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M E U OVO, D Â M M A R Y S N A S C I M E N T O , 9 9 . O Q U E T Á E M A Z U L É D E A R T I G O S D A N E T E O Q T A E M P R E T O , D O B O B O O U R E S U M O D A 9 7 O K A N O M A L I A S C O N G Ê N I TA S D O OVO • CRIPTORQUIDIA • FUSÃO ESPLENOGONADAL • CORISTIMA • APÊNDICE TESTICULAR E EPENDIMÁRIO • SÍNDROME DA FEMINILIZAÇÃO TESTICULAR CRIPTORQIDIA • Definição: não decídua do testículo; • Causas: idiopática, mal formação do anel inguinal, trissomia do 13 (Sd de Patau), deficiência de GnRH; • Maior incidência: unilateral; • O testículo ectópico está sujeito a maiores temperaturas desde o nascimento: +T->lesão dos túbulos seminíferos->diminuição das espermatogônias e amento do estroma->diminuição/retardo/ausência de espermatogênese; • Ocorrência de nódulos de cél de Sertoli; • Orquidopexia: correção cirúrgica da condição; deve ser precoce; • Consequências: infertilidade (se bilateral), neoplasias testiculares; ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO TESTICULAR: 1- estático: 0-4 anos; túbulos seminíferos têm aspecto imaturo, não mostram lume e estão afastados entre si; 2- crescimento: 5-9 anos; maior aproximação entre os túbulos, aumento do seu diâmetro e aparecimento de luz tubular; 3- maturação: 10-15 anos; primeiras divisões das espermatogônias. Há o aparecimento de um novo tipo celular a cada ano (espermatócitos de 1ª ordem, espermatócitos de 2ª ordem, espermátides e espermatozóides). MICROSCOPIA DE CRIPTORQIDIA: estágio ESTÁTICO, com túbulos IMATUROS, SEM LUME e AFASTADOS. FUSÃO ESPLENOGONADAL • Definição: consiste em uma massa tecidual anormal que resulta da fusão do baço com uma gônada ou então com remanescentes embriológicos do mesonéfron; • Apresentação: – Massa escrotal indolor, confundida com neoplasia testicular, testículo extranumerário ou epididimite; – DX acidental: por aumento de volume do tecido linfóide em casos de leucemia ou mononucleose infecciosa; dor local; herniorrafia, orquiopexia ou em autópsias (25%); • Epidemiologia: meninos (por estar frequentemente associada à criptorqidia); • Orquiectomia desnecessária é frequente, fazendo com qe o pré-operatório seja fundamental pra salvar a gônada; • Etiologia: desconhecida, mas acredita-se que ocorra entre a quinta e a oitava semana de gestação. Após a rotação do intestino primitivo no embrião, a distância entre o baço e o ligamento diafragmático esquerdo que fixa o testículo em desenvolvimento diminui, de forma que parte do tecido esplênico pode aderir ao tecido gonadal, como resultado de sua proximidade; TIPOS DE FUSÃO: 1. Fusão contínua: um cordão contínuo de tecido esplênico ou fibroso une o baço à gônada, podendo apresentar nódulos esplênicos ao longo do tecido fibroso, dando aspecto rosariforme. Esse tipo de fusão é encontrado em ambos os sexos e se associa a alta incidência de outros defeitos congênitos. 2. Fusão descontínua: massa esplenogonadal perde a conexão com o baço principal e aparece como uma variante de baço acessório. Somente sexo masculino. CORISTOMA • Definição: é um tecido normal presente em um local onde não deveria estar ou o deslocamento de um órgão ou parte dele de sua posição normal. Estão presentes por uma falha na migração durante a embriogênese; a forma mais frequente é a ectopia da cortical da supra-renal em qualquer ponto do percurso de descida do testículo do abdome até a bolsa escrotal. • Achado incidental durante herniorrafia ou orquiepididimectomia • Aprece sob forma de pequeno nódulo de cor amarelo- alaranjada. MICROSCOPIA DE CORISTOMA: camada cortical com aspecto da zona glomerular ou fasciculada e, raramente, a camada medular. PEGUEI ESSA FT DA NET, SÓ P ILUSTRAR. APÊNDICES TESTICULAR E EPIDIDIMÁRIO • Definição: remanescentes vestigiais de determinadas estruturas; • APÊNDICE TESTICULAR: – Nódulo polipóide ou séssil no pólo superior do testículo junto ao epidídimo; – Achado acidental em 90% de autópsias; – Derivação: ducto de Muller; – MICROSCOPICAMENTE: tecido conjuntivo frouxo vascularizado revestido por epitélio cúbico ou colunar baixo do tipo mulleriano que tem continuidade com a membrana vaginal. No estroma conjuntivo, podem ser vistas inclusões tubulares revestidas pelo mesmo tipo de epitélio da superfície. • APÊNDICE EPIDIDIMÁRIO • Cisto arredondado ou alongado na cabeça do epidídimo; • Visto em cerca de 35% dos epidídimos em autópsias; • Derivação: ducto do mesonéfrico; • MICROSCOPIA: A parede consiste em tecido conjuntivo frouxo revestido internamente por epitélio cúbico ou colunar baixo, que pode ser ciliado; externamente é revestido por células mesoteliais achatadas que têm continuidade com a túnica vaginal visceral. • N achei ft, sorry. SÍNDROME DA FEMINILIZAÇÃO TESTICULAR • Definição: Indivíduos com genótipo masculino e fenótipo feminino; • Epidemiologia: 1 caso em 2.000 até 62.400 pessoas; • Causas: desconhecida, mas com possível base familial e herança ligada ao cromossomo X ou autossômica dominante limitada ao sexo masculino; cariótipo XY e são uniformemente cromatina sexual-negativos; • Clínica: pacientes com fenótipo feminino, com desenvolvimento das mamas e da genitália externa (lábios hipodesenvolvidos, vagina curta em fundo cego, pelos pubianos e axilares ausentes ou escassos), porém NÃO HÁ ORGÃOS GENIATAIS FEMININOS INTERNOS (as gônadas são representadas por testículos criptorquídicos situados no abdome, no canal inguinal ou nos lábios); • Diagnóstico acidental: após puberdade em investigação para “amenorréia” ou encontra-se o testículo ectópico durante a herniorrafia; • Histologia: testículos em estádios de fase pré-puberal, podendo ter também nódulos hiperplásicos de células de Sertoli; • Hormonal: – Testosterona no sangue periférico: dentro ou próximo dos níveis normais; – Órgãos-alvo não respondem aos andrógenos: ausência total ou parcial de receptores; – Fator inibidor mulleriano normal (AMH), uma vez que a porção superior da vagina, o útero e as tubas uterinas estão ausentes. O AMH impede a maturação dos ductos mullerianos nos meninos (meio que precursores das tubas uterinas). Se o genótipo do indivíduo é masculino e não tem órgãos genitais internos, não tem pq produzir o hormônio, sacou?! • Neoplasia: 5% do pacientes sofrem transformação maligna das gônadas, sendo o seminoma é o tipo histológico de CA mais frequente; • Gonadectomia: feita após desenvolvimento sexual desses pacientes. Terapia de reposição hormonal após a cirurgia corrige hipogonadismo. ORQUITE • Ocorre em cerca de 20% dos pacientes com caxumba em idade puberal ou pós-puberal; • Comprometimento: – Unilateral: mais frequente e consiste em infiltrado inflamatório intersticial de mononucleares (linfócitos, plasmócitos e macrófagos); – Bilateral: infiltrado inflamatório muito intenso, resultando em hialinização completa dos túbulos seminíferos e consequente infertilidade; • Etiologia: – Bacteriana: geralmente por propagação de epididimites via ITU (ITU -> próstata -> ducto deferente -> epidídimo -> testículo; E. coli; – Granulomatosas: frequentemente derivada da hanseníase em pacientes com forma lepromatosa ou virchowiana; Infiltrado de mononucleares e celulas de Virchow, ricas em bacilos -> testículos -> degenerações degenerativas de células seminíferas -> desaparecimento dessas células -> atrofia testicular -. Infertilidade. – Vírus: paramyxovirus (caxumba), ISTs (gonorreia e clamídia); – Traumatismo escrotal. INFARTO TESTICULAR • Principal causa: torção do cordão esperma (traumatismos, movimentos bruscos ou mobilidade anormal do testículo na cavidade vaginal por defeitos congênitos) • Distúrbio circulatório principal: parada do retorno venoso → intensa congestao passiva, com extravasamento de hemacias→ infarto hemorragico do testiculo e epididimo. INFERTILIDADE • Biópsia testicular: uma das formas de avaliar a causa da infertilidade masculina (azoospermia, principalmente); Usa-se Bouin ou Hellycomo fixador no lugar do formol (pois estegera artefatos de contração que dificultam o reconhecimento celular do epitélio germinativo); • Causas e mecanismos: criptorquidia, isquemia, inflamações, hipopituitarismo, hipertermia, avitaminose, substâncias tóxicas, irradiação, quimioterapia, varicocele, etc. associados a : – Pós-testiculares: lesões obstrutivas. Ex.: infarto; – Testiculares: afeccções que comprometem primariamente os túbulos seminíferos. Ex.: criptorquidia, irradiação e quimioterapia – Pré-testiculares: distúrbios endócrinos. Ex.: hipopituitarismo; • Classificações histológicas são variadas, mas de acordo com autor do livro: – Espermatogênese normal: túbulos seminíferos de calibre regular, túnica própria delgada, Espermatogênese ordenada, espessura do epitélio germinativo normal e todos os tipos celulares são encontrados: células de Sertoli, espermatogônias, espermatócitos de primeira e segunda ordens, espermátides e espermatozóides. Em indivíduos azoospérmicos, estes achados indicam obstrução, ou seja: o homem produz sptz, mas pelo fato de haver uma obstrução, essas células estão ausentes no semen; – Aplasia germinativa: túbulos seminíferos revestidos apenas por células de Sertoli (falta todas as células germinativas). Tubúlos seminíferos com calibre normal ou levemente diminuído, com túnica própria fina. É encontrado em condições congênitas ( síndrome de Del Castilho/ Sertoli-cell-only-syndrome – sempre associada a azoospermia e de rognóstico ruim - lesão irrresversível) ou adquiridas; – Parada de maturação: pode ocorrer em diferentes níveis da espermatogênese: em espermatócitos de primeira ou segunda ordem ou em espermátides. Se associa com a azoosperia. Prognóstico é melhor quanto mais avançado é o nível da parada de maturação; – Hipospermatogênese: espermatozoides em numero reduzido reflete-se nos túbulos sob a forma de diminuição da espessura do epitélio germinativo ou de aspecto pseudovacuolizado em consequência da pobreza numérica dos diferentes tipos celulares que o constituem. Uma das mais frequentes e associada a oligospermia. Quando tiver azoospermia→ obstrução; – Fibrose peritubular: espessamento fibroso da túnica própria dos túbulos seminíferos, havendo hipotrofia da estrutura e perda de células germinativas. Associa-se a azoospermia ou a oligospermia. Grau de espessamento fribroso → epitelio germinativo progressivamente lesado podendo apresentar-se com os aspectos histológicos de hipospermatogenese, parada da maturação, aplasia germinativa e hialinizacao completa dos túbulos. Grau de comprometimento do epitélio germinativo→ oligospermicos e azoospermicos; – Tipos combinados: mais frequente: associação de qualquer um com fibrose peritubular focal (ex: hipospermatogênese com fibrose peritubular até hialinização completa, focal). CONDIÇÕES NEOPLÁSICAS DO OVO NEOPL ASIAS: CONSIDERAÇÕES GERAIS • Pico de incidência: 15-35 anos; • Tumor mais comum nos homens (10% de todos os óbitos por câncer); • Etiologia: criptorquidia (fator predisponente); disgenesia testicular, feminilização testicular ou síndrome de Klinefelter (XXY, sendo o maior risco de desenvolver tumores testiculares); • 90% deles originam-se das células germinativas; • Classificação histológica simplificada da OMS (2 grandes grupos de acordo com origem): foto abaixo; – Raros: gonadoblastoma (células do componente germinativo, cordões sexuais e estroma); – Os de natureza diversa (6%) correspondem aos linfomas, leucemias, sarcoma granulocítico, plasmocitoma, neoplasias mesenquimatosas e neoplasias metastáticas. Essa tabela aqui vi na net, achei bonita e quis botar. FOFA-SE! N E O P L A S I A S : T U M O R E S D E C É L U L A S G E R M I N AT I VA S C O M A P E N A S U M T I P O H I S T O LÓ G I C O • SEMINOMA: – Epidemiologia: mais comum; mais frequente na 4ª e 5ª décadas; após os 50 anos, o mais comum é o seminoma espermatocítico (2-5% de todos seminomas); 10% dos casos é bilateral; associado à criptorquidia; – Localização: Estende-se, com frequência ao epidídimo e cordão espermático; – Prognóstico: boa resposta à quimio e radioterapia, excelente prognóstico se não associado a outros tumores, com sobrevida de 5 anos após a orquiectomia; – Seminoma espermatocítico: comportamento benigno, raramente transofrma-se em rabdomiossarcoma (neoplasia se torna muito agressiva e dá metástases linfáticas ou sanguíneas); – Metástases mais comuns: linfática - linfonodos lombares ao nível das artérias espermáticas- e hematogênica – para pulmões e fígado; – Macroscopia: testículo de volume aumentado, forma conservada e túnica vaginal intacta; tumor mole, branco-acinzentado, homogêneo e áreas de necrose amarelada similar à caseificação; – Microscopia: é formado por um grupo de células uniformes, de núcleos arredondados, ricas em glicogênio e dispersas em TC frouxo; AS LINDAS CÉLULAS DE SERTOLI-LEYDING. – Seminoma espermatocítico: distingue-se do típico por ter tumor amarelo claro edemaciado de consistência gelatinosa à macroscopia; na microscopia, conta com células similares ao do seminoma típico, células volumosas similares a espermatócitos de 1º ordem e células pequenas em degeneração, OU SEJA ESSA MERDA TEM TRÊS TIPOS CELULARES CRLH. – DD: coriocarcinoma, mas este tem DOIS TIPOS CELUALRES. N E O P L A S I A S : T U M O R E S D E C É L U L A S G E R M I N AT I VA S C O M A P E N A S U M T I P O H I S T O LÓ G I C O • CARCINOMA EMBRIONÁRIO: • Epidemiologia: 2º tumor germinativo puro mais frequente, com predomínio na 3ª década e menor associação com a criptorquidia; unilateral>; • Menos volumoso, porém mais agressivo e letal que o seminoma; • Macroscopia: menos homogêneo que o seminoma, com áreas de hemorragia e necrose; • Microscopia: células de aspecto embrionário, maligno e organizadas em forma glandular, tubular, papilífero ou sólido. Elas têm núcleos e citoplasma volumosos, podendo ter vários nucléolos evidentes. • DD: seminoma (se as células tiverem arranjo sólido) e carcinoma embrionário (se o citoplasma não for PAS positivo). • TUMOR DO SACO VITELINO/ TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO/ TUMOR DE TEILUM/ CARCINOMA EMBRIONÁRIO INFANTIL: • Epidemiologia: mais frequentes até os 2 anos de idade (raro em adultos - exceto quando combinado a outros tipos histológicos); • Exames laboratoriais: a maioria dos tumores produz alfa-fetoproteína (uma glicoproteína produzida durante a vida intrauterina para o desenvolvimento fetal), que pode ser dosada no soro dos pacientes, sendo importante para diagnóstico preoce, avaliação dos resultados do tto e detecção de metástases e recidivas; • Histogênese: deriva do saco vitelino do embrião humano (tumor apresenta estruturas semelhantes ao saco vitelino - seio endodérmico - da placenta do rato, chamados cospúsculos de Schiller- Duval, estes, porém não são encontrados em todos os casos); • Aspecto morfológico mais frequente: arranjo celular reticulado N E O P L A S I A S : T U M O R E S D E C É L U L A S G E R M I N AT I VA S C O M A P E N A S U M T I P O H I S T O LÓ G I C O • Coriocarcinoma • Neoplasia altamente maligna • Sempre combinada a outro tipo histológico de tumor; em sua forma pura é raro. • Exclusiva da 2ª e 3ª décadas • Metastases: via hematogênica • Produz gonadotrofina coriônica • MACROSCOPIA: massa até 5 cm de diâmetro, com áreas de necrose e hemorragia; • MICROSCOPIA: tem células do citototrofoblasto (uniformes e citoplasma claro) e do sinciciotrofoblasto (multinucleadas, núcleos hipercromátticos, vacuolizadas e eosinofílicas) • Teratomas • Epidemiologia: Mais comuns até a 3ª década; • Os mais frequentes no testículo são os malignos. • Teratomas e coriocarcionoma (associado ou puro) originam-se de células indiferenciadas e totipotentes, que podem diferenciar-se para células somáticas (teratomas) ou trofoblásticas (coriocarcinoma). Ou seja, o tumor nasce bom, a má sorte que fode o homem. • Macroscopia: variado, depende do tipo celular (nervoso, adiposo, ósseo, etc); sólidos ou císticos; maduros(dá pra ver coisas humanoides – cabelo, dente tals) ou imaturos (é só um troço); • Microscopia: variado, depende do tipo celular (nervoso, adiposo, ósseo, etc). • Segundo o bogliolo, NÃO TEM ESSA BALELA DE MADURO SER BENIGNO E IMATURO SER MALIGNO. A MALIGNIDADE INDEPENDE DO GRAU DE DIFERENCIAÇÃO. OU SEJA, AMBOS TÊM COMPORTAMENTO MALIGNO E PODEM SE TRANSFORMAR E SARCOMA, CARCINOMA EPIDERMOIDE OU ADENOCARCINOMA (MESMO QUE ESSA TRANSFORMAÇÃO MALIGNA SEJA RARA). N E O P L A S I A S : T U M O R E S D E C É L U L A S G E R M I N AT I VA S C O M M A I S D E U M T I P O H I S T O LÓ G I C O • Informações gerais: • Associação mais comum: Carcinoma embrionário com teratoma (teratocarcinoma); • Quando seminoma se associa com outro tipo, piora o prognóstico; • Laudo anatomopatológico: sempre referir percentual da área que corresponde a cada um dos componentes. Quanto maior a área ocupada pelo carcinoma embrionário, pior o prognóstico. • Poliembrioma: tumor testicular combinado peculiar que reproduz corpos embrióides ( porção central de células de carcinoma embrionário circundadas por um componente de tumor do saco vitelino representado por uma vesícula e um espaço amniótico). • Embrioma difuso: tumor testicular combinado constituído por células de carcinoma embrionário envolvidas por uma fileira de células do tumor do saco vitelino. OU SEJA, ENQUENTO QUE O POLIEMBRIOMA A GENTE TEM UMA ESTRUTURA DO TUMOR DO SACO VITELÍNICO, NO EMBRIOMA DIFUSO NÓS TEMOS CÉLULAS DO TUMOR DE SACO VITELÍNICO, POR FAVOR, ENTENDA! N E O P L A S I A S : T U M O R E S D O S C O R D Õ E S S E X U A I S E D O E S T R O M A C L A S S I F I C A D O S • Informações gerais: • 5% dos tumores testiculares; • Exceto o tumor de células de Leydig,⅓ dos tumores dos cordões sexuais e do estroma gonadal do testículo é encontrado em crianças na fase pré-puberal. • Tumores de células de Leydig • Epidemiologia: Mais frequente, sendo 1-3% das neoplasias testiculares; afeta homens entre 20-50 anos; 15% podem ter ginecomastia como manifestação inicial; pseudoprecocidade isossexual em crianças é frequente; 15-20% dão metástases; • Macroscopia: circunscrito, sólido e amarelado; • Microscopia: células de Leyding com crescimento difuso, Cristais de Reinke (são estruturas com um pigmento chamado lipofuscina que indica que essa estrutura é antiga – não vi muita explicação pra isso, mas já que o câncer é tipo Wolverine, imortal do caralho, isso pode ter a ver, né?); • Segundo o bogli, podem ser tanto benignos ou malignos, o que os distingue geralmente é o fato de que os malignos são mais volumosos, infiltram(estruturas e vasos linfáticos e sanguíneos) e tem foco de necrose. • Tumor de células de Sertoli • Epidemiologia: Pouco comum, sendo menos de 1% das neoplasias testiculares; afetam qualquer idade; metade dos casos se associa a outras lesões endócrinas, como adenoma hipofisário, hiperplasia adrenocortical primária bilateral ou tumor testicular de células de Leydig; • Macroscopia: massa circunscrita e amarela/parda/branca; • Microscopia: células neoplásicas agrupadas em arranjos cordonais/ninhos/blocos/túbulos com lumen/túbulos sem lumen – ESSA BOSTA N SABE O Q QR AFF • Geralmente, os diferenciados são benignos e os indiferenciados, malignos. • Tumor de células da granulosa • Epidemiologia: Muito raro, exceto o tipo juvenil (primeiros meses de vida); • Macroscopia: variada; • Comportamento benigno. N E O P L A S I A S : T U M O R E S D O S C O R D Õ E S S E X U A I S E D O E S T R O M A N Ã O - C L A S S I F I C A D O S • Informações gerais: • Grupo de tumores que não se enquadram em nenhum dos subtipos já descritos, acometendo qualquer idade; • Sinais clínicos: aumento indolor do volume testicular e ginecomastia; • Microscopia: variada, de predominantemente epitelial a predominantemente estromatoso (celular ou fibroso); nos bem diferenciados há túbulos sólidos ou com luz, ou cordões compostos ou revestidos por células lembrando as de Sertoli; N E O P L A S I A S : T R ATA M E N T O E C L A S S I F I C A Ç Ã O T N M • Tratamento • Tumores germinativos: difere conforme a neoplasia seja seminomatosa ou não. Quando seminoma associado a outro, faz-se o tto para não-seminomatoso (lembre-se que esse é pior). • Tto seminoma: orquiectomia e radioterapia; estádios mais avançados: quimioterapia. • Tto não-seminoma: orquiectomia e quimioterapia; Linfadenectomia retroperitoneal em casos de massas residuais pós-quimioterapia, que devem ser cuidadosamente examinadas: • - encontro apenas de fribrose e necrose: ótimo prognóstico; • - presença de teratoma maduro ou imaturo: bom prognóstico; • - neoplasia germinativa residual: prognóstico ruim e indicação de quimioterapia complementar; • - transformação sarcomatosa ou carcinomatosa em teratoma: péssimo prognóstico. • Dosagens de gonadotrofina coriônica e de alfa-fetoproteína: avaliação da resposta terapêutica. • Estadiamento: • TNM: • T (tumor): • Tis (in situ): intratubular; • T1: confinada ao testículo e epidídimo, sem invasão sanguínea ou linfática, podendo invadir a albugínea, mas não a túnica vaginal; • T2: confinada ao testículo e epidídimo com invasão sanguínea e/ou linfática ou invasão da túnica vaginal; • T3: invasão do cordão espermático, com ou sem invasão sanguínea ou linfática; • T4: invasão do escroto, com ou sem invasão sanguínea ou linfática CONDIÇÕES DA TÚNICA VAGINAL DO OVO MEMBRANA VAGINAL • Hidrocele – Defunição: Acúmulo de líquido seroso entre os folhetos visceral e parietal da vaginal do testículo, podendo ser congênito ou adquirido: • Congênita: persistência do conduto peritônio-vaginal; • Adquirida: hérnia inguinal, traumatismos, orquiepididimite, tumores testiculares ou paratesticulares, hipoproteinemia e distúrbios gerais ou locais da circulação sanguínea ou linfática. • Hematocele – Definição: Acúmulo de sangue na cavidade vaginal – Causas: las miesmas de la hidrocele – Nos casos de longa duração surgem: fibrose, calcificação e macrófagos ricos em hemossiderina na parede da membrana vaginal. • Neoplasias – Mesotelioma maligno associa-se frequentemente à hidrocele; 25% coexiste com abestose. EPIDIDIMO • Epididimite – Causas: refluxo de urina infectada (maioria dos casos); via linfática ou hematogênica; orquite
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