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30/08/2021 1 FASB Embriologia Veterinária Professora Me: Silvana Santos Martins Lopes - Apresentação da disciplina - Aparelho reprodutor masculino - Espermatogênese - Glossário de embriologia EMENTA • Conhecimento das diversas etapas da formação e desenvolvimento embrionário nas espécies domésticas. • Formação e origem embrionária dos órgãos. • Fertilização, clivagem, gastrulação, implantação, desenvolvimento, cardíaco, urogenital, Gastrointestinal e nervoso. • Embriologia animal comparada. • Aplicação dos conhecimentos da embriologia na medicina veterinária: Manipulação de embrião, biotécnicas de embrião, uso de células tronco embrionárias na medicina veterinária. 1 2 30/08/2021 2 Nota 1 1. CONCEITO DE EMBRIOLOGIA 2. GAMETOGÊNESE MASCULINA 3. GAMETOGENSE FEMININA 4. FECUNDAÇÃO (CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA) 5. FECUNDAÇÃO (FORMAÇÃO DO ZIGOTO) 6. FECUNDAÇÃO (EVENTOS APÓS FORMAÇÃO DO ZIGOTO) 7. GASTRUÇÃO (ORIGEM DA GEMELIDADE) 8. GASTRULAÇÃO (GASTRUÇÃO E NEURULAÇÃO) AVALIAÇÃO NOTA 1 Nota 2 1. ORGANOGÊNESE: DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA UROGENITAL (dobramentos) 2. ORGANOGÊNESE: DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDÍACO 3. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DIGESTÓRIO (INTESTINO PRIMITIVO) 4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DIGESTÓRIO (INTESTINO MEDIO) 5. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO 6. APLICAÇÕES DA EMBRIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA (CLONAGEM) 7. APLICAÇÕES DA EMBRIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA (INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL) 8. APLICAÇÕES DA EMBRIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA (IN VITRO) 9. APLICAÇÕES DA EMBRIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA (OVULAÇÕES MULTIPLAS) AVALIAÇÃO NOTA 2 3 4 30/08/2021 3 BIBLIOGRAFIA BÁSICA • MOORE, K L., Embriologia Básica. 8ª Ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2013. (Biblioteca física UNIFASB) • ALMEIDA, Jorge Mamede de Embriologia veterinária comparada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. • GARCIA, Sonia M. Lauer de; FERNÁNDEZ, Casimiro García. Embriologia. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011. • CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A Célula. 2. Ed. São Paulo: Manole, 2007. • KUHNEL, Wolfgang. Atlas de citologia, histologia e anatomia microscópica: para teoria e prática. Rio de janeiro: guanabara Koogan, 1989. • HYTTEL, Poul; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. Elsevier Brasil, 2012. • PAOLI, Severo de. Citologia e Embriologia. São Paulo: Pearson, 2014. 5 6 30/08/2021 4 Contrato Pedagógico Atenção ao cumprimento de prazos A prova substitutiva (supletiva) será aplicada no final do semestre. Somente uma prova por disciplina. Os alunos que não obtiverem nota mínima farão a prova final, que consistirá de uma prova com conteúdo total da disciplina; Atrasos 15 min tolerância (25% de Falta) Entrada e saída da sala (restrita) assim como uso de celular Vestimenta no laboratório e sala de aula Slides 8 EMBRIOLOGIA • Integra o desenvolvimento pré natal com a obstetrícia, a medicina peri natal, a pediatria e a anatomia clínica. • Desenvolve o conhecimento relativo ao início da vida humana e às mudanças que ocorrem durante o desenvolvimento pré natal. • É de valor prático, ajudando o entendimento das causas de alterações na estrutura animal. • Esclarece a anatomia e explica como se desenvolvem as relações normais e anormais. 7 8 30/08/2021 5 • De uma simples célula até um feto. • O estudo desses fenômenos é denominado embriologia e engloba investigação dos fatores moleculares, celulares e estruturais que contribuem para a formação de um organismo. EMBRIOLOGIA Porque estudar embriologia • Esses estudos são fundamentais porque resultam em dados essenciais para a criação de estratégias de assistência à saúde animal e melhores desfechos reprodutivos. • Apresenta novas técnicas de diagnóstico e tratamento pré-natal, procedimentos terapêuticos para infertilidade e mecanismos para prevenir defeitos congênitos (a principal causa de morte neonatal); 9 10 30/08/2021 6 11 EMBRIOLOGIA • É a ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas, a partir de uma única célula indiferenciada. Considerando-se o desenvolvimento animal, este desenvolvimento inicia-se pela fecundação, gerando o zigoto ou ovo. GLOSSÁRIO 11 12 30/08/2021 7 13 TERMINOLOGIA EMBRIOLÓGICA • Ovócito ou Oócito: Célula germinativa feminina produzida nos ovários. • Espermatozóide: Célula germinativa masculina produzida nos testículos. • Zigoto: Célula que resulta da união do ovócito ao espermatozóide durante a fertilização. 14 EMBRIOLOGIA • Clivagem: É a série de divisões celulares mitóticas do zigoto que resultam na formação das primeiras células embrionárias – os blastômeros. • Mórula: É uma massa sólida que tem de 12 a 32 blastômeros. Os blastômeros formam uma bola compacta de células. O nome mórula deriva da sua semelhança com a fruta amora. 13 14 30/08/2021 8 15 16 EMBRIOLOGIA • Blastocisto: Após a entrada da mórula no útero, a partir da tuba uterina, uma cavidade preenchida por líquido – a cavidade blastocística- desenvolve-se no seu interior. • Esta mudança converte a mórula em blastocisto. Suas células localizadas centralmente, o embrioblasto, formam o primórdio do embrião. 15 16 30/08/2021 9 17 18 EMBRIOLOGIA • Implantação: Processo durante o qual o blastocisto adere ao endométrio (membrana mucosa ou revestimento do útero) e subseqüentemente se implanta nele. • Gástrula: Nesta fase forma-se no embrião um disco embrionário trilaminar. As três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) que vão se diferenciar nos tecidos e órgãos do embrião. 17 18 30/08/2021 10 19 EMBRIOLOGIA • Embrião - É o ser humano em desenvolvimento após os estágios iniciais. O período embrionário estende- se até o final da oitava semana. 20 EMBRIOLOGIA • Concepto – O embrião e seus anexos ou membranas associadas. O concepto inclui todas as estruturas embrionárias e extra embrionárias que se desenvolvem a partir do zigoto. Portanto inclui o embrião, a parte embrionária da placenta e suas membranas associadas, âmnio, saco coriônico e saco vitelino. 19 20 30/08/2021 11 21 EMBRIOLOGIA • Feto – Após o período embrionário é chamado de feto. Durante o período fetal (da nona semana até o nascimento) ocorrem a diferenciação e o crescimento dos tecidos e órgãos. 22 EMBRIOLOGIA • Aborto – É a interrupção prematura do desenvolvimento e a expulsão do concepto do útero, ou expulsão de um embrião ou de um feto antes de se tornar viável, ou seja, capaz de viver fora do útero. 21 22 30/08/2021 12 23 EMBRIOLOGIA • Trimestre – É o período de três meses do calendário durante a gestação. Os obstetras dividem o período da gestação em três trimestres. Os estágios mais críticos do desenvolvimento ocorrem durante o primeiro trimestre. • Anomalias congênitas ou defeitos do nascimento – São anormalidades do desenvolvimento que estão presentes no nascimento. Exemplo: Lábio leporino e fenda palatina. 24 TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA • Posição anatômica – Corpo ereto, membros superiores ao lado do corpo e as palmas direcionadas para a frente. • Anterior ou Ventral- Adiante do corpo. • Posterior ou Dorsal -Atrás do corpo. • Cranial-Indica a cabeça. • Caudal- Indica a extremidade inferior. 23 24 30/08/2021 13 • Proximal-A palavra proximal é aplicada na descrição anatômica para indicar que a parte do corpo referida se situa mais próxima de um centro. • Distal- Parte do corpo afastada do centro. • Plano mediano- Corta o corpo em duas metades, direita e esquerda. • Plano Sagital -É qualquer plano vertical que passa pelo corpo que é paralelo ao plano mediano. • Plano Transverso- Refere-se a qualquer plano que está em ângulo reto com o plano mediano Sistema reprodutor masculino • O sistema reprodutivo masculino compreende: • Testículos • Epidídimos • Ducto deferentes• Vesículas seminais • Próstata • Uretra • Pênis 25 26 30/08/2021 14 VISTA EXTERNA Aparelho reprodutor masculino 1) Bolsa escrotal (Escroto): Armazena e protege os testículos (gônadas masculinas) Possui músculo (cremáster) que controla a temperatura dos testículos ↑ Temperatura: bolsa distende (diminui a temperatura interna) ↓ Temperatura: bolsa contrai (aumenta a temperatura interna) O controle da temperatura dos testículos é importante para a espermatogênese 2)Testículos • Encontra-se localizados numa bolsa coberta de pele denominada de escroto. Cada testículo tem uma forma oval revestido por uma capsula de tecido conjuntivo nomeada túnica albugínea. Invaginações desta túnica formam septos que dividem o testículo em câmaras ou lóbulos (250). • Cada câmara acondiciona uma série de túbulos seminíferos, onde se localiza as células germinativas em vários estágios de desenvolvimento. • Espermatozoides são produzidos aos milhares por segundo, cerca de 50 a 100 milhões por mililitros ejaculados. (>10 milhões/l é anormal) 1 par. Medida: 4 x 3 x 3cm 27 28 30/08/2021 15 3) Canal deferente: Comunica o epidídimo à vesícula seminal Aparelho Reprodutor Masculino 29 30 30/08/2021 16 4) Epidídimo Local de amadurecimento e armazenamento de espermatozóides. Aparelho Reprodutor Masculino Epidídimo Túbulo Seminífero 5) Vesícula Seminal Produz o líquido seminal, o qual contém substâncias nutritivas, principalmente frutose, que irá nutrir o espermatozóide fora do organismo masculino. 8) Uretra Canal que comunica o sistema excretor (micção) e o sistema reprodutor (ejaculação) com o meio externo. 6) Próstata Produz a secreção prostática alcalina (7,2) que reduz a acidez da vagina, favorecendo a sobrevivência dos espermatozóides naquele ambiente. 7) Glândula Bulbouretral Produz uma secreção que lubrifica o canal da uretra e facilita a motilidade dos espermatozóides. Glândulas Acessórias e Uretra 31 32 30/08/2021 17 Epidídimo Túbulo Seminífero 9)Túbulos seminíferos Células de Leydig (intesticial): Sob influência do LH produz a testosterona. Célula de Sertoli: Sustentam e protegem as células germinativas, participam de sua nutrição e auxiliam na liberação de espermatozoides maduros (feedback : inibina) Celulas germinativas: em diversas fases de desenvolvimento Aparelho Reprodutor Masculino 10) Pênis Órgão copulador masculino Quando estimulado, torna-se ereto, devido a entrada de sangue sem seu interior. 11)Prepúcio: Pele que reveste e protege a glande Circuncisão (judeus) – Operação que remove parte do prepúcio em torno da glande. Aparelho Reprodutor Masculino 33 34 30/08/2021 18 12) Corpos cavernosos e corpo esponjoso, enchem de sangue e promovem a ereção do pênis. Glande: Região do pênis que possui grande sensibilidade à estimulação sexual Aparelho Reprodutor Masculino • Os gametas são derivados das células germinativas primordiais (CGPs). • 2ª semana CGPs movem se pela linha primitiva e chegam à vesícula vitelínica • 4ª semana, essas células começam a migrar da vesícula vitelínica em direção às gônadas em desenvolvimento, • 5ª semana chegam às gonadas. • Divisões mitóticas aumentam o numero de CGPs; Gametogênese: conversão de células Germinativas em Gametas Masculinos e Femininos 35 36 30/08/2021 19 • Essas células germinativas são envolvidas por células somáticas, o que origina os folículos primordiais; • Em uma preparação para a fertilização, as células germinativas sofrem gametogênese, que inclui a meiose, para reduzir seu número de cromossomos, e citodiferenciação, para completar sua maturação. • Processo de produção dos espermatozoides, a partir de células germinativas chamadas espermatogônias . • 74 dias • 300 milhões/dia • 15,9 milhões/ml • Inicia-se na puberdade e vai até a velhice. • Espermatócitos secundários são haploides, nº de cromossomos 22 autossomos + 1 sexual (x ou y) Espermatogênese 37 38 30/08/2021 20 Espermatogênese células intersticiais (células de Leydig) secretam hormônios androgênicos, testosterona e androstenediona 39 40 30/08/2021 21 Desenvolvimento das espermatogônias e dos túbulos seminíferos • células de sustentação primitivas: as progenitoras das células de Sertoli 41 42 30/08/2021 22 Espermatogênese b) Testículos (Visão interna) Túbulos Seminíferos: Local onde ocorre a espermatogênese (formação de espermatozóides). Epidídimo Túbulo Seminífero Espermatogênese Os túbulos seminíferos não têm luz até a puberdade; 43 44 30/08/2021 23 • A espermatogênese no touro. 45 46 30/08/2021 24 As células de Sertoli sustentam e protegem as células germinativas, participam de sua nutrição e ajudam na liberação de espermatozoides maduros. Trajeto 47 48 30/08/2021 25 Espermatogênese Período de multiplicação das espermatogônias Inicia-se aos 7 anos de idade Inicia-se na puberdade sob estímulo da testosterona Formação Espermatócitos 1ºs Ocorre a meiose e a formação de 4 espermátides. Formação 2 espermatócitos 2ºs (meiose I) e 4 espermátides (meiose II) Espermatócito primário (2n) Espermatogônia Espermatócito secundário (n) Espermatozóide (n) Diferenciação das espermátides e formação dos espermatozóides. Espermátides (n) 49 50 30/08/2021 26 • Ejaculação 200 a 300 milhões de espermatozoides (1% chega ao óvulo cerca de 300 e somente 1 fertiliza) • Tempo de transito : 2 a 7 horas (colo de útero até a tuba) • Permanecem viáveis aproximadamente 2 a 3 dias • Perdem-se na vagina ou penetram na trompa uterina • Produzem enzimas que auxiliam a sua captação ( hialuronidase) • Capacitação e reação acrossômica antes da fertilização Espermatozóides 2) Aparelho reprodutor masculino Estrutura do espermatozóide Cabeça – com o pró-núcleo masculino haplóide (n) e o acrossoma, capuz formado por vesículas do Complexo de Golgi, contendo enzimas digestivas que permitirão pefurar a camada protetora do ovócito II (óvulo) no momento da fecundação. Peça intermédia da cauda – Concentração de mitocôndrias fornecedoras de energia (ATP) para os batimentos do flagelo. Cauda –Os centríolos, dispostos no pólo oposto ao acrossoma, originam os microtúbulos que constituem o flagelo. A cauda é formada pelo flagelo, cujos batimentos impulsionam o espermatozóide. Acrossomo Pró-núcleo (n) Mitocôndrias 51 52 30/08/2021 27 Espermiogênese Estágios importantes na transformação da espermátide humana em espermatozoide O desenvolvimento das espermátides por meio das fases de Golgi, de capuchão, de acrossomo e de maturação. 53 54 30/08/2021 28 Gameta Masculino Cabeça Parte intermediária Cauda Espermatozóide Acrossomo Núcleo Mitocôndrias Flagelo 0,0002117 cm ou 2,117 μm • Estrutura do espermatozoide de touro. • A cabeça (I) é conectada à peça intermediária (III) pelo colo • (II). A peça intermediária está em continuidade com a peça • principal (IV) e a peça terminal (V). • A cabeça apresenta o núcleo (1) com cromatina altamente compactada e a porção anterior do núcleo é recoberta pelo acrossomo (2) com membranas acrossômicas interna e externa localizadas internamente à membrana plasmática (3). Uma placa basal (4) conecta a cabeça ao colo, a qual contém um centríolo proximal (5) e um centríolo distal que se estende para o axonema localizado centralmente na peça intermediária e na peça principal da cauda, consistindo de dois pares de microtúbulos centrais (6) e nove periféricos (7). A peça intermediária apresenta nove fibras densas (8) circundadas por uma hélice de mitocôndrias (9). Na peça terminal, o axonema é gradualmente perdido. 10: Segmento equatorial da cabeça; 11: Bainha fibrosa. 55 56 30/08/2021 29 Mais de 10% dos espermatozoides ejaculados são grosseiramente anormais O sêmem O sêmen não é composto apenas por espermatozoides. Na verdade, estes representam a menor parte. O líquido que transporta os espermatozoides (plasma seminal) é produzido por glândulas, chamadas vesículasseminais, e também pela próstata. Este líquido contém várias substâncias, que são importantes para conservar os espermatozoides. A falta destas substâncias pode diminuir a qualidade do sêmen. 57 58 30/08/2021 30 Análise seminal • Com a tecnologia e os conhecimentos que dispomos, hoje, esta análise vai muito além do espermograma. Ela engloba uma série de testes que avaliam o potencial de fecundidade dos espermatozoides • O espermograma é importante para verificar, inicialmente, se o volume do esperma, o pH (acidez), a viscosidade, a cor e a liquefação do sêmen apresentam-se normais. 59 60 30/08/2021 31 Completamente amorfo e citoplasma residual Eosina: Vitalidade 61 62 30/08/2021 32 Aglutinação espermática Camara de Makler 63 64 30/08/2021 33 Análise seminal Sêmen: suspensão celular contendo espermatozoides e fluído secretado pelos órgãos acessórios do trato genital masculino. Porção Celular: espermatozoides (formados no interior dos túbulos seminíferos dos testículos) Porção fluída: plasma seminal (transportador e protetor dos espermatozoides, fonte varia de acordo a espécie) Aglutinação espermática • A formação de conglomerados (articulações) das células interrompe sua capacidade de avançar, o que pode levar a um declínio na fertilidade 65 66 30/08/2021 34 Análise Seminal Analise do sêmen constitui a base das decisões importantes sobre o tratamento adequado para a infertilidade masculina. Azoospermia: Ausência de SPZ no semem Oligozoospermia(<15 milhoes de SPZ/ml), Astenozoospermia(<40% de SPZ moveis) Teratozoospermia (<4% formas normais). Oligo-asteno-teratozoospermia(OAT):todas as três situações podem ocorrer ao mesmo tempo • Varicocele: Dilatação das veias do escroto (veias varicosas Grau I, Grau II e Grau III) • Ejaculação retrógrada: ejaculação na qual o sêmen, que normalmente sai através da uretra, flui em direção à bexiga urinária. • Criptorquidia: é a condição na qual não houve uma descida correta do testículo da cavidade abdominal (onde se desenvolve na vida intrauterina) para o escroto. 67 68 30/08/2021 35 • Orquite: inflamação nos testículos • Hemocromatose: deposito de ferro nos tecidos devido a seu excesso no organismo. • Vasovasostomia: reversão da vasectomia (técnicas de microcirurgia) • Epididimovasostomia: Reconexão do deferente junto ao epidídimo Pesquisa: Como o uso de Anabolizantes pode comprometer a fertilidade? 69
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