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1 Centro Universitário Estácio do Ceará CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CARLOS EDUARDO COSTA MELO VALÊNCIAS FÍSICAS DO BASQUETEBOL FORTALEZA 2021 2 Centro Universitário Estácio do Ceará CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CARLOS EDUARDO COSTA MELO VALÊNCIAS FÍSICAS DO BASQUETEBOL Trabalho da disciplina de Metodologia do Ensino do Basquetebol como parte da avaliação para Graduação no Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará. Profa: Esp. Patrícia Tavares Cavalcanti FORTALEZA 2021 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 04 2 REFERENCIAL TEORICO 05 4 CONCLUSÃO 09 5 REFERÊNCIAS 10 4 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é mostrar as valências físicas do basquetebo, pois, sabe-se, que hoje em dia, no basquete assim como em outros esportes, os melhores atletas são aqueles que adquirem em seu treinamento uma boa preparação física, e, consequentemente, obtêm os melhores resultados em competições. As atividades e exercícios para a preparação física de um atleta devem ser relativos, pois, nem todo indivíduo possui o mesmo nível de força e coordenação motora. Muitas vezes, um determinado exercício pode oferecer um bom resultado para uma pessoa e para a outra não. Por este motivo, deve-se levar sempre em consideração a individualidade, a especificidade, o condicionamento físico e o nível de treinamento em que este atleta está durante a montagem dos exercícios técnicos, táticos e físicos, devendo sempre aplicar testes periódicos para acompanhar o rendimento do mesmo. Observando que iremos abordar e relacionar as respectivas valências físicas do Basquetebol, iremos apresentar uma série de colocações que certamente permitirá a identificação das qualidades físicas específicas de treinamento para qualquer modalidade esportiva e inclusive do esporte em questão. 5 2 REFERENCIAL TEORICO Para montar um treinamento de preparação física devemos levar em consideração algumas capacidades físicas que devem fazer parte de todos os atletas: Resistência; Força; Velocidade; Flexibilidade e Coordenação. Havendo o conhecimento sobre essas capacidades, podem-se criar atividades de preparação física envolvendo todas de uma vez ou separadamente. Atletas de basquete precisam de uma preparação intensa e de muita concentração na modalidade. Conhecido como um dos esportes coletivos mais complexos, o basquete estabelece uma conexão entre todas as habilidades psicomotoras do atleta, pois exige o fortalecimento de braços, pernas e do sistema cardiorrespiratório. Segundo o técnico do Salesiano, Jean Pierre, o condicionamento físico de um atleta de basquete, muitas vezes, é até melhor do que o de um maratonista. Resistência é a capacidade física bastante desenvolvida, a qual possibilita aos atlestas de basquetebol realizar a contração muscular por tempo prolongado, suportando as condições de grande esforço exigidas nos jogos, retardando ao máximo o aparecimento da fadiga muscular. Temos dois tipos de resistência: Resistência aeróbica que é a qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "Steady-State”. E também temos a resistência anaeróbica que é a qualidade física que permite a um atleta sustentar, o maior tempo possível, uma atividade física em condições anaeróbicas, isto é, numa situação de débito de oxigênio. Em sequencia temos a força sendo ela a capacidade que o músculo tem de gerar tensão para opor-se a resistência externa, para o desenvolvimento da força no processo em longo prazo, no basquetebol, é recomendado exercícios dentro da musculação com halteres e pesos adicionais na quadra de basquetebol, levando em consideração a idade e tempo de prática. O treinamento de força visa o aprimoramento por meio de exercícios gerais e especifícos, juntamente com determinados movimentos do basquetebol, cabe ao técnico/professor criar elementos planejados e organizados que motivem os praticantes em cada treinamento. Os exercícios gerais dão suporte no fortalecimento da musculatura do corpo, não sendo necessário ser idênticos aos movimentos de jogo, mas se o forem, podem levar os atletas a apresentarem um melhor desempenho dentro das partidas. A velocidade é a capacidade de desenvolver uma resposta motriz em um menor tempo possível. A velocidade de ação bem desenvolvida possibilita ao jogador de basquetebol reagir a estímulos provocados pelo jogo, resolvendo problemas com pouca 6 demora. A velocidade pode ser desenvolvida ao som de apitos, palavras ou simples sinal, com ou sem utilização de bolas, em espaços de, no máximo 28 metros, em métodos de repetição de exercícios cíclicos e acíclicos. O treinamento da velocidade no basquetebol depende da força, estabilidade, técnica e tática do desportista. Em sequencia temos agora a flexibilidade que é a capacidade de extensão máxima de um movimento em uma determinada articulação. O desenvolvimento da flexibilidade permite ao jogador de basquetebol executar movimentos em grande amplitude. Sua ausência poderá ocasionar lesóes e atrapalhar o desenvolvimento da força e da rapidez, levando a realização de esforços desnecessários. A flexibilidade depende da mobilidade articular e da elasticidade muscular. A mobilidade articular é expressa pelas propriedades anatômicas das articulações, e a elasticidade muscular é revelada pelo grau de alongamento dos músculos envolvidos. Essa valência física capacita as pessoas a aumentar a extensão do movimento numa articulação determinada. A coordenação possibilita direcionar os movimentos dos jogadores de basquetebol de acordo com as condições das tarefas motoras. Seu melhor momento acontece nas idades infantis e no início da adolescencia. A coordenaçao deve ser desenvolvida levando-se em consideração as percepções visuais, auditivas e sinestésicas, e pode ser desenvolvida também junto às ações físico-técnicas e táticas. Segundo Barbanti (1979), trabalhando a coordenação dos atletas e ou alunos praticantes do basquetebol, eles conseguem dominar de forma mais concreta suas capacidades motoras, levando o desportista ao domínio de movimentos considerados complicados e aprender novos movimentos. Embora o conceito de coordenação já tenha sido apresentado, é necessário que se façam algumas colocações sobre essa valência física: A coordenação é uma qualidade física considerada pré-requisito para que qualquer atleta atinja o alto nível. O desenvolvimento da coordenação ocorre desde os primeiros anos de vida, e essa valência física estará sempre implícita nas destrezas específicas de qualquer esporte. A coordenação não deve ser objetivada especificamente em programas de preparação física de alto nível, sendo considerada, para efeito de treinamento, nos exercícios técnicos da preparação técnico-tática. O sistema nervoso é a variável condicionante da coordenação. 7 4 CONCLUSÃO “O perfil fisiológico de um esporte descreve as características físicas de um atleta e pode ser utilizado para identificar talentos ou desenvolver um programa especifico de treinamento” conforme Hoffman e Maresh (2003). Portanto no basquete os atletas não possuem um perfil único, pois cada um tem uma especificidade funcional com certas diferenças. Em um treinamento de preparação física, os exercícios aplicados devem ser adaptados a cada atleta, pois cada um possuem funções e porte físicos diferenciados dentro do jogo. Não tem como passar o mesmo treinamento físico para pivôs, laterais e armadores, pois, cada posição exige diferentes capacidades físicas, um pivô não vai conseguir fazer o mesmo treinamentode um armador, pois, o pivô exige força e um armador precisa de velocidade, com uma boa habilidade. Concluímos que uma boa preparação física é essencial para atletas que participem de competições, independente do nível dessas competições. É o mínimo que um atleta preciso para se destacar em quadra. 8 5 REFERÊNCIAS Disponível em: http://tribunadonorte.com.br/noticia/condicionamento-fisico-e-o-destaque-no- basquete/97306. 03/10/2021 às 10hr 36min. Disponível em: http://www.anovademocracia.com.br/no-10/1130-preparo-fisico-no-esporte-de- alto-rendimento. 03/10/2021 às 10hr 36min. GIL, Antonio, Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2008. Hoffman, J R. Maresh, C M. Fisiologia do basquete, In: Oliveira, R A. Navarro, F. Comparação metabólica e antropométrica da aptidão física de atletas de basquetebol após um período de destreinamento. Revista Brasileira de Prescrição Fisiológica do exercício. São Paulo, v. 1, n 1, p. 29-44, jan/fev. 2007. LIMA, Leonardo. Afinal, o que é preparação física?, publicado em: 31/07/2009 Disponível em http://rhcorrida.com/rh_news_20120221.html acessado dia 03/10/2021 às 10hr 36min
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