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1 Avaliação S E Ç Ã O C O N T E Ú D O ■ Planos Anatômicos Direcionais do Corpo ■ Avaliação do Paciente Nível de Consciência História Avaliação Rápida Instrumento Diagnóstico para Problemas com Álcool Avaliação Primária e Secundária de Paciente com Traumatismo Sete Sinais de Alerta para Câncer ■ História e Exame Físico ■ Padrões de Saúde Funcional de Gordon ■ Triângulo de Avaliação Pediátrica ■ Sinais Vitais por Idade ■ Categorias de Hipertensão em Adultos ■ Escala de Medida da Força das Pulsações ■ Avaliação Pulmonar ■ Reações Pupilares/Escala de Coma de Glasgow ■ Avaliação da Pele: Edema, IMC/ASC, Conversão de Medidas, Proporção Cintura/Quadril ■ Fórmulas/Medidas Métricas ■ Risco de Queda/Escala Morse de Quedas ■ Avaliação da Dor ■ Abuso Infantil ■ Abuso de Idoso Marilynn Jackson & Lee Jackson8A valiação DIREITA ESQUERDA Linha média Proximal Proximal Cefálico La te ra l M ed ia l La te ra l M ed ia l Caudal Distal Distal Planos Anatômicos Direcionais do Corpo Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 9 A va lia çã o Termo Defi nição Anterior Frente Posterior Costas Linha média Linha que se estende da extremidade cefálica à caudal, passando pelo nariz e umbigo Hemiclavicular No meio da clavícula, paralela à linha média Axilar média No meio das axilas, paralela à linha média Planos Anatômicos do Corpo Termo Defi nição Direita Lado direito do paciente Esquerda Lado esquerdo do paciente Lateral Distante da linha média do paciente Medial Mais próximo da linha média do paciente Superior Em direção à cabeça (cefálico) Inferior Direção oposta à cabeça (caudal) Proximal Mais próximo da linha média (numa extremidade, mais próximo do tronco) Distal Distante da linha média (numa extremidade, afasta- do do tronco na direção da extremidade livre) Dorsal Na direção da coluna (superfície posterior do corpo) Ventral Na direção do abdome (superfície anterior do corpo) Palmar A região frontal da mão Terminologia das Parte do Corpo (continua) Marilynn Jackson & Lee Jackson10A valiação Termo Defi nição Plantar A parte inferior do pé Quadrante Elemento que descreve o abdome. Este se divide em quatro quadrantes, com o umbigo considerado o ponto central no qual tocam todos os quadrantes. Os quatro quadrantes são denominados quadrante superior direito (QSD), quadrante inferior direito (QID), quadrante superior esquerdo (QSE) e qua- drante inferior esquerdo (QIE) Terminologia das Partes do Corpo (Continuação) QSD QSE QID QIE Vesícula Fígado Quadrante superior direito Quadrante inferior direito Ceco Apêndice Reto Sínfise púbica Intestino delgado Quadrante inferior esquerdo Ligamento inguinal Umbigo Quadrante superior esquerdo ColoCrista ilíaca Arco costal Baço Estômago Quatro Quadrantes Abdominais Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 11 A va lia çã o D es cr iç ão Co m po rt am en to d o Ad ul to Co m po rt am en to d a Cr ia nç a Al er ta Os o lh os d o pa ci en te a br em -s e de fo rm a es po nt â- ne a; p ar ec e at en to e re ag e ao a m bi en te ; o be de ce a co m an do s; o s o lh os a co m pa nh am p es so as e o bj et os . Cr ia nç a es tá a tiv a e re ag e de fo rm a ad eq ua da a e st ím ul os do s p ai s e e xt er no s. Re ag e a es tím ul os v er ba is Os o lh os d o pa ci en te n ão se a br em d e fo rm a es po n- tâ ne a, e m bo ra se a br am d ia nt e de e st ím ul os v er ba is . O pa ci en te co ns eg ue re sp on de r d e al gu m a fo rm a si gn ifi ca tiv a qu an do a e le é d ire ci on ad a a pa la vr a. Re sp on de so m en te q ua nd o se u no m e é pr on un ci ad o pe lo s pa is . Re ag e à do r O pa ci en te n ão re sp on de a p er gu nt as , m as m ov i- m en ta -s e ou g rit a em re sp os ta a a lg um e st ím ul o do lo ro so , c om o ap er ta r o ló bu lo d a or el ha . Re ag e so m en te a o re ce be r e st ím ul o de d or , c om o ap er ta r o le ito d a un ha . Se m re aç ão O pa ci en te n ão re ag e a qu al qu er e st ím ul o. Au sê nc ia to ta l d e re aç ão . Marilynn Jackson & Lee Jackson12A valiação Descrição Exemplos de Perguntas Sintomas “Qual é o seu problema?” “O que o trouxe ao hospital?” (Principal queixa do paciente) Alergias “Você é alérgico a alguma coisa?”(medicamentos, alimentos, látex, etc.) “O que acontece quando usa algo que lhe causa alergia?”(tentando saber o tipo de reação alérgica sentida pelo paciente) Medicamentos “Está tomando algum medicamento?” “Por que você está tomando o medicamento?” “Quando tomou o medicamento pela última vez?” (receitado, não receitado, fi toterápico, chás, etc.) História de saúde passada “Você já teve este problema?” “Você tem outros problemas de saúde?” Última ingestão oral “Qual foi a última vez em que comeu ou bebeu alguma coisa?” Eventos que levaram à doença ou lesão Lesão: “Como você se lesionou?” Doença: “O que causou o problema?” História Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 13 A va lia çã o Ao avaliar um paciente, procurar e sentir: Deformidades Contusões Abrasões (estar atento a saliências ósseas para úlceras de pressão) Perfurações ou penetrações Queimaduras Hipersensibilidade à compressão Lacerações Edema Avaliação Rápida Descrição Exemplos de Perguntas Concernência da pessoa diante da possibilidade de um pro- blema Alguma vez você sentiu a necessidade de cortar/reduzir a bebida? Aparente para os outros que existe um problema Você já se incomodou com críticas pelo fato de beber? Conseqüências graves Você já se sentiu culpado quanto ao fato de beber? Evidências de dependência ou tolerância Você já precisou de bebida alcoólica pela manhã para se curar de ressaca? Instrumento Diagnóstico para Problemas com Álcool Marilynn Jackson & Lee Jackson14A valiação Avaliação Primária e Secundária de Paciente com Traumatismo Avaliação Primária: Descrição Vias aéreas Respiração Circulação Incapacidade (estado neurológico), nível de consciência Avaliação Secundária: Descrição Expor (tirar as roupas, manter paciente aquecido) Verifi car sinais vitais Aplicar medidas de conforto História/avaliar da cabeça aos pés Examinar superfícies posteriores Descrição 1. Mudança nos hábitos intestinais e urinários 2. Laringite ou faringite que não cura 3. Sangramento ou secreção incomum 4. Espessamento ou nódulo na mama ou em outro local 5. Refere indigestão ou disfagia 6. Alteração óbvia em verruga ou sinal 7. Tosse ou rouquidão inoportuna Sete Sinais de Alerta para Câncer Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 15 A va lia çã o Componente História Exame Físico Antecedentes Dados biográfi cos Queixa principal Medicamentos/alergia História de saúde passada História familiar História social Pele Prurido, mudanças no banho, uso de loções, sabonetes Exantemas, lesões, feridas, ressecamento, hematomas, tempera- tura e cor Cabeça/face Cefaléia, vertigem, síncope Mudanças na visão Ouvidos: alteração na audição, zumbido Nariz: ronco, alteração na respiração Boca: última consulta ao dentista Cabeça: formato, ca- racterísticas do cabelo, couro cabeludo, aspec- tos faciais Olhos: movimentos, reação pupilar, secre- ção, cor Orelhas: formato, cor da pele, tímpanos intactos, cerúmen, secreção Nariz: desobstrução das vias nasais, secreção Boca: mucosa, dentes, gengivas, lesões orais Pescoço Dor, rigidez, atividade que agrava os sintomas Amplitude de movi- mentos (linfonodos), tireóide, pulsos carotí- deos, intumescência, ou tumeração, nódulos Neurológico Mudanças no raciocí- nio, cognição, padrão de sono, convulsões, parestesias Estado mental: orien- tação na pessoa, lugare tempo e percepção e expressão da lingua- gem, memória História e Exame Físico (continua) Marilynn Jackson & Lee Jackson16A valiação Componente História Exame Físico Cardiovascular Palpitações, dor no pei- to, extremidades frias Sons cardíacos, pulsos, edema. Cianose ou ba- queteamento do leito ungueal Respiratório Tosse, soluços, he- moptise Esforço respiratório anterior/posterior do tórax, simetria do esforço, sons pulmo- nares quanto a sibilos, roncos, estridor – de- vem ser sem ruídos adventícios em todos os campos Gastrintestinal Padrões alimentares, problemas com a digestão, mudanças nas fezes, qualquer dor abdominal Abdome quanto à condição da pele, distensão, cicatrizes, obesidade, hérnias, hemorróidas. Palpar em busca de massas, hipersensibilidade, rigidez. Percutir em busca de macicez, tim- panismo, ressonância e uniformidade. Auscul- tar em busca de sons intestinais (normais a cada 15-20 segundos) Urinário Nocturia, disuria, ur- gência, hesitação Higiene, condições da pele, lesões Reprodutor Impotência (homens), história menstrual (mulheres) Lesões, secreções, odores Musculoesquelético Limites de amplitude de movimentos, mudanças no modo de andar Edema nas articula- ções, simetria dos lados direito e esquerdo, for- ça muscular, presença de deformações, TVP, pulsos distais História e Exame Físico (Continuação) Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 17 A va lia çã o Padrão Crença/Comportamento a Avaliar Percepção de saúde/ controle de saúde Percepção de saúde e bem-estar; conhe- cimento/adesão ao regime positivo de cuidados de saúde Nutricional/metabólico Hábitos alimentares, altura, peso, idade Eliminação Hábitos intestinais e urinários Atividade/repouso Atividade e exercício habituais, hábitos de sono Cognitivo/perceptivo Capacidade de uso de todos os sentidos para perceber o ambiente Autopercepção/ autoconceito Compreensão das capacidades e auto- valorização Participação/relacionamento Responsabilidades e formas de relacio- nar-se com outros Sexualidade/reprodução Conhecimento/percepção do sexo e da reprodução Enfrentamento/ tolerância ao estresse Capacidade para lidar com o estresse ou suportá-lo Valor/crença Valores, crenças, metas de vida, práticas espirituais Padrões de Saúde Funcional de Gordon (Adaptado e resumido de Gordon, M. (2002) Manual of Nursing Diagnosis [10th Ed] ST.Louis: Mosby.) Marilynn Jackson & Lee Jackson18A valiação Triângulo de Avaliação Pediátrica Primeira Impressão Circulação Cor Respiração Movimentos visíveis Trabalho respiratório (normal/aumentado) Aparência Estado mental Tônus muscular Posição do corpo Pulso (batimentos por minuto) Respiratório (respirações por minuto) Pressão Sangüínea Sistólica (mmHg) Adulto (mais de 18 anos) 60-100 12-20 100-140 Adolescente (12-18 anos) 60-100 12-16 90-110 Criança (5-12 anos) 70-120 18-30 80-110 Pré-escolar (4-5 anos) 80-140 22-34 80-100 Criança que começa a andar (1-3 anos) 90-150 24-40 80-100 Bebês (1 mês-1 ano) 100-160 30-60 70-95 Recém-nascido (0-1 mês) 120-160 40-60 50-70 Sinais Vitais por Idade Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 19 A va lia çã o Categoria PS mmHg PD mmHg Normal <120 e <80 Pré-hipertensão 120-139 ou 80-89 Hipertensão (estágio 1) 140-159 ou 90-99 Hipertensão (estágio 2) ≥160 ou ≥100 Categorias de Hipertensão em Adultos ≥ 18 Anos* Nível Pulsação 0 Ausência de pulso 1+ Pulso quase imperceptível, de fácil obliteração 2+ Facilmente palpável, pulso normal 3+ Pulso cheio, aumentado 4+ Pulso forte e bem demarcado/nos limites, não podendo ser obliterado Escala de Medida da Força das Pulsações** * N. de R. T.: Ver http://publicacoes.cardiol.br/consenso/, recuperado 27/01/2007. Quando as pressões sistólica e diastólica estão em cate- gorias diferentes, classifi car pela maior. ** N. de R. T.: Segundo Wender e Boustany (Exame do sistema vascular periférico, em BARROS, E. et al. Exame clínico. 2. ed. Porto Alegre: Art- med, 2005. p. 291), o consenso publicado em 2000 sugere uma nova escala de zero a duas cruzes (0 = ausente 1= diminuído; 2 = normal). Marilynn Jackson & Lee Jackson20A valiação Avaliação Pulmonar■ Au sc ul ta çã o de C am po s P ul m on ar es Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 21 A va lia çã o Ação Considerar Inspeção Esforço respiratório, freqüência e ritmo igual de elevação e queda, batimento das asas do nariz, desvio da traquéia, uso de músculos acessórios (intercostais, abdominais), respiração diafragmá- tica, retração esternal, deformidades, contusões, hematomas, movimentos paradoxais Palpação Desvio da traquéia, crepitação, dor, hipersensibili- dade, frêmito vocal Percussão Som surdo (pneumotórax), ressonância, hiper-res- sonância (pneumotórax, enfi sema) Auscultação Escutar sons que se alternam, de um pulmão a outro, no mesmo local, iniciando no ápice (porção superior do campo pulmonar) e indo na direção da base dos pulmões; ouvir campos pulmonares anterior (peito) e posterior (costas) Sons normais Vesiculares – Nítidos e ininterruptos; inspiração mais alta que expiração Tubular (traqueobrônquico) – ouvidos sobre o lado do pescoço (região da tireóide); som estridente e elevado; fase expiratória mais longa que a inspi- ratória Broncovesicular – Assemelham-se a sons respi- ratórios traqueais, embora menos estridentes; inspiração mais longa que expiração Sons respiratórios anormais Crepitantes bolhosos – Produzidos pela vibração de líquidos, exsudados ou muco no interior dos brônquios ou pulmões Roncos (ruídos adventícios) – Gorgorejo grosso, áspero; ouvido melhor acima dos brônquios e tra- quéia na expiração; pode alterar-se pela tosse Ausculta Pulmonar (continua) Marilynn Jackson & Lee Jackson22A valiação Ação Considerar Sons respiratórios anormais Ruídos adventícios – Sibilos, som agudo elevado semelhante a chiado, normalmente ouvido na expiração, podendo, entretanto, ocorrer com a ins- piração devido a constrição de vias aéreas Estridor – Som de tonalidade elevada, estridente, na inspiração e expiração; pode ser ouvido sem estetoscópio; indicativo de aumento da resistência de via aérea e estreitamento da passagem de ar; achado importante que pode indicar situação com risco de morte Ausculta Pulmonar (Continuação) Respiração Descrição Normal Respiração nem curta, nem profunda. Movimentação média da parede do tórax. Sem uso de musculatura acessória. Curta Leve movimento da parede do tórax ou abdominal. Trabalhosa Aumento do esforço respiratório. Grunhido e/ou estridor. Uso de músculos acessórios. Respiração entrecortada. Movimento das asas do nariz, retrações supraclavi- culares e intercostais (em crianças e bebês). Ruidosa Aumento dos sons respiratórios nas vias aéreas, inclusive ronco, chiado, gorgolejos e grito. Determinação da Qualidade da Respiração Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 23 A va lia çã o Aparência Causa Possível Arredondada/igual Condição normal Fixas sem reação à luz Função cerebral deprimida (Dano cerebral/AVC) Totalmente dilatadas e fi xas (pupila dilatada) Sangramento intracraniano Dilata com muita luz, comprime com pouca Função cerebral deprimida Comprimidas Drogas/medicamentos (opiáceos) Reação lenta/de apatia Função cerebral deprimida Tamanhos desiguais Função cerebral deprimida Medicamento colocado nos olhos Lesão ou condição dos olhos Reações Pupilares Pupilas Iguais Arredondadas Tamanho normal Reagentes à luz Reação Pupilar Escala Pupilar em Milímetros Marilynn Jackson & Lee Jackson24A valiação Bebês Reação Crianças/Adultos Abertura dos Olhos Espontânea 4 Espontânea A fala/som 3 A comando verbal A dor 2 À dor Sem reação 1 Não responde Reação Verbal Fala suave/murmúrio ou balbucio 5 Orientado Choro irritável 4 Desorientado Chora diante da dor 3 Palavras inadequadasGeme diante de dor 2 Incompreensível Sem reação 1 Não responde Reação Motora Espontânea 6 Obedece a comandos Retrai-se ao toque 5 Localiza a dor Retrai-se à dor 4 Flexão/retirada à dor Flexão anormal 3 Flexão anormal Extensão anormal 2 Extensão anormal Sem reação 1 Não responde Escore total: 14-15: disfunção normal/leve 11-13: disfunção de moderada a grave 10 ou menos: disfunção grave Escala de Coma de Glasgow (Adaptado de http://health.state.ny.us/nysdoh/ems/pedscard.pdf 12 de setembro de 2004) Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 25 A va lia çã o C ol un ar si m p le s M ic ro vi lo si da de s (c ) Re ce p to re s se ns or ia is Ep id er m e D er m e C am ad a su b cu tâ ne a (a ) (b ) Ve ia Es ôf ag o Fí ga do Ve sí cu la Es tô m ag o Pâ nc re as In te st in o gr os so (c ol o) In te st in o de lg ad o Re to A p ên di ce A rt ér ia Te ci do ad ip os o G lâ nd ul a su do ríp ar a N er vo M ús cu lo d o pê lo Pê lo Es ca m os o es tr at ifi ca do An at om ia d a Pe le Marilynn Jackson & Lee Jackson26A valiação Cor Causa Possível Temperatura/ Umidade Causa Possível Rosada Cor normal Morna Condição normal Face e/ou pele das extremida- des acinzenta- da/pálida Hipovolemia Hipoxia Quente Febre Queimadura de sol Hipertermia Exercício pesado e transpiração Cinza-azulada (cianótica) Troca de gases insufi ciente Hipoxia Fria Início de choque Exaustão pelo calor Afogueada Pressão sangüí- nea elevada Envenenamento por monóxido de carbono Febre signifi - cativa Insolação Queimadura de sol Reação alérgica Fria Choque profundo Hipotermia Ulceração pelo frio Icterícia Doença ou dis- função hepática Ressecada Condição normal Viscosa, pegajosa, úmida Choque Avaliação da Pele Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 27 A va lia çã o Nível Descrição 1+ Leve depressão, sem distorção visível, desaparece rapidamente 2+ Edema um tanto mais deprimido que o 1+, distorção não detectá- vel imediatamente, desaparece em 10 a 15 segundos 3+ Depressão muito perceptível, podendo perdurar por mais de 1 mi- nuto, extremidade dependente parece maior e edemaciada 4+ Depressão bastante profunda, dura de 2 a 5 minutos, extremidade dependente bastante deformada Escala para Avaliação de Edema Depressivo Índice de Massa Corporal (IMC)■ peso (kg) altura (m)2 IMC = OU peso (libras) � 704,5 altura (pol)2 IMC = IMC e Mortalidade Ta xa d e m or ta lid ad e 300 250 200 150 100 50 0 15 20 25 30 35 40 45 Risco muito alto IMC muito baixo aumenta o risco Baixo risco Alto risco Risco moderado Índice de massa corporal (kg/m2) Marilynn Jackson & Lee Jackson28A valiação Altura (pol) � Peso (libras)/3.131�������������� Área da Superfície Corporal (ASC)■ �������������Altura (cm) � Peso (kg)/3.600 Altura Peso Temperatura pés/pol Polegadas cm Libras kg Fahrenheit Centígrados 4’8” 56 142 300 136,4 212 100 (ponto de ebulição) 4’9” 57 145 275 125,0 108 42,2 5’0” 58 147 250 113,6 107 41,6 5’1” 59 150 225 102,3 106 41,1 5’2” 60 152 210 95,5 105 40,6 5’3” 61 155 200 90,9 104 40,0 5’4” 62 157 190 86,4 103 39,4 5’5” 63 160 180 81,8 102 38,9 5’6” 64 163 170 77,3 101 38,3 5’7” 65 165 160 72,7 100 37,8 5’8” 66 168 150 68,2 99 37,2 5’9” 67 170 140 63,6 98,6 37,0 6’0” 68 173 130 59,1 98 36,7 6’1” 69 175 120 54,5 97 36,1 6’2” 70 178 110 50,0 96 35,6 6’3” 71 180 100 45,5 95 35,0 6’4” 72 183 90 40,9 94 34,4 Conversão de Medidas (continua) Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 29 A va lia çã o Proporção Cintura/Quadril Medir a circunferência da cintura em seu ponto mais estreito, com o estômago relaxado. Medir os quadris em seu ponto mais expandido, onde as nádegas estão mais salientes. Dividir a cir- cunferência da cintura pela dos quadris: Medida da cintura Medida do quadril Proporção = Mulheres: A proporção deve ser inferior ou igual a 0,8. Homens: A proporção deve ser inferior ou igual a 0,95. ■ Altura Peso Temperatura pés/pol Polegadas cm Libras kg Fahrenheit Centígrados 6’5” 73 185 80 36,4 93 34,0 6’6” 74 188 70 31,8 92 33,3 6’7” 75 191 60 27,3 91 32,8 6’8” 76 193 50 22,7 90 32,1 6’9” 77 196 40 18,2 32 0 (congelamento) 30 13,6 20 9,1 10 4,5 5 2,3 2,2 1 2 0,9 1 0,45 Conversão de Medidas (Continuação) Marilynn Jackson & Lee Jackson30A valiação Fórmulas ■ lb = kg � 2,2 kg = lb � 0,45 Fahrenheit = (C � 1,8) + 32 Centígrados = (F – 32) � 5/9 polegadas = cm � 0,394 cm = polegadas � 2,54 Líquidos Sólidos 20 gtts = 1 mL 1 mg = 1.000 μg 1 colher de chá (tsp) = 5 mL 1 g = 1.000 mg 1 colher de sopa (Tbsp) = 15 mL 1 gr = 60 mg 1 oz = 30 mL 1 kg = 2,2 lb 1 xícara (8 oz) = 240 mL 1 L de água = 1 kg 1 pint (16 oz) = 473 mL 1 oz = 28 g 1 quarto (32 oz) = 946 mL Medidas Métricas ■ Avaliação de Risco de Quedas ■ Pacientes com qualquer uma das características a seguir apresen- tam aumento do risco de queda: Agitação/delírio – infecção, tóxico/metabólico, alteração • cardiopulmonar, sistema nervoso central (SNC), desidrata- ção/perda sangüínea, distúrbio do sono. Medicamentos (dose/horário correto) – psicotrópicos, agen-• tes CV (principalmente digoxina), anticoagulantes (maior risco de lesão), anticolinérgicos, preparo intestinal. Hipotensão ortostática, insufi ciência autonômica.• Ida freqüente ao banheiro.• Mobilidade prejudicada.• Visão prejudicada, uso inadequado de dispositivo auxiliar/• calçado. Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 31 A v a li a çã o História de quedas (CV/tontura/vertigem, desequilíbrio – perda do equilíbrio com sensação anormal de movimento, vestibular/vertigem, fraqueza/musculoesquelético/recuar- dar lugar a, combinação, outro). Psicotrópicos, digoxina, antiarrítmico tipo 1a, diuréticos (tiazidas > diurético de alça). Anti-histamínicos/benzodiazepínicos – abstenção mostra redução no risco de quedas, pesquisar existência de pertur- bação do sono, evitar prescrições se necessário (QN) – ten- tar métodos não-farmacológicos, inclusive protocolos de silêncio durante o sono nas unidades. Antidepressivos – tricíclicos aumentam o risco em compa- ração com ISRSs, mas estes também implicam risco, nível elevado de fenitoína; baixa dose de amitriptilina afeta o modo de andar; gabapentina 10 a 25% RMA (reações medi- camentosas adversas). Medicamentos cardíacos/anti-hipertensivos – se ortostáti- cos (queda na pressão sistólica >20 mm em 3 min) e sinto- mático. Anticoagulantes – hematomas subdurais são raros; evitar somente se modo de andar ou equilíbrio estiver muito instável, uso concomitante de álcool ou outras drogas que interagem e aumentam sangramento, ou desobediência a regime ou a acompanhamento laboratorial. Medicamentos para tratamento de nicturia. Escala Morse de Quedas Avaliações, diagnósticos e intervenções de enfermagem vol- tados para risco de quedas baseiam-se no uso da Escala Morse de Quedas (EMQ) (Morse, 1997). Ela é muito utilizada em locais de atendimento de casos graves, em hospitais e instituições de atendimento prolongado. Essa escala exige avaliação confi ável e sistemática dos fatores de risco de queda do paciente na baixa hospitalar, quando da ocorrência de alguma queda, nas mudan- ças de condição e na alta ou transferência para novo local. As su- bescalas da Escala Morse incluem uma avaliação do que segue. • • • • • • • ■ Marilynn Jackson & Lee Jackson32A valiação Critérios Escore 1. História de quedas; imediatas ou ocorridas no período de três meses Não = 0 Sim = 25 2. Diagnóstico secundário Não = 0 Sim = 15 3. Ajuda para deambular Nenhuma, repouso no leito, cadeira de rodas, enfermeiro = 0 Muletas, bengala, andador = 15 Mobiliário = 30 4. EV/Uso de heparina Não = 0 Sim = 20 5. Modo de andar/transferência Normal, repouso no leito, imóvel = o Fraco = 10 Prejudicado = 20 6. Estado mental Orientado para a própria capacidade = 0 Esquece as limitações = 15 Nível de Risco Escore EMQ Ação Sem risco0-24 Nenhuma Risco baixo 25-50 Implementar precauções padronizadas contra quedas. Risco elevado >51 Implementar intervenção para preven- ção de alto risco de quedas. (Recuperado de http://patientssafety.gov/FallPrev/Morse.html, 24-09-04) Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 33 A va lia çã o Dor■ Descrição Exemplos de Perguntas Origem/início Determinar o horário em que iniciou o desconforto que levou o paciente a buscar ajuda. Causa Perguntar a respeito do que provoca a dor ou desconforto. Seria posição? Piora com respiração profunda ou palpação do tórax? A dor é constante? Qualidade Solicitar descrição do tipo de dor. Deixar o paciente descrever com as próprias palavras. Irradiação A dor viaja (irradia) para outra parte do corpo? Onde? Intensidade Usar instrumento com escala de avaliação da dor (adequado ao paciente) na busca de medida con- sistente de sua intensidade. Usar a mesma escala da dor para reavaliar a intensidade da dor e para verifi car se ela está melhorando ou piorando. Tempo Quanto durou a dor, ela é intermitente ou contínua? Avaliação da Dor De Hockenberry, MJ: Wong’s nursing care of infants and children, ed 7, St Louis, 2003, Mosby. 0 1 2 3 4 5 SEM DOR DOR DOR DOR MUITO PIOR DOR DOR LEVE MODERADA FORTE FORTE POSSÍVEL Marilynn Jackson & Lee Jackson34A valiação Critério Pergunta Características A dor é imprecisa, dilacerante, intensa, cortante ou pressionante? Origem/início Quando a dor iniciou? Localização Onde a dor se localiza? Duração O tempo de duração; contínua ou inter- mitente? Exacerbação O que a piora? Irradiação A dor se irradia para outro local do corpo? Alívio O que traz alívio? Sinais/sintomas associados Náusea, ansiedade, outras sensações? Perguntas Termo Defi nição Gerenciamento da dor Estudo sistemático de ciência básica e clínica e sua aplicação para reduzir a dor e o sofrimen- to. Uma abordagem holística e interdisciplinar do tratamento, que mistura recursos, técnicas e princípios tomados de várias artes curativas. Dor aguda Desconforto ou sinal que alerta em relação a alguma coisa errada no organismo (dor de alerta). A dor aguda costuma desaparecer à medida que o problema é tratado. Dor crônica Estado de dor que é persistente e cuja causa subjacente não pode ser removida ou tratada de alguma forma; pode estar associada a uma condição crônica ou doença incurável ou intra- tável, de longo tempo. Principais Defi nições de Dor (continua) Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 35 A va lia çã o Termo Defi nição Adicção Doença neurobiológica, primária e crônica, com fatores genéticos, psicossociais e ambientais que infl uenciam seu desenvol- vimento e manifestações. Caracterizada por comportamentos que incluem um ou mais dos seguintes: controle prejudicado no uso de me- dicamento, uso compulsivo, uso continuado apesar dos danos e grande desejo. Dependência física Estado de adaptação manifestado por uma síndrome de abstinência específi ca da classe de medicamento, que pode ser causada pela cessação repentina, rápida redução da dose, redução de níveis do medicamento no sangue e/ou administração de antagonista. Tolerância Estado de adaptação em que a exposição a um medicamento induz mudanças que resultam em diminuição da efi cácia do medicamento com o passar do tempo. Pseudo-adicção Termo usado para descrever comportamentos do paciente que podem ocorrer quando a dor é subtratada. Pacientes sem alívio da dor podem tornar-se focados na obtenção dos medicamentos, na observação das horas, mostrando-se pessoas que tentam conseguir medicamentos de maneira inadequada. Pseudotolerância Necessidade de aumentar a dosagem que não se deve à tolerância mas a outros fatores, tais como progressão da doença, nova doença, au- mento da atividade física, falta de obediência, mudança na medicação, interação medica- mentosa, adicção e desvio de comportamento. Principais Defi nições de Dor (Continuação) Marilynn Jackson & Lee Jackson36A valiação Órgão Envolvido Área da Dor Referida Coração Pescoço, mandíbula esquerda, braço esquerdo, porção superior das costas Pulmões Ombro esquerdo Diafragma Ombro esquerdo Fígado Ombro direito, lado direito Baço Dor no lado direito das costas Estômago Região epigástrica, parte intermediária das costas Rim Dor no fl anco direito ou esquerdo, coxa Pâncreas Região hipocôndrica esquerda, QSE Vesícula Região umbilical Ovários Região inguinal direita e esquerda Apêndice Região inguinal direita, QID Ureteres Região inguinal direita e esquerda Bexiga Região suprapúbica, glúteo posterior/coxa Dor Referida Característica Dor Aguda Dor Crônica Início Corrente Contínua ou intermitente Duração <6 meses >6 meses Resposta SNA Aumento da freqüência cardíaca, respirações, pressão sangüínea, diaforético, tensão mus- cular, dilatação papilar Raramente presente Relevância para a cura Diminui à medida que ocorre a cura/cicatrização Continua por muito tempo após ocorrência da cura/cicatrização Reação a analgésicos Reagente Raramente reagente Dor Aguda e Crônica Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 37 A va lia çã o ABUSO INFANTIL Coerência da lesão com a idade desenvolvimental da criança História incoerente com a lesão Preocupações inadequadas dos pais Falta de supervisão Atraso na busca de cuidados Afeto Equimoses de idades variadas Padrões pouco comuns de lesões Circunstâncias suspeitas Indicadores ambientais ■ Tipo de Abuso/ Negligência do Idoso Indicadores Físicos Indicadores Comportamentais Abuso físico Equimoses, olhos arroxea- dos, vergões, lacerações e marcas de corda Fraturas ósseas, inclusive no crânio Feridas abertas, lesões não-tratadas, em estágios diferentes de cicatrização Distensões, deslocamen- tos e lesões internas Queimaduras sem ex- plicação Mudança no comporta- mento do idoso Cuidador recusa visitas ao idoso sem sua presença Relato de espancamento, tapas, chutes ou maus- tratos feito pelo idoso Avaliação de Abuso de Idoso (continua) Marilynn Jackson & Lee Jackson38A valiação Tipo de Abuso/ Negligência do Idoso Indicadores Físicos Indicadores Comportamentais Abuso sexual Contusões em torno das mamas e área genital Doença venérea ou infecção genital sem explicação Sangramento anal ou vaginal sem explicação Roupas íntimas rasgadas, manchadas ou com sangue Idoso relata agressão sexual Abuso emocional ou psicológico Emocionalmente triste ou agitado Extremamente retraído, além de não-comunicati- vo ou não-reagente Comportamento inco- mum atribuído a demên- cia (sucção, mordidas, pessoa se balançando ou fazendo movimento oscilatório) Relato do idoso a respeito de maus-tratos verbais ou emocionais Negligência Desidratação, desnutri- ção, úlceras de pressão não-tratadas e higiene pessoal insatisfatória Problemas de saúde sem cuidado ou tratamento Condições de vida arris- cadas ou inseguras Mudança no comporta- mento do idoso Retraimento e mudança no estado mental Depressão Avaliação de Abuso de Idoso (Continuação) (continua) Guia de Bolso de Enfermagem Clínica 39 A va lia çã o Adaptado de http://www.elderabusecenter.org/ 12 de setembro de 2004 Tipo de Abuso/ Negligência do Idoso Indicadores Físicos Indicadores Comportamentais Autonegligência Desidratação, desnutri- ção, úlceras de pressão não-tratadas e higiene pessoal insatisfatória Problemas de saúde sem cuidado ou tratamento Condições de vida arris- cadas ou inseguras Moradia inadequada ou sem-teto Avaliação de Abuso de Idoso (Continuação) Abuso de Idoso: Itens de Avaliação (Jackson e Jackson, 2005) Explicação sobre a causa da lesão Nível funcional cognitivo Grau de independência Evidências de autonegligência Relato de abuso pelo paciente Afeto Contusões de estágios diferentes Padrões de lesão pouco comuns Circunstâncias suspeitas Indicadores do ambiente
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