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NUTRIÇÃO FUNCIONAL E ORTOMOLECULAR

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Profa Mariana Jones
Fitoterapia nas Síndromes Metabólicas
Aula 1 
www.institutosm.com.br
PÓS – GRADUAÇÃO 
EM FITOTERAPIA
Distúrbios Metabólicos na Abordagem 
Fitoterápica
Prof. Mariana Rodrigues
Pós Graduada em Nutrição ortomolecular com ênfase em 
nutrigenômica -FAPES-SP
Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional - CVPE/ UNICSUL-SP
Graduada em Nutrição - Centro Universitário Jorge Amado
N U T R I Ç Ã O F U N C I O N A L E O R T O M O L E C U L A R
É uma ciência interativa e profunda com fundamento científico, que visa 
os aspectos bioquímicos e genéticos individuais, montando intervenções 
para promover o equilíbrio fisiológico e bioquímico do organismo. 
Fonte: Olszewer, Efraim. Clinica Ortomolecular . Editora Roca- 2ª Edição – São Paulo:2008
NUTRIÇÃO FUNCIONAL E ORTOMOLECULAR
SUSCETIBIDADE AO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS
Estudos clínicos, demonstram que a eficácia de ação de compostos
bioativos na diminuição de risco à DCNT, envolve biodisponibilidade e a
ação sinérgica, entre outros, atuam nesse processo.
A Fitoterapia tem grande interface com
a Nutrição. E as plantas medicinais têm 
finalidades terapêuticas, bioativas e em
alguns casos funções nutricionais 
evidenciadas cientificamente por estudos 
específicos.
MAPA DA OBESIDADE
Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO)
OBESIDADE
CAUSAS
OBESIDADE
CAUSAS
OBESIDADE
CAUSAS
Genes
▪ Hiperfágicos
▪ Baixa oxidação de lipídios
▪ Adipogênese
Paschoal, V; Naves, A; Fonseca, AB. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios à prática clínica. 201
“Genes, por eles mesmos, não criam doenças. Somente 
quando mergulhados em um ambiente nocivo, único 
para aquele individuo, a doença se desenvolve.” 
Jerry E. Bishop.
D E S E N V O L V I M E N T O D E D O E N Ç A S
C A U S A S :
OBESIDADE
GENE
▪ Hiperfágicos
▪ Baixa oxidação de lipídios
▪ Adipogênese
Paschoal, V; Naves, A; Fonseca, AB. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios à prática clínica. 201
“Genes, por eles mesmos, não criam doenças. Somente 
quando mergulhados em um ambiente nocivo, único 
para aquele individuo, a doença se desenvolve.” 
Jerry E. Bishop.
C A U S A S :
AMBIENTAL
1. Toxinas 
2. Substancias alergênicas (que altera microbiota e gera inflamação)
3. Microorganismos 
4. Estresse. 
5. Má nutrição.
6. Atividade física 
OBESIDADE
O B E S I D A D E E S Í N D R O M E M E TA B Ó L I C A
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Estratégias:
E S T R A T É G I A S C O M P O R T A M E N T A I S
➢ Automonitoramento
➢ Controle de estímulos 
ESTRESSE
ESPINDOLA-ANTUNES, Daniela; KATER, Claudio E.. Adipose tissue expression of 11beta-Hydroxysteroid dehydrogenase type 1 in
cushing's syndrome and in obesity.Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 51, n. 8, Nov. 2007
TOX I N A S
M Á N U T R I Ç Ã O
❑ Baixa ingestão de micronutrientes e compostos bioativos
❑ Alta ingestão de energia
❑ Alta ingestão de carboidratos (Age s) e frutose
❑ Desequilibrio w6:w3 
❑ Alto consumo de produtos indrustializados e adoçantes
I M P E R M E A B I L I D A D E I N T E S T I N A L
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Estratégias:
Referência: PASCOAL V., NAVES A., FONSECA A. 
Nutrição clínica funcional- dos princípios à 
pratica clinica. VP editora. 1ª edição - São Paulo: 
2008
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Estratégias:
Fonte: SBNF
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Fonte: SBNF
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Fonte: SBNF
D I S B I O S E
Mudanças qualitativas e quantitativas na microbiota intestinal, sua atividade 
metabólica e distribuição.
Prevalência de bactérias com maior potencial de patogenicidade e fungos, 
gerando alterações locais e sistêmicas.
Alternative Medicine Review , Volume 9, Number 2, 2004 CARREIRO, Denise Madi. 
O ecossistema intestinal na saúde e na doença. 1ª.ed.,SP, 2014.
A Ç Õ E S D A S B A C T É R I A S P A T O G Ê N I C A S
▪ DESTRUIÇÃO DE VITAMINAS 
▪ INATIVAÇÃO DE ENZIMAS (digestivas)
▪ DESCONJUGAÇÃO DE SAIS BILIARES
▪ PRODUÇÃO DE TOXINAS, PROMOTORES TUMORAIS E CARCINÓGENOS PRODUÇÃO DE METABÓLITOS
▪ DESTRUIÇÃO DA MUCOSA INTESTINAL
▪ HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL
A Ç Õ E S D A S B A C T É R I A S P A T O G Ê N I C A S
➢ DESTRUIÇÃO DE VITAMINAS 
➢ INATIVAÇÃO DE ENZIMAS (digestivas)
➢ DESCONJUGAÇÃO DE SAIS BILIARES
➢ PRODUÇÃO DE TOXINAS, PROMOTORES TUMORAIS E CARCINÓGENOS PRODUÇÃO DE METABÓLITOS
➢ DESTRUIÇÃO DA MUCOSA INTESTINAL
➢ HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL
M I C R O B I O M A H U M A N O
•10x mais bactérias do que células
• …the sequencing of more than 3.3 million human gut
bacterial genes in 124 Europeans, which suggests that
the communal gut microbial genome or microbiome is
at least 150 times larger than that of the human host
Qin et al., 2010
• Junjie Qin. A human gut microbial gene catalogue established by metagenomic sequencing.Nature 464, 59-65. March 2010.
HOLMES, E. et al. Gut Microbiota Composition and Activity in Relation to Host Metabolic Phenotype and Disease Risk. Cell 
Metabolism, 16 (5),
p559–564, 2012.
• .
F U N Ç Õ E S D A M I C R O B I O T A E M E Q U I L Í B R I O
1. Metabolismo de xenobióticos 
2. Regula o sistema imunológico 
3. Previne colonização de bacterias patógenas
4. Energia para a mucosa intestinal = AGCC e outros nutrientes 
5. Produção de citocinas anti-inflamatórias
6. Manutenção da integridade da barreira intestinal
(tight junctions)
7. Síntetiza de vitaminas: B12, B1, B2, B3, B5, B6, B9,k2, Biotina,
converte Flavonoides à forma ativa
8. Produção de BACTERIOCINAS (peptídeos antimicrobianos) 
9. Regula motilidade e função do TGI
Bischoff BMC Medicine 2011 9:24
Alternative Medicine Review , Volume 9, Number 2, 2004
P R O G R A M A D O S 6 R s
1. Remover patógenos, xenobióticos e alergenos alimentares
2. Reparar dieta não irritativa, nutrientes e fitoquímicos tróficos e de reparo da mucosa
3. Recolocar enzimas digestivas 
4. Reinocular probióticos
5. Re-equilibrar hábitos de vida saudáveis
6. Re-avaliar objetivos alcançados e condutas. Avaliação da melhora da saúde e manutenção
REMOVER
Xenobióticos
Alho – Allium sativum
Tomilho – Thimus vulgaris
Cebola – Allium cepa
Cranberry – Vacinium macrocarpom
Romã – Punica granatum 
Alérgenos
Alecrim – Rosmarinus officinalis
Orégano (óleo) – Origanum vulgare
Gengibre – Zingiber officinalis
Guaçatonga – Casearia sylvestris
Berberis vulgaris (berberina)
Mentha piperita
Propolis 
P A T Ó G E N O S
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Estratégias:
EFEITOS:
Antibacteriano (Gram neg)
Atividade anti-inflamatória
Anti-AGE
Estimulo à formação de enzimas de 
destoxificaçãoAtividade fitoestrogênica
LIGNANAS
RUTINA
EPIGALOCATEQUINA
ELAGITANINOS/ ÁCIDO 
ELÁGICO
NARINGENINA
KAEMPFEROL
QUERCETINA
DAIDZEINA
CURCUMINA
PROANTOCIANIDINAS
ÁC. CLOROGENICO
Kieran M. Tuohy, Up-regulating the Human Intestinal Microbiome Using Whole Plant Foods, 
Polyphenols, and/or Fiber. J. Agric. Food
Chem. 2012, 60, 8776−8782
POLOFENÓIS E MICROBIANA
Tratar HAS
tratar Dislipidemia
estimular Termogênese
estimular Destoxificação
reduzir Inflamação
reduzir Resistência
à insulina
Tratar Disbiose
modular 
compulsão 
modular Cortisol/
modular estresse 
modular Ansiedade
reduzir 
Hiperglicemia 
Estratégias:
GALLAND, L. Power Healing, 1997.
• Orégano – 1 colh chá (2x/dia)
• Alecrim – 1 colh chá (2x/dia)
• Hortelã
• Gengibre – ½ colh chá (2x/dia)
• Tomilho – ¼ colh chá (2x/dia)
• Alho
• Cebola
• Cravo
• Canela
• Dill
• Cominho, Alcarávia
E S P E C I A R I A S
O R É G A N O
• Atividade Contra- Blastocystis hominis, Entamoeba hartmanni, Endolimax nana, Candida albicans
• 2,5ml/ 2x/dia
ALHO E TOMILHO
• Óleo de Alho (alicina) e Tomilho (timol) – 1 a 2 capsulas ao dia, nos intervalos das refeições
Allium sativum - Alho
• Maceração em água fria: adicionar 1 colher de café (0,5g) em 30ml (1 cálice) de água fria. Mexer suavemente e 
tampar o recipiente. Deixe em repouso por 1 hora. Tomar 1 calice – 1 a 2 vezes ao dia – antes das refeições. 
(hipocolesterolêmico, anti-séptico e expectorante)
• CONTRA-INDICAÇÕES:
- Menores de 3 anos
- Gastrite e úlcera gástrica
- Hipotensão
- Hipoglicemia
- Hemorragia e tratamento com anticoagulantes
- Gestação e lactação
Adaptado Panizza, Sérgio Tinoco. Como prescrever ou recomendar 
plantas medicinais e fitoterápicos. São Luis, MA: CONBRAFITO, 2010
berberis vulgaris - Berberis
❑Cerca de 190 espécies
Alcalóides:berberina, oxiacantina, berbamina e palmatina;
❑Atividade contra bactérias, vírus, protozoários,
helmintos e clamídia
❑DOSE: 400mg/dia
Vaccinium macrocarpon (cranberry)
Eficácia clinica na prevenção de infecções do trato 
urinário - extratos secos e sucos.
Ação= INFECÇÃO URINÁRIA 
Enteric-coated, highly standardized cranberry extract reduces risk of UTIs and urinary symptoms during 
radiotherapy for prostate carcinoma. Cancer Manag Res. 2012; 4: 281–286. 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3437800/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3437800/
REPARAR
N U T R I E N T E S / F I T O T E R Á P I C O S P A R A R E P A R O
Maytenus ilicifolia
Casearia sylvestris
Schinus terenbethifolius
Anacardium humile
Pimpinella anisum
Matricaria chamomilla
RECOLOCAR
D I F E R E N T E S E N Z I M A S A T U A M S O B R E D I F E R E N T E S 
T I P O S D E A L I M E N T O S :
▪ A amilase, protease e lipase, reduzem os alimentos em componentes menores que são mais facilmente 
absorvidos no trato digestivo.
▪ As enzimas papaína, bromelina e lactase podem melhorar o processo de digestão, 
servindo como catalisadoras deste processo.
▪ A lactase é uma enzima intestinal responsável pela digestão da lactose (açúcar do leite).
▪ A bromelina é uma enzima proteolítica encontrada no abacaxi.
▪ A papaína é uma enzima encontrada no mamão papaia.
OBESIDADE
CONSEQUêNCIAS
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS
Obesidade
Inflamação
Resistencia à insulina 
-Hipertensão 
-Alzheimer 
-- Câncer 
-- SOP
- - Esteatose –
-Hiperuricemia
-Diabetes Tipo 2 
--Doenças cardiovasculares
• Frequência das doenças associadas a obesidade
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS
Transtorno complexo em que há deposição
central de gordura,
resistência à insulina, levando fatores de risco 
cardiovascular 
SÍNDROME METABÓLICA
SBC. I Diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia - Volume 84, Suplemento I, Abril 2005.
Síndrome metabólica
Associação da SM com a
doença cardiovascular,
aumentando a mortalidade
geral em cerca de 1,5 vezes
e a cardiovascular em cerca
de 2,5 vezes
Prevalência de em média 12,4% 
a 28,5% em homens e de 10,7% 
a 40,5% em mulheres
SBC. I Diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia - Volume 84, Suplemento I, Abril 2005.
SÍNDROME METABÓLICA
Como diagnost icar S índrome Metaból ica
I diretriz brasileira de diagnostico tratamento de sindrome metabolica. 2005 
História Clínica – idade, tabagismo, prática de atividade física, história pregressa de pipertensão, diabetes
gestacional, doença arterial coronariana, acidente vascular encefálico, sídrome de ovários policísticos (SOP),
doença hepática gordurosa não alcoólica, hiperuricemia, hitória familiar de hipertensão, diabetes e doenças
cardiovascular, uso de medicamentos hiperglicemiantes (corticoisteroides, betabloqueadores, diuréticos)
COMO DIAGNOSTICAR SÍNDROME METABÓLICA
1. HISTÓRIA CLÍNICA – idade, tabagismo, prática de atividade física, história pregressa de pipertensão,
diabetes gestacional, doença arterial coronariana, acidente vascular encefálico, sídrome de ovários
policísticos (SOP), doença hepática gordurosa não alcoólica, hiperuricemia, hitória familiar de
hipertensão, diabetes e doenças cardiovascular, uso de medicamentos hiperglicemiantes
(corticoisteroides, betabloqueadores, diuréticos).
I diretriz brasileira de diagnostico tratamento de sindrome metabolica. 2005 
COMO DIAGNOSTICAR SÍNDROME METABÓLICA
• Medida da circunferência abdominal - A medida da circunferência abdominal é tomada na metade da distância
entre a crista ilíaca e o rebordo costal inferior.
• Níveis de pressão arterial – Deve-se aferir no mínimo duas medidas da pressão por consulta, na posição sentada,
após cinco minutos de repouso.
Além destes dois dados obrigatórios deverá estar descrito no exame físico destes pacientes:
• Peso e estatura – Devem ser utilizados para cálculo do índice de massa corporal atrvés da fórmula:
IMC = Peso/Altura²
2. EXAME FÍSICO
• Exame da pele para pesquisa de acantose nigricans - Examinar pescoço e dobras
cultâneas
• Exame cardiovascular
I diretriz brasileira de diagnostico tratamento de sindrome metabolica. 2005 
COMO DIAGNOSTICAR SÍNDROME METABÓLICA
PRESENÇA DE 3 
FATORES OU MAIS
I diretriz brasileira de diagnostico tratamento de sindrome metabolica. 2005 
O B E S I DA D E
X
F I TOT E R Á P I CO S
OBESIDADE
Camellia sinensis
Vitis vinifera
Curcuma longa
Citrus spp
Capsicum spp
Ilex paraguariensis
Coffea arábica/robusta
Garcinia cambogia
Garcinia mangostana
Ascophyllum nodosum
Malus domestica
Cissus quadrangularis
Plantas com fibras solúveis
Flavonoides (quercitina, 
kaempferol, epicatequina), 
ácido clorogênico, são
Fitoquímicos com estudos
positivos em obesidade.
X
Genistein/ 
resveratrol/quercetin
Inibe proliferação de pré-
adipócitos
S. Rayalam et al. Journal of Nutritional Biochemistry 19 (2008) 717–726
GENISTEIN, RESVERATROL, cla, 
EGCG. Inibição da maturação de 
pré-adipócitos
EGCG, esculetina,
berberina, 
capsaicina,
resveratrol, 
procianidinas
Inibição da 
adiponeogênese
Genistein, CLA, DHA, EGCG, 
Indução de apoptose em 
adipócitos maduros
Induz apoptose 
de preadipócitos
EGCG, CLA,
Quercetin
rutina, 
hesperidina,
resveratrol, 
capsaicina, ácido
clorogênico
Lipolise-.genistein, 
dha, quercetin
AÇÃO DOS POLIFENÓIS
Bastos Deborah H. M., Rogero Marcelo M., Arêas José Alfredo G.. Mecanismos de ação de compostos bioativos dos alimentos
no contexto de processos inflamatórios relacionados à obesidade. Arq Bras Endocrinol Metab ,2009 
POLIFENÓIS E OBESIDADE
CONSTITUINTES
• Ácidos orgânicos
(ácido hidroxicítrico)
• Antocianidinas
• Ácidos fenólicos
• Xantonas
• Polissacarídeos
(mucilagens)
• Resina
Ações
• Redução do apetite
• Inibe lipogênese
• Anti-inflamatória
USO
(fruto)
• ESP (50% ácido
hidroxicítrico):
500mg, 3x/dia,
30min a 1 hora antes
das principais refeições
CONTRA INDICAÇÕES:
úlcera, colite,
laxativa, náusea,
cefaléia.
Garc in ia – Garcinia cambogia
Mulheres (IMC> 25 kg / m2, idade 25-60 anos), divididas em grupos tratados(n = 30) e controle 
(n = 13), receberam 2,4 g (800 mg 3x / dia) de extrato de garcinia e o outro grupo placebo, 
durante 60 dias.
Houve significativa redução de TG
ALGUNS AVALIADOS: 
anis estrelado
cravo da índia
canela em pau
Cominho
mostarda
louro
pimenta
pimenta preta
gengibre
ESPECIARIAS
Fibras solúveis
(pectinas, gomas,
mucilagens, frutanos)
Plantago ovata (Psyllium)
Cyamopsis tetragonoloba (Goma guar)
Acacia senegal (Goma acácia)
Amorphophallus konjac (Glucomanan)
Malus domestica (Pectina)
Avena sativa (Beta-glucana)
Chicorium intybus (Inulina, FOS)
SACIETOGêNICOS – Efe i to das f ibras so lúveis
E F E I TO S :
▪ Melhora da sensibilidade à leptina
▪ Redução do colesterol
▪ Saciedade
▪ Melhora do controle da glicemia
▪ Redução da permeabilidade 
intestinal 
▪ Redução da inflamação, 
permeabilidade intestinal.
Banana verde
Biomassa
Farinha
• rica em Amido resistente
Ensaio in vivo utilizando 8g de farinha de banana verde em voluntários 
saudáveis. Melhorou da tolerância à glicose, Saciedade, melhora do 
funcionamento intestinal.
Ranieri, Lucas, et al. UNINGÁ Review, 2014.
Dan, Milana. Tese doutorado (USP), 2011. 3
Bananeira – Musa spp
AÇÕES
• Diminui a absorção de glicídios e
lipídios
• Saciedade
• Reguladora intestinal
(Laxante / Diarreia)
CONTRAINDICAÇÕES:
estenose esofágica e
intestinal. Compromete a absorção de
medicamentos e suplementos com
ingestão concomitante. Monitorar ao
associar com agentes
hipocolesterolemiantes e
hipoglicemiantes.
USO
• Pó: 1 colher de chá ou 2 a 3 cápsulas
de 500mg com 200ml água 30 minutos
antes das principais refeições (até
4x/dia). Ingestão de água abundante
Psy l l ium, G luc imanan , Cyamops i s , Goma guar, Goma acác ia
Citrus s inens is Osbeck
Suco do fruto (laranja vermelha Moro)
• Dose: ESP 400mg/dia
• Ação: redução do peso e acúmulo de gordura, sensibilidade à insulina e aumento 
adiponectina
Estudo clínico duplo-cego,
randomizado
60 indivíduos
21- 50 anos
IMC 25 – 35kg/m²
30 indivíduos
1 tablete por dia , entre as
refeições, 400mg de
maltodextrina
Orientados a manter hábitos
alimentares e exercício físico
habitual
30 indivíduos
1 tablete por dia 
, entre as
refeições, 
400mg de 
extrato
de Moro 
(Morosil®
Avaliados no início do estudo e após 2, 4, 8 e 12 semanas de tratamento: IMC, Peso 
corporal, CC e quadril. Foi observado significativa redução de IMC e circunferência 
abdomnal.
Lee SH, Jeon YJ. Anti-diabetic effects of brown algae derived phlorotannins, marine polyphenols through diverse mechanisms.
Fitoterapia. 2013 Apr;86:129-36. doi: 10.1016/j.fitote.2013.02.013. Epub 2013 Mar 4.
Inibição da adipogênese
Melhora da sensibilidade à 
insulina
Inibição glicosidase, amilase 
e lipase
Ação antioxidante e anti-
inflamatória
Ratos, durante 9 semanas a 
doses de 40 e 400 mg / kg / 
dia com dieta enriquecida em 
gordura , Dieta padrão
Dieta rica em gordura
A scophy l lum nodosum – Rico em F lo rotan inos
VITAMINAS E MINERAIS
• Polifenóis:
- Quercitina
- Floridizina
- Ácido clorogênico
- Proantocianidinas
- Ácido ursólico
AÇÃO
▪ Redução inflamação induzida por
macrófagos,
▪ Melhora nos níveis deslipêmicos e 
glicêmicos
▪ Ação antioxidante e proteção 
mitocondrial
EFEITOS ANTI-OBESIDADE: redução da 
gordura corporal, proteção contra 
ganho de peso e acúmulo de gordura 
visceral, lipólise
Boqué N et al. Prevention of diet-induced obesity by apple polyphenols in Wistar rats through regulation
of adipocyte gene expression and DNA methylation patterns. Mol Nutr Food Res. 2013 Aug;57(8):1473-8.
Huang WC et al. Phloretin and phlorizin promote lipolysis and inhibit inflammation in mouse 3T3-L1 cells
and in macrophage-adipocyte co-cultures. Mol Nutr Food Res. 2013 Oct;57(10):1803-13.
4
Extrato de casca de maçã – malus domestica
Dose: 100mg a 
200mg
1. ↓inflamação e resistência à insulina
2. Inibe diferenciação adipocitária
3. ↑ Músculo e gordura marrom
Presente em muitas ervas
medicinais e outras plantas, 
incluindo ginseng , calêndula, 
alecrim, maçã (Malus
domestica), pera , ameixa , 
entre outras 
ÁCIDO URSÓLICO
He Y, Li Y, Zhao T, Wang Y, Sun C. Ursolic Acid Inhibits Adipogenesis in 3T3-L1 Adipocytes through LKB1/AMPK Pathway.
López M, ed. PLoS ONE. 2013;8(7):e70135.
Kunkel SD, Elmore CJ, Bongers KS, et al. Ursolic Acid Increases Skeletal Muscle and Brown Fat a
INDICAÇÃO
Fraturas
Osteoporose
Obesidade e síndrome
metabólica
CONSTITUINTES: 
fitoesteróis (betasitosterol), 
flavonoides (quercitina,
kaempferol), triterpenoides,
iridoides, stilbenos
150mg, 2x/dia
S. J. STOHS AND S. D. RAY. Phytother. Res. 27: 1107–
1114 (2013)
Cissus quadragularis
Egras AM,et al. An evidence-based review of fat modifying supplemental weight loss products. J Obes. 2011
CONSTITUINTES (extrato da semente): 
41 compostos
fenólicos, incluindo ácido elágico, flavonols,
quercitina, kaempferol. AÇÃO
redução do peso corporal, 
circunferência abdominal e 
perfil lipídico. Mais estudos 
são necessários.
Ir vingia gabonensis
AVALIAÇÃO:
▪ peso corporal
▪ gordura corporal
▪ tamanho da cintura
▪ colesterol total do plasma
▪ colesterol LDL
▪ nível de glicemia em jejum 
Foram tomadas no início e às 4, 8 e 10 semanas. 
Cissus + Irvigia
O estudo randomizado, duplo-
cego, controlado por placebo de 
10 semanas, envolvendo 72 
participantes obesos ou com 
sobrepeso, idade entre 21 e 44 
anos, três grupos iguais (n = 24): 
placebo, Cissus quadrangularis-
only e Cissus quadrangularis / 
Irvingia gabonensis. 
É um cacto, rico em fibras. Alto 
valor nutricional (vitaminas, 
minerais, aminoácidos).
• Efeito antioxidante reduz 
absorção de lipideos, diurético, 
hipoglicemiante.
1 a 2g por refeição, 
consumida depois da 
alimentação
Opuntia f icus - indica
Bisson JF et al. Diuretic and antioxidant effects of Cacti-Nea, a dehydrated water extract from 
prickly pear fruit, in rats. Phytother Res.
2010 Apr
Proteção contra obesidade e 
desordens metabólicas:
➢ Ação antioxidante e anti-
inflamatória
➢ Modulação da 
microbiota intestinal
Cereus sp
Extrato do cacto Cereus sp. 
(fruta, flor, caule)
CONTÉM: 
➢ Proteínas
➢ Fibras
➢ Vitamina C
➢ Betacianinas
➢ Omega 3
➢ Omega 6
➢ aminoácidos naturais da planta
Cereus sp – contém betaina
➢ Modulação da 
microbiota intestinal
➢ Proteção contra 
obesidade
➢ Ação antioxidante e 
anti-inflamatória
T E R M O G Ê N E S E
X
F I T O T E R Á P I C O S
TERMOGÊNESE
Capsicum spp
Aframomum melegueta
Zingiber officinale
Camellia sinensis
Coffea robusta
Ilex paraguariensis
Paullinia cupana
Coleus forskohlii
Citrus spp
Citrus aurantium
Undaria pinnatifida
Laminaria japonica
Ecklonia cava
Berberis vulgaris
Tem sido demonstrado que a prevalência e atividade do 
tecido adiposo marrom, são menores em pessoas com 
maior gordura corporal e gordura visceral.
Saito M. Brown adipose tissue as a regulator of energy expenditure and body fat in humans. Diabetes Metab J. 2013
Feb;37(1):22-9. doi: 10.4093/dmj.2013.37.1.22. Epub 2013 Feb 15.
ATIVADORES DE TRP
Saito M. Brown adipose tissue as a regulator of energy expenditure and body fat in humans. Diabetes Metab J. 2013
Feb;37(1):22-9. doi: 10.4093/dmj.2013.37.1.22. Epub 2013 Feb 15.
▪ Mentol
▪ Alil e benzil isotiocianato
▪ Capsaicina
ATIVADORES DE TRP
1. Aumento na expressão de UCP-1
2. Prevenção da obesidade e anormalidades no
metabolismo da glicose
METOL
Como um sensor de frio, TRPM8 é ativado com temperaturas frias, 
medicamentos, e fisiológica sensação de frio como a do mentol. 
Ma S et al. Activation of the cold-sensing TRPM8 channel triggers UCP1-dependent thermogenesis and
prevents obesity. J Mol Cell Biol. 2012 Apr;4(2):88-96. doi: 10.1093/jmcb/mjs001. Epub 2012 Jan 11.
ATIVADORES DE TRP
Efeito protetor da AITC na resistência à insulina seja parcialmente mediado 
através da modulação de Disfunção mitocondrial
Azil e benzil isotiocianato
J Nutr Biochem. 2014 Oct;25(10):1026-34. doi: 10.1016/j.jnutbio.2014.05.006.Epub 2014 Jun 5.
Allyl isothiocyanate ameliorates insulin resistance through the regulation of mitochondrial function
ATIVADORES DE TRP
Capsicum spp
Curr Opin Lipidol. 2013 Feb;24(1):71-7. doi: 10.1097/MOL.0b013e32835a4f40.
Capsinoids and related food ingredients activating brown fat thermogenesis and reducing body fat in humans.
Saito M1, Yoneshiro T.
CAPSAICINÓIDES
(capsaicina)
CAPSINÓIDES
(capsiate - análogo não pungente)
Contribui para controle do peso
• Dose mínima 2mg
↑ gasto energético em indivíduos com BAT
• Ativa BAT 
• Doses 6 a 9mg
40 Homens e 40 mulheres 
durante 12 semanas. 6mg/dia
RESULTADO: 
perda de gordura corporal
Estudo duplo- cego controlado, 86 
pessoas, 8 semanas, 2 grupos 41 
pessoas suplemento 2cp/dia, 45 
pessoas placebo. 
Em conclusão, os resultados deste 
estudo indicam que esta 
combinação de ingredientes 
alimentares bioativos produz 
efeitos significativos no manejo da 
inflamação relacionada ao excesso 
de peso, reduzindo a resistência à 
insulina e as adipocinas
inflamatórias
ASSOCIAÇÃO
Aflamomum melegueta – Grãos do Paraíso
Parte utilizada: grãos
Uso: dor de estômago, diarreia
Fitoquímicos: 6-paradol, 6-gingerol, 6-shogaol
Ações: anti-inflamatória, analgésica, ativa TRPV1 (termogênese)
19 mulheres saudáveis, 
ingestão oral diária de extrato
de GP (30 mg / d) durante 4 
semanas. 
GP pode ser uma ferramenta 
eficaz e segura para reduzir a 
gordura corporal, 
principalmente pela prevenção 
da acumulação de gordura 
visceral.
G E N G I B R E – Z i n g i b e r o f f i c i n a l e R o s c o e .
• Partes utilizadas: Rizomas (raízes) desidratadas; 
• Formas de uso e dosagem: Uso interno: Decocção a 3% (5 min de fervura e mais 15 min de 
infusão); Extrato fluido: 10 a 15 gotas 3x/dia; Extrato seco: 200 a 1000 g/dia em 3 tomadas ou 
uma cápsula de 1 g meia hora antes de viagens; Pó encapsulado ou cristais de gengibre: até 2,5 
g/dia em 3 tomadas; Uso tópico: Óleo essencial: 1 a 3 gotas puro ou juntamente com óleo de 
amêndoas sobre as áreas afetadas; 
• Usos terapêuticos: Carminativo (contra “gases”), expectorante, anti-séptico, orexígeno (abre o apetite), digestivo, 
anti-emético (combate os vômitos), anti-vertiginoso , anti-inflamatório, colagogo (estimula a secreção de bile), 
antitussígeno, expectorante, tônico estimulante, hipoglicemiante suave, hipocolesterolemiante, anti-agregante 
plaquetário, hipertensor
• Princípios ativos: Óleos essenciais (monoterpenos, sesquiterpenos, álcoois sesquiterpênicos, e outros), princípios 
picantes, amidos, proteínas, vitaminas e sais minerais diversos; 
10 homens saudáveis. Refeição 
de café da manhã com ou sem 
2g pó de gengibre diluído em 
bebida de água quente. 
MAIOR 
TERMOGÊNESE
FITOTERÁPICOS FONTE DE XANTINAS E CAFEÍNAS
Antagonizam receptores adenosina e inibem fosfodiesterase 
Coffea arabica / robusta
Camellia sinensis
Ilex paraguarienses
Paullinia cupana 
Adenosina- Ação em SNC: inibe liberação sináptica de NA 
Fosfodiesterase- Enzima que hidrolisa AMPc em AMP 
CAFÉ – coffea arabica
Parte utilizada: grãos, fruto
FITOQUÍMICOS:
• metilxantinas (cafeína)
• alcalóides (trigonelina)
• ácidos fenólicos (caféico, clorogênico)
• Taninos
AÇÕES: estimulante muscular e SNC, diurético, termogênico, broncodilatador, antidiarreico.
CONTRAINDICAÇÕES: cautela ao associar com broncodilatadores xantínicos (teofilina), estimulantes SNC, 
cardiotônicos, antiarrítmicos. Sensibilidade TGI (gastrite, úlcera, SII), cardiopatias, HAS, nefropatias.
Estudo randomizado duplo cego , placebo. 
com 91 pessoas.
FÓRMULA:
▪ Garcinia camboja 650mg
▪ camelia sinensis 100mg
▪ coffea arabica 75mg
▪ L. speciosa 25mg
ASSOSSIAÇÃO
REDUÇÃO DA 
GORDURA
Langerstroemia spec iosa - banaba
Parte utilizada: folhas
FITOQUÍMICOS:
• ácido corosolico
• elagitaninos.
Uso tradicional para DM.
AÇÕES: hipolipemiante, hipoglicemiante, antioxidante, antiinflamatória.
Efeitos adversos não relatados.
Estudo com ES L. speciosa (1% ácido corosólico) 
32 a 48mg/dia, durante 2 semanas, DM2 
redução significativa glicemia
Estudo REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL
TERMOGÊNESE
Fitoterápicos fonte de catequinas
( inibemCOMT) = Carmell ia sinensis
COMT
Catecol - o – metil transferase
Enzima que degrada catecolamina
Camel l ia s inens is
Adrian B. Hodgson, Rebecca K. Randell, and Asker E. Jeukendrup. The Effect of Green Tea Extract on Fat Oxidation at Rest and
during Exercise: Evidence of Efficacy and Proposed Mechanisms. Adv Nutr March 2013
Camel l ia s inens is
Aumento da Oxidação lipídica em 24 horas 
com a mistura catequina-cafeína 
Efeito ↑ gasto energético em 24h igual 
entre a cafeina isolada e a
Mistura catequina-cafeína
Avaliados estudos com 
suplementação de 
catequina e cafeína e 
somente cafeína na 
oxidação lipidica e 
termogenese
TERMOGÊNESE
Fitoterápicos fonte de salici latos
( in ibem produção de prostaglandinas)
Sal ix a lba
• Prostaglandinas
Eicosanóide produzido para controle do processo inflamatório
Diminuem a secreção de NA por feedback negativo
Salax a lba – sa lgueiro branco
Parte utilizada: casca
FITOQUÍMICOS: 
• ácidos fenólicos (salicílico, caféico, cumárico)
• Procianidinas
• flavonoides (apigenina, quercitina, rutina)
INDICAÇÕES: inflamações, dores, febre, gripes e resfriados.
CONTRAINDICAÇÕES: interações com anticoagulantes, antiinflamatórios, corticoides, reações alérgicas.
Panizza, Sérgio Tinoco; Veiga, Rogério da Silva; Almeida, Mariana Corrêa. Uso Tradicional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos. São Luís, MA: Conbrafito, 2012.
TERMOGÊNESE
Fitoterápicos fonte de forskolin
(at ivam adeni lato c ic lase)
Coleus forskohl i i
• Adenilato ciclase
Enzima que catalisa a conversão de ATP em
AMPc
Coleus forskohl i i
Planta nativa da Índia. 
Extrato contém no mínimo 10% de Forskolin, um composto diterpênico. 
Raiz.
• Forskolin: ↑ AMPc (inibe degranulação mastócitos, reduz a pressão
arterial e intraocular, estimula a lipólise e secreção de hormônio
tireoidiano).
• Estudos em ratos: efeitos positivos na perda de peso, apetite,
dislipidemia, glicemia.
• Induz o CIT P450 (interação medicamentos).
Estudo duplo cego, randomizado, 3º pessoas com sobrepeso e obesidade.
ESP Coleus forskohlii 250mg,
2x/dia, 30min antes refeições
X
Placebo
Dieta hipocalórica
12 semanas
Redução da resistência insulinica 
Citrus spp Estudo duplo-cego, 
randomizado, 95 pessoas, 
22- 45 anos, IMC 26 –
29,9kg/m²
Divididos em 2 grupos: 48 
pessoas, 2 cápsulas de 
450mg/dia, contendo 
maltodextrina, 3x/dia.
E outro com 47 indivíduos 2 
cápsulas de 450mg/dia, contendo 
Sinetrol-XPur , 3x/dia. 
Os 2 grupos com orientação de 
dieta de 2000kcal e atividade 
fisica leve.
Com avaliação em no início do 
estudo e após 4, 8 e 12 semanas.
SINETROL - XPur
Extrato do suco, casca e sementes de
diversas variedades de laranjas associadas
ao guaraná
Citrus sinensis L. Osbeck
Citrus aurantium L. var. sinensis
Citrus aurantium L. var.amara
Citrus paradisi
Paullinia cupana
90% polifenóis totais
20% flavanonas
1 a 3% cafeína
Sinetrol-XPur é uma opção viável para reduzir a gordura 
abdominal, a cintura e a circunferência do quadril e o peso corporal 
e para melhorar o estado inflamatório, glicêmico e oxidativo
Citrus spp
Aumento de UCP-1
Fucoxanthin
Utilizdas algas comestíveis, 
Undaria pinnatifida Aumenta 
Expressão de UCP1
Fucoxanthin from edible seaweed, Undaria pinnatifida, shows antiobesity effect through UCP1 expression in white adipose tissues.
Plantas que contem fucoxantina:
UNDARIA PINNATIFIDA
LAMINARIA JAPONICA
Uso: 200-400mg
Estudo duplo cego randomizado, 
placebo, 151 mulheres obesas, pré 
menopausa, 113 com esteatose não 
alcoolica. 
2 grupos, um usando xantigen (300mg 
dee oláo de undaria pinnofitida-2,4mg 
fucoxantina) e o placebo. 
Avaliados por 16 semanas
The effects of Xanthigen in the weight management of obese premenopausal women with non-alcoholic fatty liver disease and
normal liver fat.Xanthigen promoveu perda de peso, redução 
do teor de gordura no corpo e no fígado 
Está presente em varias plantas. Também aumenta UCP-1 e redução de TG e colesterol
Berber ina
Uso tradicional : Proteção cardiovascular, Ação anti-inflamatória, Perfil 
lipídico, Hepatoproteção, anti- Glicemia e RI.
Estudos com 300 a 2000mg berberina/dia
Ligantes de AMPK
Quercitina
Capsaicina
Resveratrol
EGCG
Ácido
clorogênico
Berberina
Pol i fenóis x mitocôndr ia
Sandoval-Acuña C1, Ferreira J2, Speisky H3. Polyphenols and mitochondria: an update on their increasingly emerging ROS-scavenging independent actions. Arch Biochem Biophys. 
2014 Oct 1;559:75-90.
Pol i fenóis x mitocôndr ia
Vitis vinifera
(resveratrol e
proantocianidinas)
Camellia sinensis
(EGCG)
Undaria pinnatifida
(fucoxantina)
Allium cepa / Citrus sp.
(quercitina)
Olea europaea
(hidroxitirosol)
Curcuma longa
(curcumina)
Astragalus membranaceus
Parte utilizada: raiz
FITOQUÍMICOS:
• flavonoides (campferol, quercitina)
• saponinas triterpênicas (astragalosídeos)
• fitoesterois (sitosterol)
• polissacarídeos (astragalano, astraglucano).
AÇÕES: imunoestimulante, adaptógeno, hepatoprotetor, antioxidante, hipoglicemiante. Previne a peroxidação 
lipidica, proteção mitocondrial, neutralização de EROS, melhora atividadee da CAT, GPx, SOD.
• 1 a 2 col chá da droga vegetal em 1 xícara de água.
• ESP (70% polissacarídeos): 250 a 500mg, 1 a 3x/dia
R E S I S T Ê N C I A I N S U L I N I C A
X
F I T O T E R Á P I C O S
RESISTÊNCIA INSULINICA
Cinnamomum zeylanicum
Stevia rebaudiana
Gymnema sylvestre
Bauhinia forficata
Momordica charantia
Syzygium cumini
Trigonella foenum-graecum
Plantago ovata
Aloe barbadensis
Arctium lappa
Smallanthus sonchifolius
Silybum marianum
AÇÕES
• Antioxidante
• Anti-inflamatória
• Hipoglicemiante
• Hipolipemiante
• Anti-aterosclerótica
• Antibacteriana (gram -)
, antifúngica
• Termogênica
• Digestiva, carminativa
CONTRAINDICAÇÕES:
antiarrítmicos, cardiotônicos, 
gastrite, úlcera, SII, gestação
USO
(casca)
Decocção: 0,5 a 2g (1 a 4 col café) em 150ml 
água (1 xíc.). 2 a 6x/dia.
• Tintura: 5 a 10ml/dia
• Pó: 400mg a 4g/dia
CANEL A Cinnamomum zey lan i cum/verum
CONSTITUINTES:
• Óleos essenciais (cinamaldeído)
• Taninos
• Polissacarídeos
• Resina
SINERGIA: CANELA – GENGIBRE – CHÁ VERDE
SINERGIA: CANELA – GENGIBRE – CHÁ VERDE
22 indivíduos
Controle: 50g pão branco + 200ml água
Tratamentos (50g pão + 200ml extrato aquoso a 2,5%):
✓ Gengibre (25g raiz fervida em 1L de água e infusão de 10min, filtrado e resfriado
✓ canela (25g de casca moida
✓ Chá verde (25g folhas secas, infusão por 10min)
Combinação de ervas (8,33g de cada)
O resultado mais efetivo de redução de glicemia pós prandial foi a combinação de ervas
ESTÉVIA – Stevia rebaudiana
Estudos sugerem benefícios 
terapêuticos hipoglicemiante, anti-
hipertensivo, anti-hipertensivo, 
diurético, antitumoral, e 
imunomodulador 
Efeito: Aumento da translocação 
de glut 4
AÇÕES
• Edulcorante
• Laxante
• Diurética
• Hipoglicemiante
• Hipotensora
• Antioxidante
CONTRAINDICAÇÕES:
uso é seguro e bem tolerado,
cautela ao associar com
antihipertensivos
USO
(folha)
• Infusão: 1 a 2 col sobremesa em 1 xícara
de água, deixar em infusão por 20 minutos.
Ingerir 30min antes das refeições (até 4x/dia)
ESTÉVIA – Stev ia rebaudiana
CONSTITUINTES:
• Heterosídeos diterpênicos
(esteviosídeos, rebaudiosídeos)
• Saponinas
• Óleo essencial
• Flavonoides
AÇÕES
• Hipoglicemiante
• Redutora do apetite
• Hipolipemiante
• Laxante
CONTRAINDICAÇÕES:
monitorar o uso com
hipoglicemiantes
USO
(folha)
• ESP (75% ácidos gimnêmicos): 
400 a 600mg/dia
• Tintura: 40 a 60 gotas/dia.
Gymnema sy lves t re
CONSTITUINTES:
• Saponinas triterpênicas (ácidos gimnêmicos)
• Flavonoides
• Glicosídeos triterpênicos
• Polipeptídeo (gurmarina)
• Antraquinonas
Gymnema sylvestre
➢ Aumenta a secreção insulínica e regeneração pancreática e a sensibilidade à insulina
➢ Reduz a absorção intestinal de glicose
➢ Diminui o prazer/desejo pelo sabor doce
Gymnema sylvestre
Estudo de revisão demonstrando as 
importantes propriedades medicinais 
da gymnema sylvestre
Gymnema sylvestre
Estudo clínico randomizado
para avaliar a eficáciade uma
formulação fitoterápica
para DM2
89 pacientes DM2
100mg G400
40% Gymnema sylvestre 
30% Salacia Oblonga 
10% Curcuma longa 
10% Tinospora 
10% Emblica officinalis
atenua a hiperglicemia, mas 
também atua como agente 
hipolipidêmico em pacientes 
com diabetes
AÇÕES
• Hipoglicemiante
• Antipirética
• Anti-inflamatória
• Antidiarreica
• Antioxidante
CONTRAINDICAÇÕES:
monitorar o uso com cautela ao 
associar com hipoglicemiantes
e insulina
USO
(folha ou fruto com semente)
• Infusão (folha): 1 a 2 col sopa em 
1 xícara de água. Até 4x/dia após as refeições.
• Tintura: 30 a 50 gotas, até 4x/dia.
JAMBOLÃO – Syzyg ium cumin i
CONSTITUINTES:
• Taninos hidrossolúveis (ácido gálico, elágico)
• Triterpenos
• Fitoesteróis (betasitosterol)
• Flavonóides (quercitina, campferol, miricetina, antocianinas)
JAMBOLÃO – Syzygium cumini
Os efeitos anti-hiperglicêmicos da quercetina e da rutina foram atribuídos ao
estímulo da secreção de insulina através do bloqueio dos canais de cálcio nas
células beta pancreáticas. Além de propriedades vasodelaxantes e anti-
hipertensivas e antioxidantes.
AÇÕES
• Antioxidante
• Hipoglicemiante
• Aumenta a translocação de GLUT 4
• Inibe α-glicosidases
• Aumenta a atividade da glutationa
CONTRAINDICAÇÕES:
cuidado ao associar com 
hipoglicemiantes e
insulina
USO
(folha)
• Infusão: 2 a 5g/dia
• Tintura: 30 a 50 gotas em 1 xícara de água
antes das principais refeições
• ESP (15% taninos): 500mg, 2 a 3x/dia
PATA DE VACA – Bauhin ia fo r f i ca ta
CONSTITUINTES:
• Flavonóides (quercitina, campferol, caempferitrina)
• Saponinas
• Taninos
• Fitoesteróis
• Alcalóides
• Triterpenos pentacíclicos
GRUPOS
-Controle
-DM (stz)
-BF (infusão 21 dias)
-DM + BF (infusão 21 dias)
No fígado, o tratamento com BF foi eficaz na normalização do aumento nos níveis de ROS (DCF-RS) e de 
peroxidação lipídica (TBA-RS), observado nos ratos diabéticos, aos níveis do grupo controle
No pâncreas, observou-se um aumento nos níveis de NQO-1 nos ratos diabéticos e o tratamento com BF 
reduziu a níveis mais baixos do que o grupo controle
AÇÕES
• Hipoglicemiante
• Antioxidante
• Anti-inflamatória
• Termogênica
• Lipolítica
CONTRAINDICAÇÕES:
cuidado ao associar com
hipoglicemiantes, insulina,
corticóides
USO
(toda a planta)
• Pó: 2 a 3 cápsulas de 500mg, 2x/dia
Bi t te r me l lon – Momordica charant ia
CONSTITUINTES:
• Saponinas (momordicinas)
• Fitoesterois
• Lactonas sesquiterpênicas
• Ácidos orgânicos
Foram incluidas 42 pessoas 
de 23 a 63 anos com 
sindrome metabolica. 
Utilizou-se 10 cap de 
480mg/dia totalizando 
4,8g, durante 3 meses. 
Sem mudança na dieta e 
atividade física. Resultado: 
redução da SM.
AÇÕES
• Anti-inflamatória
• Antioxidante
• Diurética
• Hipoglicemiante
CONTRAINDICAÇÕES: em
uso de anticoagulantee antidiabéticos.
USO
(semente)
• Culinária
• Pó: 5 a 8g/dia
• ESP: 1g/dia
FENO GREGO – Tr igone l la foenum -graecumgo
CONSTITUINTES:
• Saponinas
• Fitoesterois (betasitosterol)
• Flavonóides (vitexina)
• Cumarinas
• Alcalóides (trigonelina)
• Ácidos graxos, vitaminas, minerais
• Galactomanan
A 4-hidroxi-isoleucina tem sido 
descrita como um Composto 
eficiente na regulação da secreção 
de insulina. Devido ao fato de que 
ele age como uma insulina 
Secretagogo na presença de 
concentrações elevadas de glicose 
no sangue. Foi proposto como 
potencial tratamento da resistência 
à insulina, diabetes e obesidade.
Meta análise de 10 estudos clínicos. 
Feno grego utilizado na forma de 
pó, extrato seco (1 a 8g/dia) ou 
como ingrediente
pão chapati (25 a 100g/dia) durante 
em média 30 dias
Revisão sistemática e meta-análise sugerem que as sementes de fenogreco podem contribuirpara um
melhor controle glicêmico em pessoas com diabetes mellitus com uma boa magnitude de efeito Portanto,
fenogreco pode ser uma opção complementar promissora para o tratamento clínico da diabetes. No
entanto, dada a qualidade limitada dos ensaios incluídos e o potencial de viés de publicação, um ensaio
randomizado duplo duplo maior deve ser conduzido de acordo com padrões rigorosos para intervenções à
base de plantas com um procedimento de randomização.
AÇÕES
Hipoglicemiante
Hipolipemiante Hepatoprotetora
Antioxidante
MORINGA – Mor inga o le i f e ra
CONSTITUINTES:
Vitaminas, minerais, aminoácidos
e ácidos graxos
Flavonoides e compostos
fenólicos
4g (alta dose) de moringa aumentou a secreção de insulina
INDICAÇÃO
Obstipação ou diarreia
Hiperglicemia
Dislipidemia
Plantago ovata 8
USO
1 colher de chá ou 2 a 3
cápsulas de 500mg com 200ml
água. Ingestão de água
abundante
5 a 20g/dia
Psy l l ium – Plantago ovata
CONSTITUINTES:
(casca da semente)
10 a 30% de mucilagens
Fitoesterois, Triterpenoides, Glicosídeos
A fibra de Psyllium melhora o 
controle glicêmico proporcional à 
perda de controle glicêmico: uma 
meta-análise de dados em 
indivíduos euglicêmicos, pacientes 
com risco de diabetes mellitus tipo 
2 e pacientes tratados com diabetes 
mellitus tipo 2
há diferenças significativas entre o 
psyllium e um controle negativo em 
indivíduos com diabetes mellitus 
tipo 2 em relação à glicemia em 
jejum. IC. Observou-se uma 
melhora significativa na glicemia de 
jejum (-37,0 mg / dL) em relação ao 
psyllium em comparação com o 
placebo.
DM2
6 a 12 semanas
7 a 15g/dia
quando a glicemia de jejum basal 
aumentou de 100 para 125 mg / 
dL, indicando que a magnitude do 
benefício do psyllium aumentou 
com a perda de glicêmico dos 
sujeitos ao controle
INDICAÇÃO
Obstipação
Hiperglicemia
Cicatrizante
Antioxidante
Anti-inflamatória
USO
Uso: 5-15ml 1 a 2x/dia 
gel/suco purificado em aloína
BABOSA – A loe barbadens i s
CONSTITUINTES:
(gel ou mucilagem)
Polissacarídeos (pectina, hemicelulose,
glucomannan)
Aminoácidos, fitoesterois, enzimas
45 prediabeticos durante um 
período de 8 semanas. Usou-se 
500mg de aloe vera em pó.
CONCLUSÕES: 
As preparações padronizadas 
de aloe oferecem uma 
atraente estratégia adjuvante 
para reverter a diminuição da 
glicemia de jejum e a 
tolerância à glicose alterada 
observada em condições de 
prediabetes / síndrome 
metabólica.
AÇÕES:
Anti-inflamatória (inibição NFĸb)
Depurativa
Anti-diabética (inibição α 
glicosidase e inulina)
USO
1 colher de chá ou 2 a 3
: alimento ou decocção 2,5g em 150ml 
1 a 3x/dia
BARDANA – Arc t ium lappa
• Raiz originária da Ásia.
• Rica em inulina
• Composição fitoquímica: ácidos 
fenólicos (cafeico,
clorogênico), taninos, fitoesteróis, 
poliacetilenos.
AÇÕES:
antioxidante, 
hipoglicemiante, 
Bifidogênico
COMPONENTES:
FOS e Inulina
Compostos fenólicos
YACON – Smal lanthus sonch i fo l ius
Cardo mar iano – S i lybum mar ianum
Propriedades hepato-biliares, mas como hipoglicemiante e hipolipemiante
(flavolignanas com ação em PPARγ)
Estudo randomizado, triplo-cego, 
placebo. 40 indivíduos DM2 com 
medicação estável:
- 140mg ESP Silybum marianum, 
3x/dias.
-Placebo
45 dias ↑ Significativo: defesa 
antioxidante. Benefícios nas
complicações. DM: neuropatia,
nefropatia, esteatos
D I S L I P I D E M I A
X
F I T O T E R Á P I C O S
DISLIPIDEMIA
Camellia sinensis
Vitis vinifera
Ilex paraguariensis
Cynara scolymus
Olea europaea
Allium sativum
Hibiscus sabdariffa
Pinus pinaster
Commiphora mukul
Panax ginseng
Plantas coleréticas e colagogas
Plantas com fibras solúveis
AÇÕES
• Antioxidante
• Anti-inflamatória
• Anti-hipertensiva
• Antimicrobiana
• Cardioprotetora
• Hipolipemiante
• Antiagregante plaquetário
• Neuroprotetora (neuropatia)
CONTRAINDICAÇÕES:
uso de medicamento
anticoagulante
USO
(casca ou semente)
• ESP (95% proantocianidinas): 
25 a 100mg, 3x/dia
UVA – Vi t i s v in i f e ra
CONSTITUINTES:
• Flavonóides
• Antocianinas
• Proantocianidinas
• Procianidinas
• Resveratrol
287 pacientes com placas 
ateroscleróticas na carótida
extrato de uva 200mg/dia X Placebo
6, 12, 24 meses
O extrato de uva poderia ser um 
candidata terapêutica eficaz para os 
programas de prevenção primária para o 
paciente assintomático com lesão 
aterosclerótica.
Resverat ro l
Fontes: uva
Berrys
Framboeza
jaboticaba
AÇÕES
• Antioxidante
• Anti-inflamatória
• Cardioprotetora
• Anti-carcinogênica
• Desordens venosas
• Alergias
USO
25 a 200mg/dia
PICNOGENOL – Pinus p inas te r
Extrato da casca do pinheiro marítimo (frança)
CONSTITUINTES:
Proantocianidinas (procianidinas, 
prodelfininas, properlagonidinas), 
ácidos fenólicos
Vasodilatação
- Inibição ECA
- Melhora microcirculação
- Hipoglicemiante
- Hipolipemiante
AÇÕES
• Antioxidante
• Anti-inflamatória
• Termogênica
• Induz Fase 2 (GST)
• Hipolipemiante
• Hipoglicemiante
• Quimiopreventiva
CONTRAINDICAÇÕES:
obstipação, insônia, sensíveis, gastrite, 
anemia, úlcera, hipotireoidismo
- Inibe COX 2, NFkB e Xantina oxidase
- Inibe COMT
- Inibe lipase pancreática
- Aumenta GLUT 4
USO
(folha)
• Infusão: 3g (1 col sopa) 
em 150ml água, 3x/dia.
• ESP (50% EGCG): 100 a 600mg/dia
CHÁ VERDE – Camel l ia s inens i s
CONSTITUINTES:
• Procianidinas
(catequinas – EGCG)
• Flavonóides
• Metilxantinas (cafeína)
• Taninos
• Óleo essencial
Redução níveis glicêmicos
Melhora perfil lipídico (↓ 
CT, LDL, TG, ↑HDL)
Atividade antioxidante 
(SOD, GPx)
CHÁ VERDE – Gl i cemia
Hosoda et al 2003 – 30 dias
• 1,5 litro de chá oolong por dia
• Redução de glicose de 229 para 169 umol/l
• Panagiotakos et al 2009 - 34% redução de risco de DM II - 5 anos acompanhamento de 
dieta mediterranea
CHÁ VERDE – outros e fe i tos
✓ Efeito anti stress
✓ A concentração de teaninos favorece esta ação
✓ Relaxante não sedativo
✓ Diminui cortisol
✓ Aumenta a produção de ondas alfa
✓ Melhora aprendizado e concentração
AÇÕES
• Hipolipemiante
• Termogênica
•HipoglicemianTe
• Anti-inflamatória
• Antioxidante
CONTRAINDICAÇÕES:
gastrite, úlcera, insônia
USO
(folha)
•Infusão (em 150ml de água):
•-Verde: 7,5g (2,5 col sopa)
•-Tostada: 3g (1 col sopa)
•ESP (10% cafeína e
0,15% teobromina): 50 a 100mg, 
2x/dia
ERVA MATE– I l ex paraguar ienses
CONSTITUINTES:
• Saponinas
• Metilxantina (cafeína, teobromina)
• Ácidos fenólicos (cafeico, clorogênico)
• Flavonóides (rutina, quercitina, kaempferol)
Estudo randomizado,
duplo-cego, placebo
142 indivíduos
5g/dia mate ou placebo
6 semanas
ERVA MATE DEMONSTROU 
EFEITOS POSITIVOS
AÇÕES
• Hipolipemiante
• Hepatoprotetora
• Digestiva (colerética e colagoga)
• Diurética
• Hipoglicemiante
• Antioxidante
CONTRAINDICAÇÕES:
gravidez, lactação, obstrução das vias
biliares, litíase biliar.
USO
(folha)
•Infusão (em 150ml de água): 
1 col sobremesa (2g), 3x/dia
•Tintura: 5 a 25ml/dia
•ESP: 500mg/dia
ALCACHOFRA– Cynara sco l imus
CONSTITUINTES:
• Ácidos fenólicos (cafeico, lorogênico, cinarina)
• Lactonas sesquiterpênicas amargas
• Flavonóides
• Fitoesterois
• Inulina
Hipoglicemiante
Hipolipemiante
Hipotensor
Coadjuvante
obesidade
AÇÕES
• Hipotensora
• Hipolipemiante
• Hipoglicemiante
• Diurético
• Antioxidante
• Anti-inflamatória
• Antiagregante plaquetário
CONTRAINDICAÇÕES:
gastrite, úlcera gástrica, hipotensão,
hipoglicemia, hemorragia,
uso de anticoagulantes
USO
(bulbo)
• Bulbo cru: 2 a 5g
• Pó: 0,5 a 1,5g
• Maceração
• Tintura: 50 a 100 gotas diluídas em água, 
2 a 3x/dia
• Extrato: 300 a 1000mg/dia
• Óleo: 2 a 5mg/dia
ALHO – Al l ium sat ivum
CONSTITUINTES:
• Compostos sulfurados:
• -Hidrossolúveis: derivados da cisteína
• -Lipossolúveis: aliina alicina, ajoeno, Disulfeto dialil
• Saponinas
• Procianidinas
AÇÕES
• Antioxidante
• Anti-hipertensiva
• Hipolipemiante
• Hipoglicemiante
• Modula o sistema imunológico
CONTRAINDICAÇÕES:
monitorar o uso com hipoglicemiantes, 
insulina e hipotensores
USO(folha)
• Infusão: 2g (1 col sobremesa) em 150ml 
água (1 a 3 xíc./dia)
• Tintura: 40 a 60 gotas em 1 xícara de 
água antes das principais refeições
• ESP (20% oleuropeína ou 3%
hidroxitirosol): 500mg, 2x/dia
OLIVE IRA – Olea europaea
CONSTITUINTES:
• Iridóides (oleuropeína hidroxitirosol)
• Lactonas sesquiterpênicas
• Triterpenos pentacíclicos
• Ácidos graxos
• Flavonóides
• Ácidos orgânicos
Estudo duplo cego, placebo
64 mulheres com
osteopenia
Intervenção: 250mg OE
(padronizado oleuropeína) +
1000mg cálcio
Placebo: 1000mg cálcio
12 meses
Resultado= redução de 
dislipidemia
Panax g inseng
Antioxidante
Antiinflamatório
Adaptógeno
Inibição
agregação plaquetária
Hipolipemiante
Função vascular
(óxido nítrico, inibição angiotensina II)
AÇÕES
• Antioxidante
• Hipotensora**
• Hipolipemiante
• Anti-aterosclerótica
• Hepatoproteção
• Anti-inflamatória
CONTRAINDICAÇÕES:
cautela ao associar com medicamentos
USO
(cálice)
• Infusão: 2g (1 col sobremesa) em 
150ml água, 3x/dia
• Tintura: 50 a 100 gotas, 2 a 3x/dia
• ESP (8% cianidina 3- glicosídeo): 100 a
HIBISCOS – Hibi scus sabdar i f fa
CONSTITUINTES:
• Antocianinas
• Flavonóides
• Ácidos orgânicos (málico, cítrico, hidroxicítrico, 
tartárico)
• Polissacarídeos (mucilagens)
• Minerais
Estudo clínico,
randomizado, placebo
40 indivíduos com IMC > 27:
- Placebo
- Tratamento: 
2 cápsulas de 450mg
ESP após refeições, 3x/dia
12 semanas
Resultado: reduz gordura no 
figado, gordura corporal,
Revisão - Efeito hipolipemiante de
diversas plantas medicinais
- Interações com medicamentos
ASSOCIAÇÃO
Associação estatina com
Punica granatum melhorou redução da
formação de EROs nos macrófagos .
Associação estatina com grapefruit
aumentou os níveis séricos do 
medicamento
ASSOCIAÇÃO
1. Diagnóstico de Atendimento:
▪ Anamnese Funcional: Ingestão, Digestão, Absorção, Transporte e 
Excreção
▪ Avaliação de sinais e sintomas clínicos de déficits e superávits 
nutricionais
▪ Rastreamento Metabólico
▪ Exame de bioimpedância 
▪ Análise dos Exames Laboratoriais
Ferramentas de avaliação
“Trata-se de um processo que envolve múltiplas 
reações bioquímicas com a utilização de múltiplos 
substratos e dependente de cofatores 
enzimáticos”
DESTOXIFICAÇÃO
Tem por objetivo a BIOTRANSFORMAÇÃO de 
moléculas orgânicas endógenas e exógenas em 
metabólitos excretáveis
Constituintes Fontes 
Dietéticas
Enzimas 
FASE I
Enzimas 
FASE II
Referências/Modelo
Sulforafano Brássicas   Quinona 
redutase (QR)
Zhang et al., 1992 
(camundongos)
Dialil sulfeto
Dialil dissulfeto
Dialil trissulfeto
Alho  CIP1A1 e 
2B1
 CIP2E1
 GST Wu et al., 2002 (ratos)
Limoneno e 
sobrerol
Limão  CIP2BC, 
2C e hepoxi 
hidrolase
 GST e UGT Maltzman et al., 1991; 
Elegbede et al., 1993 
(ratos)
Licopeno Tomate, 
melancia, 
goiaba
-----  GST e QR Breinholt et al., 2000 
(ratos)
Carnosol e Ácido 
Carnosóico
Alecrim  CIP1A1  GST e QR Offord et al., 1995 
(células humanas)
Timol Tomilho  ECOD  GST e QR Sasaki et al., 2005 
(camundongos)

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