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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS- GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE OS BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA E AS MUDANÇAS CORPORAIS Por: Cleyson José Machado Barbosa Orientador Prof. Geni Lima Rio de Janeiro 2009 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS- GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE OS BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA E AS MUDANÇAS CORPORAIS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicomotricidade.Por:.Cleyson José Machado Barbosa. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a minha mãe, ao meu pai e meus irmãos pelo quanto me apoiaram e me ensinaram na trajetória de minha vida. Os meus agradecimentos a professora Geni Lima que tanto contribuiu com suas orientações para que este trabalho fosse realizado. E a Elisangela de Souza Silva que sempre está ao meu lado me apoiando e me conduzindo no caminho certo. 4 DEDICATÓRIA Dedico está monografia á minha família, a todos os professores da universidade Cândido Mendes e a Teddy. 5 RESUMO A hidroginástica é uma atividade que possui milhares de praticantes em todo o mundo. A prática da hidroginástica de forma adequada e regular confere vários benefícios para á saúde. A presente monografia tem como principal objetivo fazer uma pesquisa bibliográfica sobre a importância da hidroginástica, os benefícios para a saúde, as mudanças corporais com a prática regular da hidroginástica, o papel da hidroginástica no atendimento de grupos especiais e os benefícios para a terceira idade. Esta monografia visa demonstrar que através da hidroginástica podemos obter uma vida mais saudável, uma melhora da qualidade de vida, maior domínio corporal e conseqüentemente diminuir os declínios do envelhecimento. Palavras-chave: Hidroginástica, Mudanças corporais, Benefícios, Grupos especiais e Terceira idade. 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada foi o enfoque teórico e informações bibliográficas, como livros e pesquisas na internet. Foram colhidos dados referentes à hidroginástica, mudanças corporais, Psicomotricidade, grupos especiais, qualidade de vida e terceira idade. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................08 CAPÍTULO I- HIDROGINÁSTICA: HISTÓRIA E PROCESSO EVOLUTIVO...09 CAPÍTULO II- MUDANÇAS CORPORAIS COM A PRÁTICA REGULAR DA HIDROGINÁSTICA....................................................................................13 2.1. Força muscular...................................................................................15 2.2. Condicionamento cardiorrespiratório........................................................16 2.3. Coordenação motora...........................................................................17 CAPÍTULO III- HIDROGINÁSTICA NO ATENDIMENTO AOS GRUPOS ESPECIAIS .............................................................................................20 3.1. A gestante.........................................................................................20 3.2. O hipertenso.......................................................................................23 3.3. Obesidade.........................................................................................24 3.4. Diabete Mellitus.................................................................................26 CAPÍTULO IV- A HIDRGINÁSTICA NA TERCEIRA IDADE ...........................28 4.1. Envelhecimento ..................................................................................28 4.2. Qualidade de vida na terceira idade......................................................29 4.2. Hidroginástica um benefício no envelhecimento.....................................31 CONCLUSÃO ..........................................................................................37 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS ...........................................................38 INDICE .................................................................................................... 40 FOLHA DE APROVAÇÃO ............................................................................42 8 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é demonstrar os benefícios da hidroginástica, as mudanças corporais obtidas com prática regular deste exercício aquático, os benefícios e a importância da hidroginástica na terceira idade e como a hidroginástica pode atuar como agente de saúde. A hidroginástica é uma atividade aquática que pode ser praticada por jovens, adultos, homens e mulheres que buscam se exercitar, ou mesmo praticar uma atividade eficaz e estimulante. As forças que atuam no meio aquático diminuem o peso hidrostático e o peso do indivíduo, proporcionando uma menor pressão nas articulações e diminuindo o impacto sobre as articulações durante os exercícios. Existem inúmeros vantagens de se praticar hidroginástica. A melhora do condicionamento cardiorrespiratório, melhora da força muscular, melhora da coordenação motora, maior domínio corporal, aumento de flexibilidade e diminuição de peso. Além de auxiliar no tratamento e grupos especiais como: gestantes, hipertensos, obesos, diabéticos e pessoas com problemas articulares. Oferecendo através do exercício uma alternativa na manutenção da saúde. Na terceira idade a pratica regular da hidroginástica é capaz de promover modificações morfológicas, sociais, fisiológicas, melhorando as funções orgânicas e psíquicas. Onde idoso obter uma melhora da qualidade de vida e um envelhecimento mais saudável e ativo. 9 CAPÍTULO I HIDROGINÁSTICA: HISTÓRIA E PROCESSO EVOLUTIVO Antes de falarmos sobre a atividade física hidroginástica, devemos entender bem o meio em que tais transformações corporais e muitos benefícios acontecerão, ou seja, na água. A água é uma matéria composta por moléculas, estas por sua vez, compostas de átomos, e existente sobre três estados: sólido, líquido e gasoso. A água é diferente do ar em diversos aspectos (densidade, viscosidade, pressão hidrostática, e temperatura etc.), a temperatura da água pode influenciar muito nos exercícios de hidroginástica, seja para um resultado favorável, benéfico e prazeroso, ou para um resultado desagradável e com alguns riscos de lesões para o praticante de hidroginástica, por isso veremos mais a frente de forma mais detalhada. A hidroginástica é uma palavra que significa “ginástica na água”. A palavra “hidro” vem do grego que significa água, e “ginástica” significa conjunto de exercícios físicos. SANTANA (2007) define a hidroginástica como: “Um programa de condicionamento, desenvolvido na água, que inclui exercícios do tipo aeróbios e exercícios para o desenvolvimento da resistência localizada, força muscular e localizada.” Sendo assim a hidroginástica é qualquer exercício físico que seja praticado na água, e que resulte na melhora das capacidades aeróbicas e musculares. Onde o praticante pode se beneficiar com uma atividade eficiente e motivante, onde o resultado serão inúmeros benefícios para sua saúde. 10 Não existe uma confirmação ou evidência correta quando a água foi utilizada pela primeira vez, seja para finalidades curativas, terapêuticas ou como forma de exercício físico. Mais a água é utilizada pelo homemá muito tempo, os gregos e romanos usavam a água em sessões de hidroterapia em piscinas públicas. A hidroterapia surgiu bem antes da hidroginástica, por isso esta atividade é apelidada de a mãe da hidroginástica. Mais é sabido que Hipócrates (c.460-375 AC) já utilizava água quente e fria (banhos de contraste) para o tratamento das doenças. Os romanos já usavam a água para finalidades recreativas e curativas. SKINNER & THOMSON (1985, p. 02) relatam que os romanos usavam a água em quatro temperaturas (tipos de banhos): o banho “frigidarium” era um banho com água fria, e era utilizado apenas para o lazer; o banho “tepidarium” era um banho tépido sentado em um aposento contendo ar aquecido ; o banho “caldarium” consistia em um banho quente, e o banho “sudatorium” era um aposento saturado de ar úmido e quente a fim de promover a transpiração. A atividade física na água varia desde uma simples caminhada até a execução de exercícios mais complexos e elaborados para diversas partes do corpo, com objetivos e fins diferentes. Para atender um grupo de pessoas mais idosas, que a hidroginástica surgiu na Alemanha, já diferenciada da hidroterapia e com o nome de Hidroginástica. BONACHELA (1994, p. 07) relata que depois da hidroginástica ser divulgada na Alemanha, ela foi introduzido nos Estados Unidos, onde foi aperfeiçoada e conseqüentemente foi mais difundida e ganhou vários adeptos, inclusive atletas de diversas modalidades. A hidroginástica teve seu crescimento no Brasil na década de 80, onde começaram a ocorrer inúmeras lesões em praticantes de ginástica aeróbica. Foi onde os especialistas começaram a valorizar e procurar as atividades aquáticas a fim de recuperar atletas lesionados, pois a hidroginástica era uma atividade de baixo impacto. Foi onde também os especialistas através da hidroginástica puderam treinar seus atletas com uma atividade de baixo impacto, onde puderam reduzir impactos nos joelhos dos atletas, corrigir execução dos movimentos de alto impacto e estimular o tênis com efeito amortecedor. 11 Devido à falta de pesquisa e literatura, a hidroginástica no início foi praticada sem muito objetivo e um fim adequado, onde muitas vezes ministravam-se as aulas com água na altura da cintura (sendo desaconselhado para praticantes com leões ou dores na coluna) e mesmo com temperaturas muito baixa (desaconselhado para alunos com problemas articulares como: artrite e artrose). Mais tarde estudiosos como o Dr. Luiz Fernando Kruel, coordenador de um Grupo de Pesquisa em Atividade Aquática na URGS, Ricardo Mendes e Roberta Rosas e a Profa. Mercês Nogueira Paulo. Desenvolveram excelentes trabalhos científicos onde fizeram propagar a hidroginástica em todo Brasil, estes estudiosos montaram programas de treinamentos aquáticos com inúmeros objetivos, seja para condicionamento cardiorrespiratório, emagrecimento, fortalecimento geral e flexibilidade e o principal o bem-estar físico, mental e social. A hidroginástica alcançou seu apogeu na década de 90, onde ganhou grandes adeptos da terceira idade, e até hoje é vista como a atividade preferida da terceira idade e muitos de forma erronia caracterizam a hidroginástica como uma atividade somente para idosos. Mais estudos mostram que a hidroginástica é uma atividade voltada para todas as idades, desde que se respeite os objetivos e limitações de cada praticante. Hoje em dia a hidroginástica é uma atividade praticada em todo o mundo e ganhou inúmeras variações, as principais variações são: • HIDROLOCAL: aula de hidroginástica feito com sobrecarga, onde os praticantes utilizam halteres, palmares, tubos e caneleiras. Onde o objetivo específico é a força muscular. • DEEPWATER: aula de hidroginástica elaborada com exercícios em piscinas fundas, onde os praticantes não encostam os pés ao chão, esta variação tem impacto zero e para execução é necessário utilizar um colete ou cinto de flutuação, devido à 12 grande dificuldade de flutuação. Onde o objetivo é melhora da resistência cardiorrespiratória e ausência de impacto. • HIDROPOWER: aula com exercícios equipamentos específicos que resultem no ganho de força, potência e melhora da musculatura corporal. Este tipo de aula não é indicado para pessoas com problemas articulares. • HIDROSTEP: aula com exercícios sobre um step aquático, onde os praticantes executam movimentos sempre sobre o step. Onde o objetivo é a melhora da coordenação motora ampla e fortalecimento muscular de membros inferiores. • HIDROSPINING: aula com exercícios em cima de uma bicicleta onde o objetivo é melhora do condicionamento cardiorrespiratório e fortalecimento muscular das pernas. • HIDROCOMBATE: aula com exercícios de arte marciais, onde o objetivo é o condicionamento cardiorrespiratório e desenvolvimento da coordenação motora ampla. • HIDROJUMP: aula com exercícios coreografados em cima de uma cama elástica, onde o objetivo é uma atividade de baixo impacto e um excelente exercício aeróbico. Este tipo de aula exige do praticante um grau elevado de coordenação motora. Apesar das diversas variações de hidroginástica, muitos professores mesclam duas ou três variações em uma aula, pois assim poderão atingir vários objetivos em uma aula. BONACHELA (1994, p.07) menciona que apesar de vários tipos de programas e variações, as estruturas básicas das aulas são “exercícios de aquecimento, alongamento, exercícios aeróbicos, exercícios localizados, relaxamento muscular”. A hidroginástica evoluiu e se modificou muito desde sua criação, e hoje é uma atividade que possui um programa ideal que proporcionará ao praticante uma excelente forma física, bem estar físico e mental, melhora da saúde, e é indicada para ambos os sexos independentes de o praticante saber ou não nadar. 13 CAPÍTULO II MUDANÇAS CORPORAIS COM A PRÁTICA REGULAR DA HIDROGINÁSTICA A hidroginástica é uma atividade praticada dentro da água e muito popular, e que hoje em dia há milhares de adeptos em todo o mundo como foi visto no capítulo anterior. A água por si só tem um aspecto relaxante, por isso a hidroginástica é uma atividade mais agradável e estimulante. O indivíduo que pratica hidroginástica regularmente terá inúmeros benefícios para sua saúde, assim como uma mudança corporal significativa. SOVA (1998, p.04) afirma que praticar hidroginástica regularmente melhora todos os cincos componentes do condicionamento físico: condicionamento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal. Entretanto existem alguns benefícios psicomotores funcionais que podemos desenvolver com a prática regular da hidroginástica. Entre eles podemos citar: melhora da coordenação motora, equilíbrio e lateralidade. Cada um desses componentes desempenha um papel importante na vida do ser humano, seja para o bem estar físico ou para tarefas cotidianas. Sendo assim devemos sempre exercitar e melhorar cada um desses componentes. Vale ressaltar que a temperatura da água é algo primordial durante á prática de exercícios na hidroginástica. Qualquer mudança na temperatura da água pode acarretar em várias mudanças corporais no sistema circulatório e conseqüentemente a temperatura corporal também irá se modificar. Segundo a AEA (Associação Mundial de Esportes Aquáticos) a temperatura ideal da água para a prática de exercícios físicos é de 27 á 32 graus centígrados. Temperaturas mais elevadas poderão resultar em ânsia de vômitos e baixa pressão arterial. Temperaturas abaixo do indicado pela AEA poderão resultar em contração articular. Provocando aumento de dores nos praticantes que 14 possuam lesões ortopédicas e que praticam a hidroginástica como meio de reabilitação. SKNNER E THOMSON (1985, p.41) ressaltam a importância da temperatura ideal da água durante exercícios na água. O calor da água na qualo paciente está imerso ajuda aliviar a dor, reduzir o espasmo muscular e induzir o relaxamento. Á mediada que a dor é aliviada, o paciente é capaz de mover-se com maior conforto e a amplitude de movimentação das articulações aumenta. Como o calor da água também dilata os vasos superficiais e aumenta o suprimento sanguíneo à pele, a condição da pele melhora particularmente em pacientes com má circulação periférica. Sendo a temperatura da água a 35 graus termoneutra, mudanças na temperatura da água, produzirão mudanças no sistema circulatório do praticante. BATES E HANSON (apud in ALVES, 2009, p.3) descrevem outros benefícios do uso de água aquecida para a realização de exercícios. • Relaxa os músculos; • Reduz a sensibilidade à dor; • Reduz os espasmos musculares; • Facilita a movimentação das articulações; • Aumenta a força e a resistência muscular; • Aumenta a circulação periférica; • Melhora a musculatura respiratória; • Melhora a consciência corporal, o equilíbrio e a estabilidade proximal do tronco; • Melhora a autoconfiança do aluno. Sendo assim devemos sempre praticar a hidroginástica com a temperatura entre 27 á 32 graus centigrados, a fim de obtermos um resultado melhor e evitarmos possíveis lesões ou dores durante a pratica da atividade. 15 2.1 – Força muscular A força no meio esportivo é entendida como a capacidade do músculo produzir uma tensão a fim de vencer uma resistência. Através dessa tensão, a musculatura poderá encurtar o que se denomina contração concêntrica ou a musculatura poderá expandir-se o que se denomina contração excêntrica. A força muscular é definida por KNUTTGEN & KRAEMER (apud in BADILLO & AYESTARÁN, 2001, p.16) “a máxima tensão manifestada pelo músculo (ou conjunto de grupos musculares) a uma determinada velocidade”. A força muscular é muito útil, não só para o esporte, mais também para diferentes situações do dia á dia. Situações como empurrar um objeto, levantar uma caixa e atividades que exijam que os músculos executem a força muscular. Por isso através dos exercícios regulares de hidroginástica podemos desenvolver a força ao máximo das possibilidades do individuo. À medida que envelhecemos nosso corpo sofre uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo e conseqüentemente perda das aptidões físicas. O desempenho de força apresenta seu apogeu entre as idades de 20 e 30 anos, após o nível de força permanece estável ou diminui de forma ligeira até os 50 anos. Após 50 anos que ocorre uma diminuição mais acentuada no nível de força. Conforme se envelhece, observa-se um declínio natural da força muscular, e uma tendência geral para a redução de massa muscular. Esta perda de massa muscular é causada pela redução no tamanho das fibras musculares individuais, pela perda de fibras musculares individuais ou de ambos. Também existe uma perda preferencial das fibras musculares do tipo II (contração rápida). “Ocorre uma redução no tamanho dos músculos, na força, na capitalização e no número de fibras do tipo II”, como relatam FOSS & KETEYIAN (2000, p.363). As perdas de força muscular não estão relacionadas somente pelo envelhecimento WILMORE& COSTILL relatam a perda de força muscular de forma mais completa: “As perdas de força muscular relacionada á idade são resultantes, sobretudo da perda substancial de massa muscular que acompanha o envelhecimento ou da diminuição da atividade física”. (2001, p.545). 16 O treinamento regular da hidroginástica ajudará o indivíduo a diminuir o declínio de força e massa muscular relativo á idade. O treinamento não consegue evitar o envelhecimento biológico, mas ele pode reduzir o impacto de perda de força e melhorar a resistência muscular. Fazendo que a pessoa ao chegar à terceira idade possa realizar atividades comuns, tais como levantar- se, arrumar a casa entre outras. Pois é de suma importância manter a força ao envelhecermos, para que possamos ter uma vida mais saudável. 2.2 – Condicionamento cardiorrespiratório O sistema cardiorrespiratório (SC) é formado pelo coração (cardio) e os vasos sanguíneos (que vascular), que levam sangue para todas as partes do corpo. O sistema cardiorrespiratório transporta oxigênio e nutrientes para as células. O SC fornece nutrientes e oxigênio que os ossos precisam crescer e os músculos, para se contrair, sem o SC, junto com outros sistemas do corpo nos permite executar atividades como: andar, correr, dançar, nadar etc. FILHO (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.31) define a capacidade cardiorrespiratória como “a habilidade de realizar atividades físicas, de forma dinâmicas, em que participem grandes massas musculares com intensidades moderada e por períodos de tempo mais prolongados”. A função cardiorrespiratória durante o exercício, será na capacidade funcional do organismo, na absorção, transporte e utilização do oxigênio nos tecidos durante a atividade física. A prática de exercícios físicos de maior intensidade faz que o organismo necessite de maior oxigenação para os músculos em atividade. Em exercícios de maior intensidade e mais prolongados, o sistema energético predominante é o aeróbico, que para um funcionamento mais eficiente, necessita de uma capacidade respiratória aprimorada e um bom fluxo sanguíneo periférico. Sendo assim o treinamento constante de hidroginástica permitirá ao indivíduo aumentar seu desempenho cardiorrespiratório. Pois a realização da hidroginástica de forma regular é de grande importância na vida do ser humano, na forma preventiva de doenças e na melhora da qualidade de vida. Principalmente para os idosos, já que a capacidade aeróbica geralmente 17 diminui 10% por década em homens sedentários. Sendo assim uma pessoa que tem o hábito de praticar hidroginástica pelo menos três vezes por semana pode minimizar os declínios da capacidade aeróbica, além de atenuar os fatores de riscos de doenças coronárias, melhora da circulação sanguínea. 2.3 – Coordenação motora A coordenação é uma ação que esta ligada ao desenvolvimento físico. É a harmonia dos movimentos, e esta coordenação se desenvolve com a maturação do Sistema Nervoso. A Coordenação se divide em: Global ou Ampla (ação que envolve movimentos amplos com todo o corpo, que executam ação de grupos musculares maiores). E Coordenação Fina (que envolve movimentos de pequenos músculos). NETO (2002, p.11) descreve o processo de desenvolvimento como: Desde o momento da concepção, o organismo humano tem uma lógica biológica, uma organização, um calendário maturativo e evolutivo, uma porta aberta á interação e á estimulação. Entre o nascimento e idade adulta se produzem, no organismo humano, profundas modificações. As possibilidades motoras da criança evoluem amplamente de acordo com sua idade e chegam a ser cada vez mais variadas, completas e complexas. O movimento e a coordenação motora se aperfeiçoam cada vez mais com a estimulação e a experimentação. Pois um indivíduo que está com seu corpo em constante exploração de experiências motoras novas, se tornará um indivíduo que perceberá o mundo exterior através do seu corpo, e através dessa experimentação ele desenvolve a consciência de si mesmo e do mundo exterior. Sendo assim ele conseguirá dominar diversas funções motoras (lateralidade, equilíbrio e esquema corporal) e conseguirá um desenvolvimento harmonioso dos seus movimentos. Nas aulas de hidroginástica pouco resultado se consegue na coordenação motora fina, devido a estimularmos com maior freqüência os músculos de médio e grande porte do nosso corpo humano. Porém na coordenação motora global temos um resultado importantíssimo. Como a hidroginástica é uma atividade dinâmica, que envolve muitos gestos motores, 18 gestos estes que podem ser estáticos ou dinâmicos ou exercícios em flutuação. O praticante com um treinamentoregular poderá desenvolver e coordenar seus movimentos de forma coordenada. Onde conseqüentemente obterá uma melhora a consciência corporal, melhora do equilíbrio (seja o equilíbrio estático ou dinâmico), a lateralidade e sua estabilidade. NETO (2OO2, p.16) cita que para a perfeição progressiva do ato motor deverá ao funcionamento dos mecanismos reguladores do equilíbrio e da atitude, e quando o ser humano está capacitado para isso, ele reforçará certos fatores de ação. Fatores como: força muscular e resistência. Fatores estes que conseguimos desenvolver em uma aula de hidroginástica, como citado no capítulo 2.1. Um aspecto psicomotor de grande importância é o equilíbrio. O equilíbrio pode ser estático ou dinâmico. O equilíbrio estático é mais abstrato e exige maior concentração, já o equilíbrio dinâmico está relacionado com funções tônico-motoras, com os membros e órgãos, tanto os sensoriais como os motores. O equilíbrio é algo primordial nas aulas de hidroginástica, pois um aluno que não possui um equilíbrio adequado, não conseguirá executar os movimentos propostos pelo professor, e conseqüentemente não desfrutará dos benefícios da hidroginástica. O equilíbrio é à base da ação motora, pois quanto mais defeituoso o equilíbrio, mais energia se consome. Com a hidroginástica podemos desenvolver o equilíbrio e fazê-lo uma ferramenta para que o indivíduo obtenha um completo domínio corporal. QUIRÓS & SCHRAGER (apud in FERREIRA, 2000, p.51) afirmam que: O equilíbrio é interação entre várias forças, principalmente a da gravidade e da força motriz dos músculos corporais. O organismo alcança o equilíbrio quando é capaz de manter e controlar posturas, posições e atitudes. Ele é base essencial de toda coordenação dinâmica geral e também de toda ação diferenciada dos membros superiores. Quanto mais o equilíbrio é falho, maior é a fadiga do indivíduo, pois está todo tempo lutando contra a falta de estabilidade corporal. A falta de equilíbrio esta relacionado também à falta de confiança, ansiedade e insegurança do aluno e ao não domínio corporal. Então através da execução de exercícios dinâmicos nas aulas de hidroginástica, podemos 19 desenvolver a coordenação motora do aluno e seu equilíbrio, afim de que o mesmo consiga um desenvolvimento motor adequado e tenha uma melhor consciência corporal. Com a hidroginástica podemos nos beneficiar com diversas mudanças corporais, seja com a evolução da resistência muscular e com o ganho força. Evitando declínios no nível da força e perda de massa muscular devido ao envelhecimento, a melhora do condicionamento cardiorrespiratório e o desenvolvimento da coordenação motora onde o praticante obterá uma maior consciência corporal. 20 CAPÍTULO III HIDROGINÁSTICA NO ATENDIMENTO AOS GRUPOS ESPECIAIS Algumas pessoas que procuram a hidroginástica necessitam de uma atenção especial e modificações nos programas de exercícios. Quase sempre esses grupos especiais procuram a hidroginástica devido há cuidados médicos, seja na prevenção de alguma patologia clínica, na reabilitação de algum trauma esquelético ou muscular ou por alguma dado clinico específico. Cabe ao professor de hidroginástica montar programas específicos para cada grupo, dentro de sua necessidade específica. Mas sempre respeitando as limitações, transformações e a necessidade que cada indivíduo precisa para conseguir seu objetivo. Neste capítulo identificaremos esses grupos especiais e explicaremos como a hidroginástica pode ser benéfica e atuar na manutenção e prevenção de males para saúde do praticante. 3.1 – A gestante Com o passar dos anos aumenta o número de mulheres que praticam atividade física, e conseqüentemente cresce o número de gestantes que procuram exercitar-se durante o processo gestacional. Por isso é importante ressaltar os riscos e benefícios da pratica da hidroginástica durante a gravidez. Porém vale ressaltar que a gestante só poderá praticar a hidroginástica ou qualquer atividade física se tiver autorização do seu médico obstetra. O aspecto mais importante na Psicomotricidade é questionar os benefícios que a pratica regular da hidroginástica durante a gravidez trará á gestante e a criança. E como a hidroginástica poderá auxiliar e beneficiar a gestante durante os meses de gravidez. Durante os meses de gestação o corpo da mulher deverá se adaptar a grandes mudanças fisiológicas, e há várias mudanças corporais. Nos primeiros meses a gestante deverá se adaptar a transformações hormonais, físicas e 21 psicológicas. É importante que a gestante entenda as mudanças morfológicas que ocorrem em seu corpo. ALVES (2009, p.41) identifica as principais mudanças corporais e orgânicas durante a gravidez como: • Modificações hormonais (náuseas e vômitos); • Aumento das mamas; • Atuação máxima do hormônio Relaxina e Progesterona, que causa frouxidão ligamentar para passagem do feto; • Alongamento do músculo abdominal; • Postura-rotação interna dos ombros; lordose cervical acentuada (para compensar o alinhamento dos ombros); lordose lombar acentuada (para compensar o centro de gravidade e o deslocamento do útero); • Mudança no centro de gravidade; • Ganho de peso em torno de 25% do seu peso corporal; • A freqüência cardíaca aumenta de 10 a 20 batimentos por minuto. O trabalho de hidroginástica não se restringirá só há programas de exercícios físicos, o professor deve também explicar e orientar as mudanças ocorridas durante o processo de gestacional e pós-parto, para que a gestante entenda e aceite as mudanças que ocorrerão em seu corpo, afim que a mesma possa através destas mudanças saber de suas potencialidades e limitações durante á gravidez, e conseqüentemente através da prática regular da hidroginástica melhorar a sua qualidade de vida sua e de seu bebê. Avaliações e reavaliações durante a prática da hidroginástica são de muita importância para saber os resultados dos exercícios físicos e como um instrumento de motivação para a gestante. Após explicitarmos as mudanças fisiológicas e corporais ocorridas no corpo da mulher durante a gravidez, podemos ressaltar a importância e os benefícios da hidroginástica para a gestante e seu bebê. Em virtude das propriedades da água, como já vimos no capítulo I. A hidroginástica pode ser uma atividade mais saudável, mais confortável e mais segura para as gestantes. Não só por causa da densidade da água que provoca relaxamento, mas também devido à água diminuir a gravidade, e 22 assim diminuir a pressão sobre as articulações e sobre os músculos. A flutuação que á água exerce sobre o corpo, permitirá à gestante aumentar a amplitude de seus movimentos durante a execução dos exercícios na água. ALVES (2009, p.37) cita outros benefícios do exercício no meio líquido: “O trabalho aquático produz menor incidência de varizes, controle maior sobre a freqüência cardíaca materna e fetal, aumento na diurese, diminuindo a formação de edemas, controle sobre o aumento de peso, aumento da resistência muscular, controle postural acentuado e melhoria na socialização e auto-estima.” São vários os benefícios que a gestante pode ter com a prática da hidroginástica, a gestante deve entender que a hidroginástica não tornará necessariamente o parto mais fácil, mais contribuir para uma gestação, parto e puerpério mais saudáveis, alem de melhorar ou manter o condicionamento aeróbico e físico. Estudos médicos da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, relatam que á água é um lugar seguro e adequado para a prática de exercícios durante a gravidez, e os maiores benefícios relatados são: • O fato de á água eliminar a ação da gravidade alivia o peso corporal; • A cifolordose compensatória torna-se menos acentuada, melhorando a postura corporal;• Na água, o batimento cardíaco diminui, aproximadamente, em 13%. HOLSTEIN (apud in ALVES, 2009, p.39) cita outros benefícios para as gestantes: “manter a aptidão física, prevenir a dor lombar e as veias varicosas, melhorar o sono, elevar a auto-estima e promover possível facilidade no trabalho de parto, parto e pós-parto”. Devemos ressaltar que a gestante durante a execução dos exercícios na água, deverá executá-los de forma moderada e nunca até a exaustão, tanto muscular como cardiorrespiratória. Já os benefícios para o feto em desenvolvimento são: 23 • Condição do recém-nascido mais favorável por ocasião do parto; • Recém-nascido de melhor faixa de peso corpóreo; • Diferenças estruturais favoráveis tanto musculoesqueléticas quanto coronárias. As contra indicações da hidroginástica durante a gestação segundo PASLEY (apud in Alves, 2009, p.45) são: Cardiopatia hemodinamicamente significativa, incompetência cervical recorrente, hemorragia uterina atual, ruptura de membranas, retardo do crescimento intra-uterino, sofrimento fetal, abortamento anterior, trabalho de parto prematuro (mais de um), hipertensão não controlada, diabetes mellitus não controlada, nefropatia não controlada e anemia hemodinamicamente significativa. Então se conclui que a hidroginástica durante a gestação deve ser executada de forma segura e sempre respeitando as limitações da gestante. O programa de exercícios físico da gestante deve ser específico, mais o trabalho geral deve sempre objetivar trabalhar mente e o corpo, para que através da hidroginástica a gestante possa usufruir de todos os benefícios citandos anteriormente e assim ter uma gestação mais saudável e confortável. 3.2 – O hipertenso Segundo a OMS cerca de 15% da população adulta sofre de hipertensão arterial. Em 90% das pessoas hipertensas a causa é desconhecida (hipertensão essencial), outros 10% são de hipertensão secundária (devido a alguma doença). Para entender o que é pressão arterial, é importante entender como funciona nosso organismo. Para que o sangue circule pelo nosso corpo, é necessário que seja impulsionado pelo nosso coração, que funciona como uma bomba propulsora que impulsiona sangue para todo o nosso organismo. A pressão necessária para que o sangue circule por todos os vasos sanguíneos, inclusive pelos menores. Está pressão é denominada pressão arterial. O valor médio da pressão arterial normal de uma pessoa adulta é de 120 mmHg (milímetros de mercúrio) por 80 mmHg. Geralmente a hipertensão arterial decorre de fatores genéticos, da dieta com alta ingestão de sódio, da obesidade, do estresse e do sedentarismo. 24 O hipertenso que segue uma rotina de treinamento na hidroginástica de no mínimo três vezes por semana, poderá beneficiar-se com uma melhora da circulação sanguínea, melhora do sistema cardiorrespiratório e estabilização da pressão arterial. SOVA (1998, p.120) cita que “a hidroginástica é extremamente benéfica para hipertensão. Exercícios regulares ajudam a regular a pressão sanguínea”. O hipertenso durante as aulas de hidroginástica devera sempre executar os exercícios aeróbicos com intensidade de forma leve a moderada, pois fazer um esforço excessivo durante os exercícios poderá aumentar a pressão arterial. É muito importante não prender a respiração durante os exercícios, pois poderá acontecer aumento significativo da circulação sanguínea. O exercício físico comprovadamente reduz a pressão arterial, sendo mais adequados para o hipertenso, exercícios aeróbicos de baixa intensidade. Fica claro que o hipertenso deverá sempre tratar a hipertensão junto ao seu médico cardiologista, onde o tratamento poderá envolver uma abordagem medicamentosa, ou não medicamentosa, onde podemos citar a atividade física como auxílio no tratamento. 3.3 – Obesidade A obesidade é um problema que atinge milhares de pessoas em toda parte do mundo, a obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura no corpo. O peso excessivo causa vários problemas psicológicos, frustrações, infelicidade, dificuldade de locomoção, risco de doenças do coração, infarto e Diabetes Mellitus do tipo II. Para prevenção da obesidade deve-se manter uma alimentação saudável e praticar exercícios regulamente. A hidroginástica pode auxiliar a pessoa obesa a adquirir novamente um peso corporal adequado para sua faixa etária. CALDAS E CEZAR (2001, p.376) relatam que é importante que o professor conscientize o aluno obeso de uma turma de hidroginástica que ele deve estar sempre alerta aos fatores de risco á saúde, envolvidos com a 25 obesidade. O aumento de ingestão de calorias resultará em aumento de peso, e a diminuição de calorias resultará em emagrecimento. É pelo trabalho muscular que podemos “queimar” calorias em excesso. O emagrecimento começa pelo programa alimentar. O programa de exercício físico ajudará, e acelerará o processo de emagrecimento. Associar exercícios e dieta com controle de peso á longo prazo é a melhor opção. ALVES (2009, p.101) citam alguns benefícios de se exercitar na água: • A tensão suportada pelas articulações é drasticamente reduzida, devido á diminuição da gravidade; • Menor risco de problemas cardiovascular; • Aumento da taxa metabólica de repouso; • Preservação de massa isenta de gordura; • Manutenção de melhor estado psicológico; • Melhora da condição física; • Perfil favorável á distribuição da gordura; • Melhor estado de saúde. Modificar os hábitos alimentares e ter a consciência de se exercitar diariamente é uma tarefa difícil, é requer tempo e dedicação. Por isso o professor de hidroginástica deve constantemente estar incentivando, motivando e modificando o programa físico. É importante que os exercícios praticados na hidroginástica, resultem em gasto de energia e que o programa físico seja feito de forma planejada, visando melhorar e manter o condicionamento físico, a perda de peso e o bem-estar do praticante. O aluno deve sempre praticar os exercícios aeróbicos com uma intensidade mais elevada, para que haja um maior “queima” de calorias. Mais sempre respeitando suas limitações, sejam elas muscular, articular ou cardiorrespiratória. O exercício físico trará ao obeso inúmeros benefícios como citando anteriormente. Podemos ainda destacar: diminuição do apetite, aumento da ação de insulina e melhora da auto-estima. A obesidade é um problema que não trabalhada de forma adequada pode durar uma vida toda, porém o excesso de peso não é perdido tão é facilmente. A perda de peso se torna mais complexo com obesos de idade 26 mais avançada, pois há uma lentidão do metabolismo. O tempo que o aluno levará para chegar ao peso desejado dependerá de quanto peso á de se perder, do seu desempenho durante as aulas de hidroginástica (intensidade dos exercícios), e o tratamento escolhido pelo mesmo. Mas um aluno que segue seu programa alimentar de forma correta e se exercita regularmente, atingirá seu objetivo de forma mais rápida e conseqüentemente terá um corpo mais saudável com menos riscos de doenças. 3.4 – Diabete Mellitus O diabetes mellitus que resulta na incapacidade do pâncreas secretar insulina, ou por ação deficiente da insulina nos tecidos alvos. O organismo perde parcialmente a capacidade de “metabolizar” os açucares fornecido pelos alimentos ingeridos. Como resultado o açúcar que não é metabolizado, e acumula-se no sangue e não se transforma em energia. Os tipos comuns de Diabetes são: • Tipo I – Também chamado de insulino-dependente, geralmente ocorre em pessoas mais jovens, e está relacionada a absoluta deficiência de insulina e outros hormônios pancreáticos. • Tipo II – Também chamado de insulino não-dependente a qual começa a aparecer no início da maturidade, e está relacionado a resistência das ações da insulina. Os portadores do tipo II são portadores de doisdefeitos fisiológicos: secreção anormal de insulina e resistência á ação do hormônio nos tecidos alvo. A atividade física é um fator importante para os portadores de diabetes, pois um programa de exercícios físicos pode melhorar a sensibilidade de insulina. Há um efeito benéfico do exercício no desempenho cardiovascular e no perfil lipídico, aumentando o HDL colesterol e reduzindo o triglicerídeo. O tratamento do diabetes deve começar com a prescrição de um plano alimentar (feito pelo nutricionista ou endocrinologista) e atividade física regulamente. 27 Assim um diabético que seguir uma rotina de treino na hidroginástica poderá levar uma vida mais saudável e reduzir problemas relacionados da doença. 28 CAPÍTULO IV HIDROGINÁSTICA NA TERCEIRA IDADE Atualmente a população idosa está mais consciente da importância de hábitos mais saudáveis de vida e da adesão de praticar exercícios regularmente. Sendo assim muitos idosos recorrem às atividades físicas com intuito de diminuir os riscos de doenças, melhorar a qualidade de vida, socializar-se e diminuir o declínio do envelhecimento. A hidroginástica é uma atividade que tem uma grande aceitação e participação da terceira idade, e muitas pessoas de forma erronia associam a hidroginástica como uma atividade física só para idosos. A hidroginástica é uma excelente atividade física para os idosos, pois as forças que atuam no meio aquático diminuem o peso hidrostático do indivíduo e, conseqüentemente, reduz o estresse sobre as articulações. Mesmo aqueles idosos que não estão ativos, com a prática regular da hidroginástica, podem aumentar o nível de condicionamento, minimizar lesões e evitar os declínios do envelhecimento. 4.1 – Envelhecimento Muitas mudanças ocorrem com o envelhecimento, sejam alterações fisiológicas, cardiorrespiratórias, cardiovasculares, neuromotoras, alterações musculares e psicológicas. Muitos pesquisadores definem o envelhecimento. NETTO (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.291) diz que o envelhecimento manifesta-se por declínio das funções dos diversos órgãos que, caracteristicamente, tendem a declinar-se com o passar da vida humana. Já MEIRELLES (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.291 relata o processo de envelhecimento como: O processo de envelhecimento tem seu começo na concepção do indivíduo, sendo a velhice um processo dinâmico e progressivo onde ocorrerá mudanças tanto morfológicas como funcionais, bioquímicas e psicológicas que irão culminar na 29 perda progressiva da capacidade de adaptação do homem ao meio ambiente, levando a uma maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que culminam por ocasionar a morte. Assim podemos dizer que o processo de envelhecimento propiciará ao indivíduo muitas alterações fisiológicas, e o ao chegar à terceira idade o corpo sofrerá muitas mudanças, e cabe ao idoso adaptar-se a tais transformações e compreender essas mudanças para que ele leve uma vida prazerosa. Mas vale ressaltar que essas mudanças fisiológicas não acontecerão paralelamente á idade cronológica, sempre há uma variação individual. WEINECK (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.216) deixa muito explícito essa questão ao concluir que o envelhecimento trás conseqüências fisiológicas importantes para vida na senescência. O declínio da capacidade funcional acompanha a evolução da idade, mais sofrerá variações decorrentes ao estilo de vida que a pessoa segue. Portanto é inevitável o envelhecimento, e conseqüentemente com o envelhecimento perderemos massa muscular, força, perda de densidade óssea, haverá uma perda na capacidade aeróbica, dificuldade de locomoção e aparecerão várias doenças relativas ao envelhecimento. O envelhecimento pode levar o idoso a não ter uma vida independente ou autônoma e diminuir sua qualidade de vida. Porém se o idoso adotar a atividade física de forma regular e tiver uma vida mais saudável, certamente terá um envelhecimento bem sucedido e o declínio do envelhecimento terá um impacto menor em sua vida. 4.2 – Qualidade de vida na terceira idade Hoje em dia com avanço da medicina, a mídia transmitindo a necessidade, e a importância de se praticar exercícios regularmente para uma vida mais saudável e com melhor qualidade de vida. Muito idosos já possuem uma consciência dos exercícios físicos em sua vida e buscam de forma reduzir os males que surgem com o envelhecimento. 30 DANTAS & OLIVEIRA (2003, p.41) afirmam que “a qualidade de vida não pode ser medida ou comparada com o aumento da expectativa de vida, ou ainda com a diminuição da mortalidade do ser humano”. É difícil dizer com clareza o conceito exato de “qualidade de vida”. BURY & HOLME (apud DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.42) definem a qualidade de vida em dois fatores: as condições objetivas e as condições subjetivas. “As condições objetivas seriam as condições de saúde em geral (status de saúde), a capacidade funcional e também o status sócio-econômico, ou seja, o nível econômico. As características subjetivas seriam o nível de satisfação de vida e medidas relacionadas, e também a auto-estima e medidas relacionadas, como, por exemplo, o bem estar”. Existe um impacto no envelhecimento sobre a qualidade de vida dos indivíduos, e muitos não conseguem se adaptar as perdas relativas ao envelhecimento, e conseqüentemente a mudança na sua rotina de vida. Isso causa muitas vezes depressão e isolamento. A prática regular da atividade física está muitas vezes relacionado á melhor qualidade de vida, proporcionando uma sensação de bem estar e dando autonomia funcional ao idoso de realizar suas tarefas. SANTARÉM (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.43) relata para boa “qualidade de vida” como a condição do idoso não se sentir limitado e conseguir realizar tarefas que exijam esforço físico, e o mesmo relata ainda que o sedentarismo seja causa mais freqüente de má condição física. A hidroginástica dará ao idoso uma maior autonomia, confiança, saúde e capacidade de realizar suas tarefas cotidianas, pois um idoso que possua um corpo fortalecido terá uma auto-estima melhor e conseqüentemente uma qualidade de vida maior. 31 4.3 – Hidroginástica um benefício no envelhecimento A classificação Gerentológica, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como idade madura, a faixa de 31 á 45 anos; idade de mudança ou envelhecimento, dos 46 aos 60 anos; idade do homem mais velho, de 61 a 75 anos; idade do homem velho, dos 76 aos 90 anos e idade do homem muito velho, idade acima de 90 anos. O estatuto do idoso classifica como idoso pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. Assim ao chegar à idade idosa o corpo será um universo de transformações. Durante o processo de envelhecimento, são observadas perdas da densidade óssea em mulheres, que chegam a aproximadamente a 20% até os 65 anos de idade e a 30% até a idade de 80 anos ROBERGS & ROBERTS (apud DANTAS & OLIVEIRA 2003, p.291). Nos homens a perda da densidade óssea começa entre 40 e 55 anos e, ao atingirem 70 anos apresentam de 10 a 15 % de perda. A diminuição da massa óssea não se deve somente ao envelhecimento, mas também a genética, o estado hormonal, o estado nutricional e a freqüência de exercícios físicos. O idoso que pratica hidroginástica regularmente, se beneficiará com a redução da perda de massa óssea, desenvolverá sua mobilidade articular e desenvolverá a coordenação motora. ALVES (2009, p.81) relata que: Devemos ressaltar a influencia da atividade física na manutenção da massa óssea, e a importância de se praticar atividade física durante toda a vida, desde a infância até o envelhecimento, pois, quando praticada na adolescência , o exercício irá proporcionar melhora na manutenção da massa óssea, o que leva o indivíduo a umavelhice mais saudável. A falta de mobilidade motora está ligada a perda da densidade óssea e ao enfraquecimento ósseo, e também há uma vida sedentária sem a realização de exercícios, que conseqüentemente resultará em dores articulares e perda de movimento. Um idoso que não possui uma articulação fortalecida terá grandes problemas em fazer suas atividades cotidianas, e atividades simples como caminhar e subir degraus poderá se tornar uma atividade de grande 32 complexidade. Com a hidroginástica, podemos fazer um trabalho de fortalecimento articular, a fim de aumentar a densidade mineral óssea, e, portanto conseguir a diminuição de dores articulares relativos ao envelhecimento, e assim um idoso com uma articulação mais forte sofrerá menos de dores articulares e poderá reduzir dores de artrite, artrose e osteoporose e que são doenças crônicas referente ao envelhecimento. POWERS & WOWLEY (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.250) relatam quem um programa de atividades físicas não será somente útil para combater a queda da aptidão física, mais também no combate da osteoporose. Assim os ossos tendem a se tornar mais fortes e resistentes quanto mais forem exercitados. A hidroginástica fortalece também o Sistema Muscular e será um mecanismo de defesa dos idosos para as quedas. As quedas em idosos já se tornaram uma questão de saúde pública, e é a principal causa de lesões, e podem levar até a morte. As quedas podem causar grandes complicações na vida do idoso, as quedas causam contusões, torções e fraturas, e estão relacionadas à falta da força muscular. FLECK & KRAEMER (1999, p.201) relatam que além da perda de força muscular, que “habilidade do músculo para exercer força rapidamente (desenvolvimento de potência) parece diminuir com a idade. Essa habilidade é vital para ser um mecanismo protetor na queda”. O desgaste muscular está relacionado ao envelhecimento que reduz a capacidade da qualidade de vida, pois um idoso que tem a força reduzida, não conseguirá levantar cargas e nem realizar atividades da vida diária. PIER & COL (apud in FLECK & JUNIOR, 2003, p.14) mostram estudos que após 35 anos de idade, aproximadamente, ocorre perda de massa corporal magra de 2,3 a 3,2 kg por década. E ocorre uma redução no tamanho dos músculos, na força, na capitalização e no número de fibras do tipo II(fibras de contração rápida). O treinamento de força é um modo de reduzir o declínio em força e massa muscular relacionado à idade, e recentemente tem-se constatado que o treinamento com pesos aumenta o controle do tônus muscular nos movimentos dos idosos como relatam FLECK & JUNIOR (2003, p.15). Estes estudos mostram ainda que o treinamento com pesos aumentam a massa magra e as fibras de contração, tanto rápidas(tipo II), quanto as lentas(tipo I). Assim, o 33 treinamento com pesos na hidroginástica será um mecanismo vital para a redução do declínio de força, declínio da perda de massa muscular e como prevenção de quedas em idosos, que terão uma menor perda muscular, e conseqüentemente uma musculatura mais fortalecida. A função cardiorrespiratória também diminui quando envelhecemos, se o idoso tiver um corpo sedentário se cansará com mais freqüência e proporcionalmente será mais depende dos outros e não terá disposição para realizar exercícios musculares e suas atividades diárias. De acordo com FOSS & KETEYIAN (2000, p.362), observa-se uma redução clara na aptidão cardiorrespiratória com a idade. Acontece uma queda de aproximadamente de 10 a 15 % na potencia aeróbia para cada década de vida. Porém, a maior perda da capacidade aeróbia é observada com mais freqüência em pessoas sedentárias, do que em pessoas ativas. Sendo essa perda em pessoas treinadas de apenas 5 a 7 % por década. A conseqüência desta perda aeróbia está relacionada à diminuição do débito cardíaco, causada pelo envelhecimento na freqüência cardíaca. Então um idoso que possui um condicionamento cardiorrespiratório com menor declínio, terá uma habilidade maior de realizar atividades físicas, seja de modo dinâmico ou estático com uma maior intensidade e por um período de tempo mais prolongado. SHEPARD (2003, p.156) afirma que muitos idosos frágeis têm dificuldade de atingir um patamar de consumo de oxigênio quando realizam pela primeira vez um esforço máximo, mas á medida que sua condição cardiorrespiratória melhora, eles adquirem a capacidade de exercitar-se mais intensamente. Porém deve-se ressaltar que a prescrição de exercícios aeróbicos para os idosos deve ser de forma gradual e a freqüência da atividade sempre controlada. Sendo assim durante a meia idade e a velhice, o treinamento aeróbico reduz a perda de elasticidade dos pulmões e da parede torácica como afirma WILMORE & COSTILL (2001, p.553). E algumas pessoas de forma errada, imaginam que quando se envelhecem, não são mais capazes de realizar exercícios aeróbicos tão intensamente, ou por um tempo prolongado. O que vale ressaltar que através da hidroginástica, sempre respeitando a capacidade aeróbica de cada um e a sua individualidade biológica. Podemos desenvolve 34 exercícios que estimulem a capacidade cardiorrespiratória dos idosos, tornando os mais ativos. O Sistema Nervoso é outra parte do nosso organismo que sofre imensas transformações com o envelhecimento. Com a chegada da idade, há uma diminuição do número de neurônios, sobretudo nos lóbulos frontais e temporais. NETTO (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003, p.28) a firma que com o envelhecimento há perdas das células cerebrais de aproximadamente 0,2% ao ano. O que irá acarretar num maior tempo de reação, comprometendo a memória e a cognição. Por isso é comum que haja menos velocidade de aprendizagem e diminuição da capacidade de evocação, também ocorre uma lentidão nas funções sensório- motoras. GEIS (2003, p.28) relata que devido á este processo “o idoso tem mais dificuldade para aprender séries de exercícios contínuos e para realizar coordenações que requeiram um alto nível de atenção, de memória, etc.” Visto que o idoso apresenta certa dificuldade em realizar certas tarefas que exijam maior concentração, muitos preferem excluir-se de tais atividades ou isolar-se socialmente. Por isso muitos idosos vivem em estado de depressão, ansiedade, insônia e várias alterações de relações psicológicas. O que é errado. Nesta idade ainda há capacidade de realizar várias tarefas intelectuais, mais para isso faz-se necessário o treinamento de forma regular e continuada. A Aquatic Exercise Association (AEA) relata alguns benefícios do exercício físico. “a atividade física retarda o envelhecimento. Se planejado de forma correta, o condicionamento aquático pode ajudar a pessoa da terceira idade a preservar o funcionamento das funções físicas e psicológicas.” A hidroginástica é uma atividade prazerosa, e o fato de se realizar dentro da água propicia ao praticante um momento de liberdade e leveza. DANTAS & OLIVEIRA (2003, p.237) relatam que “o movimento livre da água possibilita experimentar potencialidades, vivenciar limitações, isto é, conhecer a sai próprio, confronta-se consigo mesmo, quebrar barreiras com o seu Eu”. Portanto um idoso que de certa maneira estiver isolado socialmente, poderá através de a hidroginástica conhecer outras pessoas, socializar-se e melhorar seu convívio social, afim de sempre evitar problemas de depressão e sempre trabalhar o lado intelectual. 35 O idoso na busca de compreender seu próprio corpo dentro da água, explorando várias formas de se movimentar e através dessas vivências corporais, estimulará o desenvolvimento da aprendizagem cognitiva e o poder de concentração. INNENMOSER (apud in DANTAS & OLIVEIRA, 2003.p.237) afirma os benefícios que as atividades aquáticas podem proporcionar: • Melhoria da capacidade de absorver informações do meio ambiente (percepção e sensação).• Melhoria da consciência e compreensão do mundo e da sociedade (cognição e consciência própria). • Melhoria da condição psicológica (motivação, emoção, ativação e espontaneidade). • Melhoria do contato social e relacionamento (interação, integração e comunicação). • Proporcionar melhor qualidade de vida com relação á sua personalidade. Esta ligação de corpo e mente é fundamental para a qualidade de vida do idoso, pois os exercícios aumentam o bem-estar emocional, a aparência, o prazer de viver e a auto-estima. Um idoso que possua se sinta bem consigo mesmo, certamente será menos depressivo. SOVA (1998, p.10) afirma que: “A pessoa emocionalmente estável, com uma atitude positiva, é menos suscetível a doenças físicas, dores e deficiências do sistema imunológico. A ligação entre corpo-mente também se relaciona com a agudeza mental, prontidão e inteligência”. Por fim, é inevitável com o envelhecimento o Sistema Nervoso possuir as mesmas ligações sinápticas e a mesma velocidade de reação de quando éramos jovens, porém a hidroginástica e o habito da leitura irão propiciar ao idoso um estado de saúde mental, e um bem-estar físico e emocional. A participação do idoso nas aulas de hidroginástica será uma forma de prevenir declínios funcionais relativos ao envelhecimento, a hidroginástica tem um destaque muito grande por meio das propriedades físicas e terapêuticas da água. O idoso que tiver a consciência de praticar a hidroginástica regularmente, se beneficiará com os seguintes componentes de saúde: 36 • Melhora do sistema cardiorrespiratório. • Melhora do sistema cardiovascular. • Melhora da capacidade postural. • Desenvolverá aspectos psicomotores. • Prevenção de doenças. • Aumento da auto-estima Além de obter uma melhora na qualidade de vida, se sentir bem consigo mesmo, ter a oportunidade de estar sempre em contato com pessoas novas e se sentir sempre ativo na sociedade. Por fim a hidroginástica na terceira idade, de forma metódica e com freqüência regular, é capaz de promover modificações morfológicas, sociais e fisiológicas e melhorando as funções orgânicas e psíquicas. 37 CONCLUSÃO A hidroginástica pode ajudar o praticante a alcançar com sucesso seu objetivo. Pois é uma atividade segura, confortável e muito prazerosa. Uma das vantagens da hidroginástica em relação aos exercícios de solo, é que o corpo na água fica mais leve, o que permite uma facilitação dos movimentos, evitando riscos de lesões, porque o impacto sobre as articulações é mínimo. A hidroginástica é uma atividade que praticada de forma regular, proporcionará uma melhora do sistema cardiorrespiratório, melhora do sistema cardiovascular, melhora da postura, excelente desenvolvimento dos aspectos psicomotores e aumento da auto-estima. Aos praticantes que necessitam de uma atenção especial, como gestantes, hipertensos, obesos, diabéticos e alunos com problemas articulares. A hidroginástica atuará como uma ferramenta que auxiliará no tratamento dessas pessoas, onde através do exercício físico, elas possam obter uma melhora seu quadro clínico. Na terceira idade a hidroginástica é uma possibilidade de se aumentar a “qualidade de vida”, onde o idoso aumentará seu condicionamento físico, melhorará as suas relações sociais, desenvolverá as aptidões necessárias para ter uma vida mais saudável e uma velhice com mais dinâmica, onde através de um corpo saudável, ela tenha mais autonomia e se sinta melhor consigo mesmo. Concluímos então que a hidroginástica quando praticada de forma regular e sempre respeitando os limites de cada indivíduo e suas características biológicas, favorecerão para melhora das capacidades físicas, motoras, psíquicas e sociais. Onde o praticante se beneficiará de uma atividade prazerosa e relaxante e conseguirá seus objetivos rapidamente. 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1- ALVES, Marcus Vinícius Patente. Hidroginástica novas abordagens. São Paulo: Atheneu, 2009. 2- BADILLO, Juan José Gonzáles ; AYESTARÁN, Esteban Gorostiaga. Fundamentos do treinamento de força: Aplicação ao alto rendimento desportivo. 2. ed.Porto Alegre:Artmed, 2001. 3- BONACHELA, Vicente. Manual básico de hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 1994. 4- CALDAS, Beatriz; CEZAR, Cinthya da Silva. Manual do profissional de fitness aquático. Rio de Janeiro: Shape, 2001. 5- DANTAS, Estélio H.M; OLIVEIRA, RICARDO JACÓ. Exercício, maturidade e qualidade de vida. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 6- FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos. Psicomotricidade da educação infantil à gerontologia: Teoria & prática. São Paulo: Lovise, 2000. 7- FLECK, S.J; JUNIOR, A.F. Treinamento de força para fitness e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. 8- FLECK, S.J; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1999. 9- FOSS, M.L; KETEYIAN, S.J.Fox: Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 10- GEIS, Pilar Pontes. Atividade física e saúde na terceira idade: Teoria e prática. 5.ed.Porto Alegre: Artmed, 2003. 11- NETO, Francisco Rosa. Manual de avaliação psicomotora. Porto Alegre: Artmed, 2002. 39 12- SANTANA, Adson Barros. Hidroginástica. Disponível em: www.adsonbarros.blogspot.com. Acesso em 30 de maio de 2009. 13- SHEPHARD, Roy.J ; JUNIOR, A.F.Atividade física e saúde. São Paulo: Phorte,2003. 14- SKINNER, Alison. T; THOMSON, A.M.Duffield: Exercícios na água. São Paulo: Manole, 1985. 15- SOVA, Ruth. Hidroginástica na Terceira idade. São Paulo: Manole, 1998. 16- WILMORE, JACK.H; COSTILL, David. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2.ed.São Paulo: Manole, 2001. http://www.adsonbarros.blogspot.com/ 40 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO .....................................................................................02 AGRADECIMENTO .....................................................................................03 DEDICATÓRIA ..............................................................................................04 RESUMO ...................................................................................................05 METODOLOGIA ...........................................................................................06 SUMÁRIO ......................................................................................................07 INTRODUÇÃO .............................................................................................08 CAPÍTULO I- HIDROGINÁSTICA: HISTÓRIA E PROCESSO EVOLUTIVO...09 CAPÍTULOII- MUDANÇAS CORPORAIS COM A PRÁTICA REGULAR DA HIDROGINÁSTICA....................................................................................13 2.1. Força muscular...................................................................................15 2.2. Condicionamento cardiorrespiratório........................................................16 2.3. Coordenação motora...........................................................................17 CAPÍTULO III- HIDROGINÁSTICA NO ATENDIMENTO AOS GRUPOS ESPECIAIS .............................................................................................20 3.1. A gestante.........................................................................................20 3.2. O hipertenso.......................................................................................23 3.3. Obesidade.........................................................................................24 3.4. Diabete Mellitus.................................................................................26 CAPÍTULO IV- A HIDRGINÁSTICA NA TERCEIRA IDADE ...........................28 4.1. Envelhecimento ..................................................................................284.2. Qualidade de vida na terceira idade......................................................29 4.2. Hidroginástica um benefício no envelhecimento.....................................31 41 CONCLUSÃO ..........................................................................................37 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS ...........................................................38 INDICE .................................................................................................... 40 FOLHA DE APROVAÇÃO ............................................................................42 42 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da instituição: Título da monografia: Os benefícios da hidroginástica e as mudanças corporais Autor: Cleyson José Machado Barbosa Data da entrega: Avaliado por: Conceito:
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