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Afecções do sistema digestório II

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Intestino delgado 
Duodeno, jejuno e íleo 
 
Indicações 
Obstruções gastrointestinais (CE e massas) 
 
Diagnostico 
Histórico, sinais clínicos, exame fisio e exames 
complementares 
 
 
 
Cirurgia de intestino delgado 
Exames complementares 
 
 
Hematológico e bioquímico 
Desidratação, desequilíbrio ácido-base (secundário a 
vomito e diarreia, sequestro de fluidos) 
Investigar doenças sistêmicas contaminantes 
 
Exames complementares 
Radiografia simples 
Padrões animais de gás ou fluidos, massas, corpos 
estranhos, fluidos ou vísceras deslocadas 
Duas projeções (LL e VD) 
 
 
Exames complementares 
Radiografias contrastada 
• CE, obstruções, deslocamentos anormais, 
espessamento anormal da parede, padrões 
irregulares da mucosa distorção da parede 
intestinal 
• Suspensão de bário micropulveriada 
• Contrate iodado ou ioexol quando houver 
suspeita de perfuração 
Ultrassonografia abdominal 
• Massas intestinais ou abdominais que estejam 
promovendo alterações intestinal 
Afecções do sistema digestório II 
• Espessamento da parede abdominal (normal 2-3 
mm de espessura), aparência e simetria das 
camadas 
• Peristaltismo 
• Padrão do conteúdo intestinal (gás, muco e 
fluido) 
• 5 camadas da parede intestinal 
• Auxilia na escolha de biopsia por endoscopia ou 
cirurgia 
• Intestino com aparência uniforme- biopsia 
endoscópica 
• Alterações nas paredes que não esteja no 
alcance da endoscopia – cirurgia 
 
Anatomia cirúrgica 
• Intestino tem 5x o comprimento do corpo – 
cão 
• Duodeno 
• Mais fixo 
• Piloro a direita da linha mmdia 
• 25cm 
• Ducto biliar comum e ducto pancreático se 
abrem nos primeiros pouco centímetros 
• Papila duodenal maior e duodenal menor 
respectivamente em cães 
 
 
Jejuno 
Maioria das espirais intestinais 
lio 
Vaso antissimétrico 
15 cm 
Linfonodos mesentéricos 
Artéria celíaca e mesentérica cranial 
 
 
 
 
 
Indicações cirúrgicas e urgência e emergência 
• Injuria penetrante 
• Identificados grandes números de neutrófilos 
• Bactérias na efusão abdominal 
• Bolhas de gás extra luminal nos exames de 
imagem 
• Dilatação e torções 
• Intussuscepção 
 
Cirurgia de intestino delgado 
• Princípios da cirurgia intestinal 
• A avaliação da parede intestinal após isquemia 
promovendo necrose 
• Coloração (rósea a vermelhada) 
• Textura da parede 
• Peristaltismo 
• Pulsação das artérias 
• Sangramento quando incisado 
• Ressecção quando a viabilidade for questionável 
 
Biopsia 
• Endoscópio flexível: menos invasiva, permite 
visualização e biopsia da mucosa e pequena 
poção da submucosa 
• Somente duodeno, jejuno muito limitado 
• Laparotomia exploratória: biopsia de espessura 
total (ver as 4 camadas) 
• Permite avaliação completa do sistema 
gastrointestinal 
• Porém mais caras, mais invasivas e não 
identificam lesões multifocais 
 
Enterotomia – biopsia e retirada de corpo estranho 
• Acesso pela linha média 
• Exterior e isolar o intestino desejado com 
colocação de compressas úmidas 
• Ordenhar o conteúdo intestinal 
• Auxiliar ira ocluir o lúmen om dedo médio e 
indicador ou pinça de doyer 
 
Incisão sempre na fase anti- mesentérica 
Sempre posterior do corpo estranho 
 
• Acesso na borda antimessenterica com bisturi- 
metenbaum 
• Excisão de amostra de 4 a 5mm 
• Ou incisão no tecido aparentemente saudável 
distal ao corpo estranho 
• Sutura com pontos simples interrompidos 
Todas as camadas da parede intestinal 2mm das 
margens e 2-3 mm eentre si 
Fio de sutura monofilamentar e absorvível 
Albumina < 2d/dl – fios não absorvíveis 
 
 
 
 
 
Enterotomia 
• Manter a oclusão luminal 
• Preencher e distender o lúmen com solução 
salina estéril 
• Aplicar leve pressão digital 
• Fazer mais pontos caso ocorra 
extravasamento 
• Omentaliar linha de sutura 
• Trocar instrumental e luvas para fechar o 
abdômen 
 
Intestino sempre usa sutura de apenas um padrão, se 
não pode virar uma estenose 
 
Enterectomia + enteroanastomose 
• Exploração abdominal e identificação do intestino 
doente 
• Outros procedimentos devem ser feitos 
anteriormente 
• Exteriorizar e isolar intestino com compressa 
cirúrgica 
• Ligadura dupla na arcada de vasos 
mesentéricos 
 
 
• Ocluir o lúmen com dedos ou pinça de Doyerr 
• Colocar pinças (traumáticas) na porção 
intestinal que será excisada 
• Transecção intestinal com lâmina de bisturi ou 
tesoura de metenbaun 
• Fio de sutura monofilamentar absorvível ou não 
absorvíveis (nas peritonites) 
• Pontos simples interrompido 
• Iniciar pela face mesentérica 
• Espaçar 2-3 mm entre 
 
 
• Começa pela face mesentérica 
• Se tem uma porção menor que a outra 
• Cortar obliquoa 
 
• Manter a oclusão luminal 
• Preencher e distender o lúmen com solução 
salina estéril 
• Aplicar leve pressão digital 
• Fazer mais pontos caso ocorra 
extravasamento 
• Omentaliar linha de sutura 
• Trocar instrumental e luvas para fechar o 
abdômen 
 
Cirurgia de intestino delgado 
Cicatrização 
• Depende de boa irrigação sanguínea 
• Aproximação facilitam a rápida cicatrização 
• Suturas invaginantes e invaginantes retardam a 
cicatrização intestinal e podem causar 
esteatose maior 
• Tensão, hipovolemia, uso de corticorseteoides 
podem prejudicar o processo cicatricial 
Complicações 
• Choque 
• Extravasamento 
• Desicencia 
• Perfuração 
• Peritonite 
• Estenose 
• Recdiva 
• Morte 
 
Prognostico 
• Depende da extensão e local da ressecção 
• Evitar excisões mais extensas – revisão 2-3 
dias de IC 
• Preservar ileocecolica – evita que bactérias 
colonicas acessem o intestino delgado 
 
Cirurgia de intestino grosso 
• Colopexia 
• Colectomia 
• Tiflectomia 
• Colostomia 
 
Indicações 
• Obstruções (tumores, intussuscepções e 
massas granulomatosas) 
• Perfuração (coro estranho com ponta afiliadas) 
• Inercia colonica 
• Inflamação crônica 
 
Exame retal 
• Forma e simetria da pele 
• Espessura da mucosa 
• Massas no canal pélvico 
• Esteatose distais 
• Aspecto das fezes 
• 
Sinais clínicos 
Tenesmo 
Disquesia 
Sangue freso nas fezes 
Muco nas fezes 
 
 
Exames complementares 
Exames hematológicos e séricos em alterações 
Radiografia simples 
Evacuação do colón melhoram a visualização 
Mega colón 
Enemeas constratados com bário (dilatações, 
espessamentos defeitos de preenchimento, doença 
infiltrava, compressão extra luminal. Massas 
intraluminas, intuscepções e vólvulos) - trabalhoso 
 
Ultrassonografia abdominal 
• Espessura da parede do intestino grosso 
• Camadas da parede 
• Simetia da parede 
• Peristaltismo 
• Ecogenicidade da parede intestinal 
• Colonoscopia 
• Segura e mais sensíveis que outros exames 
• Biopsia da mucosa 
 
 
Anatomia cirúrgica 
• Ceco- cólon ascendente, colón transverso, colón 
descendente e reto 
• Camadas 
• Mucosa, submucosa, muscular e serosa 
• Irrigação sanguínea 
• Artéria ileocolica (ramo da artéria mesentérica 
cranial e caudal) 
• Ramos maiores causam paralelos ao intestino 
• Inervação 
• Nervos vago e pélvico suprem colón- 
parassimpático 
 
 
Cirurgia de intestino grosso 
• Princípios da cirurgia intestinal 
• Semelhantes ao intestino delgado 
• Avaliação da parede semelhante ao intestino 
delgado 
• Porém deiscência das incisões mais prováveis 
 
Biopsia 
• Laparotomia 
• Biopsias de espessura total devem ser evitadas 
a não ser que sejam absolutamente 
necessárias 
• Colonoscopia 
• Biopsia de mucosa e quantidade generosa da 
submucosa – meteodo de escolha 
 
Colostomia semelhante a enterotomia 
• Excisão de massas colônias ou para o 
tratamento d mega colón 
• 70 do colón pode ser ressecado em animais 
(mais tolerável em gatos) 
• Fezes oaostisas é principal complicação da 
colectomia subtotal (90 a 95) evitar 
Colopexia 
• Adesão permanente entreas superfícies 
serosa do colón e da parede abdominal 
• Utilizada para evitar a recidiva do prolapso de 
reto 
• Não se faz necessárias a penetração da sutura 
no lúmen colonico 
• Localizar colón descendente e tracionar 
cranialmente para reduzir prolapso de reto 
• Incisão longitudinal de 3 a 5 cm ao longo da 
borda antimesenterica do colón descendente 
distal (serosa e muscular) 
• Mesma incisão na parede abdominal esquerda 
2,5 cm lateral a linha alba (peritônio e 
musculatura abdominal) 
 
Cicatrização 
• Semelhante ao intestino delgado 
• Porém mais lenta 
• Força tensil também é maior 
• Mais provável ocorrer deiscência 
• Fatores que influenciam a cicatrização 
 
Cuidados pós cirúrgicos 
• Individualizados 
• Antibioticoterapia devido risco alto de infecção 
pôs cirúrgica 
• Antibióticos efetivos contra anaeróbios e 
aeróbios gram-negativos 
• Analgésicos 
• Monitoração de vomito e regurgitação 
• Jejum alimentar e hidro semelhante ao intestino 
delgado 
 
Complicações 
• Hemorragia 
• Contaminação fecal 
• Choque 
• Extravasamento de conteúdo 
• Deiscência 
• Perfuração 
• Peritonite 
• Estenose 
• Incontinência 
• Morte 
Cirurgia de fígado 
 
 
Indicação: excisçao de neoplasias, biopsias hepáticas, 
shunts portosssistemicos 
Sinais clincios 
Anorexia 
Asite 
Perda de apetite 
 
 
Exames complementares 
Hematológico e séricos 
• Hipoalbuminemia 
• Anemia 
• Coagulopatias 
• Hipoglicemia 
• Ascite 
 
Radiografia simples 
Hepatomegalia 
Massas tumorais 
• Ultrassonografia abdominal 
• Sensibilidade abdominal 
• Sensibilidade alta 
• Baixa especificidade 
 
Tc e rm 
Indicada em caso de massas neoplásicas cirurgias de 
grande porte 
 
Cirurgia de fígado 
• Anatomia cirúrgica 
• Superfície convexa 
• Contato com diafragma 
• Seis lobos hepáticos 
• Suprimento sanguíneo 
o Veias prota drena: estomago, intestinos, 
pâncreas e baco 
o Artéria hepática comum – artérias 
hepáticas próprias 
o Veias hepáticas 
 
 
Técnica cirúrgica 
• Cirurgia complicada devido estruturar sem 
bastante friável 
• Biopsia percutânea guiada por ultrassonografia 
• Teste de coagulação prévio 
• Citologia aspirtiva por agulha fina 
• Com cânula e lamina 
 
 
 
 
Biopsia por laparotomia média 
• “biopsia da margem pelo método de guilhotina” 
• Posicionar a laçada em volta da margem 
hepaatica 
• Puxar a ligadura permitindo que ela esmague o 
parênquima hepático 
• Os vasos e ductos são ligados a medida que 
rasfa o parênquima hepático 
Os vasos e ductos são ligados a medida que rasga o 
parênquima 
Lâmina afiada para excisar 5 mm da ligadura 
Manusear material coletado com cuidado 
 
 
Lobectomia parcial ou total 
Uma porção do lobo hepático- parcial 
Lesões focais envolvendo um ou dois lobos hepáticos – 
total 
Desafiadora em obter homeostasia 
 
Lobectomia parcial 
Desafiadora em obter a hemostasia 
Incisar capsula hepática, partir parênquima 
grosseiramente com os dedos 
Ligadura dos vasos maiores e eletrocoagulação dos 
vasos menores 
 
 
Lobectomia total 
• Lobos esquerdos: separação próxima ao hilo – 
única é ligadura suficiente 
• Lobo direitos e caudado: dissecação cuidadosa 
ao redor da veia cava caudal hepática 
Fitas ao redor de veia porta, arteira, celíaca, artérias 
mesentéricas canais, veia cava caudal, rostral e caudal 
do fígado

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