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Farmacocinética e Farmacodinâmica Fundamental (BMF 310) UFRJ 2021.1 Estudo Dirigido 1 Professor: Carlos Alberto Manssour Fraga Aluna: 1) Os principais mecanismos de transporte são: Transporte paracelular; Transporte através de poros; Endocitose; Transporte mediado por carreador (transporte ativo e difusão facilitada); Difusão passiva. A membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva, ou seja, para que um fármaco possa atravessá-la ele precisa ter determinadas propriedades físico-químicas. No transporte paracelular o fármaco será absorvido explorando as junções célula-célula e apenas fármacos hidrossolúveis, de pequeno tamanho molecular e íons (exemplo: água) podem utilizar esse tipo de transporte; É de grande importância na fisiologia renal porque os néfrons são mais permeáveis a íons; Acontece a favor de um gradiente de concentração. Não existem muitos fármacos que se encaixam nessas especificações por conta do tamanho da molécula que deve ter peso molecular de 100 a 200 Da. No transporte através de poros são utilizadas proteínas integrais que atravessam a membrana lipoidal até chegar ao outro lado, formando poros. Nesse transporte apenas moléculas de pequeno tamanho molecular podem passar, o peso ideal é < 100 Da; A passagem é mais limitada ainda que no transporte paracelular. É perfeito para passagem de moléculas hidrossolúveis (exemplo: ureia). A endocitose é um transporte especializado ideal para fármacos/moléculas de alto peso molecular e/ou as substâncias são altamente lipossolúveis; Ao entrar em contato com os receptores da superfície celular há a formação de vesículas que irão “engolir” o fármaco, lembrando o processo de fagocitose; Ocorre gasto de energia; As vacinas são exemplos de moléculas de alto peso molecular e as vitaminas (A, E, D, K) de substâncias altamente lipossolúveis; O transporte ativo é um transporte mediado por carreador e é ideal para fármacos hidrofílicos e de grande tamanho molecular; Na biomembrana existem proteínas integrais que vão se ligar ao fármaco causando uma mudança na conformação que será capaz de levar esse fármaco para dentro da membrana através do movimento de flip-flop; Ocorre contra um gradiente de concentração eletroquímico e há gasto de energia; Fármacos anticâncer usam esse tipo de transporte (exemplo: fluorouracil, que é um antineoplásico) e substâncias polares também (exemplo: glicose); É um processo saturável. A difusão facilitada é um transporte mediado por carreador; A única diferença entre esse transporte e o transporte ativo é que no facilitado não há gasto de energia; Usa o gradiente de concentração, mas são moléculas impermeáveis à membrana por serem polares e por isso precisam de um elemento facilitador para entrar; Esse elemento facilitador são as proteínas da membrana chamadas permeases e elas igualam as concentrações extra/intra. Exemplos: vitaminas B1 e B2, açúcares e valinomicina. A difusão passiva é responsável por 90% da absorção de fármacos; Um fármaco precisa ser lipossolúvel e hidrossolúvel na quantidade certa, porém a lipofilicidade é o que mais importa para esse transporte porque quanto maior a lipossolubilidade da molécula, mais fácil será sua travessia para dentro da membrana; Uma maneira de medir a lipofilicidade de um fármaco experimentalmente é usando o coeficiente de partição, ele vai mostrar se o fármaco tem mais tropismo pelo solvente orgânico ou pela água; O fármaco ideal tem coeficiente de partição entre 1 e 3; Ocorre a favor do gradiente de concentração; Exemplos: Dipirona, bupropiona e bupivacaína. 2) Via de administração oral é a principal via de administração pela facilidade e automedicação. A absorção acontece em sua maioria no intestino delgado na região do duodeno através da difusão passiva. O fármaco precisa atravessar a membrana plasmática, que é composta por uma bicamada fosfolipídica, e ter as características físicoquímicas necessárias para conseguir adentrar. No transporte transepitelial intestinal podemos encontrar proteínas de efluxo presentes no interior da membrana plasmática, chamadas de glicoproteína P, e a função delas é “expulsar” o fármaco para fora da célula; É um mecanismo de defesa natural do organismo, ocorre no sítio de absorção e também depende das propriedades físicoquímicas do fármaco. Esse é um assunto muito mais complexo e leva em consideração a metabolização pré sistêmica feita pelo CYP450 que também pode ocorrer, mas é certo afirmar que ser substrato das GP é um fator que pode afetar a biodisponibilidade do fármaco. Outro fator que pode afetar a biodisponibilidade é o tempo de esvaziamento gástrico, este processo pode protelar o processo de absorção do fármaco. O bolo alimentar precisa de algum tempo para que haja a digestão/absorção de todos os nutrientes e enquanto isso acontece o fármaco fica no estômago esperando para chegar ao intestino e ser absorvido, além disso leva em consideração o pH do estômago (muito menor que do intestino) e a interação dele com os grupos lábeis do fármaco. Esse processo está relacionado ao sítio de absorção e ao próprio indivíduo que é responsável pela ingestão do fármaco em jejum, ou não. Outro fator (e o principal dentre todos os que existem) é o efeito de primeira passagem, nele uma fração do fármaco é levado para o fígado através do sistema porta e antes mesmo de passar pelo processo de absorção da difusão passiva esse fármaco sofrerá metabolização oxidativa. Esse efeito acontece quando (e se) o fármaco é muito lipossolúvel e possui grupos lábeis ao metabolismo oxidativo, sendo assim ele terá sua estrutura química alterada comprometendo a taxa de biodisponibilidade. Está relacionado ao tipo do fármaco e ao sítio de absorção. Via de administração sublingual apresenta uma área muito vascularizada e o processo de absorção acontece rapidamente. O fármaco não passa pelo efeito de primeira passagem e não precisa enfrentar os diferentes tipos de pHs que existem no TGI. Uma desvantagem é que fármacos de grandes doses não podem ser usados por essa via já que haveria o inconveniente de colocar um fármaco enorme em tamanho sob a língua. A biodisponibilidade do fármaco na via sublingual é maior que a biodisponibilidade do mesmo na via oral. Via de administração retal é ideal para indivíduos que sofrem com problemas de náusea ao utilizarem a via oral. Alguns fatores podem alterar a biodisponibilidade do fármaco nessa via, um deles é a absorção errática e parcial relacionado ao sítio de absorção. Esse fator acontece porque para formar o bolo fecal é necessário uma grande reabsorção de água e na absorção do fármaco também é essencial para a dissolução, sendo assim há pouca água disponível limitando e/ou prejudicando o processo de absorção. Outro fator que também pode ocorrer no sítio de absorção é a degradação do fármaco pelos microrganismos presentes na nossa flora intestinal, causando alterações na sua estrutura química e no seu efeito terapêutico. Via de administração intravenosa/arterial é a via onde não há processo de absorção porque o fármaco é dispensado na corrente sanguínea de forma direta e a mais utilizada é a via intravenosa. Toda dose que for administrada chegará ao compartimento plasmático garantindo a biodisponibilidade total do fármaco (acurácia e precisão). Via de administração subcutânea é aquela onde o fármaco é dispensado no tecido subcutâneo ligado ao tecido muscular. No sítio de absorção do fármaco o processo é lento, constante e limitado pois é uma área com pouco fluxo sanguíneo. O uso de um vasoconstritor ou vasodilatador irá diminuir ou aumentar, respectivamente, a velocidade e o processo de absorção. Via de administração intramuscular é aquela onde o fármaco é dispensado no tecido muscular esquelético. O veículo utilizado na forma farmacêutica é de grande importância porque ele vai definir o tempo de absorção do fármaco, ou seja, se o veículo for oleoso terá absorção lenta e se for um veículo líquido será rápida porque o fármaco já está solúvel e pronto para ser absorvido. Um fator que pode afetar a biodisponibilidade (relacionadaao indivíduo) é a prática de atividade física porque nesse caso o fluxo sanguíneo do local ficará alto consequentemente aumentará o processo de absorção do fármaco. Via de administração inalatória é aquela onde o fármaco é dispensado por veículo aerossol, chega rapidamente ao compartimento plasmático e possui rápida absorção. Isso se deve ao fato dos alvéolos serem muito irrigados. Pode ser usada com fármacos de ação sistêmica e local, mas isso vai depender do tamanho da partícula. Se a partícula for grande terá ação local, se for pequena terá ação sistêmica porque conseguirá atravessar os alvéolos pulmonares. Não passa pelo efeito de primeira passagem, nem pelos diferentes pHs do TGI. Via de administração transdérmica é responsável pela absorção de fármacos pela pele, porém tem ação sistêmica. Não há efeito de primeira passagem. Para um fármaco usar essa via precisa ser lipossolúvel para poder atravessar as camadas da pele e precisa ter em sua composição os promotores de permeação (substâncias que facilitarão a passagem do fármaco ao afastar as células da estrutura da derme) agindo no sítio de absorção. A hidratação da pele, afinidade do fármaco pela pele, local de aplicação, entre outros também podem afetar a absorção pela via transdérmica. 3) Todas as curvas iriam aumentar se a absorção fosse acelerada. A curva de biodisponibilidade irá aumentar, a velocidade com que o fármaco é distribuído para os tecidos periféricos também vai aumentar, o fármaco será metabolizado mais rápido e consequentemente haverá mais subst. excretada (quando há uma maior taxa de excreção do fármaco, menos irá sobrar para ser distribuído). Tudo isso se deve ao fato de que todos os processos acontecem simultaneamente. E se a absorção fosse lentificada, as curvas iriam todas diminuir. A taxa de absorção e biodisponibilidade irá diminuir, o fármaco vai ser distribuído para os tecidos periféricos de forma muito lenta e menos moléculas serão metabolizadas. Se o fármaco não atingir a concentração mínima efetiva, a curva de biodisponibilidade será baixa e o efeito será subterapêutico. 4) Saberemos se um fármaco terá menor ou maior ionização através do pKA deste fármaco e do pH do meio em que ele está, isso irá influenciar diretamente na sua capacidade de atravessar a membrana plasmática. Os fármacos ionizados são pouco lipofílicos e os fármacos não ionizados são muito lipofílicos. A lipofilicidade é uma característica fundamental para que a molécula se difunda na membrana, sendo assim os não ionizados são capazes de atravessar a membrana enquanto os ionizados não. Na figura (A), a primeira parte do esquema mostra que o fármaco em questão é um ácido fraco que está em pH alcalino (7,4), então existem muito mais moléculas ionizadas do que não ionizadas porque ácidos fracos ionizam em pH alcalino. Já na segunda parte do esquema mostra que o fármaco está em meio ácido do suco gástrico (1,4); Este é um ambiente muito satisfatório para ele e por isso apresenta muito mais moléculas não ionizadas do que ionizadas. Na figura (B), apesar do pH do estômago ser mais favorável para o AAS (ácido fraco) do que o pH intestinal, é no intestino que acontece a absorção majoritária do fármaco. Isso se deve ao fato da área do intestino ser muito maior que a do estômago por conta das suas microvilosidades que tornam essa área 100x maior que a área estomacal. Por isso a área sob a curva da fração não absorvida no estômago é muito maior que a área sob a curva da fração não absorvida no intestino. 5) Indicações específicas da via oral: permite a automedicação; principal via de administração, de grande facilidade para a maioria das pessoas; maior adesão do paciente; baixo custo; possibilidade de lavagem gástrica; Indicações específicas da via sublingual: processo de absorção ocorre rapidamente; evita o efeito de primeira passagem; evita o estresse químico que acontece quando se enfrenta os diferentes tipos de pH do TGI; biodisponibilidade maior que na via oral; rápida ação; indicado para urgências; Indicações específicas da via retal: alternativa ao uso da via oral para pacientes para pacientes que sofrem de náusea; rápida absorção do fármaco; uso em crianças; estabilidade do fármaco; uma overdose pode ser revertida facilmente; indicado para uso em pacientes desacordados/inconscientes; ideal para administração de laxantes; Indicações específicas da via intravenosa/vascular: não há processo de absorção; efeito terapêutico acontece muito rápido; biodisponibilidade total da dose administrada; indicado para urgências; indicada para fármacos que não são capazes de passar pelo processo de absorção do TGI; é necessário um profissional adequado para administrar um fármaco nesta via, pois o risco de acidente é alto; Indicações específicas da via intratecal: indicado para fármacos que precisem agir no SNC rapidamente, evitando a barreira hematoencefálica; a precisão da dose precisa ser garantida pois é um local muito delicado; rápido início de ação; ideal para fármacos altamente lipossolúveis; Indicações específicas da via intramuscular: fármaco é dispensado no tecido muscular esquelético; indicado como via alternativa à fármacos que causem irritação à via subcutânea; se o veículo for oleoso terá absorção lenta (liberação prolongada) e se for um veículo líquido/aquoso será de ação rápida porque o fármaco já está solúvel e pronto para ser absorvido; Indicações específicas da via inalatória: indicada para fármacos que terão efeito terapêutico nas vias aéreas superiores; efeito local ou sistêmico dependendo do tamanho da partícula; rápida ação, rápida absorção; alta irrigação sanguínea; automedicação; Indicações específicas da via transdérmica: efeito terapêutico lento e constante dependendo de quantos dias/horas o indivíduo estiver com o adesivo; automedicação; ação sistêmica; fármacos que são usados em doses diárias pequenas; ideal para fármacos altamente lipossolúveis; não sofre efeito de primeira passagem; níveis plasmáticos de fármaco estáveis; Indicações específicas da via intra articular: limitado para tratamento de algumas doenças específicas, como por exemplo artrite reumatoide e doenças articulares diversas; é administrado diretamente na articulação e por isso os efeitos corticoides são minimizados; Indicações específicas da via subcutânea: permite automedicação; indicada para fármacos que se fossem administrados na via oral poderiam ser destruídos no TGI; efeito terapêutico de longo prazo; absorção lenta; não sofre efeito de primeira passagem; a) Por que vias deve ser administrada uma substância com elevado grau de lipossolubilidade? Via transdérmica; Permite a administração de fármacos bastante lipossolúveis já que precisa atravessar as membranas das diferentes camadas da pele. Além disso, é necessário ter em sua formulação os promotores de permeação (substâncias que facilitarão a passagem do fármaco ao afastar as células da estrutura da derme). Por isso, essa é uma via a ser considerada na administração de fármacos com elevado grau de lipossolubilidade. b) Por que vias deve ser administrada uma substância que possui amina quaternária, como a d-tubocurarina? O grupo amina pode ser ionizado se administrado pela via oral, então as vias intravenosa ou intramuscular são ideais para administrar essa substância. A d-tubocurarina não é absorvida pelo sistema digestivo porque uma substância ionizada é pouco lipossolúvel, mais hidrossolúvel e apresenta grandes dificuldades de atravessar a membrana plasmática. 6) Como mostrado na imagem, é certo afirmar que as soluções terão absorção mais rápida que as suspensões, as suspensões terão absorção mais rápida que as cápsulas e estas terão absorção mais rápida que os comprimidos. Isso porque os comprimidos para serem absorvidos precisam passar por alguns processos; comprimido => desagregação (virando grânulos) => desintegração (virando pequenas partículas) => dissolução => absorção. O efeito terapêutico acontece mais rápido quando o fármaco já está dissolvido. Solução Vantagens: rápida absorção; fácil administração;não precisa passar pelo processo de dissolução pois já está dissolvido; não precisa ser agitado antes de usar; alta biodisponibilidade; rápido efeito terapêutico; Desvantagens: difícil mascarar o odor/sabor; menor estabilidade química; Suspensão Vantagens: alta estabilidade química; ação prolongada; fármacos instáveis em solução são estáveis em suspensão; Desvantagens: baixa dissolução; é preciso agitar antes de usar; Cápsula Vantagens: facilidade na fase de liberação; liberação prolongada; possível mascarar sabor desagradável; não precisa passar pelo processo de desintegração; Desvantagens: não pode ser partido; muitas vezes possuem um tamanho grande e é incômodo para engolir; a cápsula seca pode acabar aderindo na língua ou esôfago; Comprimido Vantagens: fácil administração; pode ser partido (se o comprimido for sulcado); baixo custo; alta estabilidade química; doses precisas; maior adesão do paciente; Desvantagens: formação de complexo com os alimentos; dissolução limitada; baixa absorção; forma complexo efeito de primeira passagem; 7) Na criança é possível ver que a % total de água no organismo é muito satisfatória já que o fármaco precisa ser dissolvido para ser absorvido, então a fase de liberação do fármaco irá ocorrer com facilidade. Fármacos lipossolúveis são mais considerados para uso em crianças, do que os hidrossolúveis. A fração lipofílica do fármaco no tecido adiposo da criança é irrelevante, não haverá demora para ser liberado e distribuído. O metabolismo hepático na criança, se comparado ao do idoso é baixo devido às mudanças que acontecem durante o crescimento/desenvolvimento da criança e a capacidade de eliminação renal é também, levando em conta esses dois fatos é preciso tomar muito cuidado com a dose que será administrada para não causar toxicidade. A porcentagem total de água no organismo do adulto está na média e não haverá problemas relevantes na fase de liberação do fármaco. A fração lipofílica mostra que o volume de distribuição de um fármaco lipossolúvel em um adulto é menor que em um idoso porque o adulto tem percentual de água e gordura corporal na média, enquanto o idoso tem baixo percentual de água e alto percentual de gordura. O metabolismo e a excreção hepática apresentam boas taxas, dentro do padrão esperado. A porcentagem total de água no organismo do idoso é baixa e por isso a fase de liberação será mais difícil e consequentemente a fase de absorção também será difícil e lenta. A fração lipofílica do fármaco no tecido adiposo é alta e isso indica que aquele fármaco terá dificuldades para sair do tecido adiposo, pois ele está num lugar favorável a ele. Não há muita fração livre do fármaco para chegar ao compartimento plasmático, para ser distribuído, metabolizado ou excretado. Terá mais chance de ultrapassar o limite máximo de concentração tolerado, podendo causar efeitos colaterais. O metabolismo hepático nos idosos é reduzido e isso interfere diretamente na metabolização do fármaco, que acaba sendo diminuído e aumenta o tempo de meia vida do fármaco. A capacidade de eliminação é baixíssima e está atrelada à baixa metabolização hepática do fármaco e à fração lipofílica alta (armazenando o fármaco no tecido adiposo), sendo assim pouco fármaco é excretado. 8) O cálculo do volume de distribuição é realizado para saber, hipoteticamente, qual fármaco tem uma melhor taxa de distribuição nos tecidos periféricos. A dose administrada é sempre pela via intravenosa, pois não há processo de absorção e a concentração plasmática utilizada é aquela logo após a administração da dose. O VD do fármaco é 30L e apresenta uma boa taxa de distribuição. Volume de distribuição = dose administrada / concentração plasmática ● Converter as unidades; ● Fazer o cálculo;
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