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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
 DE SERVIÇO JURÍDICO, NOTARIAL E DE 
 REGISTRO. 
 
 
 
 
 
 
 ATIVIDADE PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI -PIM VI. 
 
 
 ALUNO : EVILTON LUIS VIZEU CANDIOTA 
 RA: 1990926 
 RESUMO: 
 Os objetivos principais deste trabalho foram analisar, comparar e distinguir a partir de uma visão 
acadêmica a diferença entre a mediação e conciliação, bem como a forma que são trabalhadas 
dentro do Direito e os princípios e normas que as coordenam. 
 Com a função de rapidez processual, economia e busca pelo entendimento entre as partes, a 
conciliação e mediação vem sendo cada vez mais divulgadas, usadas e aconselhadas pelos entes 
que atuam no ordenamento jurídico, institutos e profissionais especializados em mediação e 
conciliação estão mais participantes dos cursos processuais. 
 Além de agilizar o curso processual a mediação e conciliação pode trazer de volta a relação 
perdida com o desentendimento entre as partes, ao invés de um juiz próprio envolvidos analisam 
suas demandas e juntos acordam aquilo que seja considerado satisfatório para ambas as partes, 
saindo do paradigma de “vencido ou derrotado”, voltando para casa muitas vezes com uma nova 
história na relação futura entre as partes. 
 Também vamos falar da CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), e JEC 
(Juizado Especial Civil). 
 
 SUMÁRIO 
 1.Indrodução......................................................................3 
 2.Desenvolvimento............................................................4 
 2.1Conciliação....................................................................4 
 2.2Mediação......................................................................4 
 2.3Importância e vantagens da autocomposição..............5 
 2.4Fatores que influenciam os Conflitos de interesses.....6 
 2.5Principios que regulam a Mediação e Conciliação........6 
 2.6Impedimentos Relativos ao Mediador e Conciliador....7 
 3.Pesquisa Dirigida.............................................................8 
 4.Audiência OnLine............................................................9 
 4.1Fatos.............................................................................9 
 4.2Pedição Inicial..............................................................9 
 4.3Contestação da Réu em questão(Empresa de Fornecimento de 
energia elétrica).............................................................................9 
 4.4AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO......................................10 
 4.5Termo de AUDIENCIA de Conciliação..........................10 
 4.6Certificado da Audiência Online.....................em anexo 
 5.RELAÇÃO COM AS DISCIPLINAS CURSADAS..................10 
 6.CONCLUÇÃO..................................................................11 
 7.Referências....................................................................12 
 
 
 
 1.INTRODUÇÃO 
 
 O Projeto Integrador Multidisciplinar VI foi desenvolvido para fins acadêmicos, onde aplicamos 
o conhecimento adquirido nas disciplinas: Formação para a prática processual, Fundamentos do 
Direito Administrativo, Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem. 
 O trabalho desenvolvido traz uma pesquisa acadêmica sobre as principais diferenças entre 
Mediação e Conciliação nas resoluções dos processos perante o Judiciário Brasileiro. 
 A conciliação e a mediação se fazem necessárias, pois, o entendimento entre as partes em 
conflito é sempre a melhor forma para resolução do mesmo, pois além de adiantar na resolução do 
caso, desafoga o Judiciário levando a prioridade de julgamento aos casos que realmente necessitam 
da interferência da justiça. 
 Conforme solicitação ao Serviço Pedagógico que fiz no dia 16/05/2020 às 17:59:00 referente 
ao trabalho PIM VI que era visitar o Fórum e assistir uma audiência na CEJUSC ou JEC, bem como 
fazer uma entrevista. 
 Fui orientado pelo setor de atendimento da Universidade em assistir uma audiência Online. O 
site que escolhi foi o do Sr: Dr: JUIZ DE DIREITO JOSÉ DE ANDRADES NETO ( Site Audiência Online ) 
com certificado de presença a partir de um breve questionário logo após o termino da audiência, a 
qual enviarei em anexo ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 2. DESENVOLVIMENTO 
 
 2.1 CONCILIAÇÃO 
 A Conciliação é um método usado para solução de demandas mais simples, 
tendo um conciliador, ativo, neutro e imparcial a tudo, auxiliando aqueles que estão em conflito, 
para que negociem no sentido de elaborar um acordo que atenda aos interesses de todos os 
envolvidos. É um método célere, econômico, eficaz, pacífico e justo, sendo que as próprias partes 
entram em comum acordo, não havendo perdedor, buscando trazer o restabelecimento das 
relações sociais envolvidas no conflito. 
 Objetivamente o diálogo entre as partes, tem como função primordial a 
harmonização social, rompida quando há um conflito de interesses. Cria-se um ambiente 
conciliatório possibilitando as partes um espaço de oportunidades iguais de manifestação, falando 
e ouvindo umas as outras, expondo suas possibilidades e condições reais para a resolução do 
conflito. 
 Questões como crimes praticados contra bens serviços ou interesses da União, 
causas trabalhistas, familiares, reconhecimento de paternidade, divórcio, entre outras, podem ser 
solucionadas pela conciliação. 
 O objetivo principal é de que, depois de toda reflexão e estímulos 
proporcionados às partes, bem como sugestões possíveis para que se ponha ao conflito um fim, 
elas mesmo consigam elaborar próprias soluções. 
 
 
 
 2.2 MEDIAÇÃO 
 A Mediação é uma oportunidade em que as partes podem resolver seus 
próprios conflitos, sem delegá-los para uma decisão jurisdicional, sendo esse um meio consensual, 
envolvendo a cooperação voluntária dos participantes, auxiliado por um Mediador independente e 
imparcial, toma um procedimento organizado, ainda que oral e informal. 
 A função do mediador é atuar como facilitador permitindo uma interação 
diferente entre as partes, o que melhora a comunicação é a carretar em um diálogo colaborativo, 
positivo, tendo como foco os reais interesses e necessidades das partes. 
 A lei diz que o mediador deverá ser imparcial, não podendo dar conselhos, 
nem tomar decisões, sua função é facilitar o diálogo positivo criando uma atmosfera propicia à 
identificação dos reais interesses e necessidades de ambas as partes. 
 
 5º Compreendem-se na competência das câmaras de que trata o caput 
a prevenção e a resolução de conflitos que envolvam equilíbrio econômico-financeiro de contrato 
 celebrados pela administração com particulares. 
 
 
 
 2.4 FATORES QUE INFLUENCIAM OS CONFLITOS DE 
INTERESSES 
 Os conflitos de interesses podem estar presentes em qualquer esfera 
que podemos imaginar, na escola, no trabalho,no trânsito, na vizinhança, etc. Os conflitos surgem 
a partir de uma ação ou decisão que fogem dos interesses de uma outra parte. 
 Muitos fatores podem ser determinados ao surgimento dos conflitos de 
interesses, como exemplo podemos citar: 
 - Decisão influenciada pelos interesses de apenas uma das partes 
envolvidas, prejudicando as demais. 
 - A busca pelo lucro a qualquer custo levando pessoas e organizações a 
agirem de forma prejudicial tanto aos seus concorrentes quando à sociedade. 
 - Agir de forma antiética com falta de respeito ao próximo. 
 
 2.5 PRINCIPIOS QUE REGULAM A MEDIAÇÃO E 
CONCILIAÇÃO 
 Nos termos do artigo 166 caput, a conciliação e mediação são regulados 
pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da 
confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada, podendo ainda incluir 
outros princípios que estão implícitos dentro do ordenamento jurídico. 
 Características de alguns destes princípios: 
A)Princípio da autonomia da vontade – é à base do procedimento consensual, isto é, o direito das 
partes decidirem sobre os seus destinos, definindo as regras e sempre respeitando o ordenamento jurídico. 
 B)Princípio da voluntariedade e decisão informada – se relacionam entre si e com o princípio 
anterior, fundamentando-se na dignidade de pessoa humana, ou seja, não podem ser impostas as 
partes soluções coercitivamente, devendo sempre informa-las sobre os procedimentos, 
esclarecendo sobre os direitos e opções dispostas na lei. 
 
 2.3 IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DA AUTOCOMPOSIÇÃO 
 Os conflitos na sociedade são comuns e ocorrem diariamente, sendo que 
quando mais complexos é o meio em que vivemos, mais difícil se torna a resolução dos problemas 
que provém do convívio entre os seres humanos. 
 O Poder Judiciário está inserido nos conceitos da busca pela resolução do 
conflito, como uma terceira pessoa, imparcial que com uma visão externa a situação passa a julgar 
e dar a uma das partes ou até mesmo as ambas, a sensação da “justiça”. 
 Esse poder há muito tempo tem tido dificuldades para dar uma resposta 
rápida a todos os conflitos que chegam até ele, por esse e outros motivos, é crescente o 
movimento a favor da escolha de técnicas de autocomposição como alternativa para solução de 
conflitos. 
 O atual Código de Processo Civil, vigente desde março de 2016, incentiva o 
uso dessas técnicas, ao prever, em seu artigo terceiro, que a conciliação, a mediação e outros 
métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, 
defensores públicos e membros do Ministério Públicos, inclusive no curso do processo judicial. 
 O Poder Legislativo tem buscado facilitar esses métodos de solução de 
conflito com criação de leis dispondo sobre o assunto como as tratativas inclusas no Código de 
Processo Civil, e a lei 13.140/15, que estabelece critérios para o uso da mediação. Especificamente 
no setor público, a lei acima citada é clara em seu artigo 32 ao prever que: 
 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar 
câmaras de prevenção e resolução administrativas de conflitos, no âmbito dos respectivos órgãos 
da Advocacia Púbica, onde houver, com competência para: 
 I - Dirigir conflitos entre órgãos e entidades da administração pública; 
 II - Avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por 
meio de composição, no caso de controvérsia entre particular e pessoa jurídica de direito pública; 
 III – Promover, quando couber, a celebração de termo de ajustamento de 
conduta. 
 1º O modo de composição e fundamento das câmaras de que trata o 
caput será estabelecido em regulamento de cada ente federado. 
 2º A submissão do conflito às câmaras de que trata o caput é facultativa 
e será cabível apenas nos casos previstos no regulamento do respectivo ente federado. 
 3º Se houver consenso entre as partes, o acordo será reduzido a termo e 
constituirá título extrajudicial. 
 4º Não se incluem na competência dos órgãos mencionados no caput 
desde artigo as controvérsias que somente possam ser resolvidas por atos ou concessão de direitos 
sujeitos a autorização do Poder Legislativo. 
 
 
C) Princípio da informalidade – é a ausência de procedimentos e regras fixas, devendo 
seguir as normas estabelecidas pelas partes, obviamente respeitando a lei vigente. 
D) Princípio da independência – é a autonomia e liberdade dos conciliadores e mediadores 
para exercerem suas funções sem qualquer subordinação ou pressão interna ou externa, 
garantindo desse modo a liberdade dos acordos. 
E) Princípio da oralidade – demostra a importância da comunicação entre as partes, é o 
contato pessoal das partes com o conciliador e mediador. 
F) Princípio da imparcialidade e neutralidade – tanto o conciliador como o mediador deverá 
estar equidistante das partes por ser um terceiro estranho aos envolvidos, devem agir de forma 
imparcial respeitando os pontos de vista das partes, visando oportunidades para que elas possam 
explorar a negociação. 
G) Princípio da cooperação e busca do consenso – impede a competitividade e adversidade 
entre as partes, favorecendo-as e buscando um diálogo construtivo, sempre objetivando ganhos 
mútuos entre eles. 
H) Princípio da boa fé – extremamente importante a sua aplicação nas audiências de 
conciliação e mediação, visto que nestas audiências à necessidade da presença da lealdade, 
honestidade, sinceridade, justiça, comunicação e cooperação das partes, estendendo-se também 
aos conciliadores e mediadores, para que os procedimentos aplicados sejam produtivos e justos. 
Não havendo aplicação deste princípio claramente haverá o comprometimento da 
audiência. 
I)Princípio da confidencialidade – é a proteção ao sigilo das informações, documentos, 
propostas, declarações, abrangendo todas as informações produzidas no processo, a qual só 
poderá ser utilizada nos termos que for deliberados e previstos conjuntamente pelas partes. 
Este princípio favorece a boa fé, ao diálogo e a transparência. 
 
 
 
 2.6 IMPEDIMENTOS RELACIONADOS AO MEDIADOR E 
CONCILIADOR 
 Os conciliadores e mediadores judiciais, quando inseridos na função 
caso sejam advogados, ficam impedidos de exercer a advocacia nos juízos aonde desempenham 
suas funções como mediador e conciliador, este impedimento visa evitar vantagens que os mesmos 
possam ter em relação a outros advogados, visto que os mesmos acabam se aproximando dos 
casos presentes nos juízos. 
 O conciliador e o mediador ficam também impedidos pelo prazo de 1 
ano de representar ou patrocinar qualquer uma das partes que tenha atuado como mediador e 
conciliador, o prazo é contado do término da última audiência em que atuarem.Considerados auxiliares da justiça conforme termos do inciso II do 
artigo 148 do NCPC, as causas de suspeição e impedimentos previstos nos artigos 144 e 145 
também são aplicados aos mesmos. 
 
 
 3. PESQUISA DIRIGIDA 
 
 Questão a) Como funciona os CEJUSCS (ou audiências prévias de conciliação no Fórum)? 
 Os CEJUSCS são uma estrutura equiparada a uma unidade judiciária que desenvolve 
trabalho correlato à política de autocomposição, com especial ênfase na solução de conflito por 
meio da conciliação e da mediação. 
 Questão b) A estrutura dos CEJUSCS (ou audiência prévias de conciliação no Fórum) favorece o 
trabalho em equipe? 
 Sim de acordo com os coordenadores do CEJUSCS os dados refletem o empenho das 
equipes, especialmente os conciliadores e mediadores um trabalho efetivo na célere solução de 
conflitos. 
 Questão c) Como são gerenciados administrativamente os processos encaminhados aos 
CEJUSCS (ou audiências de conciliação prévia no Fórum)? 
 Trabalham os mediadores, conciliadores, técnicos capacitados para receber as 
demandas processuais possíveis de serem atendidos no CEJUSCS. 
 Questão d) Quais os aspectos mais relevantes para boa gestão dos CEJUSCS, considerando 
audiência pré-processuais e processuais de conciliação e mediação? 
 A oportunidade de autocomposição entre as partes a fim de não levar um 
processo a diante. 
 Questão e) Quais são os procedimentos relevantes da audiência de conciliação no Fórum 
ou no JEC? 
 É possível apresentar a petição inicial da reclamante bem como expor o contra 
ponto da parte contraria. Sendo assim junto chegarem a um acordo ou não com auxilia dos 
técnicos, saliento que a autocomposição é entre as partes sem intromissão dos técnicos. 
 Questão f) É obrigatório que a parte esteja assistida por advogado nas sessões de 
conciliação e mediação pré-processual e processual? 
 Sim devem estar acompanhados de seus respectivos advogados ou defensor 
público. 
 
 
 4. AUDIENCIA ONLINE 
 4.1 FATOS: Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Comarca 
de Campo Grande. 14º Vara Civil. 
 Processo n° 08189669-27.2017.8.120001 
 Classe: Procedimento Comum – Fornecimento de Energia Elétrica 
 Requerente: Luana Mendes 
 Réu: Energia Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia Elétrica S.A 
 
 4.2 Petição INICIAL 
 
 A requerente na petição inicial contesta uma cobrança indevida da Empresa 
de Energia Elétrica, pois um funcionário da empresa citada, supostamente identificou apenas 
visualmente um possível furto de energia. 
 Ela alega que sua conta de luz diminuiu em relação há meses anteriores 
pois agora moram apenas Ela e sua filha menor de idade. Mesmo assim a Réu resolveu emitir um 
boleto, calculando uma diferença entre meses anteriores e os meses atuais. No valor de $507,91 
alegando que está amparado em lei. 
 
 
 4.3 CONTESTAÇÃO DA RÉU 
 A Empresa de Energia Elétrica alega por meio de um funcionário ter 
encontrado furto de energia, após conferir contas de meses anteriores, calculou a média de 
consumo que não conferia com meses anteriores pois o mês relatado não conferia período de 
férias onde o consumo é baixo. 
 
 
 
 4.4 AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO 
 
 A Requerente e o Réu foram convidados a comparecer em uma 
audiência de conciliação, no dia 24 de agosto de 2017, na Comarca de Campo Grande na 14* Vara 
Civil. 
 
 4.5 TERMO DE AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO 
 
 Ao(s) 24 de agosto de 2017, nesta cidade e comarca de Campo 
Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, às 17:00h, no Fórum Heitor Medeiros, na sala de conciliação 
da 14º Vara Civil de Competência Residual, foi feito o pregão das partes nos autos do processo: 
Autos n° 0818969-27.2017.8.12.0001 – Procedimento Comum 
Requerente: Luana Mendes 
Réu: Energisa Mato Grosso do Sul – Distribuidora de Energia S.A 
 Constatou-se a presença da parte autora, bem como presente seu patrono, Dr. Ilton Barreto da 
Motta. Presente o preposto da parte requerido, Sr. Lucas Gabriel dos Santos, bem como presente 
seu patrono, Dr. Tiago Andrin. Abertos os trabalhos, após realizada a declaração de abertura do 
procedimento, foi dito pelas partes que não há possibilidade de acordo neste momento. Nada mais. 
Eu Andreia Joseph Mouniergi Chamoun, conciliadora, digitei-o. 
 
 
 5. RELAÇÃO ENTRE AS DICIPLINAS CURSADAS 
 
 A atividade proposta traz ao estudante um aprofundamento nas 
matérias cursadas, promovendo o gosto pela pesquisa e assimilação do conteúdo pesquisado com 
as disciplinas apresentadas. 
 Através dos aspectos levantados a partir da pesquisa podemos 
observar que a disciplina Formação para Prática Processual, nos trouxe diversos aspectos que os 
mediadores e conciliadores devem se atentar, como os princípios e normas legais que regulam o 
processo, a forma que deve ser conduzido, as partes e aqueles que participam do curso processual. 
 Para que um mediador ou conciliador possa ajudar na busca pela 
resolução do problema o mesmo deve ter conhecimento das leis e normas que regem o direito 
brasileiro, informações essas inseridas na disciplina Formação para a Prática Processual. 
 A disciplina Fundamentos do Direito Administrativo, relaciona-se com o 
trabalho realizado por meio das tratativas sobre as funções do Estado, mostrando suas funções 
como a legislação, a jurisdição e a administração, as funções e forma de trabalho do poder 
executivo e os princípios que norteiam toda cadeia do direito administrativo, trazendo ao 
conhecimento do aluno a grandiosidade do Direito, mostrando que por mais que um conflito seja 
resolvido por meio de uma conciliação ou mediação, todos esses conceitos e princípios nunca 
devem de ser atendidos. 
 Todo trabalho desenvolvido tem como base a disciplina Mediação, 
Negociação, Conciliação e Arbitragem, trazendo ao estudante um aprofundamento nos conceitos 
através da pesquisa e análise de casos fictícios e concretos. 
 
 
 
 
 6. CONCLUSÃO 
 
 A partir do trabalho desenvolvido foi possível a percepção de inúmeros 
benefícios trazidos pelo CPC para garantir a celeridade, economia processual efetividades das 
demandas, pois o Código dá importância a soluções de conflitos, mostrando em seu artigo 3º § 2º, 
integrante do capitulo das normas fundamentais do código de Processo Civil, estabelecendo que “o 
Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos”, e no § 3º, que “a 
conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser 
estimulados pelos juízes, advogados, defensores públicos e membros do ministério público, 
inclusive no curso do processo judicial”.A lei nos mostra que a solução consensual é um objetivo a ser 
alcançado, devendo ser estimulado pelo Estado e todos aqueles que atuam no processo, os 
institutos de conciliação e mediação impõem maior objetividade e praticidade jurídica, além da 
economia e celeridade aos processos judiciais. 
 O legislador teve um papel coerente colocando audiências de 
conciliação e mediação, possibilitando que o acordo entre as partes pudesse acontecer de uma 
forma ou de outra, trazendo economia e rapidez processual. 
 
 
 
 
 7. REFERÊNCIAS 
 
 https://dp-mt.jusbrasil.com.br/noticias/3116206/saiba-a-diferença-entre-
mediacao-conciliacao-e-arbitragem. 
 https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/conciliacao-e-mediacao 
 http://www.tjrj.br/web/guest/institucional/mediacao/estrutura-
administrativa/o-que-e-mediacao 
 CALMON, Petrônio. Fundamentos da mediação e da conciliação. Rio de Janeiro. 
Forense 2007. 
 PEREIRA, Clovis Brasil. Conciliação e Mediação no Novo CPC. 
 RAGA NETO, Adolfo. O que é mediação de conflitos. São Paulo: Brasiliense 2008 
 BATISTA, Daniela Gura (2011). A Importância da Mediação nos Processos 
Judiciais e sua Eficiência no Desenvolvimento de uma Sociedade, mais justa e Igualitária. 
 BUITONI, Ademir. Mediar e conciliar: as diferenças básicas (2007). 
 Site AUDIÊNCIAONLINE do Sr. Dr. José de Andrades Neto. Observação possível é 
a Universidade validar o certificado no próprio site. 
 Livro Formação para a Prática Processual. Autor: Prof. Fernando Sales. 
Colaboradoras: Profa. Elizabeth Nantes Cavalcante e Profa. Angélica Carlini. 
 Livro Fundamentos de Direito Administrativo. Autor: Prof. Fábio Bellote Gomes. 
Colaboradoras: Profa. Elizabeth Nantes Cavalcante e Profa. Angélica Carlini. 
 
https://dp-mt.jusbrasil.com.br/noticias/3116206/saiba-a-diferença-entre-mediacao-conciliacao-e-arbitragem
https://dp-mt.jusbrasil.com.br/noticias/3116206/saiba-a-diferença-entre-mediacao-conciliacao-e-arbitragem
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/conciliacao-e-mediacao
http://www.tjrj.br/web/guest/institucional/mediacao/estrutura-administrativa/o-que-e-mediacao
http://www.tjrj.br/web/guest/institucional/mediacao/estrutura-administrativa/o-que-e-mediacao
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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