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EXAME FÍSICO DO SISTEMA GENITOURINÁRIO INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, PERCUSSÃO E AUSCULTA IN TE G RA N TE S: B EA TR IZ M O RA ES | JE SS IC A B RU N O EX A M E FÍ SI C O D O S IS TE M A G EN IT O U RI N Á RI O Inspeção de flancos e fossas ilíacas (abaulamentos significam aumento significativo do volume renal) I N S P E Ç Ã O - U R I N Á R I O Inspeção da urina (coloração, aspecto, odor) O ideal é que a cor da urina tenha sempre tom claro ou amarelo. Espuma merece atenção A inspeção pode ser: Estática – paciente em repouso ou parado Dinâmica – paciente em movimento Materiais: Lupa e Lanterna P E RC U S S Ã O - U R I N Á R I O Utiliza-se a técnica de punho-percussão Sinal de Giordano: colocar a palma de sua mão sobre o ângulo costovertebral direito e percuta sua mão com a superfície ulnar do punho de sua outra mão. Repita a manobra sobre o ângulo costovertebral esquerdo. A percussão direta com o punho sobre cada ângulo costovertebral também pode ser utilizada. É considerado positivo na presença de dor à percussão. P A L P A Ç Ã O - U r i n á r i o Os rins são praticamente inacessíveis à palpação em condições normais paciente em decúbito dorsal e com os joelhos levemente fletidos. O enfermeiro deve estar sentado no leito, junto ao paciente, do lado do órgão que pretende palpar. Coloca-se uma mão contrária ao rim a ser examinado, no ângulo lombocostal, exercendo pressão de trás para a frente, enquanto a outr a mão, espalmada sobre o abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo infer ior do rim na sua descida inspiratória Método de Devoto: Método de Israel: o paciente é posicionado em decúbito lateral, oposto ao lado do rim que ser á́ palpado. A coxa correspondente ao órgão que vai ser examinado deverá ficar fletida sobre a bacia, e o outro membro deverá permanecer em extensão. O enfermeiro deverá sentar-se do lado do dorso do paciente, colocar uma das mãos no ângulo lombocostal, fazendo pressão de trás para a frente. Com a outra mão espalmada sobre o abdome, logo abaixo do rebordo costal, o enfermeiro procura pinçar o rim na sua descida inspiratória. Exame de rotina em situações específicas de rastreio de doenças ou direcionado por queixas como dor, leucorréia (corrimento vaginal), dispareunia (dor à penetração vaginal). I N S P E Ç Ã O – G e n i t á l i a f e m i n i n a MAMAS – sinais sugestivos de Câncer, tipo de mamilo (protuso, semiprotuso, pseudoinvertido, invertido) discutiremos mais a frente o Exame Clínico das Mamas como Rastreamento para Detecção Precoce de câncer. GENITAIS EXTERNOS – paciente mulher deve ser colocada em posição litotômica ou ginecológica para inspecionar vulva e períneo, devendo se afastar os grandes lábios para inspeção de pequenos lábios, clitóris, introito vaginal e meato uretral. observa-se integridade da pele/mucosa, presença de secreções, prolapsos. GENITAIS INTERNOS – paciente mulher é examinada com o auxílio de espéculo. O ECM de ve incluir a inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculare EXAME CLÍNICO DAS MAMAS comparar as mamas obser vando possíve is assimetri as, diferenças na cor da pele, textura, e padrão de circulação venosa a mulher pode se manter sentada com os braços p endentes ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça para a realização desse procedimento Inspeção estática - identificar visualmente sinais sugestivos de câncer: alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas ou do complexo areolop apilar Inspeção dinâmica - o examinador deve solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente, e realize contração da musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax, ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS PALPAÇÃO - examinar todas as áreas do tecido mamário e linfonodos Para palpar as cadeias ganglionares axilares a paciente deverá estar sentada, o braço homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o antebraço homola teral do examinador. A palpação das cadeias ganglionares supraclaviculares deve ser realizada com a paciente sentada, mantendo a cabeça semifletida e com leve inclinação lateral A palpação das mamas é feita com a paciente em decúbito dorsal, com a mão correspondente a mama a ser examinada colocada sob a cabeça. Cada área de tecido deve ser examinada aplicando-se três níveis de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcut âneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica. Deve-se realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão como se tivesse contornando as extremidades de uma moeda. A pesquisa de descarga papilar deve ser feita aplicando-se compres são unidigital suave sobre a região areolar, em sentido radial, contornando a papilar. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS I N S P E Ç Ã O E PA L PA Ç Ã O – G e n i t á l i a m a s c u l i n a Exame de rotina quando houver queixas urológicas, sexuais ou suspeita clara de doença sexualmente transmissível PÊNIS – examinar face ventral e dorsal, avaliando integridade de pele, lesões visíveis (vesículas, er upções, úlceras...), observação dos pêlos (parasitas). Caso o paciente não seja circundado, deve-se retrair o prepúcio para exposição da glande e meat o urinário, observando a presença de lesões, secreções, esmegma ESCROTO – observar a presença de edema, integridade de pele e lesões VIRILHA - primeiro com o paciente em posição supina (integridade de pele, presença de gânglios) e depois com o paciente em pé (pede - se para tossir, em busca de herniações. OBRIGADO INTEGRANTES: BEATRIZ MORAES | JESSICA BRUNO EXAME FÍSICO DO SISTEMA GENITOURINÁRIO
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