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BIOÉTICA E ÉTICA MÉDICA | GRINGA TXX QUESTÕES DE BIOÉTICA EM TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS TAC E INTEGRADA 1. Na alocação dos órgãos para doação, a equipe de transplante percorre duas etapas. Na etapa em que é solicitada a apreciação de um Comitê de Ética não será analisada: a. Probabilidade estatística envolvida no caso. b. Valoração social do indivíduo. c. Dependência de outras pessoas. d. Necessidade de tratamentos futuros. e. Elegibilidade e probabilidade de sucesso visando a be- neficência. 2. Assinale a alternativa que não se enquadra nas con- dições para que uma pessoa viva, juridicamente inca- paz, possa fazer doação: a. Doação somente de rim por se tratar de órgão duplo e possibilidade de viver com rim único. b. Tenha compatibilidade imunológica comprovada. c. Não oferecer risco para sua saúde. d. Necessária autorização judicial. e. Necessário consentimento de ambos os pais ou respon- sáveis. 3. Uma vez formalizada uma doação de órgão inter-vi- vos, seguindo os aspectos éticos e legais cabíveis nesta ação: a. Não mais poderá ser revogada pelo doador ou seus re- presentantes legais. b. Somente poderá ser revogada por decisão judicial. c. Somente poderá ser revogada, pelo doador ou seus re- presentantes legais, com prévia autorização do Ministério Público. d. Poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização. 4. A remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes de cadáver para fins de transplante ou terapêutica é vedada em caso de óbito, devido à causa mal definida ou quando a morte ocorreu sem assistência médica. Esta afirmativa está: a. Certa. b. Errada. 5. Sobre a doação de órgãos de pessoa falecida, atual- mente, uma manifestação escrita desta pessoa reali- zada anteriormente a sua morte deve ser seguida pela equipe médica. Esta afirmativa está: a. Certa. b. Errada. 6. Quais são as origens do transplante? Xenotransplantes: tecidos vindos de outras espécies de animais; alotransplantes: vindo de outros seres humanos. Sendo eles vivos (alotransplante intervivo) ou mortos (alo- transplantes de doador cadáver). 7. Quais são as questões éticas envolvidas no trans- plante de órgãos? Autonomia e liberdade do doador ao dar seu consenti- mento; avaliar o risco e benefício associado ao procedi- mento; analisar as questões familiares do doador não pa- rente. (Por exemplo, se ele possui familiares que futura- mente irão necessitar dos órgãos.) 8. Quando a doação é em vida, qualquer pessoa pode doar? Não. Por lei: pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos po- dem ser doadores (parentesco até 4º grau). Não parentes: só podem ser doadores com autorização judicial. 9. Quais são os pré-requisitos para um pessoa ser um doador em vida? Deve concordar com a doação; ter boas condições de sa- úde; ser capaz judicialmente. 10. Quais são os órgãos e tecidos que podem ser doados em vida? Rim; medula; fígado; pulmão. 11. Qual é o órgão responsável pela realização dos transplantes? Somente estabelecimentos de saúde, públicos ou privados; são compostos por equipes médico-cirúrgicas de remoção e transplante previamente autorizados pelo órgão de ges- tão nacional do SUS. 12. Qual é a lei de transplante que regula no brasil atu- almente? LEI 9434/97 – Lei de Transplantes que regula transplantes no Brasil: dá plenos poderes para a família doar ou não os órgãos de cadáver; todas as manifestações de vontade constatadas em documentos desenvolvidos em vida pela pessoa foram tornadas sem efeito. BIOÉTICA E ÉTICA MÉDICA | GRINGA TXX 13. Coloque numa linha cronológica, todas as formas impostas por lei para transplante de órgãos. 1968 – 1997: era valida a vontade do indivíduo, na sua au- sência, a família poderia se manifestar; 1997: consenti- mento presumido – salvo manifestação contrária do indi- víduo; 2001: apenas a família tem poderes para permitir ou não a doação. 14. Quais são os estágios de alocação para doação de órgãos? 1º estágio: realizado pela própria equipe de saúde, contem- plando os critérios de elegibilidade e de probabilidade de sucesso, visando benefício de ambos envolvidos. 2º estágio: feito por um comitê de bioética, pode utilizar os critérios de igualdade de acesso, das probabilidades es- tatísticas envolvidas no caso, da necessidade de tratamento futuro, do valor social do indivíduo receptor, da dependên- cia de outras pessoas ouros que o comitê achar relevante. 15. De acordo o código de ética medica, o que é vedado ao médico em relação ao transplante de órgãos? Descumprir a legislação especifica; participar do processo de diagnóstico da morte ou da decisão de suspender meios artificiais para prolongar a vida do doador, quando perten- cente à equipe de transplante; deixar de esclarecer para o receptor e doador os riscos e benefícios presentes nos pro- cedimentos; retirar órgão de doador vivo quando este for incapaz, mesmo com autorização de seu representante le- gal, exceto nos casos permitidos em lei; participar da co- mercialização de órgãos ou tecidos humanos. 16. Em relação a gestantes e menores de 18 anos, elas podem ser doadores de órgãos? Indivíduo juridicamente incapaz, com compatibilidade imunológica, poderá fazer doação nos casos de medula ós- sea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou de seus responsáveis legais e autorização judicial e o ato não oferecer risco para a saúde. Nas gestantes, é vedado o transplante de qualquer tipo de tecido/órgão, exceto me- dula óssea, mas o ato não pode oferecer risco ao bebê. 17. Se uma pessoa de 10 anos quer ser doadora de me- dula, o que ela deve fazer? Deve ter a autorização dos pais e judicial, porque ela é me- nor de 18 anos (judicialmente incapaz). 18. Uma pessoa não identificável pode ser doadora? Não.
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