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HAM I

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MONITORIA HAM I: 
 
✓ Temáticas: 
-Técnicas de precaução e lavagem das 
mãos (biossegurança) 
-Prontuário médico 
-Alguns termos médicos 
- Anamnese 
-Sinais vitais 
-Noções de exame físico geral 
- Facies patológicas 
- Marchas patológicas 
- Lesões elementares 
- Exame Físico do Sistema Cardiovascular 
- Exame físico do Sistema Respiratório 
-Exame físico do Sistema Digestório 
 
BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE: 
Biossegurança é definida como o conjunto de 
ações voltadas para a prevenção, minimização ou 
eliminação de riscos inerentes às atividades de 
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, riscos que 
podem comprometer a saúde do homem, dos 
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos 
trabalhos desenvolvidos. 
 
Devem ser tomadas medidas de precaução padrão, 
independente de suspeitar-se de uma doença 
transmissível ou não, protegendo, desse modo, os 
profissionais e o paciente. 
 
Essas medidas englobam: 
- Adequada higienização das mãos, com água e 
sabão ou gel alcóolico; -Uso de luvas quando há 
qualquer tipo de risco de contato com fluidos 
corpóreos; 
-Uso de avental/jaleco, quando também há um 
risco de contato do profissional da saúde com 
fluidos corporais do paciente; 
-Prevenção de acidentes com materiais pérfuro-
cortantes; 
-Descontaminação do ambiente após a alta do 
paciente; 
-Limpeza, desinfecção ou esterilização de todos os 
artigos e equipamentos antes de serem utilizados 
em outros pacientes. 
 
Assim, o emprego de práticas seguras, como o uso 
do jaleco, reduz significativamente o risco de 
acidente ocupacional, sendo importante também a 
conscientização dos profissionais para utilização 
de técnicas assépticas e o estabelecimento de 
normas, conduta e procedimentos que garantam ao 
profissional e ao paciente um tratamento sem risco 
de contaminação. 
 
Infecções em saúde: 
As infecções relacionadas à assistência à saúde 
continuam a se apresentar como um grave 
problema de saúde pública no país, aumentando a 
morbidade e a mortalidade entre os pacientes, 
além de elevar os custos hospitalares. A Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dentro 
de suas atribuições, vem desenvolvendo várias 
atividades preventivas com o objetivo de 
aperfeiçoar a segurança dos pacientes e reduzir os 
riscos nos serviços de saúde, em todo o território 
nacional. Para regularizar a situação dos 
profissionais, foi criado e implementado o sistema 
de Equipamento de Proteção Individual (EPI). 
Esse sistema visa proteger coletivamente e 
individualmente os profissionais da área de saúde 
e de muitas outras áreas. 
 
 Tipos de EPI (Equipamento de Proteção 
Individual): 
• Máscara PFF2/N95 – indicada para a proteção 
de doenças por transmissão aérea [tuberculose, 
varicela,sarampo e SARG (síndrome aguda 
respiratória grave)]. 
 • Luva de borracha – proteção da pele à 
exposição de material biológico e produtos 
químicos. Deve possuir cano longo quando se 
prevê uma exposição até antebraço. 
 • Óculos de acrílico –proteção de mucosa ocular. 
Deve ser de material acrílico que não interfira com 
a acuidade visual do profissional e permita uma 
perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção 
lateral e com dispositivo que evite embaçar. 
• Protetor facial de acrílico –proteção da face. 
Deve ser de material acrílico que não interfira com 
a acuidade visual do profissional e permita uma 
perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção 
lateral. Indicado durante a limpeza mecânica de 
instrumentais (Central de Esterilização, 
Expurgos), área de necrópsia e laboratórios. 
• Avental impermeável, Capote de manga 
comprida –para a proteção da roupa e pele do 
profissional. 
• Bota ou sapato fechado impermeável –proteção 
da pele do profissional, em locais úmidos ou com 
quantidade significativa de material infectante 
(centros cirúrgicos, expurgos, central de 
esterilização, áreas de necrópsia, situações de 
limpeza ambiental e outros). 
 
Apesar de não possuir registro como EPI, na 
assistência à saúde a máscara cirúrgica e o gorro 
são considerados dispositivos que asseguram, 
também, a proteção do profissional 
• Máscara cirúrgica –indicada para proteção da 
mucosa oro-nasal bem como para a proteção 
ambiental de secreções respiratórias do 
profissional. A máscara deve possuir gramatura 
que garanta uma efetiva barreira, tem sido 
recomendada que seja confeccionada com no 
mínimo três camadas. 
• Gorro –proteção de exposição dos cabelos e 
couro cabeludo à matéria orgânica ou produtos 
químicos, bem como proteção ambiental à 
escamas do couro cabeludo e cabelos. 
 
Além da proteção por meio de equipamentos, 
existe também a proteção pela adoção de práticas 
que visem a segurança do profissional. Entre essas 
práticas está a lavagem correta das mãos. Embora 
a ação seja simples, o não cumprimento desta 
prática, pelos profissionais de saúde, ainda é 
considerado um desafio no controle de infecção 
cruzada dos serviços de saúde. 
 
LAVAGEM DAS MÃOS: 
Qual a finalidade da lavagem das mãos? 
-Prevenir infecções; 
-Evitar contaminações; 
-Evitar a transmissão de contaminações; 
-Manter a higiene pessoal; 
 
Quando lavar as mãos? 
-No início e no fim de turno de trabalho; 
-Antes e após o uso de luvas; 
-Após utilizar o banheiro; 
-Antes e depois de contato com pacientes; 
-Depois de manusear material contaminado, 
mesmo que as luvas sejam estéreis; 
-Após o contato direto com secreções e matéria 
orgânica; 
-Após o contato com superfícies e artigos 
contaminados; 
-Entre os diversos procedimentos realizados no 
mesmo paciente; 
-Quando as mãos forem contaminadas, em caso de 
acidente; 
-Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, 
cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro; 
-Antes de comer, beber e manusear alimentos; 
-Após manusear quaisquer resíduos; 
-Ao término de cada tarefa; 
-Ao término da jornada de trabalho. 
 
Técnica de lavagem das mãos 
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio. 2.Abrir a 
torneira e molhar as mãos sem encostar na pia. 
3.Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de 
sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e 
hipoalergênico. 
4. Ensaboar as mãos friccionando-as por 
aproximadamente 15 segundos. 
5.Friccionar a palma, o dorso das mãos com 
movimentos circulares, espaços interdigitais, 
articulações, polegar e extremidades dos dedos (o 
uso de escovas deverá ser feito com atenção). 
6.Enxaguar as mãos em água corrente abundante, 
retirando totalmente o resíduo do sabão. 
7.Enxugar as mãos com papel toalha. 
8.Fechar a torneira acionando o pedal, com o 
cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem 
nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. 
Nunca use as mãos. 
 
Lembretes técnicos 
-Utilize sempre os equipamentos de proteção 
individual; 
-O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos; 
-Manter líquidos antissépticos para uso, caso não 
exista lavatório no local; 
-Manter as unhas curtas e limpas; 
-Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas 
sejam rasgadas ou puncionadas durante quaisquer 
procedimentos, elas devem ser removidas 
imediatamente, e as mãos devem ser lavadas 
cuidadosamente; 
-Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites 
devem abster-se de cuidar de pacientes e de 
manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer 
materiais potencialmente contaminados. 
 
Tipos de Precaução: 
Precauções Padrão: aplicada no atendimento de 
todos os pacientes, independente do seu estado de 
saúde. Utiliza-se jaleco, luvas, óculos e mascara 
quando correr o risco de contato com sangue ou 
secreções. Descarta-se utensílios usados em lixo 
próprio para perfuro-cortantes 
 
Precauções Específicas: devem ser adotadas 
quando a doença possui algum modo de 
transmissão específico. 
 
A) CONTATO: Infecção ou presença de bactérias 
multirresistentes, varicela, lesões de pele ou 
tecidos molescom secreções não contidas. 
Quando disponível, utilizar quarto privativo, 
quando não a distância entre pacientes deve ser de 
no mínimo 1 metro. SEMPRE utilizar jaleco e 
luvas e descarta-las logo após o atendimento. 
Esfigmo, termômetro devem ser de uso exclusivo 
do paciente. 
 
B) GOTÍCULAS: Transmissão respiratória por 
meio de gotículas, como tosse, espirro ou fala, 
meningites bacterianas, coqueluche, influenza. 
Quando disponível utilizar quarto privativo, 
quando não, devem ser internados na mesma sala 
pacientes infectados pelo mesmo agente. Além 
das precauções comuns, o médico deve utilizar 
mascará cirúrgica durante o atendimento, e o 
paciente quando necessário transporte. 
 
C) AEROSSÓIS: transmissão seja por via 
respiratória, por aerossóis (minúsculas partículas 
que permanecem suspensas no ar). Manter a porta 
sempre fechada, quando disponível utilizar quarto 
privativo, quando não, devem ser internados na 
mesma sala pacientes infectados pelo mesmo 
agente. O médico deve utilizar a máscara N-
95/PFF2 e o paciente a cirúrgica quando for 
transportado. 
 
PRONTUÁRIO MÉDICO: 
O documento único constituído de um conjunto de 
informações, sinais e imagens registradas, geradas 
a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre 
a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, 
de caráter legal, sigiloso e científico, que 
possibilita a comunicação entre membros da 
equipe multiprofissional e a continuidade da 
assistência prestada ao indivíduo e considerado de 
elaboração obrigatória pelo Código de Ética 
Médica (Artigo 69). O prontuário médico é um 
documento elaborado pelo profissional e é uma 
ferramenta fundamental para seu trabalho. Apesar 
do termo ”prontuário médico”, este documento é 
de propriedade do paciente, que tem total direito 
de acesso e pode solicitar cópia. Cabe ao médico e 
ao estabelecimento de saúde a sua elaboração e a 
guarda. O prontuário do paciente é um direito do 
paciente e nele deve conter: 
-Identificação do paciente; Anamnese; Plano 
terapêutico; Resultados (laudos) de exames; 
Prescrição médica; Evolução médica e da 
enfermagem; Termos de consentimentos; Sumário 
de transferência; alta ou óbito; Documentos 
diversos específicos. 
 
O prontuário do paciente é tão valioso, sigiloso e 
legal, que qualquer extravio deve ser comunicado 
à autoridade policial, para abrir um Boletim de 
Ocorrência. O seu sigilo só pode ser quebrado 
caso houver autorização expressa do paciente, 
tanto na solicitação como em documento diverso, 
o médico poderá encaminhar a ficha ou prontuário 
médico diretamente à autoridade requisitante, ou 
ao CFM/CRM. Mas também, o médico poderá 
apresentar a ficha ou prontuário médico à 
autoridade competente, para sua defesa, 
solicitando que a matéria seja mantida em segredo 
de justiça. Apesar de ser uma linguagem técnica, o 
prontuário pertence ao paciente, ajuda a esclarecer 
dúvidas sobre exames e condutas terapêuticas que 
o mesmo deve seguir, e serve principalmente para 
facilitar a comunicação entre os profissionais da 
saúde, seus pacientes e familiares. 
 
Os 10 mandamentos do prontuário: – Fazer todo o 
registro de maneira clara, objetiva e legível; 
-Fazer somente anotações referentes ao paciente; 
-Todas as evoluções e prescrições devem ser 
diariamente atualizadas (Data, hora, assinatura e 
carimbo); 
-Caso não tenha carimbo, o nome do profissional 
e sua inscrição no CRM devem estar de forma 
legível; 
-Todas as folhas do prontuário devem ter 
identificação do paciente (nome completo e 
número do prontuário); 
-Espaços em branco devem ser anulados com um 
traço; 
-Todo o procedimento deve ser registrado pelo 
profissional que a realizou; 
-É proibido usar lápis, fita e corretivo líquido; 
-É proibido rasurar as anotações; 
–É proibido o uso de abreviações. 
 
OBS: O prontuário é guardado pelo 
hospital/clínica ou pelo médico, apenas a sua 
cópia deve ser entregue ao paciente se este 
solicitar. O documento é obrigatoriamente 
guardado até 20 anos depois da sua última 
atualização. O médico não pode se contrapor a 
entregar a cópia ao paciente. 
 
 
TERMOS MÉDICOS: 
Astenia: sensação de fraqueza. 
Cefaleia: dor na cabeça. 
Diplopia: visão dupla. 
Xantopsia: visão amarelada. 
Fotofobia: hipersensibilidade a luz. 
Mistagmo: movimento repetitivo dos olhos. 
Escotomas: manchas ou pontos escuros no campo 
visual. 
Otorréia: saída de líquido pelo ouvido. 
Otorragia: perda de sangue pelo ouvido. 
Vertigem: objetiva: objetos girando em volta da 
pessoa; subjetiva: a pessoa girando em volta dos 
objetos. 
Rinorréia: escoamento de fluído pelo nariz. 
Epistaxe: hemorragia nasal. 
Dispneia: dificuldade de respirar. 
Hiposmia: diminuição da sensibilidade olfativa. 
Anosmia: perda de sensibilidade olfativa. 
Cacosmia: sensação de cheiro ruim sem motivo. 
Parosmia: alteração do sentido do olfato. 
Sialose: excessiva produção salivar. 
Halitose: mau hálito. 
Disfagia: dificuldade ou dor ao deglutir. 
Pigarro: ato de raspar a garganta. 
Apneia: suspensão momentânea da respiração. 
Hemoptiase: eliminação de sangue pela boca. 
Vômica: expectoração purulenta oriunda das vias 
aéreas inferiores. 
Cornagem: ruído grave provocado pela passagem 
de ar pelas vias respiratórias altas. 
Estridor: respiração ruidosa. 
Tiragem: aumento da retração dos espaços 
intercostais. 
Sincope: perda da consciência. 
Cianose: coloração azulada da pele. 
Odinofagia: dor retroesternal ao deglutir. 
Pirose: também chamada de azia, é a sensação de 
ardor, ou queimação, que tem inicio na parte 
posterior do esterno (retroesternal) por refluxo 
gastroesofágico de material ácido. 
Esteatorréia: presença de gordura nas fezes. 
Enterorragia: hemorragia digestiva. 
Oligúria: diminuição da produção de urina. 
Anúria: não eliminação de urina. 
Poliúria: eliminação de volume excessivo de 
urina. 
Disúria: dor ao urinar. 
Noctúria: vontade de urinar em intervalos 
noturnos. 
Poliaciúria: aumento no número de micções. 
Hematúria: perda de sangue pela urina. 
Priapismo: ereção persistente. 
Hemospermia: sangue encontrado no esperma. 
Dispareunia: dor no ato sexual. 
Polimenorreia: ciclo menstrual curto. 
Oligomenorreia: ciclo menstrual longo. 
Amenorreia: ausência de menstruação por mais de 
3 meses. 
Hipomenorréia: diminuição da quantidade e da 
duração do fluxo menstrual. 
Dismenorreia: cólicas antes ou durante a 
menstruação. 
Palpitação: percepção, não habitual, da pulsação 
cardíaca. 
Enurese: emissão involuntária de urina, sem causa 
orgânica. 
Briquismo: ranger de dentes. 
Regurgitacão: é a expulsão de alimentos vindos do 
esôfago ou estômago, sem náuseas. 
Parestesia: é a sensação ou combinação anormal 
de sensações, comumente descrita como 
dormência ou formigamento. 
Metrorragia: sangramento uterino que ocorre de 
irregular entre períodos menstruais. 
Menorragia: sangramento menstrual de 
intensidade ou duração anormal que ocorre como 
um episódio isolado ou crônico. 
Climatério: período de transição fisiológica da 
fase reprodutiva para a não reprodutiva. 
Tenesmo: contração espasmódica do esfíncter 
anal, podendo ter urgência para defecar. 
Prurido: sensação de coceira na pele. 
Vômitos: expulsão forçada do conteúdo gástrico, 
normalmente acompanhada por náuseas. 
Melena: passagem de fezes escuras devido à 
sangue digerido (hemorragia digestiva alta) 
Dispepsia: sensação incômoda de má digestão. 
Distensão abdominal: presença de gases em 
excesso no trato gastrointestinal (TGI). 
Hematêmese: vômitos de sangue vivo ou borra de 
café 
 
ANAMNESE: 
✓ Identificação 
Nome; sexo; idade; etnia; estado civil; profissão 
atual e anterior; religião; procedência; 
naturalidade; residência atual e anterior. 
 
✓ Queixa principal 
Com as palavras do paciente, registra-se o que 
levou o paciente a buscar ajuda; duração da 
queixa. 
 
✓ História da doença atualSintoma: sensação subjetiva anormal sentida pelo 
paciente e não visualizada pelo examinador. Ex: 
dor. 
Sinal: dado objetivo que pode ser visto pelo 
examinador. Ex: sinais flogísticos. 
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas. 
Sintoma-guia: sintoma ou sinal que nos permite 
guiar a história da doença atual, normalmente é o 
que mais incomoda o paciente dentro de uma 
síndrome, por exemplo. 
É importante lembrar que a HDA não é um 
registro puro do que o paciente diz. Deve ser 
escrita em ordem cronológica, com termos 
técnicos dos sinais e sintomas, além de excluir 
dados inúteis para a história em si. Descrever cada 
sintoma com: duração, modo de início, localização 
e irradiação, característica, severidade 
(intensidade), fatores de melhora, fatores de 
melhora e sintomas associados. 
 
✓ Interrogatório sintomatológico 
Anamnese especial. Este interrogatório deve ser 
feito para cada sistema específica do corpo, dando 
ênfase aos sistemas em que o paciente refere 
queixas. 
Olhos: Acuidade visual, prurido, nistagmo e 
escotomas. 
Ouvidos: otalgia, otorreia, otorragia, zumbido, 
acuidade auditiva e vertigem. 
 Nariz e cavidades nasais: prurido, dor, espirros, 
cacosmia, parosmia, epistaxe. 
Boca, dentes e orofaringe: dor de garganta, 
dispneia, ronco, halitose, diafagia. 
Hematológico: anemia, dificuldade em controlar 
sangramentos, manchas na pele (vasculo-
sanguineas) 
Mamas: dor, tumorações, descarga papilar. 
Tórax: dor, alterações de forma, expectoração 
(mucoide, serosa, purulenta, hemoptoica, vômica), 
cornagem, tiragem. 
Coração: dor, palpitações, dispneia, tosse, 
hemoptise, alterações do sonom, cianose, edema, 
astenia. 
Abdome: forma do abdome, distensão, dor, 
tumorações, abaulamentos, retrações.Cólon, reto e 
anus: tenesmo, diarreis, constipação, 
hematoquezia, enterorragia, prurido. 
Urinário: dor, alterações miccionais, urgência 
miccional, dor, oliguria, anuria, poliuria, nocturia, 
polaciúria. 
Genitais: ciclo menstrual, corrimento, prurido, 
hérnia, dst, ulceras. 
 
✓ Antecedentes pessoais fisiológicos 
Condições de gestação, nascimento, 
desenvolvimento psicomotor e neural, 
desenvolvimento sexual (menarca, sexarca). 
 
✓ Antecedentes pessoais patológicos 
Doenças da infância, alergias, cirurgias, 
transfusões sanguíneas, traumas, história 
obstétrica, imunizações. 
 
✓ Antecedentes familiares 
Comorbidades dos familiares, histórico de câncer, 
alergias e dermatites, HAS, DM. 
 
✓ Condições socio-economicas e hábitos de 
vida 
Condições da moradia (tipo, com quantas pessoas 
mora, numero de compartimentos), acesso a 
saneamento básico, nível de escolaridade, vida 
conjugal, tabagista (tipo de cigarro, numero de 
cigarros por dia/semana), etilista (tipo de bebida, 
quantidade e frequência), drogas ilícitas, 
alimentação (normolipidica, vitaminas, frutas, 
bebidas). 
 
OBS: existem informações que são registradas na 
identificação, mas que podem ser registradas no 
tópico das condições socioeconômicas. Cuidado 
para não registrar dados repetidos e, assim, perder 
a oportunidade de coletar outras informações que 
seriam de maior relevância para a delimitação do 
diagnóstico. 
 
ANTROPOMETRIA: 
Avaliar e acompanhar o desenvolvimento físico 
do paciente: Altura, massa, perímetro cefálico (até 
3 anos), perímetro abdominal, perímetro torácico, 
relação cintura quadril (perímetro 
abdominal/perímetro do quadril), envergadura 
(deve ser igual ou aproximadamente o valor da 
altura), distancia pubo-vertice e distancia pubo-
plantar. 
 
IMC = massa (kg)/(altura)² 
 
 
 
Perímetro cefálico: fita métrica dando a volta na 
cabeça pela proeminência occipital e o arco das 
sobrancelhas. 
Perímetro abdominal: fita métrica dando a volta 
no abdome pela cicatriz umbilical. 
Normal: mulheres <88 (ideal 80); homens < 102 
(ideal 94). 
Perímetro torácico: fita métrica dando a volta no 
tórax pela linha dos mamilos (braços abaixados) 
Relação cintura-quadril (RCQ): Homens < 0,90; 
Mulheres < 0,80 
Envergadura:abdução em 90º dos braços, fita 
métrica vai da ponta do dedo médio direito à 
ponta do dedo médio esquerdo; ideal ser o mesmo 
valor da altura, ou pelo menos um valor 
aproximado. 
 
SINAIS VITAIS 
Correspondem à frequência respiratória, 
frequência cardíaca (pulso), pressão arterial e 
temperatura. 
•Pressão arterial: ideal 120x80 
•Frequência cardíaca: 60-100 bpm 
•Frequência respiratória: 12-20 irpm 
•Temperatura: ideal 36ºC 
 
PRESSÃO ARTERIAL: 
ESFIGMOMANÔMETRO: aferição da pressão 
arterial. 
 
1: manguito + bolsa pneumática; 
2: manômetro; 
3: pêra + válvula; 
4: tubos de borracha. 
 
ESTETOSCÓPIO: ausculta cardíaca e pulmonar 
 
diafragma: sons de alta frequência; 
campanula: sons de baixa frequência. 
 
Pressão Arterial: 
PA= DÉBITO CARDÍACO (FC x VS) x 
RESISTÊNCIA PERIFÉRICA DOS VASOS 
 
Pressão sistólica ou máxima: é a força exercida 
pelo coração para bombear o sangue pelas artérias. 
 
Pressão diastólica ou mínima: é a força que as 
artérias oferecem a passagem do sangue. 
 
Verificação da pressão arterial -Passos para 
aprendizagem 
 
PREPARO DO PACIENTE 
Inicie apresentando-se ao seu paciente 
(acolhimento) 
1.Explicar o procedimento ao paciente 
2.Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente 
calmo 
3.Evitar bexiga cheia 
4.Não praticar exercícios físicos 60 a90 minutos 
antes 
5.Não ingerir bebida alcoólica, café ou alimentos 
e não fumar 30 minutos antes 
6.Manter pernas descruzadas, pés apoiados no 
chão,dorso recostado na cadeira e relaxado 
7.Remover roupas do braço no qual será colocado 
o manguito 
8.Posicionar o braço na altura do coração (quarto 
espaço intercostal ou nível médio do esterno), 
apoiado com a palma da mão voltada para cima e 
o cotovelo ligeiramente fletido 
9.Solicitar para que não fale durante a medida 
 
PROCEDIMENTO 
1. Higienize as mãos; 
2. Prepare o material; 
3. Explique o procedimento ao paciente; 
4. Remova as roupas do braço no qual será 
colocado o manguito; 
5. Posicione o braço na altura do coração, 
apoiado, com a palma da mão voltada para cima; 
6. Selecione o manguito de tamanho adequado ao 
braço; 
7. Centralize o meio da parte compressiva do 
manguito sobre a artéria braquial; 
8. Solicite que o paciente não fale durante a 
mensuração; 
9. Palpe a artéria braquial e coloque o estetoscópio 
sobre ela sem comprimi-la excessivamente; 
10. Insufle o manguito até ultrapassar 20 a 30 
mmHg o nível estimado da pressão sistólica ( 
ponto de desaparecimento do pulso radial); 
11. Proceda à deflação lentamente; 
12. Informe o valor da pressão arterial medido ao 
paciente; 
13. Registre o valor obtido, sem arredondamento. 
Ex: 120x80 mmHg 
 
TEMPERATURA 
Termômetro digital: aferição de temperatura 
axilar, principalmente. 
Composto por bulbo, estrangulamento, visor 
digital, botão de liga/desliga. SEMPRE limpar o 
bulbo com algodão e álcool antes de aferir a 
temperatura. NUNCA pegar no bulbo. 
 
Procedimento de verificação da temperatura axilar 
1.Explicar o procedimento ao paciente; 
2.Secar a axila do paciente; 
3.Realizar a limpeza do termômetro com álcool á 
70% sem pegar no bulbo; 
4.Posicionar o termômetro na região do oco axilar 
com o bulbo em contato com a pele do paciente; 
5.Realizar a leitura; 
6.Registrar no prontuário; 
 
Valores normais da temperatura: 
-Axilar: 35,5 ºC a 37ºC 
-Bucal: 36ºC a 37,4ºC 
-Anal: 36ºC a 37,5ºC 
 
PULSO 
Refere-se ao número de batimentos por minuto 
(bpm). Também corresponde à frequência 
cardíaca. Cada batimento cardíaco corresponde à 
sístole e à diástole dos átrios e ventrículos do 
coração, sendo sístole +diástole o chamado ciclo 
cardíaco. O pulso também varia com a idade do 
paciente, além de outros fatores, como 
hemorragias, prática de exercícios físicos, 
emoções, alimentação, fármacos, etc. 
 
Principais locais para verificar o pulso: 
-Artéria Carótida;-Artéria Poplítea (atrás do joelho); 
-Artéria temporal (acima da ATM) 
-Artéria Braquial (dentro da fossa cubital do 
braço); 
-Artéria Radial (dentro da fossa radial do 
antebraço); 
-Artéria Femural (região inguinocrural, logo 
abaixo do ligamento inguinal); 
-Artéria Pediosa ou dorsal do pé; 
 
Variações aceitáveis dos batimentos cardíacos: 
-Bebês: 100-160 bpm 
-Crianças: 80-120 bpm 
-Adultos: 60-100 bpm 
 
Terminologia: 
-Normocardia: pulso dentro do intervalo aceitável; 
-Taquicardia: pulso acima do aceitável; 
-Bradicardia: pulso abaixo do aceitável; 
 
Procedimento de Verificação da frequência 
cardíaca 
1. Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
3. Colocar o paciente em posição confortável, 
sentado ou deitado, a depender do pulso que você 
irá aferir; 
4. Realizar o procedimento de verificação: 
I. Identificar o pulso, 
II. Contar durante 01 minuto; 
III. Anotar no prontuário, o valor em BPM 
(batimentos por minuto). 
 
Atenção: evite aferir o pulso em membros 
afetados por lesões neurológicas e ou vasculares; 
Não verificar em membros com fistulas; Não 
verificar com as mãos frias; Não fazer pressão 
digital forte sobre a artéria; Na dúvida repita a 
contagem; 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
-Bebês: 30-60 irpm 
-Crianças (acima de 2 anos): 20-30 irpm 
-Adultos: 12-20 irpm 
 
Caráter da respiração: 
-Superficial; 
-Moderada; 
-Profunda. 
 
Ritmo: 
-Regular ou irregular. 
OBS: alterações no padrão respiratório. 
-Apneia = parada respiratória 
-Bradipneia = respiração lenta 
-Taquipneia = respiração acelerada 
-Dispneia = respiração difícil 
 
Procedimento para verificação de frequência 
respiratória 
1. Lavar as mãos; 
2. Não deixar que o paciente perceba que esta 
verificação está sendo realizada; 
3. Paciente preferencialmente em decúbito dorsal; 
4. Realizar a contagem dos movimentos 
respiratórios (inspiração e expiração) que o 
paciente realiza durante 1 minuto; 
5. Registrar no prontuário 
 
EXAME FÍSICO GERAL OU ECTOSCOPIA 
OU SOMATOSCOPIA: 
 
Inclui: 
✓ Avaliação do estado geral 
✓ Avaliação do nível de consciência 
✓ Fala e linguagem 
✓ Avaliação do estado de hidratação 
✓ Altura e outras medidas antropométricas 
✓ Avaliação do estado nutricional 
✓ Desenvolvimento físico 
✓ Fácies 
✓ Atitude e decúbito preferido no leito 
✓ Mucosas 
✓ Pele, fâneros 
✓ Tecido celular subcutâneo e panículo adiposo 
✓ Musculatura 
✓ Movimentos involuntários 
✓ Enfisema subcutâneo 
✓ Exame dos linfonodos 
✓ Veias superficiais 
✓ Circulação colateral 
✓ Edema 
✓ Temperatura corporal 
✓ Postura ou atitude na posição de pé 
✓ Biotipo ou tipo morfológico 
✓ Marcha. 
Estado geral: o que aparenta 
❖ Bom (BEG) 
❖ Regular (REG) 
❖ Mau (MEG) 
 
Nível de consciência: avaliação neurológica e 
psiquiátrica. 
❖ Consciente (ou estado de vigília) 
❖ Obnubilação: estado de alerta é 
moderadamente comprometido, possui 
redução da percepção sensorial e lentidão 
na compressão. 
❖ Sonolência: paciente é facilmente 
despertado, responde mais ou menos 
apropriadamente e volta logo a dormir. 
❖ Confusão mental: perda de atenção, o 
pensamento não é claro, as respostas são 
lentas e não há percepção normal do ponto 
de vista temporoespacial, podendo surgir 
alucinações, ilusão e agitação. 
❖ Torporoso: o paciente só é despertado 
por estímulos mais fortes, tem movimentos 
espontâneos e não abre os olhos 
❖ Comatoso: o paciente não desperta com 
estímulos fortes e não tem movimentos 
espontâneos. 
 
Escala de GLASGOW: 
 
-Trauma leve:13-15, trauma moderado: 9-12, 
trauma grave:3-8. Menor ou igual a 8: 
Intubação. 
 
-Pupila e o fundo do olho: 
 
Avalia de forma indireta o tronco cerebral. 
Relembrando: simpático- midríase e 
parassimpático- miose. 
 
A reatividade pupilar está em análise para 
adentrar a escala de Glasgow, fato que 
alteraria o mín de pontos dados na análise: 
2 pontos a menos se ambas as pupilas não 
reagem ao estímulo de luz. 
1 ponto a menos se uma pupila não reage ao 
estímulo de luz. 
Não soma e nem subtrai pontos se as 2 pupilas 
tem reação ao estímulo de luz. 
 
Então com esse novo critério o min seria 1 e o 
máximo 15. 
 
 
 
 
Fala e linguagem: 
❖ Disfonia/Afonia – voz rouca, fanhosa ou 
bitonal; 
❖ Dislalia – Troca de letras e distúrbios no 
ritmo da fala (como gagueira); 
❖ Disartria – voz arrastada, baixa, 
monótona e lenta (ou paralisia); 
❖ Disfasia – não entende o que é dito ou 
entende, mas não consegue se expressar. 
 
Avaliação do estado de hidratação: nessa 
ocasião será analisado: 
❖ Alteração abrupta do peso 
❖ Alterações da pele quanto à umidade, à 
elasticidade e ao turgor 
❖ Alterações das mucosas quanto à umidade 
❖ Alterações oculares 
❖ Estado geral 
❖ Fontanelas (no caso de crianças). 
Sinais de desidratação: Sede, diminuição abrupta 
do peso, pele seca-com elasticidade e turgor 
diminuídos, mucosas secas, olhos afundados 
(enoftalmia) e hipotônicos, estado geral 
comprometido, excitação psíquica ou abatimento, 
oligúria, fontanelas deprimidas no caso de 
crianças. 
Para se classificar a desidratação quanto à 
osmolaridade, característica útil para reposição de 
água e eletrólitos, toma-se o nível sanguíneo de 
sódio como elemento-guia: 
◗ Isotônica: quando o sódio está nos limites 
normais (130 a 150 mEq/ℓ) 
◗ Hipotônica: quando o sódio está baixo (< 130 
mEq/ℓ) 
◗ Hipertônica: quando o sódio está acima dos 
limites normais (> 150 mEq/ℓ). 
 
Altura e outras medidas antropométricas: 
❖ Altura ou estatura: 
 Quando o paciente é capaz de ficar em posição 
ortostática, a altura é aferida em balança com 
estadiômetro ou com fita métrica inextensível com 
precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, 
vertical e sem rodapé. 
 
❖ Peso corporal: 
 A leitura do peso é realizada com o avaliador 
à frente da balança e à esquerda do paciente. 
 
IMC: 
1. Baixo peso – menor que 
19,99kg/m²; 
2. Normal – de 20 a 
24,99kg/m²; 
3. Sobrepeso – de 25 a 29,99kg/m²; 
4. Obesidade – de 30 a 39,99kg/m²; 
5. Obesidade mórbida – acima de 40kg/m². 
 
Circunferência abdominal – é medida logo 
acima da crista ilíaca, na altura da cicatriz 
umbilical e é um procedimento simples e útil na 
avaliação de risco de doença mesmo com peso 
corporal normal. Usada para diagnosticar 
obesidade abdominal- conteúdo de gordura 
visceral- associado à síndrome metabólica, 
doenças cardiovasculares, dislipidemias, diabetes 
tipo 2 e IAM. 
 
Os valores normais são: 
1. Homens – até 102cm; 
2. Mulheres – até 88cm. 
 
Na Relação cintura- quadril (RCQ) os valores de 
referência são: 
1. Homens: 
2. Mulheres – até 88cm. 
 
❖ Perímetro cefálico (PC): 
Importante para acompanhamento da criança do 
nascimento até 2 anos de idade. 
 
Avaliação do estado nutricional: identificar 
distúrbios e/ou agravos ligados à alimentação e à 
doença de base. 
Obs: O kwashiorkor e o marasmo são formas 
clínicas especiais, relacionadas a baixa ingestão 
de proteínas. 
Obs2: Em qualquer grau, a desnutrição 
aumenta o risco de infecções de diversas 
naturezas, com elevado índice de mortalidade. 
Obs3: Existe desnutrição marasmática (aspecto 
magro,debilitado) e proteica (aspecto de 
inchaço,edematoso). 
 
Desenvolvimento físico: 
❖ Desenvolvimento normal 
❖ Hiperdesenvolvimento 
❖ Hipodesenvolvimento 
❖ Hábito grácil 
❖ Infantilismo. 
 
Fácies: 
❖ Normal ou atípica: comporta muitas 
variações 
❖ Acromegálica: aumento do hormônio do 
crescimento, hipertrofia dos ossos e partes moles 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Mixedematosa: constituída por um rosto 
arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, 
espessada e com acentuação de seus sulcos. As 
pálpebras tornam-se infiltradas e enrugadas. Os 
supercílios são escassos e os cabelos secos e sem 
brilho. Doença: hipotireoidismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Basedowiana ou degraves: exoftalmia e 
olhos brilhantes, rosto magro, aspecto de espanto 
e ansiedade. Doença: hipertiroidismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Renal: edema periorbital, palidez cutânea, 
ocorre em doenças como: síndrome nefrótica e nas 
glomerulonefrites 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Parkinsoniana, cérea ou em máscara: 
caracteriza-se por ser inexpressiva, com rigidez 
facial, cabeça inclinada e permanece imóvel, olhar 
fixo 
 
 
 
 
 
 
❖ Hipocrática: olhos fundos e 
inexpressivos, nariz afilado, palidez, cianose 
labial, doenças graves e crônicas. Ex: Aids e 
anorexia 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Leonina: pele espessa, lepromas 
confluentes causados pela lepra, lábios mais 
grossos, os supercílios caem. Doença: mal de 
Hansen. 
 
 
 
 
 
 
 
❖ cushingoide ou de lua cheia: 
arredondamento do rosto, com atenuação dos 
traços faciais, aparecimento de acne. Ocorre na 
síndrome de Cushing por hiperfunção do córtex 
suprarrenal. Pode ocorrer também nos pacientes 
que fazem uso prolongado de corticoides 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Adenoidiana: boca sempre entreaberta 
nariz pequeno e afilado 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Pseudo bulbar: súbitas crises de choro e 
riso involuntárias 
 
 
 
 
 
 
 
❖ miastênica ou de Hutchinson: 
caracterizada por ptose palpebral bilateral que 
obriga o paciente a franzir a testa e levantar a 
cabeça. Ocorre na miastenia gravis e em outras 
miopatias que comprometem os músculos da 
pálpebra superior. 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Downiana ou mongoloide: apresenta 
fenda palpebral, e seu elemento característico: é 
uma prega cutânea (epicanto) que torna os olhos 
oblíquos, bem distantes um do outro, lembrando o 
tipo de olhos dos chineses. Acessoriamente, nota-
se um rosto redondo, boca quase sempre 
entreaberta e uma expressão fisionômica de pouca 
inteligência. É observada no mongolismo ou 
trissomia do par 21 ou síndrome de Down 
 
 
 
 
 
 
 
Coloração da Pele: Observar mucosas ocular, 
oral, palma das mãos, etc. O paciente pode estar: 
1. Hipercorado – mais avermelhado; 
2. Normocorado – coloração normal; 
3. Hipocorado – descorado/pálido; 
4. Cianótico – azulado/arroxeado; 
5. Acianótico – não azulado; 
6. Ictérico – coloração amarela. 
É avaliado na escala de cruzes: de uma a 
quatro cruzes 
 
MOVIMENTO INVOLUNTÁRIO: 
❖ Tremores 
❖ Movimentos coreicos (coreia) 
❖ Movimentos atetósicos (atetose) 
❖ Pseudoatetose 
❖ Hemibalismo 
❖ Mioclonias 
❖ Mioquinias 
❖ Asterix (flapping) 
❖ Tiques 
❖ Convulsões 
❖ Tetania 
❖ Fasciculações 
❖ Bradicinesia 
❖ Discinesias orofaciais 
❖ Distonias 
 
Hemibalismo: São movimentos abruptos, 
violentos, de grande amplitude, rápidos e 
geralmente limitados a uma metade do corpo. São 
extremamente raros e decorrem de lesões 
extrapiramidais. 
Convulsões: as convulsões são movimentos 
musculares súbitos e incoordenados, involuntários 
e paroxísticos, que ocorrem de maneira 
generalizada ou apenas em segmentos do corpo. 
Classificação das convulsões: 
✓ Tônicas: caracterizam-se por serem mantidas 
por longo tempo e imobilizarem as articulações 
✓ Clônicas: são rítmicas, alternando-se 
contrações e relaxamentos musculares em ritmo 
mais ou menos rápido 
✓ Tônico-clônicas: esse tipo soma as 
características de ambas. 
 
 As convulsões surgem em muitas condições 
clínicas, mas todas têm um denominador comum: 
descargas bioelétricas originadas em alguma área 
cerebral com imediata estimulação motora. 
 O exemplo clássico são as várias formas de 
epilepsia (grande mal, pequeno mal, psicomotora, 
Bravais-jacksoniana). Aparecem também no 
tétano, estados hipoglicêmicos, intoxicações 
exógenas (álcool, estricnina, inseticidas), tumores 
cerebrais, meningites, síndrome de Adams-Stokes 
ou durante episódios febris em crianças. 
Tetania: crises exclusivamente tônicas quase 
sempre localizadas nas mãos e pés, por isso 
denominados “espasmos carpopodais”. 
Temperatura: a temperatura do interior do corpo 
permanece quase constante, mesmo quando o 
indivíduo fica exposto a extremos de frio ou calor. 
É possível verificar a temperatura na região axilar, 
bucal, retal e timpânica (local de eluçao para 
mensurar temperatura central). Normalmente, 
mede-se a temperatura axilar e as outras podem 
variar 0,5 ºC da axilar. Valores da temperatura 
corporal axilar: 
1. Normal – de 35,5ºC até 37ºC 
2. Hipotermia – abaixo de 35,5ºC; 
3. Hipertermia/Febre – Acima de 37ºC. 
 
Axilar: 35,5ºC até 37ºC 
Bucal: de 36ºC até 37,4ºC 
Retal: de 36ºC até 37,5ºC 
 
Valores de referência: 
❖ Febre leve ou febrícula: até 37,5 ºC 
❖ Febre moderada: 37,6 ate 38,5 ºC 
❖ Febre elevada: acima de 38,6 ºC 
 
Postura: 
Cifose, lordose e escoliose. 
 
Tipo morfológico: 
❖ Brevilíneo: 
✓ Pescoço curto e grosso 
✓ Tórax alargado e volumoso 
✓ Membros curtos em relação ao tronco 
✓ Ângulo de Charpy (costal) maior que 90° 
✓ Musculatura desenvolvida e panículo adiposo 
espesso 
✓ Tendência para baixa estatura 
❖ Mediolíneo: 
✓ Equilíbrio entre os membros e o tronco 
✓ Desenvolvimento harmônico da musculatura e 
do panículo adiposo 
✓ Ângulo de Charpy (costal) em torno de 90° 
❖ Longilíneo: 
✓ Pescoço longo e delgado 
✓ Tórax afilado e chato 
✓ Membros alongados com franco predomínio 
sobre o tronco 
✓ Ângulo de Charpy (costal) menor que 90° 
✓ Musculatura delgada e panículo adiposo pouco 
desenvolvido 
✓ Tendência para estatura elevada. 
 
Marcha: 
❖ Marcha helicópode, ceifante ou 
hemiplégica. Ao andar, o paciente mantém o 
membro superior fletido em 90° no cotovelo e em 
adução, e a mão fechada em leve pronação. O 
membro inferior do mesmo lado é espástico, e o 
joelho não flexiona. A perna se arrasta pelo chão, 
descrevendo um semicírculo quando o paciente 
troca o passo. 
❖ Marcha anserina. Para caminhar, o 
paciente acentua a lordose lombar e inclina o 
tronco para a direita ou para a esquerda, 
lembrando o andar de um pato. 
É observada em doenças musculares e traduz 
uma diminuição da força dos músculos pélvicos 
e das coxas 
❖ Marcha parkinsoniana. O paciente anda 
como um bloco, enrijecido, sem movimento dos 
braços. 
Ocorre na síndrome parkinsoniana 
❖ Marcha claudicante. Ao caminhar, o 
paciente “manca” para um dos lados. 
Ocorre na insuficiência arterial periférica e em 
lesões do aparelho locomotor 
❖ Cerebelar: Ao caminhar, o paciente 
ziguezagueia como um bêbado. 
Esse tipo de marcha traduz incoordenação de 
movimentos em decorrência de lesões do 
cerebelo. 
❖ Tabética: Para se locomover, o paciente 
mantém o olhar fixo no chão, os membros 
inferiores são levantados abrupta e 
explosivamente e, ao serem recolocados no chão, 
os calcanhares tocam o solo de modo intenso. 
Indica perda da sensibilidade proprioceptiva 
por lesão do cordão posterior da medula. Um 
exemplo é a tabes dorsalis (neurolues) 
❖ De pequenos passos: É caracterizada pelo 
fato de o paciente dar passos muito curtos e, ao 
caminhar, arrastar os pés como se estivesse 
dançando "marchinha'. 
Ocorre na paralisia pseudobulbar e em 
doenças extrapiramidais 
❖ vestibular ou em estrela: O paciente com 
lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão 
quando anda; é como se fosse empurrado para o 
lado quando tenta se mover em linha reta. 
❖ espástica ou em tesoura: os pés se arrastam 
e as pernas se cruzam uma na frente da outra 
Este tipo de marcha é bastante frequente nas 
formas espásticas da paralisia cerebral 
 
Lesões elementares: 
Características – Classificatórias: 
❖ 1. Alterações de cor 
❖ 2. Formações sólidas 
❖ 3. Coleções líquidas 
❖ 4. Alterações de espessura 
❖ 5. Perdas e reparações 
 
Alterações de cor: 
Mancha x Mácula 
Alterações na cor da pele sem relevo ou 
depressão. 
 
 
 
Manchas Vásculo-sanguíneas 
Eritema x Púrpura (Petéquia x equimose) 
❖ Ocorrem por vasodilatação, constrição, ou 
pelo extravasamento de hemácias. 
❖ Eritema: Mancha vermelha porvasodilatação, que desaparece com digito ou 
vitropressão. 
❖ Púrpura: Mancha vermelha por 
extravasamento de hemácias, não desaparece com 
vitropressão. Muda de coloração de acordo com o 
tempo por alteração da hemoglobina tornando-se 
arroxeada e depois verde-amarelada. 
❖ É chamada de petéquia quando possui até 
1cm e de equimose quando possui mais de 1cm 
 
 
 
 
 
 
Manchas Pigmentares: 
❖ Resultam de diminuição ou aumento de 
melanina ou depósitos de outros pigmentos: 
❖ Leucodermia: mancha branca por 
diminuição ou ausência de melanina. 
❖ Hipocromia: redução da pigmentação. 
❖ Acromia: ausência completa de 
pigmentação. 
❖ Hipercromia: Cor variável por aumento de 
melanina ou outros pigmentos como sais biliares e 
carotenóides. 
 
Formações Sólidas: 
Resultantes de processo inflamatório que atinge 
isoladamente ou conjuntamente epiderme, derme e 
hipoderme. 
❖ Pápula: lesão sólida, circunscrita, elevada e 
menor que 1 cm. 
❖ Placa: lesão elevada, de superfície 
geralmente plana, maior que 1 cm, pode 
apresentar superfície descamativa, crostosa ou 
queratinizada, pode ser formada pela confluência 
de pápulas. 
 
 
 
 
❖ Nódulo: lesão sólida, circunscrita, saliente 
ou não de 1 a 3 cm de tamanho. 
❖ Nodosidade ou tumor: lesão sólida, 
circunscrita e maior que 3 cm, o termo tumor é 
utilizado preferencialmente para neoplasia. 
❖ Goma: nódulo ou nodosidade que se 
liquefaz na porção central, podendo ulcerar e 
eliminar material necrótico. 
❖ Vegetação: Lesão sólida e pedunculada, 
com aspecto de couve-flor e superfície friável. 
❖ Verrucosidade: Lesão sólida, elevada, de 
superfície dura e inelástica, formada por 
hiperqueratose. 
 
 
 
 
 
 
 
Coleções Líquidas: 
Lesões de conteúdo líquido que pode ser 
serosidade, sangue ou pus. 
❖ Vesícula: elevação circunscrita de até 1cm, 
com conteúdo claro (seroso) que pode se tornar 
turvo (purulento) ou rubro (hemorrágico). 
❖ Bolha ou Flictena: difere-se da vesícula 
apenas pelo tamanho, que é maior que 1cm. 
❖ Pústula: elevação de até 1cm e de 
conteúdo purulento. 
❖ Abscesso: possui tamanho variável, é 
formado por coleção purulenta da pele ou tecidos 
subjacentes. Sinais flogísticos podem estar 
presentes:edema, dor, rubor, calor. 
❖ Hematoma: formada por derrame de 
sangue na pele ou tecidos subjacentes, difere-se da 
equimose por haver alteração de espessura. Pode 
infectar e haver presença de sinais flogísticos, e o 
conteúdo hemorrágico pode tornar-se purulento. 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações de Espessura 
❖ Queratose: espessamento da pele por 
aumento da camada córnea, tornando-se áspera e 
com a superfície amarelada. 
❖ Liquenificação: espessamento da pele com 
acentuação dos sulcos e da cor própria, 
apresentando aspecto quadriculado. 
❖ Edema: aumento de espessura, depressível, 
cor da própria pele ou rósea-avermelhada por 
extravasamento de plasma. 
❖ Atrofia. Ex: estria 
 
 
 
 
Perdas e Reparações Teciduais: 
Lesões oriundas da eliminação ou destruição 
patológicas e de reparações em tecidos 
subcutâneos. 
❖ Escama: massa furfurácea, micácea ou 
foliácea que se desprende as superfície cutânea 
por alteração de queratinização. 
❖ Ulceração: perda circunscrita de epiderme 
e derme, podendo atingir hipoderme e tecidos 
subjacentes. 
❖ Fissura: perda linear da epiderme e derme, 
no contorno de orifícios naturais ou em áreas de 
pregas e dobras. 
❖ Crosta: concreção de cor amarela, 
esverdeada ou vermelha escura, que se forma em 
área de perda tecidual. Resulta do dessecamento 
da serosidade, pus ou sangue misturado a restos 
epiteliais. 
❖ Cicatriz: lesão de aspecto variável, pode 
ser saliente ou deprimida, móvel ou aderente. Não 
possui poros ou anexos cutâneos. Resulta da 
reparação de processo destrutivo da pele, 
associado a atrofia, fibrose e discromia. 
❖ Escara- necrose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ulcerações: ex- aftas 
Macula e mancha hipocromica: ex- vitiligo, 
hanseníase 
Macula e mancha hipercromica: ex- pelagra, 
melasma 
Escamas: ex- caspa, psoríase 
 
Resumo produtivo: 
 
 
 
Exame de linfonodos: 
-Normal: ausência de adenomegalias 
-Patológico: presença de adenomegalias; 
Classificar em CLAMSTQ (consistência –e 
coloração, caso haja mudança), localização, 
alterações de pele, mobilidade, sensibilidade, 
temperatura e quantidade. 
SEMPRE inspecionar antes!!! 
 
CADEIA OCCIPITAL: abaixo da protuberância 
occipital, movimento circulares; posição à frente 
ou atrás do pacientes. Responsavél pela drenagem 
de couro cabeludo, pavilhão auricular e orelha 
interna 
 
 
CADEIRAS PRÉ E RETROAURICULARES: à 
frente do lóbulo da orelha e atrás do lóbulo da 
orelha, respectivamente. Movimentos circulares. 
Responsável pela drenagem de couro cabeludo, 
pavilhão auricular e orelha interna. 
 
 
CADEIA SUBMENTONIANA: mão em garra, 
polegar apoiado no mento e indicador + dedo 
médio fazem movimento circulares abaixo do 
mento. Drenagem de orofaringe, cavidade oral e 
glândulas salivares. 
 
 
CADEIA SUBMANDIBULAR:mão em garra, 
polegar apoiado na mandíbula do paciente, dedos 
percorrem abaixo da mandíbula em direção linear 
antero-posterior. 
 
CADEIA CERVICAL SUPERFICIAL: 
localização do musculo esterno-cleidomastoideo, 
palpação circular ou linear, anterior e posterior ao 
musculo. 
 
CADEIA SUPRACLAVICULAR: mãos 
estendidas, movimentos circulares na fossa 
cervical (saboneteira). Pode haver a presença do 
NODULO DE VIRCHOW: adenomegalia 
referente a neoplasia gástrica. Drenagem de 
orgãoes intratorácicos e abdominais. 
 
CADEIA AXILAR: palpação da fosse axilar 
(linhas axilares anterior, média e posterior) em 
movimento lineares, de baixo pra cima, mãos em 
garra. Drenagem de parede torácica, órgãos 
intratorácicos, mama e membros superiores. 
Paciente EM PÉ. 
 
 
 
CADEIA TROCLEAR/EPITROCLEAR:sulco 
troclear, movimento de deslizamento latero-
lateral, mãos em garra. Drenagem de membros 
superiores. 
 
CADEIA INGUINAL:ligamento inguinal –
espinha ilíaca; palpação próximo à virilha, 
respeitando os pudores do paciente. Drenagem de 
órgãos genitais externos e internos, períneo e 
anus. Paciente em decúbito dorsal, examinador do 
lado direito. 
 
 
CADEIA POPLITEA:fosse poplítea, paciente em 
decúbito dorsal, examinador à direita do paciente 
e perna semi fletida. Mão em garra, movimento de 
deslizamento medialmente aos tendões dos 
músculos da perna. 
 
 
Padrão Respiratório: Paciente pode ter 
dificulda-des para respirar ou estar usando força 
excessiva para inspirar. O paciente pode estar: 
1. Eupneico – com respiração normal; 
2. Dispneico – com dificuldade para respirar. 
 
Critérios do Exame Quantitativo: Avalia-se as-
pectos mensuráveis do paciente, como medidas de 
pressão arterial, peso, altura, IMC, circunferência 
abdominal, frequência cardíaca, pulsação e fre-
quência respiratória. Os sinais vitais são 
estatísticas fisiológicas que avaliam as funções 
corporais bási-cas necessárias à vida do paciente. 
 
Frequência Cardíaca e Pulso: Avaliação do 
ritmo dos batimentos cardíacos. Para aferição do 
pulso, normalmente se palpa a artéria radial com o 
2º e 3º dedos, contando os batimentos em 1 
minuto. Na palpação do pulso deve-se verificar o 
ritmo. A unidade de medida utilizada é batimentos 
por minuto (bpm). A frequência do pulso varia 
com a idade e com diversas outras condições 
fisiológicas. Em pessoas adultas em repouso, 
considera-se: 
1. Taquisfigmia/Taquicardia: Acima de 
100bpm; 
2. Normocardia – de 60 a 100bpm; 
3. Bradisfigmia/Bradicardia – Abaixo de 
60bpm; 
4. Pulso regular – as pulsações ocorrem com 
inter-valos iguais; 
5. Pulso irregular – irregularidade do pulso, o 
pulso irregular traduz arritmia cardíaca. (pulso 
filiforme ou cheio) 
Quando o número de pulsações for menorque 
a FC, denomina-se déficit de pulso. 
 
Valores de referência: 
❖ Lactente: 100-160 
❖ Criança: 80-120 
❖ Adulto: 60-100 
 
Pressão Arterial (PA): medida em milímetros de 
mercúrio, é transcrita primeiro com a utilização do 
valor da pressão sistólica, seguido do valor 
relativo à pressão diastólica. É observado os sons 
de Korot-koff, que possui várias fases. 
• • Fase I – aparecimento do som, o 
primeiro “tum”, é o momento em que a pressão no 
manguito se iguala à maior pressão na artéria 
braquial, que corresponde à pressão sistólica. 
• • Fase V – ocorre o desaparecimento dos 
sons, a pressão no manguito se iguala à menor 
pressão na artéria, que corresponde à pressão 
diastólica. É possível uma pessoa ter apenas um 
tipo de hipertensão, como por exemplo, 
130/90mmHg, a pessoa está apenas com hiper-
tensão diastólica. Em indivíduos adultos, consi-
dera-se: 
• 1. Hipertensão (Alta) – A partir de 
140/90mmHg; 
• 2. Normal – valores normais máx: 140/90 
e mín: 80/50 
• 3. Hipotensão (Baixa) – de 100/60mmHg 
(vê-se principalmente o estado do paciente). 
 
 
 
 
Frequência Respiratória (FR): É caracterizado 
pelos movimentos respiratórios do paciente. Em 
pes-soas adultas considera-se: 
1. Taquipneia – acima de 20 respirações por mi-
nuto; 
2. Eupneia (normal) – de 16 a 20 respirações por 
minuto; 
3. Bradipneia – abaixo de 16 respirações por mi-
nuto; 
4. Dispneia – respiração ampla e quase sempre 
desconfortáveis para o paciente; 
5. Apneia – parada da respiração. 
6. Ortopneia - dificuldade para respirar na 
posição deitada, o que obriga o paciente a ficar 
sentado ou semissentado 
 
Valores de referência: 
❖ Recém-nascidos 40 a 45 irpm 
❖ Lactentes 25 a 35 irpm 
❖ Pré-escolares 20 a 35 irpm 
❖ Escolares 18 a 35 irpm 
❖ Adultos 12 a 20 irpm 
 
Choques: 
❖ Choque hipovolemico: hemorragias, 
diarreia, vomitos, queimaduras, cetoacidose 
diabetica, ileo paralitico, pancreatite aguda, infarto 
agudo do miocardio, miocardite, arritmias, 
tamponamento cardiaco, insolacao (hot syndrome) 
❖ Choque septico: infeccoes em qualquer 
regiao, principalmente por gram-negativos, 
tratamento com imunossupressores, 
quimioterapicos, pulsoterapia 
❖ Choque anafilatico: picada de insetos, 
medicamentos, alimentos 
❖ Choque neurogenico: lesoes do SNC, 
trauma raquimedular, bloqueio anestesico. 
 
 Dor: É uma desagradável experiência sensorial e 
emocional associada a uma lesão tecidual já exis-
tente ou potencial, ou relatada como se a lesão 
existisse. 
1. Dor aguda – é uma importantíssima 
modalidade sensorial, desempenhando, entre 
outros, o papel de alerta, comunicando ao cérebro 
que algo está errado. Acompanha-se de 
manifestações neurovegetativas e desaparece com 
a remoção do fator causal e resolução do processo 
patológico. 
2. Dor crônica – é a que persiste por um período 
superior àquele necessário para a cura de um 
processe mórbido ou aquela associada a afec-ções 
crônicas (câncer, artrite, reumatoide, alte-rações 
degenerativas da coluna) ou, ainda, a decorrente 
de lesão do sistema nervoso. Não tem qualquer 
função de alerta e determina acentuado estresse, 
sofrimento e perda na qua-lidade de vida. 
3. Localização – Refere-se à região onde o pa-
ciente sente dor. Descrições como “dor na vesí-
cula” carecem de valor semiótico e devem ser 
desencorajadas, pois dependem da imagem 
corporal que o paciente tem, a qual pode ser 
completamente equivocada. 
4. Fatores atenuantes –como algumas funções 
orgânicas, posturas ou atitudes que resguardam a 
estrutura ou órgão onde este é originada, 
distração, ambientes apropriados, medicamentos, 
fisioterapia, acupuntura, bloqueios anestésicos e 
procedi-mentos cirúrgicos. 
5. Fatores desencadeantes ou agravadores –São 
exemplos: os alimentos ácidos e picantes, bebida 
alcoólica, cigarro, luminosi-dade excessiva, entre 
outros. 
6. Intensidade – É um componente extremamente 
relevante da dor. Resulta da interpretação global 
dos aspectos sensoriais, emocionais e culturais. 
Determina o grau (leve, moderado, intenso) ou 
uma escala de 0 a 10 de interferência da dor no 
estado físico, mental do paciente. 
7. Qualidade – Para que seja definida a qualidade 
ou o caráter da dor, o paciente é solicitado a 
descrevê-la ou dizer que tipo de sensação e 
emoção ela lhe traz. 
 
Tempo de sangria: indicada para contagem de 
plaquetas e funcionalidade da hemostasia 
❖ Normal: 1 a 3min 
❖ Alterado: superior a 3 min 
 
Hematócrito: indica a % de células vermelhas 
❖ Homem: normal entre 42 e 64% 
❖ Mulher: normal entre 36 e 46% 
 
Gasometria: 
❖ PH: (acidose) 7,35 a 7,45 (alcalose) 
❖ Pressão parcial de CO2: 
(alcalose) 35 a 45 (acidose) 
❖ HCO3 (bicarbonato): 
(acidose) 22 a 26 (alcalose) 
 
 
EXAME FÍSICO DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR: 
✓ Inspeção e Palpação 
No sistema cardiovascular a inspeção e a palpação 
são realizadas simultaneamente. Os parâmetros 
avaliados são: 
 -Abaulamentos: Normalmente, são provocados 
por hipertrofia do ventrículo direito, já que é este 
que constitui a faceanterior do coração, a qual se 
projeta na caixa torácica. São mais frequentes em 
crianças e devem ser analisados de frente – com o 
examinador junto aos pés do paciente deitado e 
tangencialmente –examinador em pé do lado 
direito do paciente. 
Abaulamento desta região pode indicar a 
ocorrência de aneurisma da aorta, cardiomegalia, 
derrame pericárdico e alterações da própria caixa 
torácica. 
 
-Ictus cordis: O ictus cordis representa a projeção 
do ápice do coração na caixa torácica, a sua 
localização varia de acordo com o biótipo do 
paciente: 
-Mediolíneos: No cruzamento da linha 
hemiclavicular esquerda com o 5 espaço 
intercostal; 
-Brevilíneos:desloca-se aproximadamente 2 em 
para fora e para cima, situando-se no 4espaço 
intercostal 
-Longilíneos: costuma estar no 6 espaço, 1 ou 2 
em para dentro da linha hemiclavicular. 
 
O deslocamento do ictus cordis indica dilatação e/ 
ou hipertrofia do ventrículo esquerdo, como 
ocorre na estenose aórtica, insuficiência aórtica, 
insuficiência mitral, hipertensão arterial, 
miocardiosclerose, miocardiopatias e algumas 
cardiopatias congênitas. 
Ele é avaliado por diversas perspectivas, as quais 
são: 
-Extensão: quantas polpas digitais são necessárias 
para cobri-lo. Normal: 1 ou 2. 
-Mobilidade: marca-se o ictus do paciente em 
decúbito dorsal e depois em decúbitos laterais, 
direito e esquerdo, normalmente ele se desloca 1 
ou 2 cm para os lados na mudança de posição. 
-Intensidade: avalia-se a “força” do ictus cordis 
sobre a palma da mão do examinador. Isso é bem 
variável de paciente para paciente, no entanto na 
hipertrofia ventricular esquerda é onde se encontra 
o ictus cordus mais intenso. 
 
Fala-se em ictus cordis difuso quando sua área 
corresponde a 3 ou mais polpas digitais; e ictus 
cordis propulsivo, quando a mão que o palpa é 
levantada a cada contração, a primeira indicando 
dilatação e a segunda, hipertrofia. 
 
 -Frêmitos: São vibrações sentidas na caixa 
torácica, correspondentes á sopros. Ao encontrar-
se um frêmito, 3 características precisam ser 
investigadas: 
-localização, usando-se como referência as áreas 
de ausculta; 
-situação no ciclo cardíaco, diferenciando-se, 
então, pela coincidência ou não com o ictus cordis 
ou o pulso carotídeo, os frêmitos sistólico, 
diastólico e sistodiastólico e 
-intensidade. 
 
Ausculta: 
 
O primeiro passo para a ausculta cardíaca é o 
reconhecimento dos focos e identificação das 
bulhas cardíacas. 
Focos: 
Foco Aórtico: localiza-se no segundo espaço 
intercostal direito, justoesternal (junto ao esterno). 
Foco Pulmonar: localiza-se no segundo espaço 
intercostal esquerdo, justoesternal. 
Foco Tricúspide: localiza-se na base do apêndice 
xifoide, levemente a esquerda (xifoide significa 
ponta da espada). 
Foco Mitral: localiza-se no ictus cordis (pontado 
coração), no quinto espaço intercostal esquerdo, 
na linha hemiclavicular. (Aproximadamente dois 
dedos abaixo do mamilo). 
 
Bulhas: 
B1: Corresponde ao fechamento das valvas 
atrioventriculares (Tricúspide e mital) na 
sístole,quando a pressão ventricular supera a atrial 
e força o fechamento. Ele é o TUM, um som mais 
grave e de maior duração. 
 
B2:Corresponde ao fechamento das valvas aórtica 
e pulmonar, no final da sístole, quando a pressão 
dos ventrículos fica menor do que os grandes 
vasos devido a ejeção do sangue por eles. Ele é o 
TÁ, um som mais agudo e de menor duração. 
 
Com isso, percebe-se que B1 inicia a sístole e B2 
termina. 
 
B3: Ela é consequência da ejeção atrial, resultado 
da coluna de sangue que se concentrou nos átrios, 
se chocando com a parede dos ventrículos. É 
audível em algumas pessoas, principalmente 
jovens. Ela se encontra entre a B2 e a B1. 
 
B4: Não se tem uma definição ainda, mas 
encontra-se durante a contração atrial um pouco 
antes de iniciar a sístole. 
 
Débito e Ciclo Cardíaco: 
é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a 
cada minuto (5L) pelo coração. Também é a 
quantidade de sangue que flui pela circulação. 
 
𝐷𝐶= 𝑉𝑆× 𝐹𝐶 
VS-Volume sistólico 
FC –Frequência cardíaca 
 
Sopro cardíacos: 
São gerados basicamente de duas formas, seja por 
uma mudança sanguínea, aumento da velocidade 
ou redução da viscosidade, seja por um problema 
valva, no qual ela não se abre ou não se fecha 
adequadamente. Se ela não se abre por completo, 
é denominado de estenose, no qual o sangue não 
flui perfeitamente pela valva o que faz com que o 
sangue se choque com as paredes do local. Já 
quando ela não se fecha por completo, é 
denominado de insuficiência, isso por que provoca 
uma regurgitação, deixa o sangue voltar. 
 
EXAME FÍSICO DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO: 
 
Inspeção: 
Antes de se iniciar o exame físico do sistema 
respiratório é necessário que o médico já tenha 
realizado o exame físico geral, juntamente com a 
anamnese pois isso irá lhe ajudar a direcionar e 
detalhar o do sistema respiratório. 
 
A fase da inspeção é dividida em duas, a inspeção 
estática e a inspeção dinâmica. 
 
Na estática, observa-se a morfologia do tórax, a 
presença ou não de má formações, de cicatrizes ou 
lesões elementares, se esta é simétrica, difusas. 
 
Tipos de tórax: 
 
 Este é o tórax normal. Sabe-se que 
este varia de acordo com o biótipo do 
paciente, cuja caracterização leva em conta 
a abertura do ângulo formado pelas últimas 
costelas (ângulo de Charpy). No 
normolíneo, o ângulo de Charpy é igual a 
90°; no longilíneo, menor que 90°; e no 
brevilíneo, maior que 90°. 
 
 
Tórax Tonel ou Globoso pectus 
excavatum) Caracterizado pelo aumento 
do diâmetro antero-posterior, as costelas 
mais horizontais e abaulamento da coluna 
dorsal. Muito comum em pacientes com 
DPOC. 
 
 
Tórax escavado ou infundibuliforme 
Caracterizado por uma depressão na parte 
inferior do esterno. Geralmente tem causa 
congênita. 
 
 
 
 
Tórax cariniforme (pectus 
carinatum)Caracterizado pela elevação do 
esterno e por costelas mais horizontais. 
Também popularmente, chamado de peito 
de bombo/ave. Geralmente tem origem 
congênita, mas pode ser provocado por 
raquitismo na infância. 
 
 
 
Escoliose Caracterizado por 
um desvio para o lado da 
coluna vertebral, muito 
relacionado a má postura. 
 
Tórax Cifótico Caracterizado por uma 
deformação na coluna que forma 
gibosidade, “cupim”, pode ter origem 
congênita ou ser adquirida, por mal 
postura, tuberculose óssea, osteomielite ou 
neoplasia. 
 
 
Já na dinâmica, é observado os movimentos da 
caixa torácica. Para isso, é necessário se ater aos 
padrões de respiração, os quais podem ser de 
origem abdominal, torácica ou mista. Ele varia de 
acordo com a postura, sentado e em pé tende a ser 
torácico e deitado, abdominal. 
 
 
 
 
 
Outro fator importante a ser analisador é em 
relação ao esforço respiratório que o paciente está 
tendo, e isso é possível pela observação da 
utilização dos músculos respiratórios acessórios 
(esternocleidomastoideo e escaleno). 
 
A observação do tipo respiratório tem importância 
no diagnóstico da fadiga e da paralisia 
diafragmática, condições em que a parede 
abdominal tende a se retrair na inspiração, ao 
contrário do que ocorre na respiração 
diafragmática normal. 
 
Outro parâmetro a ser analisado é o ritmo 
respiratório, o qual possui três características: 
frequência, profundidade e regularidade, então 
variações em qualquer um desses quesitos indica 
uma anormalidade. 
 Existem alguns tipos típicos de ritmos 
respiratórios, que podem ser observados através 
dos seguintes gráficos: 
Tipos de Ritmos 
 
Normal: Com ondas equidistantes e iguais o que 
indica regularidade e tempo de inspiração igual ao 
de expiração. 
 
 
 
 
Bradipnéia: Respiração mais profundas e com 
pausas maiores. 
 
 
 
Taquipneia: Respiração rápida e superficial 
 
 
 
Chayne-Stoke: É um ritmo no qual há um 
aumento gradativo da profundidade seguido de 
apneia. As causas mais frequentes deste tipo de 
respiração são a insuficiência cardíaca, a 
hipertensão intracraniana, os acidentes vasculares 
cerebrais e os traumatismos cranioencefálicos. 
 
 
 
Biot: O interessante dessa respiração é que ela 
justamente não tem um padrão. Relacionada há 
um grande comprometimento do comando 
respiratório cerebral. 
 
 
 
 Suspirosa: uma respiração normal que em alguns 
momentos ocorre incursões mais profundas 
 
Kussmaul: É uma taquipneia profunda. 
Característica de acidose, principalmente a 
diabética. 
 
 
 
Em alguns pacientes, 
quando há obstrução 
brônquica, o parênquima 
correspondente àquele 
brônquio entra em colapso e 
a pressão negativa daquela 
área torna-se ainda maior, 
provocando assim a retração 
dos espaços intercostais, o 
que é visível e denominado 
de tiragem. 
 
Palpação 
A palpação do tórax tem três objetivos: verificar a 
presença de sensibilidade dolorosa, 
expansibilidade e frêmitos toraco-vocal. 
 
Sensibilidade 
Momento no qual vai ser analisado a sensibilidade 
dolorosa do paciente, palpação dos linfonodos 
também é importante para suspeita de algumas 
patologias. 
 
Expansibilidade 
Serve para analisar a amplitude e principalmente a 
simetria entre os hemitorax Durante uma 
respiração profunda do paciente você observa se 
os dedos de afastam ou se aproximam de forma 
simétrica. 
 
Frêmito toraco-vocal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Frêmito é uma vibração percebida por meio da 
palpação, ela representa a vibração provocada pela 
passagem do som através da caixa torácica. No 
exame físico é um parâmetro importante porque 
suas alterações podem indicar algumas patologias. 
Por exemplo, quando está aumentado é indicativo 
delíquido nos pulmões, umapneumonia lobar, já 
que o som se propaga melhor no líquido. Já no 
caso de diminuição ou desaparecimento dos 
frêmitos é indicativo de derrame pleural, porque 
houve afastamento das pleuras e assim 
impossibilita a passagem da vibração. Para se 
sentir melhor os frêmitos, pede-se para o paciente 
repetir a palavra “trinta e três”. 
 
 Percussão 
 Técnica do exame físico geral na qual apoia-se 
um dedo médio isoladamente sobra a área 
percutida, enquanto o dedo médio da outra mão 
realiza golpes rápidos-utilizando a articulação do 
punho e não do antebraço –sobre as falanges 
distais do dedo repousado. (É meio confuso mais é 
isso, só vendo para entender mesmo) 
 Esse processo serve para provocar uma onda 
sonora que irá fazer os tecidos abaixo da área 
percutida vibrar e também liberar um som, o qual 
é característico de cada tipo de tecido, logo se 
houver alteração no tipo específico daquele tecido 
será indicativo de determinadas patologias. A 
percussão do tóraxé realizada na face posterior de 
cima para baixo, simetricamente, comparando os 
dois hemitorax e entre as costelas. Os sons obtidos 
serão: 
-Som claro pulmonar: Caso o pulmão esteja 
integro, ou seja, preenchido de ar. 
-Maciço: Se tiver preenchido, seja líquido ou 
sólido. 
-Timpânico: Caso o parênquima pulmonar esteja 
comprometido, como em um enfisema pulmonar, 
o volume de ar será maior que o normal, 
provocando um som ainda mais alto. 
 
Ausculta 
 A ausculta é o método semiológico básico no 
exame físico dos pulmões. Utilizando o 
estetoscópio será possível analisar os sons 
produzidos e diferencia-los de fisiológico e 
patológico. 
 Devido a diferença na resistência á passagem de 
ar, das vias condutoras respiratórios, os sons 
auscultados também serão diferentes, existem três 
tipos de sons fisiológicos: 
-Brônquico: Ele é auscultado na região do 
manúbrio esternal, corresponde a passagem do 
som pelos brônquios principais e traqueia, por 
essa área representar uma grande resistência o 
som aqui é bem intenso e claro. A expiração é 
mais longa que a inspiração. 
-Murmúrio vesicular: Ouvindo em quase todo o 
tórax, mas mais presente na periferia pulmonar 
provocado pela passagem de ar pelos bronquíolos, 
logo é menos intenso e mais abafado. A inspiração 
é mais intensa e mais longa que a expiração. 
-Broncovesicular: É na verdade um som 
intermediário entre os dois supracitados, onde os 
sons expiratórios e inspiratórios possuem 
praticamente a mesma duração. 
 
 Já quando se trata de sons patológicos são 
divididos em três tipos de grupos sonoros: 
 -Estertores: São sons descontínuos, decorrentes 
de anormalidades pulmonares,como a fibrose, ou 
das vias respiratórias, como a bronquite. São 
dividido em finos –os creptos, que se assemelha 
aos sons produzidos pelo atrito de cabelos perto 
do ouvido, e não se alteram com a tosse –e 
grosseiros –também denominados de bolhosos que 
são mais duradouros e graves. Os outros dois são 
contínuos, ou seja, permanecem durante todo o 
ciclo respiratório, apesar de serem mais 
audíveisna expiração. 
 
-Roncos: Os quais sugerem secreções na vias 
aéreas e são bem mais graves 
 
-Sibilos: São decorrentes do estreitamento das vias 
respiratórias, sendo mais agudos. Quando 
provocados por enfermidades que comprometem a 
árvore brônquica, como acontece na asma e na 
bronquite. Quando os sibilos são localizados em 
determinada região, indicam semiobstrução por 
neoplasia ou corpo estranho.

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