento do volume sanguíneo.
25.14. (UEL – PR) – A figura a seguir representa a estrutura 
renal de um néfron de mamífero. Os números indicam os 
processos básicos que ocorrem para a formação da urina.
sangue
sangueurina
1
2
3
4
Adaptado de: SILVA JÚNIOR, C. da; SASSON, S. 
Biologia. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 350.)
Assinale a alternativa que contém a ordem sequencial dos 
números correspondentes aos processos indicados.
a) 1 - reabsorção passiva de água; 2 - secreção ativa de íons 
H+ e K+; 3 - reabsorção ativa de sais e glicose; 4 - filtração.
b) 1 - filtração; 2 - reabsorção ativa de sais e glicose; 3 - reab-
sorçãopassiva de água; 4 - secreção ativa de íons H+ e K+.
c) 1 - filtração; 2 - reabsorção passiva de água; 3 - secreção 
ativa de íons H+ e K+; 4 - reabsorção ativa de sais e glicose.
d) 1 - reabsorção passiva de água; 2 - reabsorção ativa de sais 
e glicose; 3 - filtração; 4 - secreção ativa de íons H+ e K+.
e) 1 - reabsorção ativa de sais e glicose; 2 - filtração; 3 - reab- 
sorção ativa de água; 4 - secreção ativa de íons H+ e K+.
25.15. (UFPel – RS) – Para quem sofre de insuficiência 
renal aguda, a hemodiálise é um tratamento esporádico, 
mas para os pacientes crônicos, nem mesmo o transplante 
elimina por completo a necessidade das sessões de diálise, 
ainda que possam se tornar menos frequentes. Em média, a 
doença se desencadeia entre os 40 e 59 anos de idade, mas 
é cada vez maior o número de jovens e de idosos nas salas 
de nefrologia, submetidos a esse tratamento. A necessidade 
disso reside na importância dos rins para o funcionamento 
adequado do organismo.
Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto 
afirmar que os rins exercem no organismo, entre outras ações, 
a) a regulação da pressão arterial – através da secreção do 
hormônio antidiurético –, a manutenção do equilíbrio 
entre os eletrólitos e a eliminação de substâncias úteis 
no sangue.
b) a excreção de produtos nitrogenados e a secreção dos 
hormônios ADH e peptídeo natriurético atrial, respon-
sáveis pela excreção de sódio e diminuição da pressão 
arterial.
c) a regulação do diabetes melito – impedindo a excreção de 
glicose na urina –, a reabsorção de produtos nitrogenados 
e a regulação da pressão arterial.
d) a reabsorção de substâncias úteis, a regulação do volume 
de líquidos, a regulação da secreção de potássio – funda- 
mental para manter a ATPase Na+/K+ (ou bomba de Na+/ 
K+) da membrana plasmática.
e) a regulação da secreção de potássio, que, junto ao sódio, 
atua no funcionamento da ATPase Na+/K+ da membrana 
plasmática e a filtração do sangue que penetra através de 
sua ramificação venosa.
25.16. (FUVEST – SP) – Foi descoberto que, quando aumenta 
a pressão nos átrios (aurículas) cardíacos, estes secretam um 
hormônio (fator atrial) que tem ação direta sobre os néfrons, 
as unidades filtradoras dos rins. Entre outros efeitos, o fator 
atrial produz dilatação da arteríola aferente, combinada com 
a constrição da arteríola eferente (veja, abaixo, o esquema 
do néfron).
Cápsula de 
Bowman
Sangue
Sangue Arteríola aferente
Arteríola eferente
Urina
Dessas informações, pode-se deduzir que a secreção de 
fator atrial provoca:
a) Maior filtração glomerular, formação de mais urina, dimi-
nuição da pressão sanguínea.
b) Menor filtração glomerular, formação de mais urina, 
diminuição da pressão sanguínea.
c) Maior filtração glomerular, formação de menos urina, 
elevação da pressão sanguínea.
d) Menor filtração glomerular, formação de menos urina, 
elevação da pressão sanguínea.
e) Menor filtração glomerular, formação de mais urina, 
elevação da pressão sanguínea.
Aula 25
7Biologia 7B
25.17. (UERJ) – A água, principal componente químico do 
corpo humano, é perdida em quantidades relativamente 
altas por meio dos mecanismos de excreção, devendo ser 
reposta para evitar a desidratação. 
Observe o gráfico abaixo.
0
Tempo
Z
Y
X
W
1,0
Densidade
da urina
Considere que o ponto zero do gráfico corresponde ao 
instante a partir do qual uma pessoa deixe de repor a água 
perdida por seu organismo. A curva que registra as alterações 
da densidade da urina dessa pessoa, em função do tempo, 
é a identificada pela seguinte letra:
a) W b) X c) Y d) Z
25.18. (FCC – SP) – Considere indivíduos nas seguintes 
condições:
I. Em ambiente frio e úmido.
II. Após a realização de exercícios físicos.
III. Após a ingestão de grande quantidade de água do mar.
Haverá aumento de volume de produção de urina nos 
indivíduos que estão:
a) Apenas na condição I.
b) Apenas nas condições I e II.
c) Apenas nas condições I e III.
d) Apenas nas condições II e III.
e) Nas condições I, II e III.
Desafio
25.19. (FUVEST – SP) – Logo após a realização de provas 
esportivas, parte da rotina dos atletas inclui a ingestão de 
água e de bebidas isotônicas; também é feita a coleta de 
urina para exames antidoping, em que são detectados me-
dicamentos e drogas, eventuamente ingeridos, que o corpo 
descarta. As bebidas isotônicas contêm água, glicose e sais 
minerais, apresentando concentração iônica semelhante à 
encontrada no sangue humano.
No esquema abaixo, os números de 1 a 4 indicam processos, 
que ocorrem em um néfron do rim humano.
a) Qual(is) número(s) indica(m) processo(s) pelo(s) qual(is) 
passa a água?
b) Qual(is) número(s) indica(m) processo(s) pelo(s) qual(is) 
passam as substâncias dissolvidas, detectáveis no exame 
antidoping?
c) Após uma corrida, um atleta, em boas condições de saúde, 
eliminou muito suor e muita urina e, depois, ingeriu bebi-
da isotônica. Entre os componentes da bebida isotônica, 
qual(is) não será(ão) utilizado(s) para repor perdas de 
substâncias eliminadas pela urina e pelo suor? Justifique 
sua resposta.
25.20. (PUCCAM – SP) – Responda esta questão com base 
no esquema abaixo (ciclo da ornitina) e nos seus conheci-
mentos.
CO2 + NH3
2 ATP
Enzima de conjugação
Carbamil fosfato
Ornitina
Citrulina
Enzima de transferência
Enzima de conjugação
Arginase
Fumarato
Enzima de clivagem
UREIA
Arginina
Asparato
Arginosuccinato
(Knut Schmidt – Nielsen. Fisiologia Animal. Adaptação e 
Meio Ambiente. São Paulo: Santos Livraria, 1996. p. 380)
A enzima urease, em meio aquoso, catalisa a decomposi-
ção da ureia [(NH2)2CO]. Os produtos dessa decomposição 
devem ser
a) CO2 e NH3
b) CO, N2 e H2
c) CO2, N2 e H2
d) C, H2O e N2
e) CO e NH3
8 Extensivo Terceirão
Gabarito
25.01. a
25.02. a
25.03. c
25.04. a
25.05. F – V – F – V – V
25.06. c
25.07. b
25.08. a
25.09. d
25.10. 11 (01 + 02 + 08)
25.11. 27 (01 + 02 + 08 + 16)
25.12. d
25.13. e
25.14. b
25.15. d
25.16. a
25.17. a
25.18. c
25.19. a) 1 e 3; 
b) 1 e 4;
c) Glicose. Os monossacarídeos consumidos e absorvidos para a 
corrente sanguínea do atleta durante a corrida não são elimina-
dos pela urina ou pelo suor. Esses açúcares são metabolizados 
pelas mitocôndrias a fim de fornecer energia para a atividade do 
corredor.
25.20. a
9Biologia 7B
Olho e visão humana 
Os olhos são órgãos mais ou menos esféricos 
inseridos em cavidades ósseas da face. O globo ocular 
apresenta as seguintes estruturas: esclera, córnea, 
coroide, íris, pupila, retina, humor vítreo, humor aquoso 
e cristalino. 
Coroide Íris
Córnea
Pupila
Cristalino
Ponto
cego
Nervo 
óptico
Retina
Esclerótica
 ` Figura mostrando as partes do globo ocular
Esclerótica e córnea 
A esclera ou esclerótica é a parte branca dos olhos, 
formada por uma camada resistente de tecido conjunti-
vo fibroso, o que confere proteção e sustentação para as 
estruturas internas do olho. Na região frontal do olho, a 
esclerótica afina-se e muda de estrutura, formando uma 
membrana transparente chamada córnea.
Coroide 
A coroide é uma camada de tecido conjuntivo rica-
mente vascularizada, logo abaixo da esclerótica, com 
função de nutrir e oxigenar a retina. 
Íris e pupila 
Na região frontal do olho, atrás da córnea, a coroide 
forma a íris, disco colorido que dá cor ao olho e tem 
como função controlar a entrada de luz para o interior 
do globo ocular. 
A pupila é um orifício encontrado na região central 
da íris, e tem a abertura controlada por uma muscula-
tura lisa e involuntária. A pupila se dilata mais quando 
estamos em ambientes escuros, permitindo uma maior 
passagem da luz ao interior do globo ocular, e quase se 
fecha em ambientes muito iluminados. 
Retina 
A retina é uma fina camada que reveste o globo 
ocular internamente e é formada por uma rede de neu-
rônios fotossensíveis. Os mais importantes neurônios da 
retina são os cones e os bastonetes.
CONES BASTONETES
Concentrados na fóvea Distribuem-se pela periferia da retina
Menos sensíveis à luz – 
necessitam de umaluminosidade maior para 
serem acionados
Mais sensíveis à luz – 
funcionam em baixa 
luminosidade
Visão em cores Visão em preto e branco
Único tipo de célula da 
fóvea ou mácula
São predominantes na 
retina de animais noturnos
Conferem melhor 
acuidade visual em lugares 
bem iluminados
A retina comunica-se com o sistema nervoso central 
por meio do nervo óptico. No ponto em que o nervo óptico 
se insere no globo ocular, percebe-se a ausência de cones 
e bastonetes no seu revestimento. Essa região constitui, 
portanto, um ponto cego da retina, ou seja, qualquer 
imagem focalizada nessa área não será perceptível.
Cristalino Coroide
Retina
Córnea
Íris
Esclerótica
Ponto cego
Retina
Cones
Nervo óptico
Fóvea centrális
Humor vítreo
 ` Figura mostrando 
o ponto cego
Humor 
aquoso
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Órgãos dos sentidos I
Aula 26
Biologia
7B
10 Extensivo Terceirão
A mácula é uma área altamente especializada no 
centro da retina (no eixo ótico) responsável pela visão 
em detalhes.
A região da mácula contém a maior parte dos neurô-
nios fotossensíveis da retina.
A fóvea é uma região mais sensível de toda a retina. 
Fica no centro da mácula e apresenta grande concentra-
ção de cones e nenhum bastonete.
A rodopsina é o pigmento produzido e utilizado 
pela retina para a percepção dos raios luminosos. 
Quando atingida pela luz, essa substância sofre 
decomposição e libera elétrons que ativam os neu-
rônios sensores. A vitamina A (retinol) participa na 
formação da rodopisina, o que explica o quadro de 
cegueira noturna em indivíduos que apresentam ca-
rência desta vitamina.
Cristalino 
É uma lente biconvexa localizada logo atrás da pu-
pila e tem a função de focalização da imagem na retina, 
processo denominado acomodação visual. 
A acomodação visual, isto é, “o ajuste focal” pro-
porcionado pelo cristalino, depende da ação de fibras 
e músculos circulares presos na sua periferia. O crista-
lino fica mais espesso para a visão de objetos próximos 
mediante a contração desta musculatura. Para focalizar 
objetos distantes a musculatura ciliar relaxa fazendo 
com que o cristalino fique mais delgado.
O cristalino projeta na retina uma imagem inver-
tida e menor do que a real.
Cristalino
Objeto
Imagem do objeto 
na retina
Retina
 ` Figura mostrando a imagem menor e invertida 
focalizada na retina
Humor vítreo 
É o líquido que preenche a maior parte do olho, 
está presente na cavidade do olho entre o cristalino e a 
retina. Tem aspecto de um gel claro, composto de água 
(99%) e glicoproteínas. 
Humor aquoso 
É o líquido que preenche a cavidade anterior do olho 
entre a córnea e o cristalino. 
O olho contém quatro elementos refratores da 
luz: a córnea, o humor aquoso, o cristalino e o hu-
mor vítreo.
Defeitos da visão
Miopia
Na miopia, o globo ocular é mais alongado do que o 
normal, fazendo com que a imagem forme-se antes da 
retina, isto é, fora de foco. Na miopia, o indivíduo tem 
dificuldades em enxergar objetos distantes. A correção 
da miopia faz-se com o uso de lentes divergentes.
Olho míope
 ` Figura de um olho míope, mostrando a imagem 
se formando antes da retina.
Hipermetropia
Na hipermetropia, o olho é mais estreito que o nor-
mal, e a imagem forma-se atrás da retina, isto é, fora de 
foco. Na hipermetropia, o indivíduo tem dificuldade em 
enxergar objetos próximos. A correção da hipermetropia 
faz-se com lentes convergentes.
Olho hipermetrope
 ` Figura de um olho hipermetrope com a imagem 
se formando atrás da retina.
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Aula 26
11Biologia 7B
Astigmatismo 
É um defeito da curvatura 
da córnea, tendo como con-
sequência a difusão dos raios 
luminosos; logo a imagem 
sofrerá distorção. Normalmente 
o problema é resolvido com 
lentes esferocilíndricas.
Catarata 
Caracteriza-se pela perda da transparência do cris-
talino que ocorre, principalmente, em função da idade. 
O cristalino é uma lente transparente que apresenta 
uma grande quantidade de proteínas em sua estrutura, 
as quais, com o passar do tempo, sofrem alterações 
químicas, e o cristalino vai se tornando opaco, até que 
a pessoa perca completamente a visão. A correção da 
catarata é cirúrgica, havendo a retirada do cristalino e a 
implantação de uma lente sintética. 
Glaucoma 
É o aumento da pressão intraocular provocado pela 
obstrução do sistema de canais responsável pelo esco-
amento do humor aquoso. Este aumento de pressão 
provoca danos à retina e ao nervo óptico. 
Vistas cansadas ou presbiopia 
É a perda gradativa da elasticidade e do poder de 
acomodação do cristalino com o passar do tempo, 
razões pelas quais a pessoa não consegue enxergar bem 
de perto. 
Estruturas acessórias 
do olho 
• Pálpebras: para proteção do globo ocular. 
• Glândulas lacrimais: responsáveis pela produção 
das lágrimas, que, além de lubrificarem o globo 
ocular, também possuem ação bactericida. 
• Cílios: para proteção do globo ocular.
Córnea irregular
 ` Figura de um olho com 
astigmatismo
Testes
Assimilação
26.01. (UFGRS) – A membrana externa do olho, de cor 
branca, opaca e resistente, é:
a) a coroide;
b) a pupila;
c) o cristalino; 
d) a esclerótica; 
e) a retina.
26.02. (OSEC – SP) – Na espécie humana, a cor dos olhos se 
deve à pigmentação da(o):
a) Retina;
b) Córnea;
c) Íris;
d) Pupila;
e) Cristalino.
26.03. (PUCPR) – Um feixe luminoso atravessa, respecti-
vamente, as seguintes estruturas oculares antes de atingir 
a retina: 
a) córnea, humor aquoso, humor vítreo, cristalino;
b) córnea, humor aquoso, cristalino, humor vítreo;
c) cristalino, córnea, humor aquoso, humor vítreo; 
d) cristalino, humor vítreo, humor aquoso, córnea; 
e) córnea, esclerótica, fóvea.
26.04. (CESGRANRIO – RJ) – A correção da miopia e a corre-
ção da hipermetropia são feitas com lentes respectivamente:
MIOPIA HIPERMETROPIA 
a) afocal divergente 
b) convergente divergente 
c) afocal convergente 
d) divergente afocal 
e) divergente convergente 
Aperfeiçoamento
26.05. (FEMPAR – PR) – Leia os itens abaixo: 
I. A córnea é o primeiro meio de refração do feixe luminoso 
que incide no olho. 
II. Antes de chegar à retina, o feixe de luz atravessa o humor 
vítreo. 
III. O cristalino é uma lente bicôncava que focaliza a imagem 
na retina. 
IV. Quando procuramos observar objetos distantes, o cristali-
no está sob tensão, apresentando uma espessura menor. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Todas as afirmações estão corretas. 
b) As afirmações I e II estão corretas. 
c) As afirmações I, II e IV estão corretas. 
d) As afirmações II, III e IV estão erradas. 
e) Somente a afirmativa IV está errada.
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12 Extensivo Terceirão
26.06. (FUVEST – SP) – Na formação das imagens na retina 
da vista humana normal, o cristalino funciona como uma 
lente: 
a) convergente, formando imagens reais, diretas e dimi-
nuídas;
b) divergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas;
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e di-
minuídas;
d) divergente, formando imagens virtuais, diretas e am-
pliadas;
e) convergente, formando imagens virtuais, invertidas e 
diminuídas. 
26.07. Muitas pessoas que precisam de óculos acabam 
se rendendo ao apelo dos camelôs. Isso porque as ban-
cas oferecem uma variedade de modelos escuros e de 
grau, muito parecidos com os que enfeitam as vitrines 
das óticas e com a vantagem de serem bem mais ba-
ratos. No entanto, comprar óculos sem receita médica 
pode provocar sérios problemas aos olhos.
Segundo o chefe do serviço de Oftalmologia do 
Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, ao com-
prar óculos sem receita, você não faz um exame oftal-
mológico completo. “Você não descobre se tem uma 
doença na retina, uma infecção, ou qualquer tipo de 
doença. E se o olho direito não tiver o mesmo grau 
do olho esquerdo? Esses óculos são, geralmente, do 
mesmo grau. Então, você vai terum olho enxergando 
melhor e o outro enxergando pior. Isso também faz 
mal para o seu olho”, afirma.
Mas nem só os óculos de grau comprados em ca-
melôs representam risco à saúde dos olhos. O oftalmo-
logista alerta sobre a falta de informação que muitas 
pessoas têm sobre os modelos escuros expostos nas 
bancas. “Não é a cor da lente que protege o olho. O 
que protege o olho é o filtro ultravioleta que a lente 
tem que ter. Esse filtro evita que os raios ultravioleta do 
sol penetrem nos seus olhos e vá ocasionar doenças na 
retina. A grande maioria das lentes de boa qualidade 
já tem filtro ultravioleta. E essas lentes, vendidas em 
camelôs, não têm nada disso”, alerta o chefe do serviço 
de Oftalmologia do Hospital Federal da Lagoa.
http://www.blog.saude.gov.br/cuidado-com-oculos-de-camelol
O problema com o excesso de raios ultravioleta na retina é que:
a) Eles destroem as hemáceas do sangue que passa nesta 
região comprometendo a oxigenação destes tecidos;
b) Afetam a produção de rodopsina e comprometem visão, 
especialmente no período noturno;
c) Destroem neurônios da retina que não podem ser repos-
tos nem regenerados na região;
d) Podem mudar a cor da íris causando sérios distúrbios visuais;
e) Estimulam o bronzeamento destas região, o que dificulta 
a entrada de luz para o interior do olho.
26.08. Observe as imagens a seguir e marque a alternativa 
correta:
I
II
III
a) I. Olho normal; II. Olho com miopia; III. Olho com hiper-
metropia;
b) I. Olho com hipermetropia; II. Olho normal; III. Olho com 
miopia;
c) I. Olho com miopia; II. Olho com hipermetropia; III. Olho 
normal;
d) I. Olho com miopia; II. Olho normal; III. Olho com hiper-
metropia;
e) I. Olho normal; II. Olho com hipermetropia; III. Olho com 
miopia.
26.09. (FUVEST – SP) – O olho é o senhor da astronomia, 
autor da cosmografia, conselheiro e corretor de todas as 
artes humanas (...). É o príncipe das matemáticas; suas 
disciplinas são intimamente certas; determinou as alti-
tudes e dimensões das estrelas; descobriu os elementos 
e seus níveis; permitiu o anúncio de acontecimentos 
futuros, graças ao curso dos astros; engendrou a arqui-
tetura, a perspectiva, a divina pintura (...). O engenho 
humano lhe deve a descoberta do fogo, que oferece ao 
olhar o que as trevas haviam roubado.
Leonardo da Vinci, Tratado da pintura.
Considere as afirmações abaixo:
I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do huma-
nismo renascentista que valoriza o racionalismo como 
instrumento de investigação dos fenômenos naturais 
e a aplicação da perspectiva em suas representações 
pictóricas. 
II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino fo-
caliza exatamente sobre a retina um feixe de luz vindo 
de um objeto. Quando o cristalino está em sua forma 
mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo 
de um objeto distante. Quando o cristalino encontra-se 
em sua forma mais arredondada, é possível a focalização 
de objetos cada vez mais próximos do olho, até uma 
distância mínima. 
Aula 26
13Biologia 7B
III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No 
olho míope, a imagem de um objeto distante forma-se 
depois da retina. Para corrigir tal defeito, utiliza-se uma 
lente divergente.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
26.10. (IFMT) – A biometria é o ramo da ciência que estuda 
as medidas físicas dos seres vivos. A tecnologia biométrica é 
usada para identificação de pessoas através das característi-
cas únicas de cada indivíduo, como a face, a íris e a impressão 
digital. Além da impressão digital, reconhecimento da íris e 
retina facial, existem outros métodos como o reconhecimen-
to pela voz, palma da mão, assinatura e digitação. Embora 
todos sejam ótimos, a mais segura é pela íris, com uma 
margem de erro bem pequena, porém seu custo ainda é alto. 
Com relação à íris, pode-se afirmar que, no olho humano, ela 
tem como função:
a) promover a hidratação.
b) formar a imagem e transmitir ao cérebro
c) controlar a abertura da pupila.
d) impedir a entrada de poeira.
e) facilitar a lubrificação.
Aprofundamento
26.11. (UNICAMP – SP) – Estima-se que cerca de 70% da 
população brasileira possui algum problema de visão. Entre 
elas, as mais comuns são a Miopia, Hipermetropia e Astigma-
tismo. Abaixo são feitas afirmações sobre estes problemas.
1. A miopia ocorre quando o olho é muito longo em re-
lação à curvatura da córnea. No míope, os raios de luz 
que penetram no olho focam em um plano anterior à 
retina, fazendo com que a imagem se torne borrada. 
Os portadores de Miopia podem enxergar muito bem 
os objetos próximos ao seu olho, porém apresentam 
deficiência para a visão de objetos distantes.
2. A hipermetropia ocorre quando o olho é muito curto em 
relação à curvatura da córnea. Os raios de luz focalizam 
atrás da retina, produzindo uma imagem embaçada. 
Normalmente, o indivíduo com Hipermetropia enxerga 
melhor de longe do que de perto.
3. A presbiopia, também conhecida popularmente como 
“vista cansada”, ocorre por volta dos 40 anos de idade 
quando as pessoas passam a ter dificuldade para enxer-
gar de perto. A presbiopia nada mais é que o envelheci-
mento do nosso sistema de focalização. É um processo 
natural que atinge 100% dos indivíduos. Nos míopes, 
ela ocorre mais tardiamente devido ao grau de Miopia 
neutralizar o grau da Presbiopia.
4. O astigmatismo afeta a curvatura da córnea. As córneas 
com astigmatismo pronunciado são menos redondas e 
têm formato mais oval. O astigmatismo faz com que o olho 
não consiga focalizar claramente a nenhuma distância.
Assinale a afirmativa correta.
a) Somente a afirmação 1 é verdadeira;
b) Somente as afirmações 1 e 3 são verdadeiras; 
c) Somente as afirmações 2 e 4 são verdadeiras;
d) Somente as afirmações 2, 3 e 4 são verdadeiras; 
e) Todas as afirmações são verdadeiras.
26.12. (UFU – MG) – Com relação ao olho humano, assinale 
a alternativa correta.
a) A retina garante a alimentação dos tecidos dos olhos 
humanos e é pigmentada, formando a câmara escura, 
que funciona como uma máquina fotográfica.
b) A coroide é a parte fibrosa de sustentação do olho hu-
mano. Mantendo os olhos abertos, a coroide representa 
a parte pigmentada do olho.
c) A córnea é o primeiro meio de refração do feixe luminoso 
que incide no olho. O cristalino é a lente responsável por 
uma espécie de “ajuste-focal” que torna possível a visão 
nítida da imagem.
d) A íris é rica em cones e bastonetes, células sensíveis do 
olho humano, que são as principais pigmentações refe-
rentes ao desenvolvimento ocular.
26.13. (UEG – GO)– Edwiges, a coruja-das-neves, companheira 
das aventuras de Harry Potter, vista no cinema apenas como 
uma mensageira, faz parte de um grupo de aves peculiar, com 
habilidades incríveis de exímia caçadora, possuindo visão este-
reoscópica, capacidade de enxergar no escuro, audição notável, 
disco facial bem destacado pela plumagem e que funciona 
como uma parabólica, captando ruídos mínimos, assim como 
asas grandes comparadas com o tamanho do corpo, o que per-
mite que ela voe com facilidade, dentre outras características que 
tornam essa coruja extremamente perigosa para as suas presas. 
A respeito dos atributos das corujas, é correto afirmar:
a) A versatilidade das vértebras do pescoço das corujas 
permite que elas virem a cabeça num ângulo de 360 
graus para os dois lados e num ângulo de 270 graus de 
cima para baixo.
b) A visão estereoscópica é a visão que simula duas imagens 
ligeiramente diferentes projetadas nos olhos, fundindo-as 
no cérebro para obter quantidades tais como: densidade, 
forma e cor.
c) A visão noturna é possível devido aos enormes olhos que 
captam grande quantidade de luz e ao fato de o globo 
ocular ser mais esférico do que o das aves diurnas, assim 
a distância a ser percorrida entre o cristalino e a retina é 
maior, possibilitando menor perda de informação.
d) Há um número muito superior de bastonetes em relação 
aos cones, o que lhes permiteenxergar muito bem na 
presença de pouquíssima luz, embora essa visão seja em 
branco e preto.
14 Extensivo Terceirão
26.14. (FUVEST – SP) – Num ambiente iluminado, ao fo-
calizar um objeto distante, o olho humano se ajusta a essa 
situação. Se a pessoa passa, em seguida, para um ambiente 
de penumbra, ao focalizar um objeto próximo, a íris:
a) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos 
ciliares se contraem, aumentando o poder refrativo do 
cristalino.
b) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos 
ciliares se contraem, aumentando o poder refrativo do 
cristalino.
c) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos 
ciliares se relaxam, aumentando o poder refrativo do 
cristalino.
d) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os múscu-
los ciliares se relaxam, diminuindo o poder refrativo do 
cristalino.
e) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os múscu-
los ciliares se relaxam, diminuindo o poder refrativo do 
cristalino.
26.15. (IFMT) – Especialistas alertam sobre o perigo 
de passar horas de frente para as telas do compu-
tador, smartphone e tablet
O número de piscadas cai até 30% durante o tra-
balho em frente ao computador. Assim, ocorre uma 
rápida evaporação do filme lacrimal, uma fina camada 
de água que recobre os olhos. A córnea, então, fica 
seca. Daí, o olho pode ficar irritado, já que há menos 
proteção. Qualquer partícula de poeira causa incômo-
do e a visão pode ficar embaçada.
Com relação ao olho humano, marque a alternativa incorreta.
a) A esclera ou esclerótica corresponde à parte branca do 
olho.
b) A córnea situa-se na porção final do globo ocular, local 
onde se forma a imagem.
c) A pupila é uma abertura no centro da Íris, e, quando 
contraída, atua no controle da quantidade de luz que 
entra nos olhos.
d) A Íris é responsável pela cor dos olhos.
e) Na retina, encontramos dois tipos de células fotossensí-
veis, os cones e os bastonetes.
26.16. (UEPG – PR) – Os problemas mais comuns da visão 
humana são miopia, hipermetropia e astigmatismo. Com re-
lação aos problemas mencionados, assinale o que for correto.
01) Na miopia, as pessoas não conseguem focalizar objetos 
distantes, pois a imagem se forma à frente da retina.
02) Na hipermetropia, as pessoas não conseguem focalizar 
objetos próximos, pois a imagem se forma atrás da re-
tina.
04) Para a correção da hipermetropia podem ser utilizadas 
lentes divergentes, as quais afastam os raios de luz, le-
vando a formação da imagem antes da retina.
08) No astigmatismo, as pessoas não conseguem focalizar 
objetos em qualquer distância e os enxergam embaça-
dos ou tremidos.
26.17. (PUC – GO) – Use o texto a seguir, para responder 
esta questão.
A mulher que comeu o amante
Minueto em fó menor
[…]
Era questão de ponto de vista. Podia matar suma-
riamente que ninguém saberia jamais. Mas ele já se 
viciara com a justiça. Precisava achar uma desculpa, 
um pé qualquer para justificar seu crime e começou a 
nutrir um ódio feroz pelo velho.
Foi Camélia que propôs um dia: – Bamo mata o 
cujo?
De tarde, o velho estava agachado, santamen-
te despreocupado, cochilando na porta do rancho, 
quando o primo deu um pulo em cima dele, e numa 
mão de aloite desigual, sojigou o bruto, amarrou-lhe 
as mãos e peou-o. O velho abriu os olhos inocente e 
perguntou que brinquedo de cavalo que era aquele.
— Que nenhum brinquedo, que nada, seu cachor-
ro! ocê qué me matá, mais in antes de ocê me jantá eu 
te armoço, porqueira. Vou te tacá ocê pras piranhas 
comê, viu!
Januário pediu explicação: – apois se é pra móde 
a muié ocê num carece de xujá sua arma. Eu seio que 
ocês tão viveno junto e num incomodo ocês, mas dei-
xa a gente morrê quando Deus fô servido. – Depois 
fez uma careta medonha e seus olhos murchos, cansa-
dos, encheram-se de lágrimas, que corriam pela barba 
branca e entravam na boca contraída.
O moço, porém, falava com uma raiva convicta, 
firme, para convencer a si mesmo da necessidade do 
ato:
— Coisa ruim, cachorro, farso.
A covardia, a fraqueza do velho davam-lhe força, 
aumentavam a sua barbaridade. E foi daí que ele car-
regou Januário e o atirou ao poço, entre os garranchos 
e as folhas podres.
Uma lágrima ainda saltou e caiu na boca de Ca-
mélia que estava carrancuda e quieta atrás do primo. 
Ela teve nojo, quis cuspir fora, mas estava com tanta 
saudade de comer sal que resolveu engulir.
O corpo de Januário deu uns corcovos elegantes, 
uns arrancos ágeis; depois uns passos engraçados de 
cururu ou de recortado e se confundiu com o sangue, 
com os tacos de porcaria.
[…]
(ÉLIS, Bernardo. A mulher que comeu o amante. In: ______. 
Melhores contos. 4. ed. São Paulo: Global, 2015. p. 20-21.)
“Uma lágrima ainda saltou e caiu na boca de Camélia que 
estava carrancuda e quieta atrás do primo.” Esse fragmento 
do Texto acima faz referência à lágrima, elemento produzi-
do pelas glândulas lacrimais, que objetiva, através de suas 
funções, manter a homeostasia da visão e do olho humano. 
Com relação à lágrima, marque a alternativa correta:
Aula 26
15Biologia 7B
a) Apresenta na sua composição apenas água e sais minerais, 
dentre eles o sódio, elemento de maior quantidade.
b) É destituída de componentes imunológicos, pois sua fun-
ção de lubrificação do olho é exercida apenas pela água.
c) Em razão de a córnea ser uma superfície hidrófila, o 
conteúdo lacrimal ali despejado se espalha facilmente e 
sofre imediata absorção para a câmara posterior do olho, 
garantindo assim a lubrificação ideal.
d) É formada por água, sais minerais, proteínas e gorduras.
26.18. (UNESP – SP) – 
Além do Horizonte
Numa frequência que seus olhos não captam – en-
xergamos o mundo por uma fresta do espectro ele-
tromagnético – passam pulsos curtos e manifestam-se 
fluxos constantes de energia. (…) Se fosse possível 
enxergar no infravermelho próximo, frequência pró-
xima da luz visível, você teria os olhos grandes com 
que ufólogos descrevem supostos alienígenas surpre-
endidos em incursões dissimuladas pela Terra. Mas o 
olho humano foi “pacientemente esculpido” pelo Sol, 
embora uma ideia como esta possa parecer um pouco 
surpreendente. Nossos olhos são detectores biológi-
cos de uma parte da energia emitida por uma estrela 
amarela de meia-idade. Se fosse uma estrela vermelha 
e envelhecida, nosso olho seria maior.
(Ulisses Capozzoli. Scientific American Brasil, fevereiro 2011. Adaptado.)
Neste fragmento de texto, o autor estabelece uma interes-
sante correlação entre um fenômeno físico e um fenômeno 
biológico. Com base nas afirmações ali contidas, pode-se 
afirmar corretamente que:
a) os fenômenos da física, como o espectro luminoso, não 
têm influência sobre as formas dos organismos, uma vez 
que estas são determinadas pela seleção natural. Se fosse 
o contrário, nosso olho seria bem maior.
b) o tamanho e a conformação do olho humano são conse-
quências diretas da ação do sol sobre o desenvolvimento 
de cada indivíduo, desde a sua concepção até a forma 
adulta, o que justifica afirmar que nosso olho foi esculpido 
pelo Sol.
c) o tamanho e a conformação do olho humano resultaram 
da ação da seleção natural. A seleção é um processo que 
tem, entre seus agentes, os fenômenos físicos, tais como 
a radiação solar.
d) o tamanho e a conformação do olho humano são resul-
tados da seleção natural. Contudo, desenvolveram-se no 
sentido contrário ao esperado em relação à ação dos raios 
solares e do espectro luminoso.
e) o tamanho e a conformação do olho humano resultaram 
da ação de fenômenos físicos, como a radiação solar. 
Estes se sobrepõem aos fenômenos biológicos, como a 
seleção natural.
Desafio
26.19. (UFSC) – A figura abaixo representa um corte longitudinal do olho humano. 
Nervo Óptico
I
II
IIIÍris
IV
Fonte: National Eye Institute. Disponível em: <http://nei.nih.gov> [Adaptado] Acesso em: 14 out. 2011. 
Sobre as estruturas assinaladas acima e sua função, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 
01) A imagem de um objeto se forma por completo na estrutura III. 
02)Em III temos a camada pigmentada do olho. 
04) A estrutura I corresponde a uma lente chamada cristalino.
08) A abertura indicada em II é a córnea e pode ser transplantada entre seres humanos.
16) A estrutura IV é composta por células fotossensíveis, os cones e os bastonetes.
32) A miopia e a hipermetropia decorrem da formação incorreta da imagem na estrutura I.
64) A íris atua regulando a quantidade de luz que penetra no interior do globo ocular.
16 Extensivo Terceirão
26.20. (UEMA) – Nossos sentidos funcionam em determinadas regiões do nosso corpo a partir de estímulos que recebemos 
do meio ambiente. Eles são baseados em “sensores” muito sofisticados que foram desenvolvidos ao longo de milhões de 
anos, fruto da evolução. Cada um deles foi se transformando devido aos estímulos do meio ambiente, favorecendo as con-
figurações mais adaptadas aos desafios impostos pelo meio. Costuma-se ter muita confiança no que os nossos sentidos nos 
transmitem. Em particular, a visão é um dos que consideramos mais confiáveis. Quando vemos alguma coisa, ficamos mais 
seguros sobre aquilo a que se refere. 
OLIVEIRA, Adilson de. Física sem mistério: um olhar para além dos sentidos. 2010. Disponível em: <http://cienciahoje.
uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/um-olhar-para-alem-dos-sentidos>. Acesso em: 20 out. 2013. 
A visão funciona de maneira extremamente sofisticada. Nossos olhos foram selecionados na faixa de captação entre 400 e 
700 nanômetros porque grande parte da luz do Sol que chega até nós está dentro dessa faixa de comprimento de onda. A 
partir dessas informações, explique o funcionamento dos nossos sensores visuais. 
Gabarito
26.01. d
26.02. c
26.03. b
26.04. e
26.05. b
26.06. c
26.07. c
26.08. b
26.09. b
26.10. c
26.11. e
26.12. c
26.13. d
26.14. b
26.15. b
26.16. 11 (01 + 02 + 08)
26.17. d
26.18. c
26.19. 80 (16 + 64)
26.20. A luz refletida por um objeto chega ao olho, atravessa a córnea, 
atravessa o humor aquoso, passando pela abertura da pupila da 
íris, atravessa o humor vítreo e, finalmente, chegando à retina, onde 
impressiona neurônio fotorreceptores. Daí, sinais serão enviados 
pelo nervo óptico ao cérebro, e a visão será processada e gerada.
17Biologia 7B
Audição
O aparelho auditivo humano 
apresenta duas funções distintas: au-
dição e equilíbrio. Para que as duas 
funções sejam desempenhadas, a 
orelha apresenta várias estruturas. 
De acordo com a posição considera-
da em relação ao osso do crânio, a 
orelha divide-se em três partes: 
Orelha externa 
É formada pelo pavilhão auditivo 
e pelo canal auditivo externo, termi-
nando na membrana timpânica. 
Orelha média 
Cavidade formada entre a mem-
brana timpânica e o osso do crânio. 
Contém os três menores ossos do 
corpo: martelo, bigorna e estribo. 
Comunica-se com a faringe através 
da trompa de Eustáquio ou tuba 
auditiva, cuja função é equilibrar 
a pressão entre a orelha externa e 
orelha média.
Orelha interna 
É formada por duas estruturas 
fundamentais: a cóclea ou caracol, 
relacionada com a audição, e os 
canais semicirculares ou labirinto, 
responsáveis pelo equilíbrio e 
sensação de movimento em nosso 
organismo. 
Para que ocorra a audição, as 
vibrações sonoras são captadas 
pelas orelhas e dirigidas para o 
tímpano através do canal auditivo. 
O tímpano vibra e transmite suas 
vibrações para o martelo, a bigor-
na e o estribo. O estribo, por sua 
vez, liga-se à cóclea, numa região 
denominada janela oval. A vibração 
passa, então, para o líquido coclear 
e é captada por pelos sensoriais.
Canais semicirculares
Nervo vestibular
Nervo
auditivo
Nervo
coclear
Caracol
Osso
Tuba
auditiva
Ossículos do ouvido médio
(martelo, bigorna e estribo) Conduto auditivo
Janela oval
Pavilhão auditivo
Tímpano
 ` Anatomia da orelha
As vibrações dos pelos cocleares são convertidos em impulsos elétricos e 
daí vão direto para o cérebro, onde são criadas as sensações auditivas. 
Inervação do aparelho auditivo
Dos canais semicirculares ou labirinto (vestíbulo) parte o nervo vesti-
bular, que se comunica com o centro de equilíbrio no cerebelo, e da cóclea 
ou caracol parte o nervo coclear. A junção dos dois nervos forma o nervo 
auditivo.
Olfato
As células receptoras da 
sensação de olfato são chamadas 
de células olfativas. Estão locali-
zadas na porção superior da ca-
vidade nasal e têm como função 
captar e identificar substâncias 
voláteis inaladas, transmitir infor-
mações para o córtex cerebral. 
Os seres humanos não apre- 
sentam o sentido do olfato 
altamente desenvolvido como 
alguns animais (o cão, por exem-
plo). O olfato está relacionado ao 
sentido da gustação no sistema 
nervoso central, de tal forma 
que é capaz de fazer o indivíduo 
sentir o paladar dos alimentos. 
 ` Figura mostrando a localização das células 
olfativas na cavidade nasal.
Receptores da 
mucosa
Bulbo 
olfativo
Circuito 
olfativo
Fossa nasal
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1B
Biologia
Aula 27
Órgãos dos sentidos II
7B
18 Extensivo Terceirão
Gustação 
O sentido do paladar ou gustação é percebido por 
quimiorreceptores que formam as papilas gustativas da 
língua. Existem quatro sensações gustativas fundamen-
tais: o ácido, o doce, o salgado e o amargo, resultando 
da sua combinação os demais sabores. Cada uma dessas 
sensações gustativas é percebida por uma região da 
língua. 
 ` Figura de uma língua mostrando o local das 
sensações de doce, salgado, ácido e amargo.
Receptores cutâneos 
Os receptores cutâneos são terminações nervosas 
e especializações de neurônios especiais capazes de 
perceber estímulos químicos, táteis, térmicos e de dor. 
São eles: 
Mecanorreceptores
a) Corpúsculos de Meissner: dispostos na superfície da 
pele; medem cerca de 0,1 milímetro; receptores da 
impressão de contato. 
b) Corpúsculos de Vater-Pacini: dispostos nas camadas 
mais inferiores da pele; responsáveis pela percepção 
dos estímulos de pressão; percebem saliências e 
relevo, como, por exemplo, a percepção da combi-
nação dos pontos do sistema braile, que permite a 
leitura e a escrita aos deficientes visuais.
Termorreceptores 
c) Corpúsculos de Ruffini: são comuns na palma das 
mãos e plantas dos pés; responsáveis pela sensação 
de calor; 
d) Corpúsculos de Krause: pequenos e superficiais; 
responsáveis pela sensação de frio.
Receptores de dor
e) Terminações nervosas livres: responsáveis pela 
sensação de dor. Calcula-se que em 1 centímetro 
quadrado de pele haja: 
 • 2 receptores de Krause (frio);
 • 12 receptores de Ruffini (calor); 
 • 25 receptores de Meissner (tato); 
 • 200 terminações nervosas livres, responsáveis 
pelo sentido de dor. 
 `Os corpúsculos de Krause res-
pondem à pressão nos lábios, 
na língua e nos genitais.
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l.Terminações
nervosas
Corpúsculo
de Meissner
Corpúsculo
de Krause
Corpúsculo
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Corpúsculo
de Pacc ini
 ` Receptores cutâneos
Resumo
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA
Receptores de Meissner Tato
Receptores de Vater-Pacini Pressão
Receptores de Ruffini Calor
Receptores de Krause Frio
Terminações nervosas livres Dor
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Aula 27
19Biologia 7B
Testes
Assimilação
27.01. (UNAMA – PA) – Um dos componentes do sistema 
sensorial humano, o labirinto, pode ter alterado o seu funcio-
namento normal, fato que pode ser causado por agressões 
decorrentes de infecções respiratórias, podendo ter como 
manifestação do dano causado, um desequilíbrio corporal. O 
componente referido no enunciado, em conjunto com outras 
estruturas, além de estar associado ao equilíbrio estático, 
apresenta-se funcionalmente relacionado com o sentido da: 
a) visão; 
b) olfação; 
c) audição; 
d) gustação. 
27.02. A cóclea, também denominada caracol, é uma 
estrutura altamente especializada como órgão receptor de 
sons. Possui o formato de um canal, com paredes ósseas, 
enrolado em forma de caracol,com aproximadamente 
35 mm de extensão. Dentro, e ocupando apenas parte do 
canal ósseo, observa-se a porção membranosa, que adquire 
forma triangular quando vista em corte transversal. A cóclea 
ou caracol é encontrada: 
a) na orelha media; 
b) na orelha interna; 
c) na orelha externa; 
d) nos ossos da orelha media; 
e) na cavidade timpânica. 
27.03. (UEL – PR) – Nos mamíferos, as estruturas responsá-
veis pela sensação de equilíbrio estão: 
a) nas trompas de Eustáquio; 
b) na membrana timpânica; 
c) no conduto; 
d) nos ossículos da orelha média; 
e) nos canais semicirculares. 
27.04. O equilíbrio do corpo no espaço é uma função cere-
bral complexa que necessita de uma serie de informações a 
respeito da posição do corpo. Assinale a afirmativa que indica 
a estrutura do aparelho auditivo associada a esta função: 
a) orelha interna; 
b) tímpano; 
c) cóclea ou caracol; 
d) martelo;
e) bigorna. 
Aperfeiçoamento
27.05. A orelha média começa na membrana timpânica e 
consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavi-
dade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três 
ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua 
forma: martelo, bigorna e estribo. Esses ossículos encontram-
-se suspensos na orelha média, através de ligamentos. O 
funcionamento desta região do ouvido permite afirmar que:
1. Quando se choca com a membrana timpânica, a pressão 
e a descompressão alternadas do ar adjacente à mem-
brana provocam o deslocamento do tímpano para trás 
e para frente.
2. Os ossículos funcionam como alavancas, aumentando a 
força das vibrações mecânicas e por isso, agindo como 
amplificadores das vibrações da onda sonora. 
3. O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o canal 
auditivo e para o tímpano.
4. O tímpano transforma as vibrações sonoras em vibrações 
mecânicas que são comunicadas aos ossículos martelo, 
bigorna e estribo.
a) somente as afirmações 1, 2 e 4 estão corretas;
b) somente as afirmações 1, 2, 3 e 4 estão corretas;
c) somente as afirmações 1 e 2 são incorretas;
d) somente as afirmações 2, 3 e 4 são corretas;
e) somente as afirmações 1 e 4 são corretas.
27.06. Na superfície da língua existem dezenas de papilas 
gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro 
sabores primários: amargo, azedo ou ácido, salgado e doce. 
Da sua combinação resultam centenas de sabores distintos. 
Assinale a alternativa que indica corretamente a região da 
língua e o sabor primário percebido:
a) A- doce / B- salgado / C- ácido / D- amargo;
b) A- amargo / B- doce / C- salgado / D- ácido;
c) A- amargo / B- salgado / C- ácido / D- doce;
d) A- ácido / B- salgado / C- amargo / D- doce;
e) A- salgado / B- amargo / C- ácido / D- doce;
20 Extensivo Terceirão
27.07. (PUC – GO) – O ouvido humano ou orelha é um 
complexo órgão sensorial que está relacionado ao sentido da 
audição e também ao equilíbrio, permitindo a detecção do 
posicionamento do corpo. A respeito da anatomia da orelha, 
marque o item que corresponde a resposta verdadeira:
a) Os ossículos que pertencem ao aparelho auditivo são 
componentes da orelha externa.
b) A orelha media encontra-se isolada da faringe, pois e neces-
sária uma diferença de pressão entre os lados da membrana 
timpânica para a percepção de equilíbrio de uma pessoa.
c) A orelha humana pode ser dividida em orelha externa, 
orelha media e orelha interna. Essa última parte contém 
as estruturas que abrigam os receptores auditivos e os 
do equilíbrio.
d) A orelha externa e compreendida pelo pavilhão auditivo 
e pela membrana timpânica.
27.08. (UFPel – RS) – Os receptores da dor são os que mais 
interessam a este estudo, uma vez que a anestesia destina-se 
exatamente ao controle ou supressão da dor. Estão largamen-
te distribuídos no campo de atuação do cirurgião-dentista 
e são os de constituição mais simples. Pelo fato de estarem 
relacionados com estímulos capazes de causar danos às cé-
lulas, têm importante valor protetor, avisando sobre perigos 
iminentes ou reais. Assim, a percepção de dor quando somos 
picados por uma abelha, deve-se: 
a) a ação das terminações nervosas livres na estrutura da pele; 
b) a ação dos corpúsculos de Meissner, que se encontram 
aprofundados na hipoderme; 
c) a ação dos corpúsculos de Krause, que são numerosos 
na estrutura da pele; 
d) a ação dos corpúsculos de Váter-Pacini, que são minús-
culos e superficiais; 
e) a ação dos corpúsculos de Ruffini, que são muito sensíveis 
aos estímulos mecânicos. 
27.09. (ACAFE – SC) – A estrutura X, encontrada no apare-
lho auditivo dos mamíferos, é responsável por equilibrar as 
pressões da orelha e do meio externo. Quando descemos 
ou subimos rapidamente uma serra, temos uma sensação 
de pressão nas orelhas, que resulta do desequilíbrio entre a 
pressão atmosférica e a pressão do ar em nossa orelha média. 
Quando subimos, a pressão atmosférica diminui em relação a 
nossa orelha, de modo que o tímpano é pressionado de den-
tro para fora. Quando descemos ocorre o inverso: a pressão 
atmosférica aumenta em relação à da orelha, e o tímpano 
é pressionado para dentro. Quando a estrutura X se abre, as 
pressões dentro e fora da orelha se igualam. Assinale abaixo 
a alternativa que contém o nome da estrutura X: 
a) córnea; 
b) canais seminíferos; 
c) tuba auditiva; 
d) tímpano; 
e) martelo. 
27.10. (UP – PR) – Os receptores de paladar estão localizados 
na língua, agrupados em pequenas saliências chamadas papi-
las gustativas (cerca de 10.000), visíveis com lente de aumento. 
Existem quatro tipos de receptores gustativos, capazes de 
reconhecer os quatro sabores básicos: doce, azedo, salgado 
e amargo. Esses receptores estão localizados em diferentes 
regiões da língua. Em relação a estes receptores e ao paladar, 
assinale verdadeiro ou falso nas afirmações que seguem:
I. ( ) Os sabores doces dependem, principalmente, de 
papilas localizadas na ponta da língua.
II. ( ) Como gostos básicos ou elementares temos o amar-
go, doce, ácido e azedo.
III. ( ) As papilas gustativas são uma forma de quimiorre-
ceptores. 
IV. ( ) Somente as papilas gustativas são responsáveis pela 
percepção de sabores.
V. ( ) Dependendo do tipo de papila ocorre a percepção 
de gostos diferentes. 
a) são verdadeiras apenas as afirmações I, II e IV;
b) são verdadeiras apenas as afirmações I, II, III e V;
c) são verdadeiras apenas as afirmações I e IV;
d) são verdadeiras apenas as afirmações III, IV e V;
e) são verdadeiras apenas as afirmações I e V. 
27.11. (FEMPAR – PR) – A orelha média, separada da orelha 
externa pelo ________________, é um canal estreito 
e cheio de ar. No interior da orelha média dos mamíferos 
existem três pequenos ossos, alinhados, em sequência, do 
tímpano à orelha interna. Esses ossículos são denominados: 
______________, ______________, ______________. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: 
a) septo; martelo; estribo; bigorna; 
b) septo; bigorna; estribo; martelo; 
c) tímpano; martelo; bigorna; estribo; 
d) tímpano; bigorna; estribo; martelo; 
e) tímpano; estribo; bigorna; martelo. 
27.12. (UFF – RJ) – “Dizer que o som das vuvuzelas usa-
das pelos sul-africanos nos estádios é ensurdecedor não 
é exagero. Uma fundação suíça ligada a uma empresa 
fabricante de aparelhos auditivos alertou os torcedores 
da Copa que uma vuvuzela faz mais barulho que uma 
motosserra e que tal barulho pode prejudicar a audição 
de espectadores e jogadores.”
(O globo on line, 07/06/2010 às 19:05)
Supondo que um torcedor tenha a orelha média afetada pelo 
som da vuvuzela, as estruturas que podem sofrer danos, além 
do tímpano, são as seguintes:
a) Pavilhão auditivo e cóclea.
b) Ossículos e tuba auditiva.
c) Meato acústico e canais semicirculares.
d) Pavilhão auditivo e ossículos.
e) Nervo coclear e meato acústico. 
Aula 27
21Biologia 7B
27.13. (UFAM) – Observe o esquema a seguir apresentando 
a estrutura externa e interna da orelha humana.
A alternativa que contém as informações corretas em relação 
ao esquema é:
a) 1-canal auditivo; 2-membrana timpânica;3- ossículos 
auditivos; 4-canais semicirculares (órgão do equilíbrio); 
5-cóclea (órgão da audição); 6-nervo; 7-tuba auditiva.
b) 1-canal auditivo; 2-ossículos auditivos; 3- membrana 
timpânica; 4-canais semicirculares (órgão do equilíbrio); 
5-cóclea (órgão da audição); 6-nervo; 7-tuba auditiva.
c) 1-canal auditivo; 2-membrana timpânica; 3- ossículos 
auditivos; 4-cóclea (órgão da audição); 5-canais semi-
circulares (órgão do equilíbrio); 6-nervo; 7-tuba auditiva.
d) 1-canal auditivo; 2-membrana timpânica; 3- ossículos 
auditivos; 4-canais semicirculares (órgão da audição); 
5-cóclea (órgão do equilíbrio); 6-nervo; 7-tuba auditiva.
e) 1-canal auditivo; 2-membrana timpânica; 3- ossículos 
auditivos; 4-canais semicirculares (órgão do equilíbrio); 
5-cóclea (órgão da audição); 6-tuba auditiva; 7-nervo.
Aprofundamento
27.14. (UNIFAL – SP) – Todo ser vivo, durante a sua existên-
cia, trava uma batalha constante contra os infortúnios da 
vida. Predadores dos mais diferentes tipos estão sempre à 
espreita, esperando a melhor oportunidade para transformar 
o indivíduo no “prato do dia”. Chegar ao final do dia, em con-
dições ambientais naturais, é uma vitória da sobrevivência. 
Muitas estruturas fisiológicas foram experimentadas durante 
a evolução das espécies, visando antecipar um ataque do 
predador. Entretanto, a natureza contribui também com 
os predadores, dotando-os de estruturas de percepção da 
presença da presa igualmente eficientes. Dessa batalha 
evolutiva, ocorreram baixas nos dois grandes grupos, dos 
predadores e das presas, mas, mesmo assim, o equilíbrio 
ainda está sendo mantido. 
Os órgãos dos sentidos evoluíram para melhor adequar os 
indivíduos ao seu meio ambiente. Visão, audição, olfato, 
paladar e tato são privilégios de alguns seres vivos, estando, 
todos eles, presentes somente nos grupos mais complexos. 
Sobre o funcionamento e a composição dos órgãos dos 
sentidos, foram feitas algumas afirmativas: 
I. No interior do olho humano, situa-se a retina, tecido que 
abriga os cones e bastonetes. Nos bastonetes existe um 
pigmento fotossensível denominado rodopsina, formada 
a partir da vitamina A, que, em presença de luz, aciona 
os mecanismos da visão. 
II. O ouvido interno apresenta uma estrutura responsável 
pelo equilíbrio do corpo: os canais semicirculares ou 
labirinto. 
III. Os dendritos das células olfativas dos seres humanos 
possuem prolongamentos que se alojam no epitélio 
mucoso que recobre as fossas nasais. Partículas presentes 
no ar geram estímulos nestas porções neurológicas que, 
por sua vez, encaminham a informação captadas aos 
nervo olfativo presente no bulbo que vai ter ao centro 
olfativo do cérebro. 
IV. A pele é o nosso maior órgão sensorial. Muitos dos seus 
receptores sensoriais são terminações nervosas livres. 
Assinale a opção que apresenta o julgamento correto das 
afirmativas acima: 
a) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
b) Somente as afirmativas II e IV estão incorretas. 
c) As afirmativas I e III estão incorretas. 
d) Todas as afirmativas estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão incorretas. 
27.15. (UFLA – MG) – Analise esta figura.
D E
C
B
G
F
A
A – Conduto auditivo externo E – Labirinto
F – Cóclea
G – Trompa de Eustáquio
B – Membrana timpânica
C – Bigorna
D – Martelo
Fonte: <http://saude.hsw.uol.com.br/ouvido.htm>.
Na orelha interna há uma membrana longa de densidade 
variável e com receptores nervosos em toda sua extensão. 
Este conjunto (membrana e receptores) é capaz de distinguir 
se alguém está sussurrando ou gritando. 
O nome da região que contém essa membrana com os 
receptores e a qualidade descrita, são, respectivamente:
a) Bigorna e altura.
b) Labirinto e timbre.
c) Cóclea e intensidade.
d) Membrana timpânica e volume. 
22 Extensivo Terceirão
27.16. (UFPR) – O ouvido é composto de três partes: o ou-
vido externo e médio asseguram e transferência das ondas 
sonoras ao ouvido interno, mais precisamente à cóclea, que 
transforma este estímulo em mensagem nervosa. Em relação 
este complexo aparelho sensorial, é correto afirmar:
01) Fazem parte do ouvido externo o pavilhão auricular e o 
canal auditivo, cujas funções são recolher e encaminhar 
as ondas sonoras até ao tímpano. 
02) Quando subimos rapidamente uma montanha, o tím-
pano é empurrado para fora da orelha media, dando 
uma sensação desagradável. 
04) Bloqueios ao longo da tuba auditiva provocam dese-
quilíbrio de pressão entre a orelha externa e a orelha 
média. 
08) A membrana timpânica separa o canal auditivo externo 
da cavidade do ouvido médio. 
16) A cóclea ou caracol representa a parte auditiva do ouvi-
do interno, localizado no osso temporal.
27.17. Em relação ao aparelho auditivo humano, assinale as 
afirmativas corretas.
01) Quando se choca com a membrana timpânica, a pres-
são e a descompressão alternadas do ar adjacente à 
membrana provocam o deslocamento do tímpano 
para trás e para frente. 
02) Os ossículos funcionam como alavancas, aumentan-
do a força das vibrações mecânicas e por isso, agindo 
como amplificadores das vibrações da onda sonora. 
04) O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o 
canal auditivo e para o tímpano.
08) O tímpano vibra com a mesma frequência das ondas so-
noras que o atingem. Dessa forma, o tímpano transforma 
as vibrações sonoras em vibrações mecânicas que são 
comunicadas aos ossículos martelo, bigorna e estribo.
27.18. (UFSC) – Segundo a Organização Mundial de Saúde 
(OMS), cerca de 1,1 bilhão de jovens em todo o mundo 
corre o risco de sofrer perda auditiva devido à exposição a 
níveis sonoros prejudiciais causada por seus hábitos diários, 
como o uso de fones de ouvido. Os adolescentes e os jovens 
adultos, com idade entre 12 e 35 anos, estão expostos a 
riscos pelo uso excessivo de dispositivos de áudio. O volume 
desses dispositivos pode variar entre 75 e 136 decibéis no 
nível máximo. O gráfico abaixo demonstra a relação entre o 
volume máximo e o tempo de exposição ao som que a OMS 
considera segura à saúde auditiva.
Tempos em minutos
110
105
110
95
90
85
80
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480
D
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(d
B)
Sobre os assuntos relacionados ao texto e aos dados apre-
sentados, é correto afirmar que:
01) O risco à saúde auditiva provocado pela intensidade do 
som em relação ao tempo de exposição é o mesmo de 
alguém que ouve quinze minutos de música a 100 dB 
e de um operário que trabalha duas horas e trinta mi-
nutos a 85 dB.
02) Sons de alta intensidade ou infecções podem causar 
perda auditiva.
04) A tuba auditiva é um canal que equilibra a diferença 
entre a pressão atmosférica e a pressão no interior da 
orelha média.
08) A surdez é um fenótipo resultante das interações com 
o meio ambiente, não havendo casos de origem here-
ditária.
16) A orelha interna é constituída pela cóclea e por canais 
semicirculares, estruturas responsáveis pela percepção 
das ondas mecânicas do som.
32) A percepção dos sons ocorre na orelha interna, sem a 
participação do nervo auditivo, pois a sua localização 
próxima ao cérebro facilita a transmissão dos impulsos 
nervosos ao centro de audição do córtex cerebral.
Desafio
27.19. (UFCG) – “… Que povos, que línguas poderão 
descrever completamente sua função! O olho é a janela 
do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se 
deleita com a beleza do mundo”.
Leonardo da Vinci.
Sobre o olho, importante órgão dos animais, é correto afirmar:
I. Nos seres humanos a retina é constituída por células 
fotorreceptoras que dão a percepção de claro e escuro, 
e os cones que dão a percepção das cores.
II. O mito de que o touro é atraído pelo vermelho atribui-se 
à hipersensibilidade visual do animal a essa cor.
III. A Íris é considerada a parte colorida do olho e que na sua 
região central encontra-se a pupila.
IV. A “menina do olho” popularmente conhecida regula 
a entrada de luz no olho, contraindo-se em ambiente 
iluminado e dilatando-se no escuro.
V. A presbiopia, denominada de “vistacansada”, atinge as 
pessoas com mais de 40 anos, levando-as à dificuldade 
de observar objetos próximos.
VI. O aumento de pressão intraocular e danos ao nervo 
óptico caracterizam o glaucoma, com perda gradativa 
da visão, tornando-se irreversível.
VII. A miopia ocorre, porque a imagem visual não é focada 
diretamente na retina, afetando a visão à distância.
VIII. O daltonismo, incapacidade de distinguir determinadas 
cores, pode ser corrigido por tratamento oftálmico.
Assinale a alternativa correta.
a) I, III, V, VI e VIII. b) I, II, IV, V e VII.
c) III, IV, V, VI e VII. d) II, IV, V, VI e VII.
e) III, IV, V, VI e VIII.
Aula 27
23Biologia 7B
27.20. (UFMG) – Todas as alternativas apresentam modalidades já verificadas de interação de seres vivos com o meio am-
biente, exceto:
a) a capacidade de certos peixes se defenderem com campo elétrico.
b) a orientação das abelhas pela posição do Sol.
c) a orientação dos morcegos por ultrassom.
d) a percepção pelas cobras de radiação infravermelho emitida por presas.
e) a visão estereoscópica em anfíbios.
Gabarito
27.01. c
27.02. b
27.03. e
27.04. a
27.05. b
27.06. c
27.07. c
27.08. a
27.09. c
27.10. b
27.11. c
27.12. c
27.13. a
27.14. d
27.15. c
27.16. 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
27.17. 15 (01 + 02 + 04 + 08)
27.18. 06 (02 + 04)
27.19. c
27.20. e
24 Extensivo Terceirão
Noções de imunologia I
Aula 28
Biologia
7B
 Tipos de imunidade 
Um indivíduo pode se tornar imune, ou seja, prote-
gido contra um dado antígeno, de duas formas básicas: 
entrando em contato com esse antígeno – imunidade 
ativa – ou recebendo anticorpos prontos contra ele – 
imunidade passiva. No entanto, apenas no primeiro caso 
a imunidade é permanente. 
Antígeno
Elementos
estranhos ao corpo
Aglutinogênio
Vírus
Bactérias
Peçonha de animais
Espinhos, restos
cirúrgicos, órgãos
transplantados
Anticorpo
Proteína produzida
em resposta a um
antígeno
Imunoglobulina
Gamaglobulina
Aglutinina
Anticorpo ESPECIFICIDADE
Anticorpo
AntígenoAntígeno
Ativa
Naturalmente adquirida
Arti�cialmente adquirida (vacinoterapia)
Passiva
Naturalmente adquirida
Arti�cialmente adquirida (soroterapia)
IMUNIDADE
 ` Tipos de imunidade
 Imunidade ativa 
Ocorre quando o organismo entra em contato com o 
antígeno, produzindo os seus próprios anticorpos (imu-
noglobulinas). Esse contato pode ser natural ou induzido 
artificialmente mediante a aplicação de vacinas.
Imunidade ativa natural 
É aquela imunidade produzida naturalmente em 
resposta a uma determinada doença. Os anticorpos ou a 
célula de memória produzidos (linfócitos B na circulação 
e medula óssea que se duplicam e produzem anticorpos 
quando em caso de novo contato com o antígeno) 
permanecem na corrente sanguínea por quase toda a 
vida, garantindo a imunização do organismo contra esse 
antígeno em eventuais contágios no futuro. 
Um exemplo característico é o do sarampo. Seu vírus 
contamina a criança provocando uma resposta no siste-
ma imunitário. O anticorpo produzido (antissarampo) 
ou a célula de memória ficarão no sangue e na memória 
imunológica para o resto da vida, protegendo a pessoa 
contra possíveis contaminações futuras. 
Imunidade ativa artificial 
(vacinoprofilaxia)
É uma forma artificial de induzir o sistema imunológi-
co a desenvolver anticorpos contra doenças consideradas 
perigosas. A técnica consiste em inocular no paciente uma 
dose do antígeno inativo. O sistema imunológico identifi-
ca prontamente o agente invasor e produz anticorpos e 
células de memória correspondentes. Se o agente verda-
deiro invadir o corpo, os anticorpos já estarão prontos, e o 
combate à doença será muito mais rápido. Veja:
Inoculação do antígeno inativo, abrandados
ou de produtos dele derivados
Vacina
Estimula o sistema imune a produzir anticorpos
Consequentemente, a vacina não pode ser usada 
como tratamento para uma doença e, sim, como pre-
venção. As principais vacinas para os seres humanos 
estão relacionadas na tabela a seguir.
Aula 28
25Biologia 7B
Antipneumocócica Previne contra: Infecções bacterianas (Pneumonia)
BCG Previne contra: Formas graves de tuberculose
Hepatite A Previne contra: Hepatite A
Hepatite B Previne contra: Hepatite B
Tríplice Previne contra: difteria, tétano e coqueluche
Tríplice viral Previne contra: caxumba, rubéola, sarampo 
Vacina antipólio 
(Sabin)
Previne contra: paralisia infantil 
(poliomielite)
Varicela Previne contra: catapora (varicela)
 ` Criança recebendo vacina que estimulará a produção 
de anticorpos.
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 S
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 Imunidade passiva 
Ocorre quando o indivíduo recebe anticorpos pron-
tos, isto é, já formados em outros organismos. 
Esse tipo de imunização é sempre temporária, pois os 
anticorpos acabam sendo destruídos pelos macrófagos 
juntamente com os antígenos, e a célula de memória 
não é formada. Também pode ser natural ou artificial. 
Imunidade passiva natural 
É o caso da imunidade verificada em fetos e recém- 
-nascidos, que recebem anticorpos maternos prontos 
via placentária ou por meio do leite materno. 
Imunidade passiva artificial (so-
roterapia) 
Certos antígenos têm uma ação tão fulminante que 
dificilmente o organismo consegue desenvolver anti-
corpos a tempo de reagir, e a morte acaba ocorrendo. 
É o caso de toxinas, como peçonha de cobras, tétano e 
raiva, que normalmente matam antes de o organismo 
conseguir reagir. Nesses casos, utiliza-se a técnica da 
soroterapia, que consiste na inoculação de anticorpos 
previamente fabricados em outro organismo ou por 
meio de técnicas de engenharia genética. Este processo 
de imunização, apesar de rápida eficácia, tem curta 
duração, uma vez que não será armazenado na memória 
imunológica do corpo. 
An
ge
la
 G
ise
li.
 2
00
9.
 D
ig
ita
l.
 ` Técnica de produção de soro
Após algum
tempo.
Pequena quantidade
do veneno da cobra 
é diluído.
Aplica-se o veneno 
diluído (antígeno) 
no cavalo. Retira-se o sangue
do cavalo.
Separam-se as células sanguíneas
do plasma, onde se encontram os
anticorpos contra o veneno.Soro
Exemplos de soros
a) peçonha de cobra – soro antiofídico;
b) peçonha de escorpião – soro antiescorpiônico;
c) peçonha da aranha-marrom – soro antiloxoscélico;
d) raiva canina (hidrofobia) – soro antirrábico;
e) bactéria do tétano – soro antitetânico.
 Conceitos importantes 
Infecção 
É a penetração, a multiplicação e o desenvolvimento 
de parasitas no interior do organismo animal. Exemplos: 
bactérias, vírus. 
Infestação 
É a doença causada por artrópodes na superfície do 
corpo. Exemplos: sarna, cravo. 
Agente etiológico 
É o agente responsável pela doença (causador) e 
apresenta vários sinônimos, como parasita, bionte, 
micróbio, micro-organismo. 
Vetor ou transmissor 
É todo agente que passa a transmitir, de indivíduo a 
indivíduo, uma doença qualquer. Exemplos: pulga – vetor 
da peste bubônica; barbeiro – vetor do mal de Chagas; 
porco – vetor da teníase; Anopheles – vetor da malária. 
26 Extensivo Terceirão
Epidemia
Quando ocorre, em curto período de tempo, um 
grande número de casos de uma doença. 
Endemia 
Entende-se por endemia quando uma determinada 
doença afeta sempre uma mesma área de forma contínua 
ou se manifesta ciclicamente num período de tempo co-
nhecido e esperado. Exemplos: mal de Chagas e malária.
Assimilação
28.01. (UEA – AM) – Leia a tirinha.
(Folha de S. Paulo, 31.08.2009.)
A substância citada na tirinha pertence ao grupo orgânico 
___________, cujo papel é realizar __________ a contra 
possíveis antígenos que invadem o organismo. Assinale 
a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas do texto.
a) dos carboidratos – defesa inespecífica
b) das proteínas – defesa específica
c) dos lipídios – pinocitose
d) das vitaminas – fagocitose
e) dos ácidos nucleicos – exocitose
28.02. (PUC – RJ) – O princípio das vacinas se baseia na:
a) Imunização ativa através da introdução de anticorpos.
b) Imunização passiva através da introdução de anticorpos.
c) Imunização ativa através

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