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Samila loyanne @biomed.milla 1 ~Roteio 2~ FARMACOCINÉTICA ABSORÇÃO -Passagem do fármaco do local depositado através das vias de administração para corrente sanguínea. -Caminho do fármaco; Parte do fármaco administrada (via oral) é metabolizado no fígado antes de chegar a circulação sanguina. (1º passagem) -Fatores que podem afetar na absorção do fármaco; Locais de absorção e via de adm, coeficiente de partição óleo/água, grau de ionização, tamanho da partícula, fluxo de sangue no local de absorção, área ou superfície disponível para absorção. -Biodisponibilidade; É a quantidade absorvida de um fármaco, a partir de sua forma farmacêutica, e a velocidade pelo qual esse processo ocorre. Ou seja, é a medida da quantidade de medicamento, contida em uma forma farmacêutica, que chega à circulação sistêmica e da velocidade na qual ocorre esse processo. A biodisponibilidade se expressa em relação à administração intravenosa do princípio ativo. (biodisponibilidade absoluta) ou a administração, por via oral, de um produto de referência (biodisponibilidade relativa ou comparativa). -A escolha das vias de adm; determinada por vários fatores como; Tipo de ação desejada, Rapidez da ação desejada, natureza do medicamento. -Vantagens e Desvantagens das vias; Oral: autoadministração, econômico, indolor, possibilidade de remover o medicamento. Desvantagem; Absorção variável, ação dos sucos digestivos, interação com alimentos. Sublingual: Permite a retenção do fármaco por tempo prolongado. Desvantagem; Paciente inconsciente, irritação mucosa e dificuldade em pediatria. Retal: Rápida absorção. Desvantagem; absorção irregular e incompleta, irritação da mucosa retal. Intramuscular: Efeito rápido com segurança, fácil aplicação, efeitos sustentados (via de deposito). Inalatória: maior relação de risco benefício. Intravenosa: Absorção rápida, efeitos rápidos, grande volume na adm. Desvantagem; Risco de embolia, infecção por contaminação. Subcutânea: Absorção lenta e uniforme, efeito constante do medicamento, permite autoaplicação. Desvantagem; Pode causar Lipodistrofia, procedimento invasivo. -A Ionização dos fármacos; é determinado pela constância de dissociação de ácido(pK). Samila loyanne @biomed.milla 2 A constante de ionização de um fármaco é capaz de expressar a contribuição percentual relativa das espécies ionizadas (BH+ ou A-) e não ionizadas (B ou AH), dependendo de sua natureza química e do pH do meio. Esta propriedade é fundamental na fase farmacocinética, pois as espécies não ionizadas, mais lipofílicas, conseguem atravessar a membrana plasmática por transporte passivo (sem gasto de energia e sem a necessidade de transportador); já as espécies carregadas são polares e normalmente se encontram solvatadas por moléculas de água, dificultando o processo de absorção passiva. DISTRIBUIÇÃO - É a transferência do fármaco da circulação sistêmica para os tecidos. - Distribuição dos fármacos: Após entrar na circulação sistêmica o fármaco é distribuído a todos os tecidos corporais, em geral, a distribuição é desigual em virtude de diferenças na perfuração sanguina. (distribuição aparente). - Fatores que podem interferir a distribuição do fármaco: Fluxo sanguíneo(+ sangue,+ rápido\- sangue, + demorado), ligação ás proteínas plasmáticas, afetado por condições fisiológicas e pelas propriedades físico- químicas da substancia. -Proteína plasmática no processo de distribuição de fármacos: As drogas sofrem ligação a proteínas plasmáticas. A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a proteínas no plasma sanguíneo. Quanto menos ligante a droga for, mais eficientemente ela pode transpor as membranas celular ou se difundir. Albumina; mais abundante e tem afinidade por moléculas de caráter ácido. A¹-glicoproteina acida; ligação a bases fracas(alcalina). Sendo assim aumentar a ligação do fármaco a proteína plasmática, reduz o quadro de toxicidade, pois o fármaco fica em menor quantidade na sua fração livre. -Proteínas plasmáticas; Albumina; Proteína mais importante; liga principalmente fármacos ácidos (aproximadamente duas moléculas por molécula albumina). A¹-glicoproteina acida/Alfa; ligação a bases fracas(alcalina). Lipoproteínas; transportam substancias lipofílicas de caráter básico. -Volume de Distribuição (Vd): É definido como o volume de plasma que poderia conter todo o conteúdo corporal do fármaco em uma concentração igual á do plasma. Para fármacos que se acumulam fora do plasma o Vd pode exceder o volume corporal total. - Composição e permeabilidade da barreira Hematoencefálica: Samila loyanne @biomed.milla 3 A Barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue e sendo essencial para função metabólica normal do cérebro. É composta por células endoteliais estreitamente unidas, astrócitos, pericitos e diversas proteínas. Cerca de 98% dos medicamentos em potencial não ultrapassam esta barreira, sendo esse um dos principais desafios na terapêutica de sistema nervoso central. Substâncias importantes para o cérebro, como glicose, cetoácidos ou algumas hormonas devem ser transportados por proteínas específicas nas células da barreira. -Lipossolubilidade e Acumulo de drogas em tecidos: Fármacos que não são lipossolúveis ficam confinados principalmente no plasma e no liquido intersticial; a maioria não penetra no cérebro após uma dose aguda. Os fármacos lipossolúveis chegam a todos os compartimentos, podendo acumular-se na gordura. METABOLISMO(BIOTRNSFORMA ÇÃO) - Toda alteração química que os fármacos sofrem no organismo, geralmente, por processos enzimáticos visando torná-los mais hidrofílicos. É o processo em que a molécula de uma substância é transformada em um metabólito mais hidrossolúvel para facilitar sua excreção do organismo. Transformações químicas para que o fármaco seja eliminado do organismo e acontece no fígado. -Finalidades: Tornar a molécula mais polar - Facilitar a excreção; Diminuição da meia vida biológica do fármaco; Redução do tempo de exposição; Redução da possibilidade de acumulação; Alteração na duração da atividade biológica; Bioativação. - Locais de metabolismo dos fármacos: O fígado é o ponto principal de biotransformação de fármacos. Embora a biotransformação classicamente efetue a inativação de fármacos, alguns metabólitos são farmacologicamente ativos — às vezes, muito mais que o composto original. Uma substância inativa ou fracamente ativa que tenha um metabólito ativo é denominada profármaco(forma inativa), em especial se projetada para liberar a porção ativa de modo mais efetivo. Os principais órgãos envolvidos no processo de metabolização são: fígado (principalmente), pulmão, intestino e o próprio sangue -Conceitos: Inativação: As drogas, na sua maioria, e seus metabólitos são inativados ou transformados em produtos menos ativos. Metabólito ativo de droga ativa: Muitas drogas são parcialmente transformadas em um ou mais metabólitos ativos. Os efeitos observados são causados pela droga original e pelos seus metabólitos. Ativação de droga inativa: Algumas drogas, chamadas pró-drogas ou pró- fármacos, são inativas e necessitam ser metabolizadas para se tomarem ativas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Permeabilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Nervoso_Central https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Nervoso_Central https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotoxina https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Endot%C3%A9lio https://pt.wikipedia.org/wiki/Astr%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Pericitohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose https://pt.wikipedia.org/wiki/Ceto%C3%A1cido https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio Samila loyanne @biomed.milla 4 -Pró-fármaco: Os pró-fármacos são fármacos que são administrados em forma inativa, sendo ativados somente após biotransformação (metabolismo normal). Estes podem melhorar a absorção ou a ação. Podem ter ativação intracelular ou extracelular. Normalmente uma droga é administrada na forma ativa e inativada pela biotransformação. - Efeito de primeira passagem: Também conhecido como metabolismo pré-sistêmico. é um fenômeno do metabolismo dos fármacos no qual a concentração do fármaco é significantemente reduzida (e inativada) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica. Após um fármaco ser ingerido, ele é absorvido pelo sistema digestivo e entra no sistema porta hepático. Antes de atingir o resto do corpo, ele é carregado através da veia porta hepática para o fígado. O fígado metaboliza muitos fármacos, às vezes de tal maneira que somente uma pequena quantidade de fármaco ativo é lançado a partir do fígado em direção ao resto do sistema circulatório do corpo. Essa primeira passagem pelo fígado diminui significativamente a biodisponibilidade do fármaco. -Enzimas responsáveis pelo metabolismo hepático: A superfamília das proteínas chamadas enzimas do citocromo (CYP) P450 é envolvida na síntese e no metabolismo de uma escala de componentes celulares internos e externos. Compostos que induzem a atividade de enzimas do CYP450, Isso resulta no aumento da velocidade de biotransformação de fármacos e pode levar a reduções significativas nas concentrações plasmáticas dos fármacos biotransformados por essas isoenzimas. -Metabolizar um fármaco lipossolúvel: temos que biotransformação é a transformação na estrutura química do fármaco, com o objetivo de converter um fármaco lipossolúvel em hidrossolúvel para assim ser excretado mais facilmente. Devido a maior parte da excreção ser feita pela urina, o fármaco precisa se tornar hidrossolúvel para melhor eliminação do organismo. -Relações das fases: 1°Fase; (ativação ou alteração do fármaco): há uma alteração necessária para que se possa acontecer a segunda reação (que consiste em uma conjugação), em que o fármaco torna-se susceptível para interagir com a estrutura química que será conjugada com o fármaco (geralmente é o ácido glicurônico), formando um metabólito reativo. Essa fase de ativação não determina a ativação das propriedades terapêuticas da droga, ou seja, ele pode ter sua composição alterada, mas não ser ativado. Essa fase conota uma introdução para a 2ª fase, ao passo que o fármaco se torna capaz de receber a molécula a ser conjugada a ele. Essa fase, muitas vezes, é composta por várias reações químicas associadas. As reações mais comuns da primeira fase são: oxidação, redução e hidrólise. 2ºFase;(conjugação): é uma fase imprescindível para a excreção do fármaco, pois o torna lipossolúvel. As reações de conjugação são: glucação (conjugação do fármaco a uma molécula https://pt.wikipedia.org/wiki/Biotransforma%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_porta_hep%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_porta_hep%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodisponibilidade Samila loyanne @biomed.milla 5 de ácido glicurônico, que é mais comum), sulfatação e acetilação. -Fármacos indutores enzimáticos: Indução Enzimática (reduz a eficácia): um fármaco induz a produção acentuada de uma enzima que biotransforma outro fármaco, diminuindo as concentrações deste no sangue (pois diminui o tempo de meia vida do fármaco no organismo), sendo necessário diminuir os intervalos entre as doses de administração (reajuste posológico). Ex: O Citocromo P450 realiza a biotransformação dos barbitúricos; em especial, os fenobartitais (que agem como anticonvulsivantes no SNC), tornando- os hidrossolúveis para deixarem o organismo. É por isso que geralmente, com 15 dias de administração (aproximadamente). Inibição Enzimática (aumenta toxicidade): um dado fármaco inibe a transcrição do gene que produz a enzima que biotransformaria um outro fármaco, inibindo essa ação. Essa inibição aumenta a concentração e tempo de meia vida desse outro fármaco, aumentando a sua toxicidade se não houver um ajuste posológico adequado. Ex: MAO (inibidores de MAO, que são utilizados como antidepressivo), citocromo P450 (inibida pelo fenobarbital), colinesterase (inibida pelos anticolinesterásicos, como a fisiostigmina) e aldeído desidrogenase (inibida pelo metionidazol e pelo cloranfenicol). ELIMINAÇÃO É a perda irreversível de substancias, a eliminação de medicamentos consiste na remoção de medicamentos do corpo. (dois processos; metabolismo e excreção). -Vias de eliminação: Eliminação, do ponto de vista farmacocinético, tem uma conotação diferente de excreção: aquela representa o momento em que o fármaco foi inativado (menor biodisponibilidade), perdendo seu efeito terapêutico; esta representa o momento em que o fármaco, inativado ou não, deixa o organismo por meio de órgãos (como os rins, pulmões, sistema hepatobiliar) ou por secreções e produtos metabólicos (saliva, fezes, urina, lágrima, suor, leite materno, secreção biliar, etc.) -Eliminação Renal: Na excreção renal, temos três importantes e distintos processos fisiológicos, conhecidos como filtração glomerular, reabsorção tubular passiva e secreção tubular ativa. FILTRAÇÃO GLOMERULAR; a filtração é um processo passivo apenas para moléculas de pequeno tamanho ou baixo peso molecular, dependendo da pressão da arteríola aferente. Já para ácidos (na forma aniônica) e bases (na forma catiônica) a secreção se dá por transporte ativo por meio de receptores específicos, que lançam estes fármacos contra o gradiente eletroquímico. Este sistema de secreção tubular ativo a nível renal é um sistema bastante comum e largamente utilizado pelos fármacos. Portanto, a interação medicamentosa a cerca da competição de fármacos por esses transportadores influenciam significativamente na quantidade de fármacos que serão ou não eliminados. Samila loyanne @biomed.milla 6 REABSORÇÃO: A reabsorção significa o retorno de substâncias da luz dos túbulos renais para a corrente sanguínea. Os fatores que influenciam nessa reabsorção são: pH urinário e pK do fármaco. Quando os ácidos e bases estão na sua forma apolar, serão reabsorvidos em nível renal. Isso significa que: acidificando a urina, favorece a excreção de fármacos básicos; alcalinizando a urina, favorece a excreção de fármacos ácidos. FARMACODIÂMICA Droga: substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. Fármaco: Qualquer substância capaz de atuar no organismo, seja em sentido benéfico ou maléfico. Uma substância química definida, com propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico e que é o princípio ativo do medicamento. Remédio: Remedium (latim), aquilo que cura; Palavra utilizada pelo leigo como sinônimo de medicamento. Qualquer substância ou recurso utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconforto e mal-estar. Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidades que podem ser profiláticas, curativas, paliativas, para evitar a gravidez ou para fins de diagnóstico. Medicamentos de REFERÊNCIA ou de MARCA: São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foramcomprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da Anvisa. Medicamento Genérico: Semelhante a um produto de referência, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. A farmacodinâmica (dinâmica do medicamento) envolve a ação de um medicamento no organismo humano. A farmacodinâmica descreve as seguintes propriedades dos medicamentos: Efeitos terapêuticos (como alívio da dor e diminuição da pressão arterial) Efeitos colaterais (consulte Ação farmacológica e Interações químicas) -Alvos Farmacológicos: Receptores (receptores para ligantes reguladores endógenos), Canais Iônicos, Transportadores, Enzimas , Proteínas Estruturais -Termos: - Agonistas Plenos: fármaco capaz de ativar o receptor e gerar uma resposta com alta eficácia, apresentando a resposta biológica máxima. - Agonistas Parciais: fármaco capaz de ativar o receptor e gerar uma resposta com baixa eficácia, apresentando uma resposta biológica submáxima. - Antagonistas: fármaco que reduz de modo significativo a concentração do fármaco ativo em seu sítio de ação, apresentando resposta biológica igual a zero. - Agonista Inverso: fármaco que possui resposta biológica inversa a do agonista. - Afinidade: A ação de um medicamento é afetada pela quantidade de medicamento que alcança o receptor e o grau de atração (afinidade) entre ele e Samila loyanne @biomed.milla 7 seu receptor na superfície da célula. Uma vez ligados ao seu receptor, os medicamentos variam na sua capacidade de produzir um efeito (atividade intrínseca). A afinidade e a atividade intrínseca de um medicamento são determinadas pela sua estrutura química. -Eficácia: A eficácia difere da eficiência na medida em que leva em conta o quanto o medicamento em uso no mundo real funciona bem. Muitas vezes, um medicamento que é eficiente em estudos clínicos não é muito eficaz na sua utilização concreta. Por exemplo, um medicamento pode ter uma elevada eficiência na redução da pressão arterial, porém pode apresentar uma baixa eficácia, uma vez que causa tantos efeitos colaterais que as pessoas devem fazer seu uso com uma menor frequência do que deveriam ou interromper o mesmo por completo. Portanto, a eficácia tende a ser menor do que a eficiência. -Potência: A potência (força) refere-se à quantidade de medicamento (geralmente expressa em miligramas) necessária para produzir um determinado efeito, como o alívio da dor ou a diminuição da pressão arterial. Por exemplo, se 5 mg do medicamento A aliviam a dor com a mesma eficácia que 10 mg do medicamento B, o medicamento A é duas vezes mais potente que o medicamento B. - Sinergismo: Sinergismo. Nos casos em que dois ou mais fármacos administrados conjuntamente têm o mesmo efeito farmacológico. Por exemplo, a administração de trimetoprima e sulfametoxazol tem efeito benéfico pela atuação dos fármacos em etapas diferentes do metabolismo bacteriano cujo resultado é o aumento do espectro bacteriano e o aumento na atividade antimicrobiana, que passa de bacteriostática para bactericida. -Dessensibilização de receptores: A dessensibilização do receptor refere -se à responsividade diminuída que ocorre com a exposição repetida ou crônica ao agonista e é uma característica geral da maioria dos receptores de membrana de sinalização.