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UNIDADE 2 - SEMIÓTICA E PERCEPÇÃO VISUAL

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SEMIÓTICA E SEMIÓTICA E 
PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL
Me. Luís Gustavo Luz
IN IC IAR
introdução
Introdução
Caro aluno, na presente unidade apresentaremos alguns conceitos-chave
da semiótica peirceana. Apesar de densos, são conceitos úteis para a
re�exão sobre o modo como lidamos com os signos no dia a dia. O
conhecimento de conceitos da semiótica instrumentaliza para a leitura de
informações que não são apercebidas por olhos não treinados, o que é
essencial para a prática do design, tanto na compreensão do cenário
quanto na atividade projetual.
As teorias de Peirce são elaboradas, uma vez que visavam a
compreensão geral de como conhecemos e de como fazemos ciência.
Seu trabalho não era, portanto, dirigido ao design. O estudo da semiótica
peirceana é, antes de tudo, uma re�exão �losó�ca ampla, cujo os
conhecimentos produzidos são perfeitamente aplicáveis às teorias do
design.
As re�exões de Charles Sanders Peirce partem de uma postura
fenomenológica, isto é, uma postura baseada na relação dos indivíduos
com a percepção de fenômenos.
Fenomenologia e SemióticaFenomenologia e Semiótica
Figura 2.1 - Visão de túnel
Fonte: Free-Photos / Pixabay.
E o que é fenomenologia? “Fenômeno” signi�ca “aquilo que se mostra”, e
“logos”, signi�ca “estudo”. Assim, a fenomenologia “dedica-se
exclusivamente ao estudo dos tipos de elementos universais presentes
nos fenômenos, querendo, por fenômeno, dizer tudo o que em qualquer
altura e de qualquer modo está presente à mente” (PEIRCE apud GRADIM,
2008, p. 223). Sua função é a organização da experiência comum a todos
os homens, visando generalizações a partir dos fenômenos. Era assim
que Peirce entendia que adquirimos conhecimento em contraste com
diversas outras posturas, como o idealismo cartesiano, por exemplo.
Primeiridade, Secundidade e
Terceiridade
A fenomenologia de Peirce parte da identi�cação de três categorias
fenomenológicas, chamadas de primeiridade, secundidade e
terceiridade. Trata-se de um conceito aparentemente vago, mas que vai
formando sentido à medida em que nos familiarizamos com o
pensamento do autor.
A primeiridade é compreendida como algo que se apresenta à mente do
modo tal como ela é, sem referências a outras coisas. É, portanto, a
qualidade possível de algo. Ela só pode ocorrer de maneira instantânea,
antes que a mente busque associações com outras coisas que conhece.
Já a secundidade, refere-se a um existente, pressupondo relações como
“dependência, determinação, dualidade, ação e reação, aqui e agora,
con�ito, surpresa, dúvida” (SANTAELLA, 2007, p. 7). Enquanto a
terceiridade pressupõe a secundidade que, por sua vez, pressupõe a
primeiridade. Associa-se à “generalidade, conexão, lei” (HAACK, 2010, p.
839). Somente signos da terceiridade são signos genuínos, signos da
primeiridade e da secundidade são, portanto,  quase-signos. É na
terceiridade que a semiose se realiza.
Signo, Objeto e Interpretante
Segundo Peirce (2012, p. 46), “ um signo, ou representação, é aquilo que,
sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Dirige-se a
alguém, isto é, cria, na mente dessa pessoa, um signo equivalente.”
O signo cria alguma coisa no espírito do intérprete e esse
alguma coisa, por ter sido criado pelo signo, foi criado
também, de modo mediato e relativo, pelo objeto do signo,
embora o objeto seja essencialmente diferente do signo. Essa
criatura do signo é chamada de interpretante (PEIRCE apud
ABBAGNANO, 2007, p. 891)
Ou seja, o signo que é criado na mente do sujeito é chamado de
interpretante e a coisa representada pelo signo é seu objeto. O signo,
portanto, atua como um mediador entre objeto e interpretante. A essa
relação entre signo e seus intérpretes, damos o nome de semiose.
Abaixo, temos as classi�cações do signo de acordo com essas posições
lógicas e em relação à primeiridade, a secundidade e à terceiridade.
Quadro 2.1 - Classes de signo
Fonte: Adaptado de Santaella (1983, p.13).
Relação do
signo →
Consigo
mesmo
(1ª
tricotomia)
Com seu
objeto
(2ª
tricotomia)
Com seu
interpretante
(3ª tricotomia)
Primeiridade Quali-signo Ícone Rema
Secundidade Sin-signo Índice Dicente
Terceiridade Legi-signo Símbolo Argumento
reflitaRe�ita
“O que de�ne signo, objeto e interpretante [...] é a posição lógica que cada um
desses três elementos ocupa no processo representativo”.
Fonte: Santaella (2007, p. 8).
Santaella (2007, p. 9) dá o exemplo de uma peça publicitária que visa
reposicionar um produto no mercado. A peça atua como signo para o
produto, o produto reposicionado é o objeto do signo e o impacto,
efetivo ou não, da peça na mente do público atua como interpretante.
praticar
Vamos Praticar
A fenomenologia de Charles Sanders Peirce é fundamental para a
compreensão de sua teoria semiótica. Categorias como primeiridade,
secundidade e terceiridade conduzem à classi�cação dos signos, o que
também leva em conta a posição lógica do signo, de seu objeto e de seu
interpretante.
Sobre a semiótica peirceana, assinale (V) para as a�rmativas verdadeiras e (F)
para as a�rmativas falsas.
Figura 2.2 - Signos na publicidade
Fonte: Free-Photos / Pixabay.
I - (  ) Semiose é a relação entre signo, objeto e interpretante.
II - (  ) A relação entre objeto do signo e interpretante é mediada pelo signo.
III - (  ) Primeiridade é uma das categorias da fenomenologia peirceana.
IV - (  ) Interpretante é o efeito interpretativo em uma mente real ou potencial.
A partir disso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) F, V, V, F.
e) F, F, F, V.
Na primeira tricotomia, Peirce se refere aos signos com relação a eles
mesmos. Essa tricotomia contrasta com a segunda e a terceira, que
tratam da relação dos signos com seus objetos e com seus
interpretantes, respectivamente. Santaella (2007, p. 10) compreende a
relação do signo consigo mesmo como a “natureza do seu fundamento,
ou daquilo que lhe dá capacidade para funcionar como tal” e que “pode
ser sua qualidade, sua existência concreta ou seu caráter de lei” advindos
“de uma teoria das potencialidades e limites da signi�cação”.
Sin-signo, Quali-signo e Legi-signo
Quali-signo é aparência, relaciona-se com a primeiridade, é um signo que
é uma propriedade formal. Tal qual a primeiridade, associa-se a
sentimentos e emoções. É uma qualidade em si, sem estar aplicada a
nada, como um azul em si, que não está aplicado a uma coisa azul. O
quali-signo é a propriedade de ser azul, bem como é a propriedade de
Signos: 1ª TricotomiaSignos: 1ª Tricotomia
um som, de uma textura, de um cheiro, antes que estes evoquem um
objeto.
Sin-signo é “ocorrência” (ABBAGNANO, p. 727), refere-se a “objetos ou
acontecimentos individuais” (ABBAGNANO, p. 895), é uma classe
associada à secundidade, à existentes. O sin-signo é a coisa material na
sua singularidade.
Já o legi-signo é um signo de terceiridade, associado às convenções e
generalizações. São, portanto, signos que são leis.
O que é uma lei? Uma lei é uma abstração, mas uma
abstração que é operativa. Ela opera tão logo encontre um
caso singular sobre o qual agir. A ação da lei é fazer com que o
singular se conforme , se amolde a sua generalidade.
(SANTAELLA, 2007, p. 13).
Palavras são exemplos de legi-signos, uma vez que elas só têm sentido
em função das convenções estabelecidas para seu uso. “Elas são leis
porque pertencem a um sistema, sem o qual palavras não passariam de
tartamudeios” (SANTAELLA, 2007, p. 14)
Figura 2.3 - Dinheiro
Fonte: Sallyjermain / Pixabay.
O dinheiro, por exemplo, só tem valor porque foi assim convencionado,
fora dessa convenção, o dinheiro é só um pedaço de papel com algumas
�guras impressas.
praticar
Vamos Praticar
As três tricotomias de Peirce agrupam os signos em função da sua relação com
si mesmos, de sua relação com o objeto e de sua relação com o interpretante.
Em relação à primeira tricotomia, analise as assertivas a seguir e a relação
entre elas.
I- A primeira tricotomia refere-se aos signos em relação a si mesmos,
Portanto,
II - Quali-signo não pertence a primeira tricotomia.
Assinale a alternativa correta:
a) I e II são verdadeiras, mas a assertiva II não decorre da assertiva I.
b) I e II são verdadeiras e a assertiva II decorre da assertiva I.
c) Somente a assertiva I é verdadeira.
d) Somente a assertiva II é verdadeira.
e) Todas as assertivas são falsas.
A segunda tricotomia é o agrupamento dos signos em função da sua
relação com o objeto, seja em função de sua similaridade, da relação
causal ou da conexão convencionada.
Ícone, Índice e Símbolo
O ícone é um signo que se associa ao seu objeto por semelhança, isto é,
ele “só pode sugerir ou evocar algo porque a qualidade que ele exibe se
assemelha a uma outra qualidade” (SANTAELLA, 2007, p. 17). São níveis
icônicos, a imagem, o diagrama e a metáfora.
Signos: 2ª TricotomiaSignos: 2ª Tricotomia
O índice é um signo que pressupõe algum tipo de conexão física com o
objeto, geralmente, do tipo causal. O índice também pressupõe
existência. Se há fumaça, há fogo; se o chão está molhado, choveu; se há
uma fotogra�a de alguém, essa pessoa foi fotografada etc.
O símbolo é um signo que “pode ser interpretado em consequência de
um hábito ou de uma disposição natural" (PEIRCE apud ABBAGNANO,
2007, p. 901). Ocorre, por exemplo, em função de convenções de uma
comunidade que dividem leis comuns de comunicação.
Objeto Dinâmico e Imediato
Segundo Santaella (2007, p. 15), o objeto imediato se chama assim
porque “só temos acesso ao objeto dinâmico através do objeto imediato,
pois na sua função mediadora, é sempre o signo que nos coloca em
contato com tudo aquilo que costumamos chamar de realidade”.
O objeto imediato é o objeto presente no próprio signo, é o modo como
se refere ao objeto dinâmico, substituindo-o. No caso do ícone, o objeto
imediato é “o modo como sua qualidade pode sugerir ou evocar outras
qualidades”, no caso do símbolo, o objeto imediato “é o modo como o
símbolo representa o objeto dinâmico”. Já no caso do índice, o objeto
imediato “sugere através de associações por semelhança e o índice indica
Figura 2.4 - A fotogra�a é índice do objeto fotografado
Fonte: Trinhkien91 / Pixabay.
através de uma conexão de fato, existencial, o símbolo representa
através de uma lei” (SANTAELLA, p. 20).
praticar
Vamos Praticar
Signos da segunda tricotomia são assim classi�cados em função de sua relação
com o objeto. “O _______ só pode sugerir ou evocar algo porque a qualidade que
ele exibe se assemelha a uma outra qualidade”.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Thomsons Learning, 2007.
A seguir, assinale a alternativa que corresponde a resposta que preenche a
lacuna na frase apresentada anteriormente de forma adequada.
a) Índice
b) Sin-signo
c) Símbolo
d) Ícone
e) Legi-signo
A terceira tricotomia trata da relação dos signos com seus interpretantes,
que podem ser produtos de mentes singulares ou coletivas, reais ou
potenciais - até mesmo um computador pode ser entendido como um
interpretante.
Rema, Dicisigno e Argumento
Rema é um termo (ABBAGNANO, p. 895), um signo de uma hipótese
qualitativa, associado à primeiridade, como “por exemplo, quando
dizemos que uma nuvem tem a forma de um castelo, essa comparação
não passa de uma conjectura.” (SANTAELLA, 2007, p. 26).
O dicente é um signo de secundidade, que se refere à existência real, por
exemplo, ao dizer que há um livro sobre a mesa, trata-se de algo que
existe no local indicado.
Signos: 3ª Tricotomia e as 10Signos: 3ª Tricotomia e as 10
Classes de SignoClasses de Signo
O argumento é um raciocínio (ABBAGNANO, p. 895), é um signo que “é
entendido como representando seu objeto em seu caráter de signo”. São
classes do argumento a dedução, indução e abdução (hipótese).
As Dez Classes de Signo
A partir das três tricotomias dos signos, Peirce os combina em dez
classes, que considera ao mesmo tempo a relação dos signos com eles
mesmos, com os objetos dos signos e com os seus interpretantes. Assim,
temos classes como quali-signo icônico remático, sin-signo indicial
dicente ou legi-signo simbólico remático. São as dez classes de signo:
Figura 2.5 - O pensador de Auguste Rodin
Fonte: 139904 / Pixabay.
Quadro 2.2 - Dez classes de signo
Fonte: Adaptado de Peirce (2012, p. 55-57).
Peirce ainda criou uma segunda regra para classi�cação, permitindo que
a lista chegasse ao número de 66 classes, usando regras restritivas de
1ª Quali-signo Icônico Remático
2ª Sin-signo Icônico Remático
3ª Sin-signo Indicial Remático
4ª Sin-signo Indicial Dicente
5ª Legi-signo Icônico Remático
6ª Legi-signo Indicial Remático
7ª Legi-signo Indicial Dicente
8ª Legi-signo Simbólico Remático
9ª Legi-signo Simbólico Dicente
10ª Legi-signo Simbólico Argumento
classi�cação, impedindo que a lista se multiplicasse exponencialmente, o
que poderia gerar uma relação que se aproximaria de 60 mil classes.
praticar
Vamos Praticar
A terceira tricotomia refere-se aos signos em sua relação com o interpretante,
ou seja, em relação a mente real ou potencial que interpreta esse signo, a
partir de um objeto do signo.
saiba mais
Saiba mais
O artigo Compreendendo os sistemas de classes de signos de C. S. Peirce: uma
comparação entre os sistemas de 10 e 66 classes da professora doutora Priscila
Borges apresenta árvores de classi�cação das sessenta e seis classes de
signos, de modo que o leitor possa perceber como eles se organizam de
forma visual.
Nele, o aluno poderá notar como essas classes são subordinadas da
classi�cação com dez classes, con�gurando uma ampliação dessa.
Para saber mais, leia o artigo na íntegra.
ACESSAR
https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2015/10/01.pdf
Tratando da existência de objetos reais, assinale a alternativa correta que
apresenta o signo da terceira tricotomia associado à secundidade.
a) Quali-signo
b) Rema
c) Ícone
d) Argumento
e) Dicente
indicações
Material Complementar
LIVRO
O Que é Semiótica?
Lúcia Santaella
Editora: Brasiliense
ISBN: 9788511011036
Comentário: Livro de bolso de caráter introdutório
sobre semiótica, apresenta uma visão geral sobre a
disciplina a partir da perspectiva peirceana. Útil para
quem está começando os estudos na área e ainda
sofre com a falta de familiaridade com alguns
conceitos básicos.
FILME
Babel
Ano: 2006
Comentário: O �lme conta quatro histórias de
maneira paralela e que se passam em partes
diferentes do mundo. Observe a diferença das
matizes e tons utilizados nas cenas que passam em
cada um desses lugares. Como elas são no México,
nos Estados Unidos, no Japão e em Marrocos? O que
essas cores dizem sobre a vida nesses lugares?
conclusão
Conclusão
Baseada na fenomenologia peirceana, a semiótica é uma ciência
normativa que interpreta os signos a partir da semiose - a relação entre a
mente real ou potencial, entendida como interpretante, com o objeto do
signo e mediada pelo signo. Essa perspectiva permite uma classi�cação
complexa de signos, podendo chegar a 66 classes dependendo do
modelo adotado, que pretendem abarcar todas as possibilidades lógicas
de comunicar.
Munido desse conhecimento, o estudante pode aprimorar seu modo de
ler signos, permitindo que sejam melhor compreendidos com o �m de
produzi-los de maneira consciente. Assim, a semiótica serve para
estruturar logicamente a análise, enquanto teorias especializadas dão
conta de questões mais especí�cas. Esse emprego conjunto dos
conhecimentos consiste em uma excelente ferramenta para a produção
de linguagem visual, artística, musical, dentre outras.
referências
Referências Bibliográ�cas
ABBAGNANO, N. Dicionário de �loso�a. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
GRANDIM, A. Comunicação e ética: o sistema semiótico de Charles S.
Peirce. Covilhã: Lusoso�a, 2008.
HAACK, S. Pragmatismo. In: BUNIN, N.; TSUI-JAMES, E.P. (Orgs.).
Compêndio de Filoso�a. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2010.
PEIRCE, C. S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva,2012.
SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1983.
SANTAELLA, L. Semiótica Aplicada. São Paulo: Thomsons Learning, 2007.
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