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Teorias das Finanças Públicas 
Tarefa 
1. Apresente a relação entre as Necessidades sobre o Financiamento do 
Setor Público (NFSP e o déficit público)? 
Como o Estado tem a obrigação de manter serviços de saúde, educação e 
segurança, entre outros, com isso encontramos a necessidade de manter o 
setor público em funcionamento. De acordo com os dados fornecidos pelo BC, 
entendemos que a NFSP são a diferença entre a entrada de recursos (receitas) 
e os dispêndios (despesas), porém, na base dessas informações não destaca a 
causa dessa diferença. 
Segundo Matias-Pereira (apud Albuquerque 2015), o déficit público ocorre 
quando há baixa capacidade de poupança, onde, por manter seus 
investimentos da máquina pública, se endivida ao longo do tempo. 
Assim a relação entre NFSP e o déficit público é existente no contexto entre a 
arrecadação e o dispêndio, como manter o investimento constitucional e ter a 
capacidade de poupança em um nível adequado. 
 
2. Qual a relevância da dívida pública para o exercício da atividade do 
governo? Explique. 
Segundo Albuquerque (2015): 
É possível considerar a dívida pública como um mecanismo 
essencial utilizado pelo governo, pois ela permite que a oferta 
de bens públicos demandados pela sociedade não se torne 
dependente da capacidade de arrecadação de 
tributos.(Albuquerque 2015, p.135) 
Vemos nas palavras de Albuquerque como o governo gere as finanças, 
estimando as receitas e fixando as despesas ,na tríade orçamentária, podendo 
ainda estipular o plano de ação sem comprometer totalmente a receita prevista. 
Concluo que a dívida pública, por meio do tesouro direto, é uma forma 
plausível de garantir recursos, enquanto não temos um estimulo de pagamento 
de tributos, como a tão sonhada reforma tributária, que poderia ascender a 
arrecadação de tributos por meio da contribuição consciente e a aplicação 
responsável. 
 
3. As receitas públicas podem ser classificadas quanto à periodicidade do 
seu ingresso e quanto à sua origem. Aponte quais são as receitas 
classificadas quanto a sua origem e explique-as. 
Conforme “Ementário de classificação das receitas orçamentárias da União”, 
emitido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de 
Orçamento Federal e departamento de assuntos fiscais em 2008, como segue 
abaixo: 
 
 
Receitas Originárias: São aquelas que provêm do próprio 
patrimônio do Estado, podendo ser: I – Patrimoniais: São as 
receitas que provêm das rendas geradas pelo patrimônio do 
próprio Estado (mobiliário e imobiliário), tais como as rendas de 
aluguéis; 
II – Empresariais: São aquelas provenientes das atividades 
realizadas pelo Estado como empresário, seja no âmbito 
comercial, industrial ou de prestação de serviços. 
EX.: Serviços de impressão de moedas de outras nações, Casa da Moeda; 
Venda e distribuição de produtos oriundos do Petróleo, Petrobrás. 
b) Receitas Derivadas: São aquelas obtidas pelo Estado 
mediante sua autoridade coercitiva. Dessa forma, o Estado 
exige que o particular entregue uma determinada quantia na 
forma de tributos ou de multas. 
Ex.: Contribuição previdenciária sobre acidentes de trabalho ou doenças 
ocupacionais dos trabalhadores, que ficam vinculadas às obrigações 
patronais da Folha de pagamentos, RAT – Riscos de Acidentes do Trabalho. 
1.2- Receita de Operações Intra-Orçamentárias: São ingressos 
oriundos de operações realizadas entre órgãos e demais 
entidades da Administração Pública integrantes dos 
orçamentos de uma mesma esfera de governo. 
Ex.: Contribuição de RPPS - Regime Próprio de Previdência Social, como 
SASSOM Franca - Serviço de Assistência e Seguro Social dos Municipiários 
de Franca, onde a prefeitura complementa a receita. 
2- Ingresso Extra-Orçamentário: Possui caráter temporário, não 
incorporando-se ao patrimônio público e não implicando 
modificações no seu saldo financeiro. O ingresso extra-
orçamentário não integra o orçamento público, uma vez que a 
sua execução não se vincula à execução do orçamento. Não 
constitui renda do Estado, sendo o mesmo mero depositário 
dos valores assim recebidos. 
 
Ex.: Desconto do Imposto de Renda na fonte, que serve para transferência 
para a Receita Federal Brasileira. 
4. Quais as políticas, que se constituem instrumentos de intervenção do 
Estado na economia, e como elas podem ser definidas? 
Podemos destacar os apontamentos de Albuquerque (2015) que define as 
políticas que se constituem instrumentos de intervenção do Estado na 
Economia, como as política: fiscal monetária e regulatória. 
 Onde: 
“Política Fiscal – abrange a administração e a geração de 
receitas, além de buscar cumprir metas e objetivos do governo 
no orçamento, é utilizada para a alocação, distribuição de 
 
 
recursos e estabilização da economia. O uso da política fiscal 
possibilita aumentar a renda e o PIB e aquecer a economia, 
com uma distribuição de renda melhor.” 
Ex.: Contenção das despesas e elevação das receitas por aumento dos 
impostos. 
“Política monetária – engloba o controle da oferta de moeda, da 
taxa de juros e do crédito em geral, para fins de estabilização 
da economia e influência na decisão de produtores e 
consumidores. A política monetária possibilita o controle da 
inflação e dos preços, além de restringir a demanda etc.” 
Ex.: Venda de títulos do governo, retira parte do montante monetário de 
circulação, ou Compra de títulos do governo, injeta moeda na economia. 
“Política regulatória – abrange o uso de medidas legais, como 
as leis, os decretos, as portarias, os quais são editados como 
alternativa para alocação de recursos, distribuição de recursos 
e estabilização da economia. Utilizando-se da regulação, várias 
condutas ou situações podem ser eliminadas, por exemplo, a 
criação de monopólios, e de cartéis, as práticas abusivas, a 
poluição ambiental, entre outras.” 
Ex.: Por atuação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, 
não foi possível a aquisição da estrutura e patrimônio do Hospital Regional de 
Franca pela Unimed Franca. O CADE entendeu que tal aquisição era 
prejudicial para o mercado. 
5. Faça um texto síntese sobre a visão cronológica dos marcos 
cronológicos da participação do Estado na Economia Brasileira, 
apresentando as características de cada marco. 
Com base nos apontamentos de Albuquerque (2015), A 
regulação/intervenção estatal só se acentua a partir de 1930, pois antes 
havia pouco valor produtivo no Brasil e isso não despertou interesse da coroa 
portuguesa até o destaque obtido da cultura extrativista mineral, em especial 
a do ouro e, posteriormente, já no período da primeira república, pelo controle 
dos ciclos ascendentes e descendentes do café, quando em 1906 o convênio 
de Taubaté, reúne os 03 (três) maiores estados produtores, para estabelecer 
políticas públicas de controle e preços mínimos. 
Nos anos de 1919, o Estado implementa tarifas de importação para garantia 
da manufatura e atuação nos setores de infraestrutura, esse investimento 
dependia de capitas estrangeiro e o estado garantia certa rentabilidade. 
Já nos anos 30, época da grande depressão, o setor industrial se vê obrigado 
a se diversificar, exigindo maior prioridade das autoridades, em relação às 
políticas públicas, pois necessitava de estímulo ao crescimento, justamente, 
para abastecer o mercado interno diante da diminuição da importação. 
 
 
O estado passa a aplicar taxas e tarifas de controle de preços ( água, luz e 
combustíveis, taxas de juros ). Cria autarquias. Houve a introdução do 
controle do câmbio, criação do código das águas, que garantia rentabilidade 
máxima de 10% para o capital investido, construção de armazéns e a carteira 
de credito agrícola e industrial, administrados pelo Banco do Brasil. 
Nas décadas de 40 e 50, a garantia da soberania nacional adquire novo 
sentido e visa manter o crescimento industrial brasileiro. Neste intuito, o 
discurso nacionalista reverberava sobre as conquista nacionais e criaram-se 
diversas estatais, como: CSN, CVRD, FNM,BNDE e Petrobras. 
Em 1942 Companhia Siderúrgica Nacional e Companhia Vale do Rio Doce, 
que visava manter o fornecimento de insumos minerais; 
Em 1943 Fábrica Nacional de Motores, que produzia motores aeronáuticos e 
que posteriormente fabricou motores para Caminhões e carros. 
Em 1952, diante da fragilidade de encontrar investimento privado, cria-se o 
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, que posteriormente se torna 
no BNDES, seu objetivo era financiar o crescimento brasileiro, modernização 
da infraestrutura e o fomento e financiamento da agricultura e da indústria 
pesada. 
Em 1953 cria-se a Petrobras, importante estatal que atua até os dias de hoje 
é tida como exemplo de capacidade técnica e fomento econômico. Sua 
função inicial era a exploração, produção e refino de petróleo, atualmente 
outras atividades lícitas foram incorporadas. 
Em 1957 o governo de JK desenvolveu o país ao contexto de 1 década por 
ano de governo, a partir dos 31 objetivos, originalmente era 30 e ampliou com 
o acréscimo da construção da nova capital nacional, sendo em diversos 
setores, como de: energia, transporte e indústrias de base. 
A principal característica do Plano de Metas era a implantação da estrutura 
industrial e a infraestrutura correspondente. Para tamanho investimento houve 
a formação do tripé (capital estatal, multinacional e privado nacional). Ficando 
o investimento estatal na estrutura básica, o capital estrangeiro na 
metalomecânica e o capital privado nacional responsável pela distribuição e 
fornecimento de insumos para grandes multinacionais. 
Com o intuito de promover a expansão industrial e subsidiar o consumo, 
houve a necessidade de controle de tarifas de utilidade pública, como energia 
elétrica, transporte e telecomunicação. Criação de CHESF, Furnas e CEMIG. 
De acordo com Leite Júnior (2012), as décadas de 60 e 70 foram marcadas 
por revoltas, manifestações e avanço econômico. 
O Milagre Brasileiro ocorreu a partir de 1664 com a implantação de um 
programa que se equipara ao atual Programa de Aceleração do Crescimento 
– Pac, o nome do programa era Programa de Ação Econômica do Governo – 
PAEG, que favoreceu um crescimento econômico acentuado em um curto 
 
 
espaço de tempo, e, por essa razão, ficou denominado de o milagre. Nessa 
época o Brasil era comandado pelo marechal Humberto de Alencar Castelo 
Branco e durou até o governo do general Emílio Garrastazu Médici, em plena 
ditadura militar. 
Embora a economia do Brasil estivesse em franco desenvolvimento, com o 
crescimento do PIB e melhorando toda a infraestrutura do país, os altos 
custos dos empréstimos internacionais, ocasionados pela desvalorização 
cambial e a grande inflação, colocaram a economia dentro de uma enorme 
cratera nos anos seguintes. Não houve melhoria da qualidade de vida dos 
cidadãos, pois não fora promovida a distribuição da renda no período de 
crescimento da economia. Para a população em geral houve um 
distanciamento entre as classes, promovendo ainda mais a desigualdade 
social. 
Albuquerque (2015) comenta sobre a diversificação das estatais e a criação 
de diversas subsidiárias da CVRD e da Petrobrás. 
Em 74ª o aclive apresentado no PIB foi um esforço obtido pelo IIPND, 
Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento, o qual distanciou a crise 
mundial do choque do petróleo. No entanto a crise abala o setor produtivo 
estatal e obriga o estado a intervir mais concisamente no custeio das estatais, 
necessitando ainda mais de capital estrangeiro, aumentando a dívida externa. 
Anos 80 e a década perdida. 
Em contra partida do desenvolvimento ocorrido a partir do Milagre Brasileiro, 
onde a inflação e a crise mundial, já no inicio dos anos 80, o desemprego e a 
recessão econômica pararam o país. 
A economia viveu uma série de infortúnios planos econômicos que 
coincidiram com o processo de redemocratização do Brasil. No total foram 04 
(quatro) planos econômicos: o Plano Cruzado, Cruzado II, Plano Bresser e 
Plano Verão. O cenário mundial estava um verdadeiro caos, onde houve a 
Guerra Fria e a divisão mundial da economia. A Inflação se tornou um 
“monstro gigantesco”. Nos supermercados havia remarcação de preços a 
cada instante, houve crise dos derivados de petróleo, falta de gás, falta de 
gasolina. Realmente foi uma década perdida a partir deste contexto. 
Na década de 90 o Brasil, sócio remisso do Fundo Monetário Internacional, 
sofria com inflação galopante, teve que adotar medidas impopulares para a 
intervenção estatal. Foi implementada a política de valorização do mercado 
interno e elevação das taxas de importação, confisco da poupança para 
desacelerar a inflação. Não obteve êxito, no entanto com as privatizações e a 
adoção do Plano Real, houve paridade cambial entre o Dólar e o Real. 
Diversos artifícios exigidos do governo pelo FMI, manteram a economia em 
situação delicada, a qual só se atenuou com a liquidação da divida externa, já 
no Governo Lula em 2005. 
 
 
Basicamente a participação do Estado Brasileiro na economia promoveu 
ciclos de desenvolvimento, estatização e descontrole financeiro inflacionário, 
posteriormente, apresentou ciclo de expansão Keynesiana (PAC), controle 
inflacionário e estabilidade de mercado. 
Já nos anos de 2010 a 2016 verificamos que diversas crises internacionais 
ocorreram e, por muito tempo, o Brasil se manteve estável e seguro. 
De 2016 aos dias atuais encontramos forte participação do governo na 
economia e crescimento da desigualdade social e o retorno da inflação. 
 
6. Explique sobre o modelo do Estado mínimo e o modelo do Welfare 
State procurando identificar as principais características de cada um 
desses modelos, bem como as principais diferenças entre esses 
modelos. 
O modelo Estado mínimo prega a menor ou nenhuma influência do Estado 
sobre a economia, onde o mercado se autorregula. Na prática sabemos que o 
mercado provoca diversas desigualdades e maior distanciamento das 
classes. 
O modelo do Welfare State, prega o bem estar social, fomentado pelo Estado 
em prol das políticas sociais. Esse modelo poderia facilmente ser implantado 
em uma economia estável com patamares de PIB ascendentes, no entanto 
não se pode, ao longo dos anos, manter um financiamento das demandas 
sociais sem que houvesse prejuízo do mercado. 
Nesse contexto verificamos que o estado mínimo provoca desigualdade e que 
o welfare state necessita de um bom financiamento para sue funcionamento. 
Em regras gerais na evolução do sistema econômico brasileiro apenas um 
meio termo poderia assegurar uma politica de bem estar social, através de 
serviços básicos do Estado e uma intervenção moderada no mercado. 
 
7. Explique sobre a origem do Estado e os motivos para a existência do 
governo. 
Segundo as teorias naturalistas o homem tem por natureza a necessidade de 
viver em sociedade para sua auto afirmação. Matias-Pereira (apud 
Albuquerque 2015) 
Segundo Maquiavel o Estado se forma por organização de pessoas, com as 
quais manifestem a vontade de se unir em associação duradoura, onde se 
caracteriza a teoria do Contrato Social. 
Segundo Azambuja (apud Flores 2016) tal organização de pessoas se faz em 
prol de um objetivo comum. 
 
 
Como visto o Estado se deu a partir da vontade do homem manter relações 
sociais e conviver em grupo. Juntamente a essa necessidade o conceito de 
propriedade se fez oportuno, quebrando assim o pleno direito em prol do 
direito de posse, com respeito ao que pertence a outrem. 
O governo se faz necessário para que seja garantido o mínimo essencial no 
contexto de oportunidade assistencial e igualdade, promovendo o bem-estar 
social diante das igualdades de oportunidades que o mercado imperfeito 
produz. 
São funções do governo a função distributiva, onde os recursos arrecadados 
financiam serviços de atenção básicas, utilizados em sua maioria por pessoas 
carentes; a função alocativa que consiste na alocação de recursos 
propriamente dito, em programas e ações de uso geral, como infraestrutura,bens e serviços; a função estabilizadora que visa manter a estabilidade 
econômica, social financeira, entre outras. 
Em tese o estado atende anseios do homem e o governo regula e atua no 
bom cumprimento do desenvolvimento de bem estar social e da segurança. 
8. Identifique e explique três responsabilidades estatais que requerem 
recursos para seu atendimento. 
Prestação de serviços e a garantia de acesso igualitário - como exemplo cito 
saúde básica, postos de atendimento das unidades básicas de saúde, onde a 
população tem acesso de forma igualitária e gratuita. 
Fiscalização das atividades licitas e ilícitas, atividades licitas cito a correta 
escrituração contábil de empresas e entidades públicas e privadas. No caso 
da ilicitude cito a entrada de mercadorias não declaradas nos postos 
alfandegários da Receita Federal mantidas nas áreas fronteiriças. 
Manutenção da ordem e solução litígios, ao Estado cabe o poder de polícia, 
no afã de garantir a ordem e o sossego público. O Poder Judiciário, tem na 
tripartiação do Estado, o dever de solucionar litígios de forma a prezar pela 
aplicação do direito. 
9. Identifique e explique os conceitos a serem observados para que o 
sistema tributário seja mais próximo do ideal. 
A princípio devemos ter uma reforma tributária, onde não seja sobretaxado o 
consumidor final e as classes mais pobres. Para melhor exemplificar tal 
necessidade discorro sobre um ganho financeiro simulado a R$ 500.000,00, 
Se o pobre adquirir um ganho nesse montante é fato que sua necessidade de 
adquirir produtos e serviços é deveras evidente, assim sua aquisição, em 
qualquer patamar de valor, será acrescido de impostos, os quais não são 
visíveis. Em contraponto, se uma pessoa, de classe média alta, adquirir o 
mesmo valor correspondente, é mais provável que o mesmo irá fazer um 
 
 
investimento, de médio e/ou longo prazo, para que seja gerada receita sobre 
o montante. Nesse segundo caso, mesmo com a incidência do IR sobre o 
valor, podemos confrontar o ágio pelo prazo decorrente e não o deságio por 
pagamento de sobretaxas, onde impostos incidem sobre impostos. Isto posto, 
digo que a realidade atual, para um sistema tributário mais próximo do ideal, é 
o aumento real de fiscalização, ação esta executada após adotada reforma 
tributária necessária. 
Já segundo Giambiagi e Além (apud Albuquerque 2015), os conceitos de 
equidade, progressividade, neutralidade e simplicidade, sendo assim uma 
arrecadação, adaptada à realidade do indivíduo, com efeitos negativos 
mínimos e de fácil compreensão do individuo. 
Explique a afirmativa “a existência do governo se faz necessária para exercer 
sua função alocativa de recursos, sua função distributiva de renda e de 
riqueza e sua função estabilizadora da economia, com intenção de atender a 
todas as funções da economia”. 
Concordo com tal afirmativa, pois é função primordial a distribuição de renda 
para atenuação da desigualdade social, sua função alocativa define-se sobre 
onde deve se destinar os recursos para manutenção de serviços e programas 
governamentais. 
Já a função estabilizadora se dá em relação ao nível de confiança do país 
associado aos planos econômicos. Como sou liberalista e a favor de um 
Estado mínimo, prezo pela regulação automática de mercado com a influencia 
mínima do governo, no entanto, para que esse cenário ocorra o princípio de 
Ótimo de Pareto tem que estar presente, pois gastos desnecessários com o 
financiamento da máquina pública só serve para nutrir a corrupção e 
aumentar ainda mais a disparidade social. 
Acredito que uma administração pautada por princípios de Ótimo do Estado e 
um planejamento estratégico governamental haverá, de forma natural, 
aumento da confiança de investidores estrangeiros e diminuição do risco 
Brasil. 
Finalizando, as funções do governo podem atenuar desigualdade social e 
ainda buscar estabilidade econômica, proporcionando um crescimento do 
produto interno bruto, não apenas em conceito, mas sim em fato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
Albuquerque, Andrei Aparecido de Teoria das finanças públicas / Andrei 
Aparecido de Albuquerque. – Florianópolis : Departamento de Ciências da 
Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2015. 142p. 
BRASIL. Secretaria de Orçamento Federal. Ementário de Classificação das 
Receitas Orçamentárias (2008) – Brasília. Secretaria de Orçamento Federal – 
SOF. Disponível em: <www.planejamento.gov.br> Acesso em 11/2018. 
Leite Júnior, Alcides Domingues - Desenvolvimento e mudanças no estado 
brasileiro / Alcides Domingues Leite Júnior. – 2. ed. reimp. – Florianópolis : 
Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2012. 88p. : il. 
Disponibilizado pela UFSJ Especialização em Gestão Pública Municipal.

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