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Resenha Crítica do filme INVICTUS

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RESENHA CRÍTICA FILME INVICTUS 
 POR: JÚLIA MICHELI PEREZ 
 
Escrito pelo inglês William Ernest Kenly, dirigido por Clin Esatwood que privilegia a 
narrativa é estrelado por Morgan Freeman e Matt Damon. O longa foi baseado na vitória 
da copa mundial de Rúgbi sediado na África do sul em 1995. 
Baseado em fatos reais, relata a lição repassada ao povo por Nelson Mandela, maior 
símbolo mundial de luta pela igualdade. Quando o ativista assume o poder após ter sido 
prisioneiro durante 27 anos de um regime separatista tentou unificar através do esporte 
uma nação dividida pela Apartheid, que representava uma segregação racial e cultural 
imposta pela lei. A sua maior estratégia política foi utilizar o esporte rúgbi, símbolo da 
apartheid, no qual a maioria do time era composta por atletas brancos e um negro, 
mostrando a população sul africana que a seleção representava o país inteiro, era preciso 
ter orgulho e motivar o time desacreditado. Para desconstruir a imagem separatista do 
time, Mandela e o capitão utilizaram o grupo operativo promovendo visitas do time aos 
guetos para criar um vínculo com a população. 
O filme Invictus nos promove uma reflexão desde as primeiras cenas do filme em que 
Mandela observa um campo dividido por crianças negras e brancas, no qual as negras 
jogavam futebol e o reconheceram como figura política positiva e as brancas que jogavam 
rúgbi eram supervisionadas por um orientador que o reconheceu como figura negativa. O 
papel de liderança democrática exercido por Mandela é percebido em cenas como a visita 
que ele recebe do capitão (líder de mudança), no qual a comunicação entre os dois 
envolveram as temáticas: Liderança a partir do exemplo, ser uma figura de motivação e 
inspiração, e a tentativa de resolução de conflitos. 
Porta voz e líder da resistência não violenta, Mandela através do esporte conseguiu mudar 
a autoestima de um país dividido, promovendo a reconstrução da nação. Sua forma 
democrática de liderança chama atenção por apresentar o conceito grupal de Pichon 
Riviere um conjunto de condutas organizadas para satisfazer o bem estar individual e 
grupal de uma sociedade no qual todo e qualquer indivíduo exerce diferentes papéis 
complementares enquanto ser social e político.

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