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O que é ? Doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, que acomete principalmente pele e/ou nervos periféricos. A doença pode afetar praticamente todos os órgãos e sistemas em que existam macrófagos, exceto o sistema nervoso central. Evolui de maneira crônica, apresentando, eventualmente, períodos de agudização denominados reações. Pode causar incapacidade física e social e, embora curável, seu diagnóstico causa grande impacto psicossocial, pelas deformidades físicas e os preconceitos e estigmas que envolvem a doença desde a antiguidade. Agente etiológico Mycobacterium leprae, bacilo álcool-acidorresistente. O M. leprae é parasita intracitoplasmático de macrófagos e apresenta tropismo pelas células de Schwann ( é um tipo de célula glial que produz a mielina que envolve os axónios dos neurónios no sistema nervoso periférico, isolando eletricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida de potenciais de ação.) O microrganismo tem um ciclo evolutivo muito lento (11 a 16 dias). Sua viabilidade no meio ambiente varia de acordo com a temperatura e a umidade, podendo sobreviver de 36 h a 9 dias. É importante ressaltar que O M. leprae não cresce em culturas, a técnica utilizada para testar e a resistência do bacilo ao medicamento é reação em cadeia da polimerase. PCR Transmissão O doente bacilífero é a principal fonte de infecc ̧ão. A transmissão ocorre pelo contágio direto, embora haja a possibilidade mais remota de se processar por método indireto (objetos contaminados, até mesmo por vetores). Admite-se que a inoculação ocorra pela mucosa nasal e, por exceção, pela pele em presença de soluções de continuidade, já que o bacilo não é capaz de penetrar a pele integra. Entenda a doença . Existe uma correlação bem nítida entre as apresentações clínicas da doença e o grau de imunidade do paciente. Após a penetração do M. leprae inicia-se uma luta entre o bacilo e as defesas do indivíduo, de cujo resultado vai originar-se o grau de patogenicidade. Com base nessa diversidade de comportamento, definiu-se tipos polares, isto é, um polo benigno (hanseníase tuberculoide – HT) e um maligno (hanseníase virchowiana – HV). Naqueles em que o sistema linfócito-macrofágico é competente do ponto de vista imunológico, a pessoa infectada não adoece, ou seja, estabelece-se uma infecção subclínica demonstrada por testes imunológicos (MIF) culminando com a eliminação dos bacilos. No entanto, se essas defesas forem parcialmente deficientes, surge a forma indeterminada ou incaracterística , podendo assim permanecer por meses ou anos, até que sofra uma definição imunopatológica no sentido da cura ou de evolução para um dos polos da doença (HT ou HV) ou para um tipo que incluiria aqueles pacientes imunologicamente mais instáveis, com características dos polos tuberculoide e virchowiano, a hanseníase dimorfa ou borderline (HD). Outra possibilidade é a de a doença estabelecer-se desde o princípio, de maneira definida, ou seja, ab initio ( desde o início ) no sentido do polo tuberculoide ou no sentido do polo virchowiano. A tendência natural dos pacientes multibacilares é a evolução para o polo virchowiano que, devido à grande carga bacilar, acaba por deprimir ainda mais a imunidade celular. A característica maior da HV é a incapacidade de os macrófagos lisarem o M. leprae, decorrendo daí a transformação do macrófago em célula de Virchow, que nada mais é do que um macrófago com grande quantidade de M. leprae. Por outro lado, os macrófagos dos indivíduos infectados sem doença, ou de pacientes com HT, são capazes de lisar o M. leprae. Após a entrada do M. leprae pelas vias respiratórias, e caso o sistema imunitário seja incapaz de deter a doença nessa fase, haverá invasão dos gânglios linfáticos, de onde partem êmbolos micobacterianos que passam a se localizar na pele e/ou nos nervos periféricos, produzindo os primeiros sintomas da doença. Esse início, na maioria dos casos, ocorre de maneira insidiosa e eminentemente crônica (tempo de incubação, em média, de 2 a 5 anos); tende a ser mais precoce na forma tuberculoide. Ao contrário, na forma virchowiana, as manifestações clínicas são principalmente decorrentes da existe ̂ncia do bacilo e, portanto, há necessidade de tempo maior para que a multiplicação bacilar leve às manifestações clínicas. Em alguns casos, os êmbolos bacterianos são tão numerosos que provocam uma verdadeira bacilemia e, então, o início ocorre de maneira abrupta, como um quadro agudo de infecção ou de autoagressão grave. Sistemas de classificação Os diferentes sistemas de classificação da hanseníase costumam utilizar um ou mais dos seguintes critérios: Clínico. : • aspecto, número, extensão, definição de margens e simetria das lesões cutâneas bacteriológico: • ocorrência ou ausência do M. leprae e seus aspectos morfológicos imunológico: • imunorreatividade à lepromina (reação de Mitsuda; pouco empregada atualmente) histopatológico: • aspectos histopatológico das lesões. Classificação de Madri A classificação considera critérios de ordens clínica, imunológica, bacteriológica, histopatológica e evolutiva. A hanseníase teria, então, 2 tipos estáveis (imutáveis), que correspondem aos 2 polos da doenca: o virchowiano (HV) e o tuberculoide (HT); e 2 tipos instáveis: a apresentacão indeterminada ou incaracterística (HI), que pode evoluir para qualquer tipo polar da hanseníase, permanecer como tal ou curar-se espontaneamente, e a apresentacão dimorfa (HD) que representa o espectro não polar da doenca. Classificação de Ridley e joplling Nessa classificação, a apresentação dimorfa ou borderline se divide em 3 subgrupos: borderline-tuberculoide (BT), borderline-borderline (BB) e borderline-lepromatoso (BL). Esta classificação não incluiu inicialmente a forma indeterminada, a qual é de grande interesse epidemiológico, pois é, muitas vezes, a manifestação precoce da doença, ainda não definida no sentido polar. O subgrupo BT corresponde à hanseníase tuberculoide reacional da classificação de Madri, e poderia, em casos não tratados, evoluir para os demais subgrupos borderline. As apresentações polares tuberculoide e virchowiana são denominadas tuberculoide (TT) e lepromatosa (LL). Existe ainda um subgrupo chamado lepromatoso subpolar (LLs), capaz de readquirir alguma imunidade após o início do tratamento, posterior à redução da carga bacilar. Classificação operacional Foi criada para facilitar o diagnostico em campo procurando superar as dificuldades técnicas e de pessoal em muitas regiões, adotou uma classificação operacional para o tratamento dos pacientes com base no número de lesões de pele. São considerados casos paucibacilares (PB) aqueles com até 5 lesões de pele, e multibacilares (MB) aqueles com mais de 5 lesões de pele. No caso da disponibilidade do exame baciloscópico, a positividade com qualquer número de lesões faz com que o caso seja considerado MB. Paucibacilares e multibacilares, por sua vez, serão tratados com esquemas diferentes. Clínica Hanseníase indeterminada A hanseníase indeterminada (HI) é, em geral, a forma inicial da doenca. Caracteriza-se por manchas hipocromicas ou eritemato- hipocromicas com hipoestesia. Geralmente, são poucas lesões, as bordas podem ter boa ou má definição e não há local preferencial; no entanto, em crianças, é comum a localização na face e nos membros inferiores Figura 1 hanseníase indeterminada Hanseníase tuberculoide As lesões da hanseníase tuberculoide (HT) podem apresentar aspecto papuloso ou tuberoso, na maior parte das vezes agrupando-se em placas, de tamanhos variados, com boa delimitacão. Outras vezes, formam lesões circinadasou anulares, assimétricas, quase sempre únicas ou pouco numerosas. A hipo ou anestesia é precoce e sempre ocorre. Em geral, o comprometimento neurítico é de um ou poucos nervos. Em raros casos (elevada resistência), pode haver necrose do nervo (neurite coliquativa, impropriamente chamada abscesso de nervo). O sinal da raquete é caracterizado por um nervo espessado que forma um trajeto a partir de uma lesão cutânea, em geral mais perceptivo nas reações Hanseníase dimorfa ou borderline As lesões da hanseníase dimorfa ou borderline (HD) são infiltradas e a cor varia do eritema à coloração ferrugínea. Lesões anulares com borda interna nítida e externa apagada (denominadas “esburacadas” ou em “queijo suíço”) são encontradas com frequência . Sua distribuição é assimétrica. Eventualmente, a infiltração de um único lóbulo auricular sela o diagnóstico. Alguns casos apresentam muitas características da apresentac ̧ão virchowiana e outros exibem características da tuberculoide; ainda, podem existir lesões com características de ambas as apresentações no mesmo paciente, daí a designação dimorfa. O comprometimento dos nervos é assimétrico e a instabilidade imunológica faz com que, nesses pacientes, os episódios reacionais sejam frequentes. Figura 2hanseniase tuberculoide Figura 3 hanseníase dimorfa Hanseníase virchowiana A hanseníase virchowiana (HV) é caracterizada por lesões cutâneas eritematoinfiltradas com limites externos pouco nítidos. A cor das lesões é eritematoacastanhada e eritematoamarelada; tubérculos e nódulos ocorrem com frequencia. São, em geral, simétricas e localizam- se em praticamente todo o corpo. Na face, as infiltrações produzem a chamada fácies leonina. Os pavilhões auriculares, sobretudo os lóbulos, apresentam-se infiltrados; ocorre madarose (queda dos terços externos dos supercílios) bilateral. A anestesia é mais tardia, “em luva” ou “em bota”, bilateral; é comum a polineurite simétrica. As mucosas nasal, orofaríngea e ocular apresentam-se infiltradas. Pode haver adenopatia e comprometimento de outros órgãos (laringe, testículos, baço, fígado, dentre outros). Outras variedades de hanseníase virchowiana Forma difusa. Também conhecida como hanseníase de Lucio, diferencia-se pela ausencia das lesões características da hanseníase (placas, tubérculos etc.). O tegumento apresenta-se como uma única infiltração, conferindo à pele um aspecto luzidio (hanseníase bonita de Latapi); com perda dos pelos e alterações sensitivas. Nestes pacientes, embora não exclusivamente neles, foram descritas lesões necróticas de aparecimento súbito (fenômeno de Lucio). Figura 5 hanseníase virchowiana Figura 4 hanseníase virchowiana em paciente já com absorção óssea Forma histoide. É caracterizada por lesões que lembram, clínica e histologicamente, dermatofibromas. É rica em bacilos e, algumas vezes, há relato em pacientes resistentes à terapia. Lesões histoides podem também ser encontradas nas ocorrencias habituais da forma virchowiana; por vezes formam placas e lesões molusco-símile. Hanseníase da infância Nas crianças, é possível observar todas as apresentações de hanseníase. Contudo, existe uma variante particular do tipo tuberculoide, que acomete criancas de 1 a 4 anos de idade, chamada impropriamente de hanseníase nodular infantil, caracterizada por lesão tuberonodular e não por um nódulo . Em geral, é única, ocorrendo com maior frequência na face. No entanto, podem ocorrer casos com mais de uma lesão e localização em outras partes do corpo. Uma característica importante é a involucão espontanea, deixando cicatriz atrófica. Quando a manifestação clínica é a da hanseníase virchowiana, pode haver grave repercussão no desenvolvimento da criança Forma neural pura (neurítica) Ocorre em todos os sexos e em qualquer faixa etária e a principal característica é a ausencia de lesões dermatológicas, o que pode ocorrer em qualquer faixa etária. O paciente queixa-se de sintomatologia parestésica, que evolui para hipo ou anestesia da área, progredindo para o comprometimento motor. Há espessamento neural e pode haver amiotrofias. Na maioria dos casos, o comprometimento é assimétrico e as características imunológicas e bacterioscópicas são de pacientes tuberculoides ou dimorfos (TT a BL). Em geral o acometimento é de mais do que um tronco nervoso. Os nervos ulnar, mediano e fibular são os mais comumente afetados. A diferença com o acometimento neural dos quadros reacionais é que, nestes, em geral, o nervo estará doloroso, espontaneamente ou à palpação. A confirmação diagnóstica é realizada pela biopsia de um nervo sensitivo superficial. Doença autoagressiva hansênica A doença autoagressiva hansênica, caracteriza-se por um quadro de doença aguda com manifestações variadas como febre (às vezes, é o único sintoma), astenia, emagrecimento, artralgias, eritema polimorfo e nodoso, vasculite, adenopatia generalizada, orquiepididimite, uveíte e neurite aguda. É ocasionada por um mecanismo de imunocomplexos caracterizado pela existência de diversos autoanticorpos séricos. Hanseníase virchowiana visceral primitiva Trata-se de manifestação clínica excepcionalmente rara, sem lesões cutâneas e neuríticas, no entanto, com comprometimento virchowiano de vísceras, com exclusão do sistema Figura 6 hanseníase nodular infanti nervoso central. Observa-se ainda adenopatia generalizada, simulando linfoma. Reações hanse ̂nica • o que e? são quadros reacionais da hanseníase podem ocorrer antes, durante ou após a instituição do tratamento específico. São fenômenos agudos que interrompem a evolução crônica da doença. são classificados em 2 grupos. reacão tipo 1, ou reacão reversa (RR), e reacão tipo 2, ou eritema nodoso hansenico. A reação tipo 1 corresponde a um súbito aumento da imunidade mediada por células, constituindo um exemplo típico da reação de hipersensibilidade tardia. Reação tipo 1 tem sido observada em pacientes com AIDS, em torno do terceiro mes de iniciado o tratamento antirretroviral. A reação tipo 2 é reconhecida como alteração da imunidade humoral, sendo um exemplo da reação por complexos imunes circulantes e que corresponde à hipersensibilidade. Os eventos reacionais podem incidir em qualquer uma das manifestacões clínicas, exceto na HI e nas formas polares da doenca. Reação tipo 1 ou reação reversa Na reação reversa, as lesões cutâneas preexistentes tornam-se mais eritematosas, intumescidas, edematosas e infiltradas, e nos casos mais graves podem ulcerar. Os limites das lesões tornam-se mais evidentes e definidos. Novas lesões com as mesmas características podem surgir. Pode ocorrer hiperestesia ou acentuação da parestesia sobre as lesões cutâneas. A ocorrencia de lesões em regiões sobrepostas aos troncos nervosos atribui maior gravidade a este tipo de reacão hansenica pelo alto risco de comprometimento neural. Na face, confere gravidade o acometimento de áreas perioculares pelo risco do comprometimento da musculatura orbicular, resultando em lagoftalmo. Intumescimento e dor espontânea ou à palpação dos troncos nervosos caracterizam a neurite aguda, que pode acarretar deficie ̂ncia sensorimotora permanente Reação tipo 2 ou eritema nodoso hansênico A reação tipo 2 acomete pacientes virchowianos e dimorfos- virchowianos. caracterizado por aparecimento de pápulas, nódulos e placas, eritematosas ou eritematovioláceas, dolorosas, na pele de aspecto normal, distribuindo-se universalmente em todo o corpo, com preferencia pelas superfícies extensoras dos membros e face. Essas lesões podem evoluir raramente com necrose central eritema nodoso necrosante. Figura 7 reação reversa, tipo 1 simultaneamente, há sintomatologia sistêmicae manifestações extracutâneas, podendo ocorrer febre, mal-estar, hiporexia, perda de peso, neuropatia, orquiepididimite, glomerulonefrite por imunocomplexos, miosite, artralgia, artrite de grandes articulações, sinovite, dactilite, dores ósseas, iridociclite e uveíte, comprometimento da faringe, laringe e traqueia. Hepatoesplenomegalia, infartamento ganglionar generalizado, edema acrofacial ou generalizado, rinite e epistaxe podem ser observados. Fenômeno de Lucio É discutível sua inclusão como reação, visto que, em geral, é a maneira como a doença manifesta- se inicialmente. Após o início da PQT, o quadro se resolve e não há repeticão, o que difere dos quadros reacionais tipos 1 e 2. O fenômeno de Lucio pode ocorrer nos pacientes de hanseníase de Lucio e em virchowianos. Pode variar de um quadro discreto, com poucas lesões, até casos que chegam ao óbito. Clinicamente, caracteriza-se por máculas eritematopurpúricas que evoluem formando escaras castanho-escuras finas, as quais, ao se desprenderem, podem ou não deixar área cicatricial, dependendo da extensão da necrose Diagnostico O diagnóstico da hanseníase é eminentemente clínico pelo estudo pormenorizado das lesões cutaneas e do acometimento neurológico. Os exames complementares da bacterioscopia, histopatologia da lesão cutânea e, por exceção, do nervo periférico e o teste de Mitsuda (hoje já não é utilizado rotineiramente) auxiliam na classificação que vai orientar o tratamento do paciente. O diagnóstico dos distúrbios neurológicos é realizado pela palpacão dos nervos à procura de espessamento e pela pesquisa da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Lesão cutânea com diminuição ou ausência da sensibilidade torna Figura 8 eritema noduloso necrosante, reação tipo2 possível, com muita segurança, o diagnóstico da doença, que pode ser corroborado pelos testes de histamina (ausência do eritema pseudopódico) e/ou da pilocarpina (anidrose). O exame bacteriológico deve ser feito com a linfa obtida em pelo menos 4 locais (lóbulos das orelhas e/ou cotovelos e lesões cutâneas, se houver). Outros elementos diagnósticos, mais utilizados nas pesquisas, são os testes sorológicos (anti-PGL-1) e a reacão em cadeia da polimerase (PCR).A reação de PCR pode aumentar a acurácia diagnóstica, principalmente nas formas neurais puras, utilizando tanto material de biopsia cutânea quanto de nervo; é muito sensível e específica. No entanto, não deve ser considerada um teste diagnóstico isolado ou preditor de adoecimento em contatos, porque sua positividade pode não representar hanseníase como doença ativa, mas apenas infecção hansênica. Tratamento Paucibacilar- 6 meses de tratamento, podendo ser prolongado até 9 meses. Drogas: 1. Rifampicina 2. Dapsona 3. Clofazimina Multibacilares- 12 meses de tratamento podendo ser prolongado até 18 meses. Drogas: 1. Rifampicina 2. Dapsona 3. Clofazimina Referencia AZULAY Hanseníase Aguado SG, Malik A, Tougne C et al. Simplification and standardization of serodiagnostic tests for leprosy based on phenolicglycolipid-I (PGL-I) antigen. 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