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Resumo: ATENDIMENTO HOSPITALAR AO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA BUCOMAXILOFACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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ATENDIMENTO HOSPITALAR AO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA BUCOMAXILOFACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA 
¹Larissa Galdino dos Santos;
 ¹Discente do Curso de Bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ;
Área Temática: Urgências e Emergências Clínicas
Modalidade: Pôster interativo. 
E-mail do autor: 
Resumo:
Introdução: acidentes por arma de fogo e quedas causas de trauma bucomaxilofacial, que frequentemente está associado a um indivíduo politraumatizado. Por isso o primeiro atendimento médico deve ser sistematizado e feito no período da “Golden Hour” para evitar a morte. Objetivos: elencar as principais etapas do manejo das vítimas de traumas bucomaxilofaciais, com ênfase no protocolo ideal a ser seguido. Métodos: foi feita uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados SCiELO e PUBMED com as seguintes palavras: “Trauma Bucomaxilofacial”. Foram selecionados trabalhos que abordam detalhadamente traumas na região de cabeça e pescoço em que o Suporte Avançado de Vida no Trauma (Advanced Trauma Life Support – ATLS) foi seguido. Desse modo, escolheram-se seis artigos no idioma português, espanhol e inglês, publicados entre os anos de 2013 a 2020 no meio on-line. Resultados: ao chegar na unidade de urgência/emergência, em casos de traumatismo grave, o paciente é imediatamente encaminhado ao atendimento médico inicial, sendo a admissão hospitalar (registro e identificação do paciente) realizada posteriormente. Em seguida, o indivíduo é encaminhado ao profissional adequado que, conforme a literatura, é o especialista em cirurgia geral o responsável pelo atendimento inicial ao paciente, aplicando o ATLS, o protocolo padrão ouro. Depois são solicitados os serviços das demais áreas, como a Odontologia. O ATLS evita o óbito com o sistema ABCDE, que significa: A- liberação das vias aéreas e proteção da coluna cervical; B- verificação da respiração e ventilação; C- manutenção da circulação e controle da hemorragia. D- avaliação da situação neurológica do paciente; E- exposição, com a retirada das vestes, e controle do ambiente, com prevenção da hipotermia. Ao final do ATLS, quando o cirurgião bucomaxilofacial for atuar, deve-se ter conhecimento de todo histórico de entrada do paciente na unidade de saúde e de suas comorbidades. Solicitar exames imagiológicos para planejar cuidadosamente a cirurgia de reconstrução facial é essencial. Um exame extrabucal será feito, avaliando ossos, nervos cranianos, músculos, articulação temporomandibular (ATM) e glândulas salivares, por exemplo. No exame intraoral, lábios, mucosas, língua, dentes, rebordo alveolar, assoalho bucal, palato e orofaringe devem ser inspecionados para o diagnóstico. Tudo deve ser anotado no prontuário. Após a cirurgia e reversão da anestesia e extubação, o paciente é levado à sala de recuperação pós-anestésica e depois será encaminhado ao leito ou à unidade de tratamento intensivo (UTI). Todas os atos e as recomendações do cirurgião devem estar prescritas, como medicação, higiene oral, e dieta, que deverá ser pastosa ou líquida, pois pacientes com fraturas de face requerem repouso funcional do sistema mastigatório. Em um caso de fratura panfacial é indicada a nutrição enteral via sonda oro ou naso-entérica. Por fim, o cirurgião bucomaxilofacial acompanhará o paciente até a obtenção da alta. Conclusão: diante disso, destaca-se a importância do Cirurgião Buco-Maxilo-Facial ter domínio da estrutura funcional e organizacional do hospital onde atua, com o conhecimento de toda a logística hospitalar, para evitar perda de tempo durante o atendimento à vítima. Com a sistematização do atendimento e uma intervenção precoce de uma equipe multidisciplinar, resultados excelentes serão alcançados.
Palavras-chaves: cuidados de suporte avançado à vida no trauma; trauma; emergência;

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