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A IMPORTÂNCIA DA ENFERMEIRA OBSTETRA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PARTO

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A IMPORTÂNCIA DA ENFERMEIRA OBSTETRA – ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PARTO
LONDRINA
2021
A IMPORTÂNCIA DA ENFERMEIRA OBSTRETA – ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PARTO.
Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais, conforme 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços. 
RESUMO- A assistência ao parto é um direito de toda mulher, e este deve ser humanizado. A enfermagem obstetrícia vem se especializando cada vez mais para oferecer conforto e bem-estar à gestante e à parturiente. A enfermeira obstetra é de grande importância durante o parto, antes e após, no acompanhamento da mulher. O estudo se trata de uma pesquisa bibliográfica em que se demonstram os quatro estágios do parto e que a atuação da enfermeira obstetra se faz presente e indispensável se analisado pelo lado humanizado, já que assegura confiança à gestante e sua família, fazendo-a compreender cada momento e a enfrentá-lo com maior autonomia.
PALAVRAS-CHAVE: Enfermeira obstetra; Parto; Importância da enfermagem obstetra.
1 INTRODUÇÃO
As mulheres passam por um momento delicado durante o parto, considerando todo o processo da gestação até a chegada de o bebê nascer. Quando as gestantes chegam ao hospital ou instituição de saúde esperam ser bem atendidas e tirarem suas dúvidas e, mais que isso, querem ser bem recebidas e assistidas.
Quando se trata de parto, há uma equipe preparada para acompanhar a mulher gestante desde antes o nascimento do bebê e após. Contudo, com a evolução do conceito de cuidado humanizado, surgiram especializações aos enfermeiros para o campo da obstetrícia, possibilitando a enfermagem obstetra que trata a mulher como protagonista de seu momento.
Para entender o cuidado humanizado durante o parte é necessário compreender a importância da enfermeira obstetra e suas competências durante todos os quatro estágios do parto.
Em todos os estágios há a equipe de assistência ao parto, porém a enfermeira obstetra é o diferencial na equipe, atendendo de forma individualizada a mulher e oferecendo um atendimento especializado ao parto, tornando a vivência da gestante naquele momento mais satisfatório e afetivo.
Busca-se identificar a importância da enfermeira obstetra, bem como seus afazeres a cada estágio do parto e compreender seu diferencial.
A sociedade luta por seus direitos todos os dias e a gestante também. A mulher é assegurada a ter um parto humanizado e ser bem recebida, atendida e assistida por uma equipe que a trate de forma humanizada. Corrobora com a assistência humanizada uma enfermagem especializada à obstetrícia, que esteja presente em cada estágio do parto, se atentando às necessidades afetivas, emocionais, de segurança, medo, dúvidas, entre outros, que a parturiente sente durante o parto. A enfermeira obstetra tem por objetivo atender a mulher em todas as suas necessidades humanas e não apenas relacionadas à saúde, por isso, busca-se demonstrar a importância desse campo na atualidade.
O presente trabalho é uma pesquisa bibliográfica que reúne pensamentos de diversos autores que corroboram para a importância da enfermagem voltada especificamente para o campo da obstetrícia.
2 DESENVOLVIMENTO
O parto é um momento delicado para cada mãe, pois “há a presença de dor, fragilidade física e emocional, dúvidas e outras muitas emoções” (RIBEIRO, 2019, p. 16). A enfermeira obstetra é quem faz o acompanhamento com a gestante e lhe oferece conforto para as horas que antecipam o parto e também após. A atuação da enfermagem diminui a morbimortalidade materna e neonatal, bem como o número de cesáreas. A enfermeira que atua no campo da obstetrícia deve ter consciência que o acolhimento à família da paciente é importante e passar confiança é essencial para a qualidade emocional da gestante. “Desta forma, a equipe que está acompanhando este momento deve fornecer o acolhimento a mãe e família para que seja firmado um vínculo de confiança propiciando assim, uma assistência de qualidade para este momento. (NASCIMENTO, et al, 2018 apud RIBEIRO, 2019, pg. 16).
É direito de toda mulher ter um atendimento humano no momento do parto, conforme Lei nº 15759 de 2015, artigo 1º: “Toda gestante tem direito a receber assistência humanizada durante o parto nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado” (BRASIL, 2015). Com o crescimento do conceito de humanização quando se refere às gestantes, entende-se:
Humanização no processo do parto é proporcionar as mulheres o que, em suma, é seu direito, como atendimento seguro e acolhedor, respeitando suas necessidades psicobiológicas, sociais e espirituais independente do profissional que está realizando o cuidado. Dentre os diversos cenários da humanização, na assistência obstétrica diz respeito ao empoderamento feminino neste momento, fazendo um resgate a autonomia da mulher tornando novamente o momento do parto como algo natural e um processo fisiológico. (SILVA, et al, 2017 apud RIBEIRO, 2019, pg 16).
A segurança e o conforto são essenciais na prestação de atendimento às pacientes e a enfermagem fundamental nesse desenvolvimento, sendo cada vez mais solicitadas enfermeiras obstetras para a humanização da assistência.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou no ano de 2018 uma diretriz sobre a melhoria da qualidade da assistência ao parto, recomendando “para realização de cuidado ao parto para que a mulher possa ter uma experiência positiva de parto” (RIBEIRO, 2019, pg. 17).
O documento traz como uma experiência positiva aquela que preenche as convicções ou expectativas pessoais e socioculturais da mulher que está sendo assistida, sendo incluído o nascimento de um bebê saudável em um ambiente clínica e psicologicamente seguro, com a presença de um acompanhante e sendo acompanhada por uma equipe humanizada e tecnicamente competente. Além disso, a diretriz se concentra nos cuidados de todas as gestantes saudáveis e seus bebês durante todo o trabalho de parto em qualquer serviço de saúde que atenda esse público, tendo em vista que todas as mulheres merecem um cuidado intraparto de qualidade (WHO, 2018 apud RIBEIRO, 2019, pg. 17-18).
Nas recomendações da OMS contém os quatro estágios do parto e a importância da assistência da enfermagem à gestante durante todo o momento do parto, tendo como foco a enfermeira obstetra. Brevemente se descreve a seguir os cuidados do trabalho da enfermagem, os quatro estágios do parto e o atendimento essencial à paciente.
O parto é muito esperado pelas gestantes e sua ansiedade pelo momento do nascimento é grande, com expectativas e preocupações com cuidados em relação à si mesma e ao bebê. A enfermagem é a assistência que as gestantes recebem quando apresentam contrações, ou seja, a enfermagem acolhe a paciente e a orienta de acordo com os protocolos do centro de obstetrícia.
Conforme as Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2021?), depois do acolhimento da paciente e informado a ela sobre a presença de acompanhantes, o banho é oferecido e procedido a vestimenta de camisola e touca para se dirigir ao leito. Os objetivos da enfermagem é o de acolher e apoiar as pacientes durante todos os momentos do parto; monitorar a evolução do parto, seus sinais e sintomas; orientar e oferecer os métodos de alívio da dor, não farmacológicos; prestar atendimento de forma humanizada tanto à paciente quanto seu acompanhante. As avaliações que cabem à enfermagem são referentes ao pré-natal,à queixa principal, à antecedência obstétrica, à alergias, uso de drogas, vítima de violência, à história patológica atual, ao nível de consciência, à avaliação das mamas e mamilos, à avaliação das perdas transvaginais, e aos sinais vitais. Segundo este modelo institucional, citado anteriormente, da Maternidade Escola da Universidade do Rio de Janeiro (2021?), a assistência da enfermagem no parto se apresenta em quatro estágios. 
O primeiro estágio do parto se referente ao período de dilatação latente e ativa e a enfermagem intervém: no estabelecimento de relações entre a parturiente e seus familiares; na informação à paciente e aos seus familiares, bem como a progressão do trabalho do parto; no fornecimento de líquidos de acordo com a orientação médica; na explicação de todos os procedimentos durante a realização do parto; no monitoramento dos sinais vitais maternos, devendo medir a temperatura a cada seis horas, e, a cada duas horas em casos de hipotermia ou rompimento das membranas; na verificação de pulso e respiração de acordo com a rotina que o setor exigir; verificação da pressão arterial a cada seis horas, podendo ocorrer em intervalos menores se houver casos de hipertensão, hipotensão ou quando a paciente tiver sido medicada que interfira na estabilidade hemodinâmica; no monitoramento dos batimentos cardiofetais; no oferecimento de métodos de alívio da dor com a aceitação da paciente, não farmacológicos, bem como deambulação, massagens, movimentos facilitadores do trabalho do parto, banho de aspersão, bola suíça, respiração consciente, aromaterapia, escalda pés, entre outros; na estimulação da paciente a uma atitude ativa com movimentação e exercícios livres durante o trabalho de parto, parto e nascimento, para favorecer as posições verticais e ao uso de métodos não invasivos para o alívio da dor; na estimulação de técnicas de conforto no auxílio para mudança de posição; na orientação da paciente para caminhar, agachar, ficar semi-sentada, para se manter em decúbito lateral e no banho de aspersão; no ensinamento de técnicas de respiração adequada; na administração de medicamentos prescritos; na observação de sintomas e sinais após administração de medicamentos; no auxílio da analgesia; e, no incentivo do esvaziamento da bexiga.
No segundo estágio do parto se inicia a dilatação máxima e termina com a expulsão do feto, esse período é chamado período expulsivo. Nessa fase o papel da enfermagem é na intervenção: da informação à paciente e seus familiares no trabalho do parto e sua progressão; na preparação da mesa do parto usando a técnica asséptica; na preparação da Unidade de Calor Radiante (UCR) e os materiais para receber o recém-nascido; no auxílio ao profissional a se paramentar; no auxílio à paciente para a posição adequada; na higienização da área perineal; no monitoramento dos sinais vitais maternos; no auxílio à paciente para puxar as pernas para trás para os joelhos ficarem fletidos; no fornecimento de incentivo positivo e frequente; no incentivo à respiração eficaz; no levantamento das grades laterais; no registro ao procedimento no livro de parto transpélvico do setor; no incentivo do aleitamento materno na primeira hora de vida; identificar o recém-nascido com pulseira ou tornozeleira com nome da mãe, prontuário data, hora do nascimento e sexo.
O terceiro estágio do parto ocorre da separação e a expulsão da placenta. Nesse estágio, a assistência da enfermagem é o de observar sangramento para evitar risco de choque hipovolêmico; e, de realizar a coleta do sangue do cordão para amostra de sangue para realização de análises bioquímicas e hematológicas.
O último estágio do parto é o quarto e a enfermagem tem por objetivo redobrar a atenção à paciente para evitar hemorragias pós-parto, seja por atonia ou hipotonia uterina; vincular bebê e mãe, evitando separação desnecessária; massagear o fundo de útero e solicitar avaliação obstétrica; administrar medicamentos; incentivar a ingestão de alimentos e líquidos; manter acesso venoso quando necessário; aplicar bolsa de gelo na área perineal; realizar trocas de roupas e absorventes; registrar a avaliação.
Em todos os estágios há a equipe de assistência ao parto, porém a enfermeira obstetra é o diferencial na equipe, pois “a aplicação do processo de enfermagem pela enfermeira obstétrica favorece uma assistência individualizada à parturiente, fundamentada no conhecimento científico, fazendo com que a gestante se sinta parte de um processo natural, acompanhando o ritmo do seu próprio corpo” (SANTOS; RAMOS, 2019 apud VELOSO, 2017, pg. 11). Com a atuação das enfermeiras obstetras, houve redução das taxas de intervenções na assistência ao parto maior satisfação das pacientes, pois a enfermagem especializada no parto ajuda no período expulsivo do parto e cria condições mais favoráveis para o nascimento com vivência na ciência, na natureza e na ética, e promove melhores respostas da gestante durante o parto (VELOSO, 2017, pg. 11).
A importância da enfermeira obstetra é o diferencial para as gestantes em um momento delicado e especial, se trata da chegada de um bebê. Dessa forma:
para tornar a assistência ao parto menos intervencionista e mais humanizadas as enfermeiras obstétricas tem muito a contribuir, possuem respaldo legal, competência técnica e sensibilidade para se relacionarem com as mulheres e seus familiares. De modo que, precisam se fortalecer como grupo profissional perante a sociedade, as instituições e os médicos (RABELO, 2010 apud VELOSO, 2017, pg. 12). 
A autonomia do campo da enfermagem direcionada e especializada para a obstetrícia deve ser viabilizada com mais reconhecimento e importância para repassar à paciente e transmitir confiança.
3 CONCLUSÃO
A mulher tem direito ao parto humanizado e esse conceito evolui a cada dia para melhor atender à gestante. A enfermagem obstetra se ocupa em se especializar para dar assistência especificamente às mulheres durante o parto e a evolução da saúde da parturiente. 
É necessário que a enfermeira obstetra seja reconhecida e tenha mais autonomia, pois ela que faz o diferencial no parto, transmitindo confiança à gestante e seus familiares, acompanhando-a individualmente e valorizando-a como mulher empoderada, oferecendo, dessa forma, melhor assistência.
O trabalho da enfermeira obstetra se diferencia exatamente por ser melhor capacitada para o momento do parto, diminuindo complicações em todos os estágios e sendo preferível sua atuação pelas próprias pacientes, que se sentem mais seguras e melhor assistidas.
Portanto, o trabalho da enfermeira obstetra é diferente da equipe de assistência ao parto, pois ela se prontifica a oferecer assistência humanizada à gestante, de forma a melhorar as condições do parto e assegurar melhor acolhimento à gestante e parturiente.
REFERÊNCIAS
ROTINAS ASSISTENCIAIS DA MATERNIDADE ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto e Parto: modelo institucional. Rio de Janeiro, 2021?
RIBEIRO, Larissa Nascimento. Percepção de Mulheres sobre a Assistência ao Parto realizada por Enfermeiras Obstetras em uma Maternidade Pública do Sul do Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br. Acesso em: 03 de abril de 2021.
BRASIL. Lei nº 15.759 de 25 de Março de 2015. Assegura o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado e dá outras providências. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, 2015. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2015/lei-15759-25.03.2015.html>. Acesso em: 15 de abril de 2021.
VELOSO, Lanna Cristina de Souza. Atuação da Enfermeira Obstetra na Assistência ao Parto: uma revisão de literatura. Disponível em: https://ri.ucsal.br. Acesso em: 07 de maio de 2021.

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