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trabalho final de identidade

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Disciplina: Identidades e Diversidades Étnico- Raciais
Contribuições das culturas negra e indígena na construção da identidade brasileira
 Nossa cultura é vasta e diversa, pois temos elementos e influências de vários povos como: os indígenas, africanos, portugueses entre outros, devido aos povos que já habitavam aqui e muito mais. 
 E como os índios chegaram ao Brasil? A hipótese mais aceita é a de que eles são descendentes de povos asiáticos que atravessaram o estreito de Bering há 62 mil anos. As influências indígenas na cultura brasileira estão enraizadas em todos os indivíduos e vão desde objetos e ações simples (como deitar em redes e preparar pratos como tapioca e pirão de peixe, até usos medicinais com plantas nativas, crenças no folclore, saci pererê, curupira e influências na língua portuguesa como Tupi Guarani). As influências indígenas deixaram sua marca em especial na música brasileira, na culinária, nas festas populares, e segundo dados do Censo 2010 e da FUNAI, vivem atualmente no Brasil cerca de 817 mil índios.
 E os africanos? No século XVII, devido ao grande número de engenhos de cana-de-açúcar, os europeus começaram a capturar e trazer os negros africanos, à força, para o Brasil, como escravos. Assim nós adquirimos alguns costumes e hábitos dos africanos, como: a culinária (aprendemos a fazer feijoada), o vocabulário (como a palavra moleque), na música (exemplo: o samba), na religião e etc. Ambos grupos trouxeram consigo elementos da sua cultura e de seus hábitos para o Brasil. Desde os tempos coloniais até a atualidade, a cultura africana esteve e está presente na formação do Brasil. Mesmo em meio à reprodução de um sistema de segregação racial instaurado historicamente no Brasil, houve, mediante muita resistência, corroborada ao quantitativo elevado de escravizados, a materialização inquestionável de um laço histórico e cultural com a África.
 No contexto educacional, o primeiro passo é olhar para o que dizem os documentos oficiais sobre esse assunto. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ressalta que o planejamento de ações pedagógicas deve assumir o “[...] compromisso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza grupos – como os povos indígenas originários e as populações das comunidades remanescentes de quilombos e demais afrodescendentes [...]”.
 A educação escolar indígena, por exemplo, no dia 19 de abril é uma chance de apresentar a trajetória do nosso país, valorizando os povos indígenas, assim como celebrar nossas diferenças e ensinar o respeito. 
 O ensino da cultura africana é complexo e exige muita desenvoltura dos docentes para ultrapassarem as barreiras da resistência dos pais e alunos, do racismo e em como lidar com ele no âmbito educacional, dos estigmas e em como desenvolver trabalhos gradativos que mudem a visão, a percepção e a ação dos seus alunos perante as temáticas que envolvam tal cultura.
Dia da Consciência Negra
 O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil sendo dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
Prega o seguinte conceito: "Desde o início da história do Brasil temos conosco os afrodescendentes, que nos ajudaram a lutar em busca de um país justo e livre. Somos influenciados por eles a todo tempo, assim como eles são influenciados por nós. Hoje devemos nos unir-lhes pela luta e pela igualdade, assim como fizeram muitas vezes por nós."
Música
 Música, os índios usavam muito instrumentos de sopro como várias flautas nativas e instrumentos de percussão como chocalhos, apitos e tambores que ditam até hoje os arranjos e os ritmos da nossa música popular brasileira.
 Também deixaram grande influência na dança e no canto, como é o exemplo do povo Pataxó, que entravam em harmonia com a natureza e o divino através do “Awê” ou “Heruê”, buscando a união e a paz do povo, onde celebravam seus antepassados cantando e dançando, buscando forças para continuar em frente.
 A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura da música portuguesa, indígena e africana, produzindo uma grande variedade de estilos.
 Estilos influenciados, temos: samba, Maracatu, Ijexá, Maxixe, Lambada, Carimbó, entre outros.
 Dois instrumentos clássicos usados nas músicas afro - brasileiras, são os tambores e o Berimbau.
 Instrumento de sopro Berimbau
 Tambores chocalhos
Língua
 O português que falamos no Brasil tem muitas palavras de origem africana, pois durante o período colonial os negros foram trazidos da África como escravos, para trabalhar na lavoura.
 Os povos bantos, que habitavam o litoral da África, falavam diversas línguas (como o quicongo, quimbundo e o umbundo) muito do nosso vocabulário que usamos frequentemente vieram desses idiomas, por exemplo: bagunça, curinga, moleque, Dengo, Gangorra, Cachimbo, Fubá, Macaco e quitanda.
 Também a outras palavras do português falado no Brasil com raízes africanas, muito delas vem de diferentes povos do continente, como os jejes e os nagôs (que falavam línguas como o Fon e o ioruba) são palavras como acarajé, gogó, jabá entre outras que passaram a fazer parte do nosso vocabulário em geral trata de nomes ligados a religião, família, brincadeira, música e vida cotidiana.
 Como, por exemplo: samba, cachaça, dendê, fuxico, berimbau, quitute, cangaço, quiabo, senzala, corcunda, batucada, zabumba, bafafá e axé.
 Essas palavras por ter tantas vogais e sílabas nasais e abertas acaba se tomando bem parecida com o português, e acaba que de tanto nós falarmos por muitas vezes nem lembramos que elas são da cultura africanas.
Religião
 As religiões tradicionais africanas, também referidas como religiões indígenas e espirituais originárias do continente africano e continuam sendo praticadas nesse continente atualmente.
 Há uma multiplicidade de religiões dentro desta categoria. Religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais, e visam a compreender o divino. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, no entanto, possa haver pequenas diferenças quanto à percepção do sobrenatural. São religiões que não foram significativamente alteradas pelas religiões adoradas mais recentemente (cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo e outras). Estima-se que estas religiões sejam seguidas atualmente por cerca de 100 milhões de pessoas em todo o território africano.
 Religiões tradicionais africanas são definidas em grande parte por linhagens étnicas e tribais, como a religião iorubá.
Culinária
 A influência africana na comida brasileira. Eles deram uma importante contribuição para a culinária brasileira, introduziram ingredientes diferentes como leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta-malagueta.
 Com eles descobrimos o feijão-preto, aprendemos a fazer acarajé, vatapá, caruru, mungunzá, angu, pamonha e muito mais!
 Os portugueses traziam da Europa os ingredientes para fazerem suas comidas. A comida reservada para os escravizados era pouca. Eles se alimentavam dos restos que sobravam dos senhores. 
 Mas, com criatividade, faziam comidas gostosas. Enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores, os escravizados ficavam com as sobras. Pés, orelhas, carne seca, rabos, costelinhas e outras partes do porco, misturadas ao feijão-preto, deram origem à nossa tradicional feijoada. A culinária africana para a nossa cultura é tão importante que o acarajé virou patrimônio nacional. Nossa, quanta coisa gostosa!
 Abará é um bolinho de feijão-fradinho moído cozido em banho-maria embrulhado em folha de bananeira. É um prato típico da culinária da África e da cozinha baiana. Também faz parte da comida ritual do candomblé. É feito mim com a mesma massa que o acarajé: a única diferença é o abará é cozido, enquanto o acarajé é frito.
 
O acarajé é uma especialidade gastronômica das culinárias africana e afro-brasileira. Trata-se de um bolinho feito de massa de feijão-fradinho,cebola e sal, e frito em azeite de dendê. No continente africano é conhecido como akara, e especificamente no norte da Nigéria é também chamado kosai. No Gana, a iguaria é mais conhecida como koose.
 Mungunzá ou munguzá é uma iguaria doce feita de grãos de milho-branco ou amarelo levemente triturados, cozidos em um caldo contendo leite de coco ou de vaca, açúcar, canela em pó ou casca e cravo-da-índia. O prato faz parte da culinária brasileira, onde é apreciado durante todo o ano, diferentemente de outras iguarias de milho, sendo geralmente feitas no período junino.
 
Tacacá é um prato típico da Região Amazônica de origem indígena. É muito apreciado em várias localidades da região Norte do Brasil.
 Preparado com um caldo amarelado, chamado tucupi. Coloca-se esse caldo por cima da goma de mandioca, também servida com jambu (erva amazônica que provoca uma dormência na boca) e camarão seco. Serve-se muito quente, temperado com pimenta, em cuias. O tucupi e a goma são resultados da massa ralada da mandioca que, após prensada para fazer farinha, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixado em repouso, a goma fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi na sua parte superior.
Artes márcias
Criada no século XVll, a capoeira é em simultâneo, uma luta e uma arte. Porém, o que muita gente não saber que a capoeira era proibida no Brasil, pois no tempo era Mal-vista e era considerada perigosa.
 Por muito tempo os escravos usava a capoeira para se defender, pois, muitas vezes eles eram submetidos a condições desumanas e degradantes de trabalho forçados e eram alvo de violências cruéis como mutilações e chibatadas.
 Com o fim da escravidão os negros deixaram de ser escravos, mas foram mantidos a margem da sociedade sem acesso à educação, trabalho, e moradia. Por isso muitos negros usava a capoeira para a marginalidade o que reforçava o racismo na época. Logo a independência do Brasil, proibiu-se a sua prática.
 Com o decreto n°847 de 1890 considerava crime a pena era de 2 a 6 meses de prisão.
 Só em 1932 o mais importante capoeirista Mestre Bimba, Fundou o centro de cultura física e luta regional, mesmo ano em que o presidente Getúlio Vargas liberou diversas manifestações culturais que eram proibidas, especialmente aos afro-brasileiras.
 É só em 1932 que a capoeira deixa de ser crime, quando Getúlio Vargas extinguiu o decreto que criminalização a luta, classificando a capoeira como um instrumento de educação física. 
Hoje em dia temos 2 categorias de capoeira como a Angola e regional, os instrumentos usados na capoeira são o berimbau, pandeiro, atabaque, reco-reco, agogô. As roupas usadas na capoeira normalmente são calças e camisetas, muitas vezes na cor branca, já os golpes e movimentos são os rabos de arraia, cabeçada, armada, martelo, meia-lua, rasteira e aú. 
Educação Indígena
O que é educação escolar indígena?
Para entendermos o que é a educação escolar indígena, primeiro precisamos diferenciar da Educação escolar indígena.
 A educação indígena envolve as culturas e os conhecimentos de cada povo, passados dos mais velhos para os mais novos no cotidiano, conforme a realidade e a vivência de cada comunidade.
 Já a educação escolar indígena está relacionada à criação de escolas voltadas especificamente para esses povos, respeitando suas línguas, tempos próprios, culturas e especificidades em geral.
 Os avanços na área de educação escolar indígena se deram em dois planos: legal e administrativo. Entretanto, ainda não foi construído um sistema que auxilie as necessidades educacionais dos povos indígenas e seus interesses, respeitando seus modos e ritmos de vida, protegendo o papel da comunidade indígena e das escolas que desejam. A sensação que se tem é que a educação escolar indígena caminha a passos lentos: estar avançando em direção a algumas conquistas, mas tendo muitos obstáculos em outros assuntos.
 Nesse cenário, podemos observar que a educação escolar indígena se transformou numa pauta política importante dos índios. Deixou de ser uma temática secundária, e ganhou muita importância.
 Hoje em dia acontece muitos encontros, reuniões e seminários para a discussão da legislação educacional, de propostas curriculares para a escola indígena, de formação de professores índios, do direito de terem uma educação que consiga suprir suas necessidades. Atualmente não estão discutindo se eles têm que estudar ou não, mas sim que categoria de escola que eles devem ter.
 As importantes ações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação para garantir a oferta de educação escolar indígena de qualidade são essas:
- Apoio financeiro à construção, reforma ou ampliação de escolas indígenas.
-Apoio político-pedagógico aos sistemas de ensino para a ampliação da oferta de educação escolar em terras indígenas.
-Formação inicial e continuada de professores ao nível médio e superior (Magistério indígena e licenciatura).
-Produção de material didático específico em línguas indígenas, bilíngues ou em português.
Propostas Pedagógicas
 O Brasil, país conhecido internacionalmente por sua diversidade cultural e pela mistura de raças que formam seu povo, até um tempo atrás não tinha as diferentes etnias representadas nos currículos escolares do país.
 Mesmo estando como contido como obrigatório na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), o ensino da cultura africana nas escolas não acontecia e não acontece como deveria. Há muitas entraves que impossibilitam o trabalho dos educadores. Sendo um deles a falta de preparo, a falta de conhecimento para lidar com temas voltados a cultura africana, principalmente aos que esbarram na religiosidade, estereótipos de beleza física e o racismo. A situação mudou, quando duas leis foram sancionadas nos anos de 2003 e 2008, que tornaram obrigatório no Ensino Fundamental e Médio o estudo da História e Cultura afro-brasileira e indígena. A Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003 a qual acresce a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. No Artigo 26 A. O qual informa: nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira. Em 10 de março de 2008 foi promulgada a Lei 11.645. A qual veio agregar a LDB de 1996. Sendo assim, a Lei 11.645. Veio complementar trazendo valor devido à cultura africana, assim como a cultura indígena.
 Ao valorizar as diversas culturas que estão presentes no Brasil, propícia ao aluno a compreensão de seu próprio valor, promovendo sua autoestima como ser humano, pleno de dignidade cooperando na formação de auto defesa a expectativa indevidas que poderiam ser prejudiciais.
 Por meio do convívio e aprendizado escolar possibilitam, conhecimentos e vivência que cooperam para que se apure sua percepção de injustiças, manifestações de preconceito e discriminação que recaiam sobre si, ou poder desenvolver atitudes de repúdio a essas práticas. (Brasil, 1997. P. 39). 
Como trabalhar
É importante que o professor utilize aspectos que possam ser utilizados nas diferentes etapas ao decorrer de todo ano. 
Educação infantil:
 Os primeiros anos da escolaridade é, o período que as crianças estão frequentando creches ou pré- escola. É nesse período que eles precisam de ajuda para entender sua identidade, entender serem diferentes. Uma categoria de atividade que o professor pode utilizar na educação infantil: É pegar bonecas e bonecos de cores e formas diferentes, mostrando que eles tem seu jeito único de ser. Tornar o ambiente (creche ou escola) em um lugar de diversidade étnico-racial. Trazendo comunicação entre eles e mostrando que não importa a diferença da sua cor ou raça...
 Nas cantigas de roda as crianças devem tocar umas nas outras, brincarem em grupo, para que, apesar de notarem as diferenças das cores de suas peles e da consistência dos cabelos, elas possam formar um grupo homogêneo.
 O docente deve estar atento aos possíveis focos de exclusão de algum aluno por parte do grupo, principalmente se o motivo fora cor da pele.
 Uma boa Proposta Pedagógica para e trabalhar em sala com as crianças são as contrações de história com o áudio visual que os atrai, pode se trabalhar com o Livro Menina Bonita Do Laço de Fita, da Autora Ana Maria Machado.
 A autora compara os olhos negros da garota a azeitonas, sendo uma comparação de fácil ligação para o público infantil. Como também o cabelo enroladinho é citado e não as palavras ‘cabelo duro como são pejorativamente chamados os cabelos crespos. A pele é comparada a cor de uma pantera-negra, sendo este um animal de interesse e admiração das crianças. Os enfeites de cabelo são citados e a comparação da Menina com uma “princesa das terras da África”. Seria sem dúvidas um pontapé inicial para que outros assuntos voltados a cultura africana fosse introduzido na aprendizagem.
 	O momento em que o Coelho deseja ter uma filha da cor daquela menina, valoriza a cor negra atribuindo a esta, o valor que realmente tem.
 	Assim, em um simples livro de estória infantil, a professora pode tratar de assuntos diversos como: O reconhecimento da diversidade, valorização dos aspectos físicos africanos, dentre muitos outros.
 	Os docentes podem iniciar a introdução de cultura africana, através de identificação de objetos musicais, e costumes regionais da cultura negra. 
 Na alfabetização o trato e a construção de palavras e frases deverão se dar através da extração do vocabulário africano, os textos propostos deverão conter contos, receitas, e poemas africanos. Lembrando que já pode-se iniciar abordagens sobre assuntos da cultura indígena. Como, por exemplo, propor aos alunos de forma prática que, eles façam uma pesquisa, para trazerem comidas, temperos, acessórios, instrumentos, entre outros. De modo a conhecer e descobrir de qual cultura pertence, fazendo com que os alunos adquiram conhecimentos mútuos, de aluno para aluno. 
 O calendário escolar reservar diversas oportunidades para trabalhar a criatividade e o conhecimento sócio cultura dos alunos, por exemplo, o dia 19 de abril é uma chamada para apresentar a trajetória do nosso país valorizando os povos indígenas, seja com temáticas, objetos, músicas, danças, etc., mas, lembrando que “o dia do índio” não deve ser a única oportunidade de trabalhar os povos que são a origem do nosso país que são parte da nossa história. Existe uma grande variedade de povos indígenas em nosso país, cada civilização tem códigos de conduta, hábitos e costumes diferentes. Portanto, é positivo fugir das imagens reproduzidas em atividades de colorir que trazem apenas uma visão generalizada dos indígenas. Uma proposta interessante é abordar em sala a cultura de uma tribo de determinada região do país, atividades que apresentam hábitos desse povo. Também é viável levar um representante dessa comunidade para conversar com os estudantes para poderem trazer vivência de suas diversidades, ou fazer rodas de leitura, falar sobre como os indígenas interagem com o meio ambiente. Apresentar algumas lendas é uma forma de valorização de cultura dos povos nativos. Existem diferentes livros infantis que abordam a história e as lendas indígenas, uma boa opção para trabalhar na roda de conversa é Daniel Munduruku, um autor bem conhecido e retrata muito bem a história dos indígenas. Outra maneira de apresentar o cotidiano vivido pelos povos indígenas é pelo paladar. Preparam-se algumas comidas típicas e de tradição indígena e depois ofereça para os estudantes provarem os sabores. Uma dica: é interessante usar a mandioca de diferentes maneiras de consumi-la e solicitar para que cada criança traga a sala de aula e assim repartir entre eles. 
 O calendário também nos lembra o dia 20 de novembro, dia da consciência Negra, um marco nacional na luta contra o racismo e a desigualdade racial. Devemos lembrar que não é só nas datas comemorativas que devemos lembrar ou lutar por nossos direitos. Tendo em vista também várias formas de abordar esse tema, como, por exemplo, leitura e debate sobre produções de autores negros, mostrando esportes, música, jogos dentre tantos outros.
 O nível fundamental l é uma base para o nível fundamental ll e o nível médio, e como tal, deve ser ricamente trabalhado para que a progressão do conhecimento nos níveis seguintes ocorra com eficácia.
 Para chamar a atenção com o que os atrai, trazendo ação para a sala de aula, temos opções, como: gincanas, peças teatrais de história da literatura africana ou lendas indígenas, trabalhar elementos de ritmo como o samba e o Maracatu nas aulas de música, também é uma ótima opção.
 A cultura africana e a cultura indígena são ricas em contos, e mitos. O que dá margem para trabalhos variados.
 A Influência dessas culturas na culinária, no artesanato, na música, dança e no vocabulário pode ser trabalhado por muitos anos e de diversas formas, graças a sua riqueza e complexidade. É importante que o aluno identifique-se com ela, para que através disso possa identificá-la em tudo ao seu redor.
 Uma categoria de atividade que o professor pode utilizar na educação infantil:
1. É pegar bonecas e bonecos de cores e formas diferentes, mostrando que eles tem seu jeito único de ser. Tornar o ambiente (creche ou escola) em um lugar de diversidade étnico-racial. Trazendo comunicação entre eles e mostrando que não importa a diferença da sua cor ou raça.
2. Outra proposta muito viável e interessante é levar até a sala de aula representante que defendem as culturas Negras e Indígenas, onde tragam vivências de suas diversidades.
Referências Bibliográficas
ALBUQUERQUE, Wlamyra R.; FILHO, Walter Fraga. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares. p. 39, 2066.
LOUREIRO, Stefânie Arca Garrido. Identidade étnica em re-construção. A ressignificação da identidade étnica de adolescentes negros em dinâmica de grupo, na perspectiva existencial humanista. Belo Horizonte: O Lutador, 2004.
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-brasileira.htm
https://www.genera.com.br/blog/a-influencia-africana-na-cultura-brasileira/
https://pib.socioambiental.org/pt/A_educa%C3%A7%C3%A3o_escolar_ind%C3%ADgena_no_Brasil
https://memoria.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2016/03/saiba-mais-sobre-influencia-africana-na-comida-brasileira
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/africanidades-um-olhar-pedagogico-para-ensino-cultura-africana-sala-de-aula.htm
https://www.google.com/amp/s/m.monografias.brasilescola.uol.com.br/amp/pedagogia/africanidades-um-olhar-pedagogico-para-ensino-cultura-africana-sala-de-aula.htm
Mec. Lei de diretrizes e bases da educação nacional n.9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:legislacoes&catid=70:legislacoes
Secretaria de educação fundamental parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultura, orientação sexual. Bra.
A história da África em sala https://novaescola.org.br/conteudo/1422/a-historia-da-africa-em-sala
Escola da inteligência saiba como abordar a diversidade cultural indígena na sala de aula
https://escoladainteligencia.com.br/blog/como-abordar-a-diversidade-cultural-indigena-na-sala-de-aula/
https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/3_I.php
https://terravistabrasil.com.br/a-influencia-da-cultura-indigena-na-sociedade-brasileira/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_tradicionais_africanas
http://portal.mec.gov.br/educacao-indigena
https://pib.socioambiental.org/pt/A_educa%C3%A7%C3%A3o_escolar_ind%C3%ADgena_no_Brasil
http://imaginie.com.br/educacao-escolar-indigena/
https://memoria.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2016/03/saiba-mais-sobre-influencia-africana-na-comida-brasileira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Abar%C3%A1

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