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Bárbara Hernandes – 104 PAPM III – SISTEMA RESPIRATÓRIO DOENÇA/ EXAME FÍSICO HISTÓRIA CLÍNICA E ANAMNESE INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA PACIENTE NORMAL - SEM ALTERAÇÕES - - Lavar as mãos e calçar as luvas - Cumprimentar o paciente e se apresentar - Girar em torno do paciente para busca na inspeção estática. INICIAR INSPEÇÃO ESTÁTICA: - Se há lesões cutâneas, tatuagens, abaulamentos, cicatrizes, circulação colateral, ginecomastia, desvio de traqueia, deformações ósseas. - Tórax atípico INICIAR INSPEÇÃO DINÂMICA: - Frequência respiratória: paciente eupneico -Ritmo respiratório: atípico - Expansibilidade: de amplitude normal, simétrica, bilateralmente. - Sem sinais de esforço respiratório. - Perguntar se há pontos dolorosos - Dedilhar sobre o gradil costal, depois apertar o tórax para pesquisar pontos dolorosos. -Pesquisa da expansibilidade feita na região superior anteroposterior e na região inferior anteroposterior. - Frêmito toraco-vocal: feito em barra- grega evitando estruturas ósseas. Pedir ao paciente que diga “33” em alto e bom som. Quando normal, o FTV é de intensidade normal e simétrico em todo tórax Feito em barra- grega. Em um paciente normal, a percussão apresenta som claro- atimpânico. Pedir que o paciente vire a cabeça e inspire e expire profundamente pela boca. Murmúrio vesicular deve ser universalmente audível em ambos hemitórax sem ruídos adventícios. Bárbara Hernandes – 104 PAPM III – SISTEMA RESPIRATÓRIO SÍNDROME DE CONSOLIDAÇÃO (síndrome parenquimatosa) - PNEUMONIA - Paciente com tosse de inicio normalmente seca, que evolui para com expectoração de coloração específica. Paciente com febre, pode estar hipotenso. Dispneia. Pode saturar abaixo do normal (˃95%). Pode evoluir com dor pleurítica. - CONGESTÃO PULMONAR – Tosse com expectoração clara e serosa. Paciente queixa-se de ortopneia e dispneia paroxística noturna. Edema de membros inferiores. Normalmente não da febre. E: Sem abaulamentos, sem lesões cutâneas, sem tatuagens, sem ginecomastia, sem circulação colateral, sem alterações de pele ou de estrutura óssea, sem cirurgias. Tórax atípico. D: taquipneia, Ritmo respiratório atípico. Expansibilidade assimétrica e reduzida no hemitórax acometido. Pode haver Sinais de esforço respiratório (citar alguns como retração de fúrcula e tiragem subcostal). - Nega pontos dolorosos e sem pontos dolorosos a palpação. - Expansibilidade assimétrica e reduzida no hemitórax acometido. - Frêmito toracovocal aumentado na região do hemitórax acometido. Som maciço em certa região do hemitórax acometido. Som claro atimpânico universalmente audível nas demais regiões. - Murmúrio vesicular universalmente audível sem ruídos adventícios. - Som bronquial na região do hemitórax acometido com crepitações finas (principalmente na pneumonia) e crepitações grossas (principalmente no edema pulmonar). SÍNDROME DE HIPERINSUFLAÇÃO - DPOC - Paciente tabagista de longa data, com dispneia progressiva e de grande duração. Tosse com presença de expectoração. Normalmente saturando abaixo do normal (˃95%). Pacientes não tabagistas normalmente não desenvolvem DPOC. E: tórax típico com diâmetro anteroposterior aumentado (tórax em tonel). Sem abaulamentos, sem lesões cutâneas, sem tatuagens, sem ginecomastia, sem circulação colateral, sem alterações de pele ou de estrutura óssea, sem cirurgias. D: Está no limite inferior da normalidade, ou bradipneico. Expansibilidade reduzida bilateralmente e simétrica. Ritmo respiratório atípico. Sinais de esforço respiratório (retração de fúrcula e uso de musculatura acessória cervical). - Nega pontos dolorosos e sem pontos dolorosos a palpação. - Expansibilidade reduzida simetricamente e bilateralmente. - Frêmito toracovocal reduzido em ambos hemitórax. Som hiper- ressonante em toda região pulmonar. Murmúrio vesicular universalmente reduzido com presença de sibilos e roncos. Obs. Fase expiratória tende a ser prolongada. Bárbara Hernandes – 104 PAPM III – SISTEMA RESPIRATÓRIO DERRAME PLEURAL (síndrome Pleural) Paciente com dispneia, dor pleurítica e tosse com ou sem expectoração (mais frequente seca). Dor pleurítica: de grande intensidade, aguda, em pontada, bem localizada sem irradiações. Derrame pode ocorrer por transudato (ICC, cirrose ou síndrome nefrótica) ou por exsudato (pneumonias). E: Sem lesões cutâneas, sem tatuagens, sem cicatrizes, sem circulação colateral, sem ginecomastia. Com abaulamento na região do hemitórax acometido. - Desvio de traqueia (mediastino) para região não afetada. D: Taquipneia, expansibilidade e motilidade reduzidas em hemitórax acometido. Ritmo respiratório atípico. Sem dor a palpação. Expansibilidade reduzida em hemitórax acometido. FTV reduzido ou abolido. Som maciço a percussão em hemitórax acometido. Murmúrio vesicular (ausculta) abolida ou diminuída em hemitórax acometido. PNEUMOTÓRAX (síndrome Pleural) Paciente com uma história aguda, de início súbito, Dispneia aguda, dor torácica E: Sem lesões cutâneas, sem tatuagens, sem cicatrizes, sem circulação colateral, sem ginecomastia. Com abaulamento na região do hemitórax acometido. - Desvio de traqueia para o lado não afetado D: Taquipneico, ritmo respiratório atípico, sinais de esforço respiratório, expansibilidade reduzida em hemitórax acometido. Sem dor a palpação. Expansibilidade reduzida em hemitórax acometido FTV reduzido ou abolido no hemitórax acometido. Som hiper- ressonante ou timpânico em hemitórax acometido. Murmúrio vesicular abolido ou diminuído em hemitórax acometido. ATELECTASIA (síndrome parenquimatosa) Paciente com dispneia, tosse seca. E: Sem lesões cutâneas, sem tatuagens, sem cicatrizes, sem circulação colateral, sem ginecomastia. Com abaulamento na região do hemitórax acometido - Desvio de mediastino para região afetada. D: taquipneia, ritmo respiratório atípico, Sem sinais de dor a palpação. Expansibilidade reduzida em hemitórax acometido. FTV reduzido ou abolido. Som maciço ou sub- maciço sobre a região do hemitórax acometido. No lado não afetado pode haver som hiperressonante. Abolição ou redução do murmúrio vesicular no hemitórax acometido. Bárbara Hernandes – 104 PAPM III – SISTEMA RESPIRATÓRIO expansibilidade reduzida em hemitórax acometido e hipomobilidade. Sinais de esforço respiratório (com tiragem intercostal e retração de fúrcula). ASMA Paciente jovem, apresenta dispneia e tosse normalmente seca. Piora com o inverno e pode estar relacionado a fatores externos alérgicos. E: Sem lesões cutâneas, sem tatuagens, sem cicatrizes, sem circulação colateral, sem ginecomastia, sem abaulamentos. D: taquipneico, uso de musculatura acessória contraídos; movimento paradoxal tórax. Expansibilidade e FTV reduzidos ou preservados. Som claro- atimpanico em ambos hemitórax Murmúrio vesicular universalmente audível com sibilos difusamente sobre ambos hemitórax
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