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CURSO: Psicologia CAMPUS: NOVA FRIBURGO DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Básico em Psicologia I ARA 0643 TURMA: 3009 PROFESSOR: Natalia Amendola NOMES: MATRÍCULAS: Ana Catarina de Jesus Rosa 202003559075 Andréa Detogne Monteiro de Souza 202003631132 Camila Araújo de Oliveira 201501052535 Fernanda Freitas dos Santos 202002009934 Gelzilene de Souza Motta 202002557559 ATIVIDADE CORRESPONDENTE À AV1 ● A atividade poderá ser feita em grupo de até 5 alunos; ● O nome de todos que participaram deverá constar no arquivo a ser entregue para a Professora; ● A atividade poderá ser entregue, via TEAMS, até às 21:00 do dia 28/04, 4ª. ● Basta que 1 (um) integrante do grupo poste o trabalho no TEAMS, 1) Leia atentamente o fragmento abaixo e responda corretamente às questões: Servidora com trinta e cinco anos de idade foi encaminhada pelo seu chefe para tratamento psicológico após ser encontrada uma garrafa vazia de Vodka na gaveta de sua mesa de trabalho. A servidora sempre havia sido pontual e produtiva, entretanto, há cerca de 2 meses chegava atrasada e não dava conta de finalizar seus prazos, o que implicou num baixo rendimento mensal da empresa. Ao chegar para a 1ª sessão de terapia, exalava forte odor de álcool e apresentava lentidão na fala, sonolência, tremores nas mãos e confusão mental. Repetia várias vezes que não havia ingerido bebida alcoólica, mesmo apresentando falas desconexas e confusas. Diante do quadro, o psicólogo se recusou a atendê-la naquele estado e solicitou encaminhamento médico para uma avaliação mais apurada. Cerca de 1 semana depois, o chefe da paciente entra em contato com o psicólogo solicitando informações sobre sua funcionária. O psicólogo, por sua vez, relata que nada tem a ver com o caso, já que a encaminhou para uma avaliação psiquiátrica e não teve mais notícias da paciente. O chefe se altera e questiona como o psicólogo encaminha uma paciente que foi até ele e nada mais procura saber sobre a mesma; chama-o de burro e incompetente, exige que dê um jeito e resolva logo o problema daquela que “é uma das funcionárias mais lucrativas da empresa”. O psicólogo se sente confuso e acaba fazendo uma ligação para o colega psiquiatra, que relata já ter atendido a paciente e agendado uma avaliação Três semanas depois o psiquiatra entra em contato com o psicólogo e questiona o que a paciente levou como questão na 1ª entrevista. O psicólogo diz que não conseguiu interagir com a paciente e por isso a encaminhou. O psiquiatra pergunta se ao menos ela trouxe algum tema específico, o psicólogo diz não se recordar. Após expor sua avaliação, o psiquiatra decidiu que a servidora não tinha condições de permanecer no trabalho ou mesmo de desempenhar suas atividades laborais até que já estivesse ‘curada’ do alcoolismo. Pede, então, ao psicólogo para retomar o caso. Ele faz contato com a paciente e marca um horário. Na 2ª entrevista a paciente chega ao psicólogo se queixando de ressaca e diz que não tem como arcar o tratamento uma vez que sustenta financeiramente os pais. Fala sobre a possibilidade de o seu chefe pagar o tratamento; o psicólogo aceita a proposta e fecha o contrato. Durante um mês e meio a paciente vai a sessões semanais e fala sobre sua dificuldade com álcool, iniciada após o divórcio abrupto com o marido. O psicólogo começa a fortalecer seu vínculo terapêutico com a paciente e percebe que a mesma tem apresentado controle sobre a bebida, ao menos nos dias das sessões. (EVOLUÇÕES TERAPÊUTICAS) Nesse momento em que a terapia começa a acontecer, o chefe da paciente entra em contato novamente com o psicólogo e lhe exige que dê notícias sobre o estado mental de sua funcionária e sobre uma data de encerramento do tratamento, a fim de saber quando a mesma estará curada e produtiva novamente. O psicólogo diz que se trata de um caso de alcoolismo e que o tratamento costuma ser bem demorado, logo, não pode dar um prazo de quando terminará. O chefe, por sua vez, fica ainda mais furioso e diz que ele é quem paga o tratamento de sua funcionária, portanto, exige saber de detalhes do processo e exige, sobretudo, que a funcionária se reestabeleça logo. → Tomando como base o exemplo clínico acima apresentado, responda aos seguintes itens: 1.1) Baseado nas discussões de sala de aula e ciente do Art. 9º do código de ética do psicólogo (“É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”), diga e explique se o psicólogo do relato acima se manifestou de acordo com nosso código. (2.5) O psicologo não agiu de acordo com nosso código de ética , ele deu relatos de sua paciente para o chefe dela, porque ele pagava as sessões , quando ele disse que sua paciente era um caso de alcoólicos e que o tratamento é demorado , ele não respeitou o sigilo de sua paciente.Sendo assim eles desrespeitou o artigo 9 do nosso código. 1.2) Aponte pelo menos 3 aspectos que considere não adequados em relação a situação descrita e sugira um posicionamento do psicólogo. (2.5) Os aspectos não adequados no caso acima seriam: 1- Após o encaminhamento, o psicólogo não procurou saber sobre o estado de sua paciente para poder dar início a sua terapia. Nesse caso, deveria ter marcado outra sessão para poder ter informações mais concretas sobre sua paciente. 2- Ao receber ligaçoes do patrão de sua paciente, acabou lhe dando informções sobre o caso, assim quebrando o sigílo desnecessariamente e desreipeitando sua paciente e o código de ética. O psicólogo não deveria ter revelado informções ao patrão, mantendo o sigílo e a confiança de sua paciente. 3- O patrão efetuar diversas vezes ligações para o Psicólogo exigindo informações e e previsão para o fim do tratamento. O psicólgo por sua vez deveria desde de o início ter posto limites, explicando que não era correto e que não poderia lhe dar informações sobre o caso. 2. Leia atentamente o fragmento abaixo e responda corretamente às questões: Como ato social e dialógico, a escuta requer uma abertura para reconhecer que o outro é a fonte possível de uma percepção diferenciada e tem algo a contribuir (no processo de aprendizagem, na gestão das organizações, nas políticas públicas, etc.). Nesse sentido, podemos assumir desde uma atitude passiva (apenas registrar o que o outro diz em uma consulta, por exemplo) até um padrão de escuta ativa. Esta última é uma modalidade de observação atenta de cada elemento incluído na relação (si mesmo, o outro, o contexto, particular e a forma), incluindo explicitamente a reflexividade como parte do processo. O propósito não é ouvir para registrar uma opinião, mas compreender o que está por trás, para além da aparência, ou seja, uma porta para o diálogo e revisão das próprias certezas, uma chance de enxergar outras possibilidades e modos de ser das coisas. → Baseado nas discussões em sala de aula sobre a importância da escuta no campo da psicologia, disserte sobre as proposições abaixo: 2.1) Qual seria o papel da empatia/acolhimento no vínculo estabelecido entre um psicólogo e o seu cliente/paciente ao ser iniciado um processo de escuta? Considerar na resposta o fato de que existem diferentes abordagens teóricas para realização de um atendimento psicológico. (2,5) Diante de uma relação terapeutica temos o paciente que deseja falar e o terapeuta que oferece uma escuta. É importante que além da escuta, seja oferecida uma escutaativa e o acolhimento. O terapeuta precisa se despedir de todo seu ego e opniões afim de não retirar o paciente do lugar dele de sujeito. A escuta ativa envolve o comprometimento com o escutar, em estar cem por cento presente e disponivel para aquele paciente, no respeito ao direito do outro – paciente - ser diferente de quem o escuta ali, ser comprometido com a singularidade do sujeito, deixar o sujeito ter o tempo dele de elaboração, de fala, de ser. O terapeuta, seja em consultorio ou em consulta telepresencial, para mostrar acolhimento, precisa demonstrar uma voz calma mas atenta, um olhar de atenção ao que está sendo dito e estar atento as suas próprias expressões para que não abra margem para especulações do paciente. Importante que o psicologo não seja contaminado pelas emoções ali envolvidas a fim de não se retirar do papel que ali exerce e não ter sua avaliação e condução terapeutica alterada. 3)Durante as últimas aulas analisamos e pensamos alguns aspectos relacionados à quebra de sigilo no campo de atuação do profissional de psicologia. A discussão promoveu uma intensa reflexão acerca do tema “violência e abuso infantil”, relacionados à complexidade de avaliar, caso a caso, sobre a ruptura de sigilo. Baseados nas discussões em sala de aula, aponte e explique 2 considerações que julguem pertinentes sobre o manejo de atuação do profissional de psicologia em situações relacionadas a este tema. (2,5) A quebra do sigilo profissional está prevista no Artigo 10 do Código de Ética do (a) psicólogo (a), sendo uma decisão que cabe somente ao profissional, mesmo se demandada por instâncias superiores. O (a) psicólogo (a) possui dentro de suas atribuições, autonomia técnica e ética para realizar tais quebras de sigilo, quando por ventura, julgar necessário conforme o caso e desde que não fira o Código de Ética Profissional ou as resoluções do Conselho Federal de Psicologia. Seguem algumas análises e considerações acerca da atuação do (a) psicólogo (a) sobre a quebra de sigilo; 1. Se ao longo do atendimento, o profissional detectar que o paciente/usuário está sob alguma situação de risco (como quando há suspeita de risco a vida do paciente ou de terceiros) pode-se então optar pela quebra de sigilo apresentando uma denúncia, que pode ou não ser anônima, junto ao órgão competente. 2. Outra situação que pode acarretar quebra de sigilo, refere-se à violência/abuso sexual contra crianças, adolescente, mulheres e idosos. É preciso considerar que a quebra de sigilo pode fazer com que o clima de confiança e intimidade sejam rompidos por parte do paciente, ou afastá-lo completamente.
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