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Met����is�� �� Mús�u�� Es��e�éti�� A fisiologia do músculo esquelético difere da do fígado em três aspectos importantes: 1. o músculo usa seu glicogênio armazenado somente para suas próprias necessidades 2. quando passa do repouso para a contração vigorosa o músculo sofre mudanças muito grandes em sua demanda por ATP, a qual é suprida pela glicólise 3. o mundo não tem a maquinaria enzimática para a gliconeogênese - Miócitos não tem receptores para glucagon - Enzima piruvatoquinase não é fosforilada pela PKA, então a glicólise não pode ser interrompida quando a [cAMP] estiver alta - O receptor de glicose é o GLUT4 - No músculo está presente a isoenzima hexocinase II (predominante) e I, essas enzimas tem alta afinidade por glicose e aumentam sua atividade muito rapidamente quando ocorre a entrada de glicose nos miócitos. Além disso, são inibidas alostericamente pelo seu produto, a glicose-6-fosfato - Uma vez comprometida com a glicólise não há volta, no músculo Controle da Síntese do Glicogênio Diferença entre hexocinase no fígado e no músculo esquelético - Além da insulina induzir a glicogênese ela inibe a glicogenólise pela inibição da glicogênio fosforilase Na Via Glicolítica: - Além de estimular a hexoquinase para formar glicose-6-P, a insulina estimula também a fosfofrutoquinase-1 e a piruvato quinase - A fosfofrutoquinase sofre modificação alostérica que é ativada por AMP (situação com muito gasto de ATP, então precisa de mais glicólise) e é inibida por ATP e citrato (situação em que está produzindo bastante moléculas carreadoras de energia) ● No músculo esquelético a piruvato quinase não é inibida por fosforilação (apenas por fatores alostéricos), no fígado esta enzima seria inativada pelo glucagon - Com o piruvato na mitocôndria a piruvato desidrogenase (estimulada por insulina) gera Acetil-CoA que entra no Ciclo de Krebs para produção de ATP - O músculo pode usar como fonte energética para a produção de Acetil-CoA, além do piruvato, corpos cetônicos e ácidos graxos (que sofrem beta oxidação para formar Acetil-CoA) ● A insulina no músculo esquelético é capaz de estimular a captação de aminoácidos e inibir a liberação destes para a corrente sanguínea, portanto atua aumentando a síntese proteica e diminuindo a degradação de proteínas ● O Turnover de proteínas é o controle e balanço entre a síntese e degradação de proteínas que ocorre do músculo Funções da proteólise intracelular - Regulação do crescimento e da diferenciação celular, apoptose - Degradação das proteínas anormais - Fornecimento de aminoácidos para a neoglicogênese - Regulação das concentrações enzimáticas - Apresentação de antígenos de superfície - Ciclo celular Sistemas proteolíticos - Lisossomal/autofágico - Dependente de Ca2+ - Dependente de ATP-ubiquitina�proteassoma - Independente de ATP (residual), menos conhecido 1. Lisossomal - Microfagia - Macroautofagia - Autofagia mediada por chaperonas - Endocitose 2. Sistema Dependente de Ca2+ - Proteases: calpaínas - Localização: linhas Z dos sarcômeros dissociando as proteínas miofibrilares (actina e miosina) para serem degradadas - Calpastatina: inibidor endógeno 3. Sistema Ubiquitina-Proteassoma - Atrogina-1 e Murf-1 são exemplos de proteínas E3 que só existem em músculo esquelético, elas são utilizadas como marcadores de atrofia - Estas proteínas E3 ligase são reguladas pela via de sinalização da insulina que envolve AKT e FOXO, e são importantes para o controle da massa muscular Para relembrar - FOXO é responsável pela transcrição de genes como Atrogin e Murf, portanto na presença de insulina quando o FOXO é fosforilado por PKB e marcado para degradação em proteossomo, teremos menos transcrição dessas moléculas responsáveis pela proteólise, mostrando mais uma vez a ação anti�catabólica da insulina Papel da AKT na regulação do metabolismo proteico - No músculo a adrenalina tem um papel anabólico, diferente de seu papel na glicólise e lipólise - O processo é ligação da adrenalina ou noradrenalina no receptor do tipo GPCR do músculo, ativação de proteína G e adenilato ciclase, aumento da [cAMP] que libera as subunidades catalíticas da PKA que, por fim, reduz a degradação das proteínas
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