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1 Prof. Diogo Eduardo - Física Keith R. Symon FORÇA CENTRAL INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO DA DISTÂNCIA Um problema muito importante sobre o movimento é o de uma massa cujo movimento se faz sob a ação de uma Força Central inversamente proporcional ao quadrado da distância ao seu centro, 𝐹 ( 1 𝜇 ) = 𝑘. 𝜇2 ou 𝐹 = 𝑘 𝑟2 �̂� a energia potencial referente a esta força é: 𝑉(𝑟) = 𝑘 𝑟 O ponto de referência rs é tomado no infinito. A Força Gravitacional entre duas massas 𝑚1 e 𝑚2, separadas pela distância 𝑟, é dada pela seguinte equação: 𝐾 = −𝐺.𝑚1.𝑚2 𝐺 = 6,67𝑥10−8𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑔−2. 𝑐𝑚−2 onde 𝐾 é negativo por que a força é atrativa. A Força Eletrostática entre duas cargas 𝑞1 e 𝑞2, separadas pela distância 𝑟, é dada pela seguinte equação: 𝐾 = 𝑞1. 𝑞2 2 Prof. Diogo Eduardo - Física onde as cargas são dadas em unidades eletrostáticas e a Força em dinas. A Força Eletrostática é repulsiva quando 𝑞1 e 𝑞2 tem o mesmo sinal, e atrativa em caso contrário. Os primeiros problemas que se aplicou a Física Newtoniana eram aqueles que envolvia o movimento dos planetas sob a ação da atração gravitacional do Sol e o movimento dos satélites em torno dos planetas. O sucesso da teoria na descrição destes movimentos é responsável por sua aceitação inicial. Sabemos que a Energia Mecânica para movimento de Força Central é: 𝐸 = 1 2 𝑚. 𝑟2 + 𝐿2 2𝑚. 𝑟2 + 𝑉(𝑟) Logo, o potencial efetivo é: 𝑉𝑒𝑓 = 𝑉(𝑟) + 𝐿2 2𝑚. 𝑟2 No gráfico acima, temos representado o “potencial efetivo” 3 Prof. Diogo Eduardo - Física A equação da trajetória dado pela mudança de variável é: 𝑑2𝜇 𝑑𝜃2 + 𝜇 = − 𝑚 𝐿2. 𝜇2 �⃗� ( 1 𝜇 ) substituindo 𝐹 ( 1 𝜇 ) = 𝑘. 𝜇2 na equação da trajetória, temos, 𝑑2𝜇 𝑑𝜃2 + 𝜇 = − 𝑚. 𝑘 𝐿2 a equação acima é uma Equação Diferencial Ordinária (EDO) de 2ª ordem, e para acharmos uma solução teremos que seguir com os cálculos de EDO, 𝜇𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 = 𝜇ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔𝑒𝑛𝑒𝑎 + 𝜇𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝜇ℎ = 𝐴. cos(𝜃 − 𝜃0) 𝜇𝑝 = − 𝑚.𝑘 𝐿2 𝜇𝑔 = 𝐴. cos(𝜃 − 𝜃0) − 𝑚. 𝑘 𝐿2 𝟏 𝒓 = 𝑨. 𝐜𝐨𝐬 𝜽 − 𝒎.𝒌 𝑳𝟐 então: 𝐵 = − 𝑚.𝑘 𝐿2 *equação de uma seção cônica; FORÇA CENTRAL – SESSÃO CÔNICA 1 𝑟 = 𝐵 + 𝐴. cos 𝜃 - Elipse; 𝐵 > 𝐴 e 𝜀 < 1 1 𝑟 = 1 𝑎(1 − 𝜀2) + 1 𝑎(1 − 𝜀2) . cos𝜃 - Hipérbole; 𝜀 > 1 𝐴 > 𝐵 > 0 ramo positivo; 0 > 𝐵 > −𝐴 ramo negativo; 4 Prof. Diogo Eduardo - Física 1 𝑟 = ± 1 𝑎(𝜀2 − 1) + 1 𝑎(𝜀2 − 1) . cos𝜃 - Parábola;𝐵 = 𝐴 1 𝑟 = 1 𝑎 + 1 𝑎 . cos 𝜃 *lembrando que: 𝑎 = | 𝐵 𝐵2 − 𝐴2 | 𝜀 = 𝐴 |𝐵| Espero ter ajudado
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