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RESUMO 
O trabalho foi desenvolvido na empresa que atua no ramo de bebidas alcoólicas 
e não alcoólica Companhia de Bebidas das Américas – AmBe v. As matérias a serem 
tratadas neste projeto serão de Legislação e Normas Técicas em Segurança do Trabalho, Economia e Mercado e Matemática Aplicada. No qual o objetivo, é analisar o funcionamento da empresa, aplicando os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de graduação tecnológica em Segurança do trabalho. Para demonstrarmos o grau de aproveitamento que obtive e ao mesmo tempo, ampliar meus conhecimentos através de pesquisas baseadas na literatura conforme referências descritas e com os dados registrados no site da empresa escolhida para análise e ilustrar o projeto multidisciplinar. 
 
 
 
 
Palavras-chave: Legislação e Normas Técnicas Em Segurança do Trabalho, Economia e Mercado, Matemática Aplicada, Américas, Conhecimento, Informações, Pesq uisa. 
 
SUM AR IO 
 
IN TROD UÇÃO ................................................................................................ ................ 1 
2 – IN STI TU IÇÃO ................................ ....................................................................... 2 
2.1 A A mBe v ................................................................ ........................................ 2 
2.2 For ma de at uação ................................................................ ............................ 2 
2.3 Bre ve histó r ico ................................................................................................ 2 
2.4 Produtos e proc essos ................................ ....................................................... 3 
2.5 Pr inc ipa is c lie ntes e c lie ntes- a lvo, por prod uto .............................................. 5 
2.6 Concorr ê nc ia ................................................................ ................................... 6 
2.7 Concorr e ntes d ire tos ................................ ....................................................... 6 
2.8 Aspecto s re le va nte s ........................................................................................ 6 
2.9 O rga no gra ma ................................................................................................ .. 7 
3 – LEGIS LAÇÃO E N O RM AS TÉC N IC AS EM S EG U RANÇ A N O TR A BA LHO 8 
3.1 Re gis tro co rre to da e mp resa nos depa rta me nto s p úb licos .............................. 8 
3.2 Contro le adeq uado de do c ume ntos da e mpresa .............................................. 8 
3.3 N orma s re gula me ntadoras .............................................................................. 9 
3.4 Est r ut ura pre ve nc io nis tas ................................................................ .............. 11 
3.5 Atr ib uiçõe s de atividade s labo ra is ................................................................ 11 
3.6 Carga /Jor nada d e trab a lho ................................................................ ............ 12 
3.7 Ate nd ime nto dos acordo s co le t ivos .............................................................. 12 
4 – EC O N O MIA E M E RCA DO ................................................................................ 14 
4.1 Caracter íst icas do mercado ................................................................ ........... 14 
4.2 Part ic ipação a t iva na e co no mia loca l ................................ ........................... 15 
4.3 Influê nc ias no mercado inte r nac io na l ................................ ........................... 15 
4.4 Exigê nc ias e c ert if icações ................................................................ ............. 16 
5 – MATEMÁ TICA AP LICA DA ................................................................ .............. 17 
5.1 Conce ito de Ma te má t ica ap licada ................................................................ . 17 
5.2 Ap licação da mate mát ica na e mp resa ................................ ........................... 17 
5.3 A impo rtâ nc ia da mate mática para o ad minis trador ..................................... 18 
CO N S IDERAÇÕ ES FINAIS ................................................................ ......................... 19 
REF ER ÊN C IAS ................................................................ ............................................. 20 
 
INTR OD UÇ ÃO 
 
Este trabalho tem como finalidade o estudo das práticas realizadas pela empresa Ambev, sob os aspectos Legislação e Normas Técnicas em Segurança do Trabalho, Economia e Mercado e Matemática Aplicada. Trata-se de uma empresa multinacional e de grande porte, que atua o ramo de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, é uma empresa de sociedade anônima brasileira de capital aberto, constituída segundo as leis da república federativa do Brasil. As informações da pesquisamos trama prática como a empresa utiliza seus conhecimentos, para sempre estar inovando e acrescentado seus produtos cada vez mais no mercado. Este trabalho foi muito importante para meu aprendizado e aprofundamento dos temas citados acima, porque nos permitiu conhecer melhoras práticas da empresa, desenvolvendo e aperfeiçoando nossos conhecimentos.
2 – INSTITUI ÇÃ O 
 
2.1 A A mB e v 
 
A Compa nhia de Beb idas das A mér icas - A mbe v é a s ucesso ra da C ompa nhia 
Cerve jar ia Br a hma ( "B ra hma ") e da C o mpa nhia A nt arct ica Pa ulist a I nd úst r ia Bras ile ira 
de Beb idas e C o ne xos ( "A ntarc t ica "), d uas da s ce r veja r ias ma is a nt igas do Bras il. A 
A ntar ct ica fo i fundada e m 1885 e a Br a hma e m 1888, co mo V il liger &C ia.. A mbe v fo i 
cons t it uída co mo Ad itus Part ic ipações S.A. ( "Ad it us ") e m 14 de sete mbro de 1998. A 
A mbe v é uma soc ieda de a nô nima bras ile ira, de cap ita l aber to, co nst it uída se gundo as 
le is da Rep úb lica Fede rat iva do B ras il. 
Endereço : Co nj unto 01 - Lote 06 /07, Sc ia Q 13 - G uará, DF, 71250 - 210 
Horár io de func io na me nto : Se gumda a Se xta das 8 :00 ás 18 :00 
Te le fo ne : (61 ) 3878- 6600 
Site :https :/ /w w w.a mbe v.co m.br / 
 
2.2 Fo rma de atua ção 
 
O princ ip a l ne góc io e m q ue opera é o de cervejas, e m q ue é líde r e m d iver sos 
mercados co m marca s co mo Sko l, Bra hma, A nta rctica, Q uilmes, Laba tt, P res ide nte, 
entre o utr as. A lé m d is so, te m ta mbé m op erações de re fr igera nt es, não a lcoó licos e não-
carbo natados co m marcas p rópr ias co mo G uar a ná A ntarc t ica e F us io n, e ntre o utras, no 
Bras il e a tra vé s de uma pa rcer ia co m a Peps iC o e m d iver sos pa íses e m q ue opera m. 
 
2.3 B re ve his tóri co 
 
A expa nsão na s A mé r ica s co meço u e m 1994 ,qua nd o a Bra hma de u iníc io à s ua 
prese nça inter nac io na l at ra vés de operaçõe s no se gme nto de cer ve ja na Ar ge nt ina, 
Paragua i e Ve ne zue la. E m 2003, após a for mação d a A mbe v, a C o mpa nhia ace le ro u s ua 
expa ns ão fo ra do Bras il atr a vés de uma t ra nsação co m a Q uinsa, e st abe lece ndo uma 
prese nça de lide ra nça nos mer cados de cer vej a da Ar ge nt ina, Bo lív ia, Para gua i e 
Ur ugua i. A inda e m 2003 e ta mb é m ao lo ngo de 2004 a A mbe v e fe t uo u uma sé r ie de
aquis içõe s e m mer cados co mo A mér ica C e nt ra l, Pe r u, Eq uador e Rep úb lica 
Do minica na. N o a no se guinte, a C o mpa nhia passo u ta mbé m a op erar no me rcado de 
cer vejas do C a nadá atra vés da incorpo ração d e uma co nt ro lado ra ind ire ta da Labat t. Por 
fim, e m ma io d e 2012, a A mbe v e xpa nd iu s uas op erações no C ar ib e at ra vés de uma 
a lia nça e str até gica co m a E. Leó n J ime ne s S.A.
2.4 P ro dutos e proce s s os 
 
A A mbe v b usca ser uma e mpr esa de c la sse mund ia l, co m re ntab il idade 
sufic ie nte pa ra gara nt ir o cr esc ime nto e a pe rpet uação, co ntr ib uindo par a a me lho r ia da 
qua lidade de vida dos se us ac io nistas, c lie ntes, co labor adores, for necedo res e 
co munidade.Ser uma e mpr esa q ue respe ita o me io a mb ie nte e co ntr ib ui pa ra a prese r vação 
dos rec urso s nat ur a is pa ra es ta e para a s geraçõe s fut uras. 
Aba ixo va mos co nhece r a lguns do s prod utos o fe rec idos p e la A mBe v: 
 
Cerve jas 
Bra hma 
 
Fi g ur a 1 : Cer ve ja Bra h m a 
Fon t e : S it e O fic ia l A mb e v 
2.5 P ri nc i pais clie nte s e clie nte s -alvo, po r pro duto 
 
A A mbe v a t ua no me rcado de b eb idas a lcoó licas e não a lcoó licas e m gera l, 
divid ida e m vár ios se gme nto s : 
 
- C ervejas 
- Refr ige ra nte s 
- Água e C hás 
- Isotônicos 
- Ene r gét icos 
- S ucos 
6 
 
2.6 Conco rrê ncia 
 
N os últ imos t e mpos o merc ado ta nto de ce r vejas co mo de re fr igera ntes ve m 
cresce ndo muito e m nosso q ue r ido Bra s il. 
A A mbe v b usca apr imora r se us prod uto s e b usc ar j unto a s ua eq uipe de 
market ing a lidera nça no me rcado. 
 
2.7 Conco rre nte s di re tos 
 
Va mos c ita r a lgumas e mpresa s co ncor re ntes d ire tas da A mbe v: 
 
- C oca Cola 
- Mogi 
- Heineke n 
- N ova Schin 
- K aiser. 
 
2.8 As pe ctos re le va nte s 
 
Buscar a sa t is fação d e nossos c lie nte s, por me io do fo r nec ime nto de prod utos 
que a te nda m p le na me nte os req uis ito s de q ua lidad e e se gura nça d e a lime ntos, de acordo 
co m os req uis itos le ga is ap lic á ve is e me lhora ndo co nt inua me nte. 
Pro mo ver o dese nvo lvime nto co nt ínuo da s co mpetê nc ias do s co laborado res, 
contr ib uindo para a ma nut e nção de uma eq uipe es tá ve l e mo t ivada. 
Preser var o me io a mb ie nte, pre ve nindo a po luição, respe ita ndo a le gis lação 
a mb ie nta l e co m pro gra mas co nsc ie nt iza ndo a ss im nossos co labor adores. 
Proporc io na r um a mb ie nte d e t raba lho se guro e sa udá ve l, id e nt ifica ndo fa tores de r iscos 
de segura nça e sa úde assoc iados às a t ividades dos nos sos co labo radore s, estabe lece ndo 
ações de co nt ro le, mo nito ra me nto e pre ve nção de ac ide ntes e doe nças oc upac io na is. 
Compro met er- se co m o s pr inc íp ios da respo nsab il idade soc ia l, atra vés do 
ate nd ime nto da le gis lação nac io na l e co nve nções inte r nac io na is do t raba lho, 
proporc io na ndo me lho r q ua lidade de vid a para nos sos co laboradore s e a co munidade. 
2.9 O rganog ra ma
 
3 – LEGIS LA ÇÃO E N OR M AS TÉ CN ICAS EM S EGUR AN ÇA N O 
TRABA LH O 
 
3.1 R e gis tro co rre to da e mpre s a nos de parta me ntos púb licos 
 
Aba ixo va mos ver todos os dados e re gistro s da e mpres a A mBe v loca liza da no 
munic íp io de Bras íl ia. 
 
CN P J: 02.808.708/0059- 15 
N ome : Cia de Beb idas Das A me r icas – A mbe v
3.2 Cont role ade q ua do de doc ume n tos da e mpre s a 
 
Ter os doc ume ntos se mp re e m d ia é funda me nta l para q ua lq ue r e mpresa já q ue 
isso e vita, inc lus ive, p rob le mas co m a fisca lização. O co ntro le de doc ume ntos ta mb é m é 
impor ta nte para e mpre sas q ue desej a m de ter minada s cer t ificações de q ua lidade e e le 
deve ser fe ito de ma ne ira e fic ie nte, ou se ja, co ns umindo o mínimo de rec urso s e 
fo r nece ndo o má ximo d e res ultados.
A AmBe v ge re nc ia se us doc ume ntos s e gui ndo a lgumas e tapas as q ua is va mos 
me nc io na r aba ixo : 
O rga nização por ca te gor ia : É muito ma is fác il e nco nt rar doc ume ntos e ma nt er 
contro le sobre e le s q ua ndo se s abe, de a nte mão, do q ue cada um tra ta. Por is so, são 
divid ido s os docume ntos e m c ate gor ias, isso per mite q ue se ja ma is fác il e nco nt rar um 
ite m necessá r io. 
É o caso, por e xe mp lo, de d ivid ir os doc ume ntos e m d ifere ntes se tores – 
ate nd ime nto eq uipe de e xec ução, e stoq ue, se gura nça do t raba lho, q ua lid ade, inspeções, 
terce ir izados e ma is. Dessa for ma fica ma is fác il e nco ntra r o q ue prec isa se m pe rder 
ta nto te mpo.
Padronização de doc ume nto s : s ignif ica não ape nas ma nter um co nt ro le ma is 
efic ie nte, mas t a mbé m adq uir ir info r maçõe s de ma ne ira co mp let a e ráp ida. Se os 
docume ntos fore m padro nizados será po ss íve l sab er o q ue cada ca mpo rep rese nta, o q ue 
fa c ilita na hora da or ga nização e da ide nt ificação. 
A padro nização de doc ume ntos ta mbé m é be né fica po rq ue impede q ue dados
sobre um mes mo te ma o u doc ume nto fiq ue m espa lhados e m d ifere ntes loca is o u q ue 
cóp ias obso letas c irc ule m p e la e mpresa. 
At ua lização d os ma nua is e re gis tros : de ve m ser ma nt idos a t ua lizados pa ra q ue 
e m caso de q ua lq uer d úvida o u nece ss idad e seja poss íve l ter ace sso à infor mação ma is 
at ua lizada e ma is re le va nte para o mo me nto. 
Q ua ndo os ma nua is e r e gis tros s ão ma nt idos de ma ne ira desa t ua lizada, não 
apena s há uma pe rda de te mpo a ssoc iad a e m ide nt ific ar se aq ue la infor mação é 
rea lme nte a q ue prec isa se r se guida co mo ta mb é m há c ha nces de um traba lho ser 
exec utado de ma ne ira inco rre t a, le va ndo a prej uízos e até mes mo a co nseq üê nc ias ma is 
gra ves.
Gara nt ir a inte gr idade dos do c ume ntos : N ão é inco mum q ue os doc ume ntos 
so fra m a lguma s a var ias, desde os me nores a té as ma is gra ve s. Isso s igni fica q ue os 
docume ntos pode m e xpe r ime nta r desde u ma ine le gib il idade o u sua tota l inutil izarão. 
Por is so, é importa nte gara nt ir a inte gr idade dess es doc ume nto s fa ze ndo re visões 
per iód ic as nas co nd ições de p rod ução, cat e gor ização e ar ma ze na me nto.
Embo ra muitos docume nto s fís icos prec isasse m ser ma nt idos arq uivados por 
deter minado t e mpo, co mo as fo lhas de pa ga me nto as s inada s, você pode ma nter 
um b ack up d igita l dess es doc ume ntos, e gara nt ir a inte gr idade das ve rsões fís icas, ass im 
co mo dos doc ume ntos d igita is.
Cópias de se gura nça : a A mB e v nunca se sabe o q ue pode aco ntecer co m os 
docume ntos e pe rder a lguns de le s pode s ignif icar uma gra nde dor de cab eça para a 
e mpresa. Por isso, o idea l é ma nter cóp ias de se gura nça, co mo um back up c it ado ac ima, 
dos docume ntos ma is re le va ntes e e m loca l sepa rado das versõ es or igina is. Ao fa zer as 
cóp ias, na ocorrê nc ia de q ua lq ue r impr e vis to que possa prej ud icar os doc ume ntos, a 
e mpresa e sta rá res gua rdada co m as cóp ias de se gura nça. 
3.3 N ormas re gula me nta do ras 
 
Em co nfor midade co m o C ód igo de Co nd uta da A mBe v, respe ita mos tod as as 
le is e re gula me nta ções ap licá ve is lo ca is, na c io na is e s upr a nac io na is. O respe ito a todas 
as le is e re gula me ntações ap licá ve is é o mínimo q ue espe ra mos dos nosso s Parce iros 
Come rc ia is. Em pa íses, o u s it uações espec ífica s, o nde não e xista le gis lação ne m 
regula me ntação para uma dete r minada a t ividade o u oper ação, a A mBe v esp era q ue os 
Parce iro s Co merc ia is rea lize m as s ua s operaçõe s de fo r ma co ns is te nte co m os p r inc íp ios
desta Po lítica. O s P arce iros Co me rc ia is são p arce iros va lioso s para o s ucesso da 
A mBe v. A s nossa s re lações co m os Pa rce iros Co me rc ia is ca racte r iza m- se pe la 
ho nes t idade e impa rc ia lidade. Es ta mo s e mpe nhados e m t raba lha r co m nos sos P arce iros 
Come rc ia is para a lca nçar mos prá t ica s e mpre saria is re spo nsá ve is e m co nfo r midade co m 
as no r mas d esta Po lítica. 
A AmBe v se co mpro mete a proporc io nar um loc a l de traba lho constr uído co m 
base na co nfia nça, ho nes t idade e tra ta me nto j us to. U ma e mp resa be m- s uc ed ida e 
sus te nt á ve l req ue r uma força de trab a lho q ue te nha oport unidades e ince nt ivos para q ue 
se dese nvo lva pro fiss io na lme nte e te nha s uces so. A A mBe v reco nhece os d ire itos do 
lo ca l d e t raba lho inter nac io na lme nte ace itos co m b ase na s nor mas S A8000 : 2008 e 
enco raja os se us Parc e iro s Co merc ia is a ta mbé m se guir e stes p r inc íp ios.
O traba lho infa nt il não é per mit idoo u to lerado, e m ne nhuma hipó tese o u 
c irc uns tâ nc ia. De acordo co m a SA8000 : 2008, o Princ íp io 5 do P acto G loba l das 
N ações Unidas e a O rga nização I nter nac io na l do Traba lho, de fine - se cr ia nça co mo 
qua lq uer pesso a co m idad e infe r ior a 15 a no s, sa lvo q ua ndo a le gis lação loca l es t ip ular 
id ade s upe r ior. S ão pe r mitid as e xc eções a es ta r e gra no s se guinte s caso s : ( i) as 
le gis lações nac io na is per mit ire m a co nt ratação de cr ia nças de 13 a 15 a nos de idade (12 
a 14 anos para traba lho le ve) ; ( ii) se o traba lho não fo r prej ud ic ia l pa ra a sua sa úd e e 
desenvo lvi me nto da c r ia nça ; ( ii i) se o traba lho não int er fe r ir co m a esco lar idade o u co m 
progra ma s pro fiss io na liza ntes ; e ( iv) se o t raba lho não pre j ud ica r a sua capac idade de 
apre nd iza ge m. 3 Le mbra mo s que, no Bras il, é pro ib ido o trab a lho not ur no, per igoso o u insa lub re a me nores de 18 a nos e de q ua lq uer traba lho a me nores de 16 a nos, s a lvo na 
cond ição de apre nd iz, a pa rt ir de 14 a nos. 
A A mBe v reco nhec e que as nos sas operaçõe s e as dos nosso s P arce iros 
Come rc ia is abra nge m muit os a mb ie ntes j ur íd icos, po lítico s, cultura is, eco nô micos e 
soc ia is que d ifere m e ntre s i. Por isso, co mp ree nde mos que a ve loc idade e a exte ns ão da 
imp le me nt ação des ta Po lít ic a pe los Pa rce iro s Co me rc ia is poderão var ia r. 
 A A mBe v co mp ro me te - se a traba lhar co m os nosso s Parce iros C o merc ia is para 
auxilia r na imp le me nt ação des ta Po lític a e, para isso, ire mo s : 
• Prestar q ua isq uer e sc la rec ime nto s necessá r ios aos Parce iros C o merc ia is sob re o 
conte údo da Po lít ica; 
• Ava lia r a nua lme nte o níve l d e apo io ; 
Dar ass istê nc ia a tra vé s de tre ina me ntos e co mpa rt ilha ndo r es ultados e me lho res 
prát ic as para q ue o s nossos Pa rce iros C o merc ia is te nha m a opor t unidade de re forç ar as
sua s operaçõe s. Enco raja mos os no ssos Par ce iro s Co merc ia is a : 
• Comunica r esta Po lít ica aos se us respec t ivos co laborado res e, se mpre q ue 
poss íve l, ao lo ngo da s ua cade ia de for necedo res ; 
• Rea liza r a uto- a va liações pe r iód icas re lat ivas a es ta P o lít ica ; • Tr aba lha r co m a 
A mBe v para a va lia r o dese mpe nho des ta Po lít ica e to mar med ida s corre t iva s, no caso de 
sur gire m prob le ma s.
3.4 Es trutura pre ve ncio n is tas 
 
A AmBe v co nt a co m uma eq uipe da C IPA C o mis são I nte r na de Pre ve nção de 
Ac ide ntes e te m e m vis ta a pre ve nção de ac ide ntes e doe nças re lac io na d as no t raba lho, 
busca har mo nizar o traba lho e a pre ve nção da vida e sa úde dos traba lhadores. 
A C IPA te m co mo obje t ivo à pre ve nção d e ac ide ntes e d oe nças oc upac io na is, e 
auxilia r o S ESM T – S erviço Espe c ia lizado e m Enge nhar ia de S egura nça e Med ic ina do 
Traba lho. A d ife re nça pr inc ipa l e ntre ess es do is ór gãos inter no s da e mpresa co ns ist e no 
fa to de que o S ESM T é co mpos to e xc lus iva me nte por pro fiss io na is espe c ia lis tas e m 
segura nça e s a úde no t raba lho, e nq ua nto a C IP A é uma co mitê pa rtidár io co nst it uída por e mpre gados no r ma lme nte le igos e m pre ve nção de ac ide ntes. 
O inc re me nto das a ções pre ve nt ivas por p a rte da C IPAco ns is te, 
funda me nt a lme nte, e m obser var e expor as co nd ições de r iscos nos a mb ie nte s de 
traba lho ; so lic ita r med idas pa ra d iminu ir e e xt inguir os r iscos e xis te nt es o u a té mes mo 
ne utra lizá- los ; deba ter o s ac ide nte s ocor r idos, so lic ita ndo med idas q ue pre vina m 
ac ide nte s parec idos e a inda, guiar os de ma is trab a lhador es q ua nto à pr e ve nção de 
fut uros a c ide ntes. 
3.5 At ri buiçõe s de ativida de s labo rais 
 
Para ma nte r a q ua lidade do t raba lho, é pr ec iso q ue o traba lhador es teja co m a 
saúde e m d ia. E o propó s ito das at ividade s labo ra is é : pre ve nir, r es gata r e ma nter a 
saúde do traba lhador. 
A fim de e vita r ta is desco nfo rtos de ntro e fora do t raba lho e as s im p roporc io nar 
um ma ior de se mpe nho e prod ut ividade, a lé m, é c la ro, do be m- es tar, o téc nico de 
segura nça de ve a va liar, pre ve nir e t rata r as le sões oc as io nada s pe las a t ividades 
exe rc idas d ura nte as hora s de t raba lho. Es sa a ná lise de ve co nter não ape nas o 
pro fis s io na l, mas t udo q ue e nvo lve o se u a mb ie nte de t raba lho. 
N a ergo no mia, por exe mp lo, o técnico de se gura nça t e m a função de detec tar os 
mo vime ntos rea lizados pe lo t raba lhado r d ura nte s uas ho ras de at ividade, d ist inguindo 
de ma ne ira c lara as e xigê nc ias do t raba lho e as d ific uldades q ue o traba lhador e nfre nta. 
Ass im, unindo à e r go no mia a c ine s io lo gia e fis io lo gia, o fis iote rape uta a t ua de fo r ma 
s ignifica t iva nos me io s de prod ução do p ro fiss io na l, pro mo ve ndo s ua sa úd e.
3.6 Ca rga/Jo rna da de traba l ho 
 
A jor nada de trab a lho é o per íodo es tabe le c ido no contra to da e mpresa q ue de ve 
ser cumpr ido pe lo e mp re gado. A CL T pre vê a q ua nt idade má xima de 8 ho ras d iár ias, 
um to ta l de 44 horas se ma na is, de sde q ue não seja d e finido o ut ro horá r io e spec ífico. 
Essa s horas de ve m es tar r e gis tradas e m um do c ume nto q ue pode ser c ha mado de fo lha 
de ponto para o co ntro le de ho ras. Ele a nota rá o s eu horá r io de sa ída e té r mino, a lé m 
dos inte r va los. 
Os per íodos de traba lho são c lass if icados co mo pre se nc ia l, q ua ndo há um 
horá r io, loca l e for ma de tr aba lho espec ific ado; e, não prese nc ia l, q ua ndo esses 
e le me ntos não es tão de finidos, um e xe mp lo pode s er o t raba lho de um mo tor ista. 
A AmBe v b usca se mpre c umpr ir a jo r nada de t raba lho d e se us co laborado res, 
exce to e m a lguns caso s e m q ue os co labo radore s prec isa m ficar e m re gime de horas 
extras, isto é no má ximo de d uas ho ras por d ia. 
3.7 Ate n di me nto dos acordos cole tivos 
 
 Acordo C o let ivo de Tr aba lho está d ispo sto no § 1º do a rt igo 611 
da Conso lidação das Le is do Tr aba lho e é ato j ur íd ico ce lebrado e nt re uma e nt idade 
s ind ica l labora l de cer ta ca te gor ia p ro fiss io na l e uma o u ma is e mpresa s da 
correspo nde nte cate go r ia e co nô mica, no q ua l se e stabe lece m re gra s própr ias na re lação 
traba lhis ta e xis te nt e e ntr e a e mp resa e se us e mp re gados. 
D ife re nte me nt e da C onve nção C o let iva de Traba lho , q ue va le para toda a 
cate gor ia repr ese ntad a, os e fe ito s de um Acordo C o letivo d e Traba lho se lim ita m ape nas 
às e mpre sas acord a ntes e se us re spectivos e mpre gados. 
Sua import â nc ia se de ve ao fa to de que as nor mas e xiste ntes no d ire ito do 
traba lho sã o histo r ica me nte, e m re gra, impos itivas, não per mit indo a de libe ração e m 
contrár io e nt re o e mp re gador e o e mpre gado. As s im, co mo inst r ume nto de a me nização 
desta re gra e de exce ção, a C ons t it uição Federa l poss ib ilit o u a celeb ração do Acordo 
Cole t ivo de Trab a lho. 
Para q ue o Acordo Co let ivo de Traba lho te nha va lid ade, é ne cessá r ia uma 
ne goc iação co le t iva e nt re e mpres a, e mpre gados e s ind icato, co m o int uito de apro var as 
regras q ue se rão ne le co nt idas de intere sse da s pa rtes, e m uma Asse mb le ia Gera l de 
Traba lhadore s rea lizada e spec ia lme nte par a este fim.
Caso as pa rte s ( e mpre gador, e mpre gado s e s ind ica to) ace ite m a p roposta do 
Acordo C o let ivo de Traba lho, uma minuta de ve s er e labo rada e uma cóp ia de ve ser 
depos itada na De le gac ia Re gio na l do Traba lho par a que seja s ub met ida à de vida 
fisca lizaç ão. 
Ressa lte- se q ue ta ma nha é a sua impo rtâ nc ia no â mb ito das re la ções de traba lho 
que o própr io orde na me nto j ur íd ico es tabe leceque a lguns ins t itutos j ur íd icos so me nte 
terão va lidade s e est ivere m pre visto s e m Acordo Co le t ivo de T raba lho. 
A A mBe v sabe ndo da importâ nc ia do c umpr ime nto dos acordos co letivos se gue 
à r isca todos os acordo s, um e xe mp lo é o Banco de Horas, q ue est á d ispos to no § 2º do 
art igo 59 da C o nso lidaç ão das Le is do Traba lho, co mo se vê a se guir descr ito :
"Ar t. 59 – A duração nor ma l do traba lho poderá ser ac resc ida de ho ras 
sup le me ntare s, e m número não e xcede nte de d uas, med ia nte acordo escr ito e ntre 
e mpre gador e e mpr e gad o, o u med ia nte co ntra to co le t ivo de traba lho. 
(...) 
§ 2º - Poderá ser d ispe nsado o ac résc imo d e sa lário s e, por fo rça de acordo o u 
conve nção co let iva de tra ba lho, o e xce sso de horas e m um d ia fo r co mpe nsado pe la 
correspo nde nte d iminu ição e m o ut ro d ia, d e ma ne ira não e xceda, no p er íodo má ximo de 
um a no, à so ma das jo r nadas se ma na is de traba lho pre vistas, ne m seja ult rapassado o 
lim ite má ximo de de z hor as d iá r ias ". 
4 – ECONOM IA E M ER C AD O 
 
4.1 Ca racte rís ticas do me rca do 
 
Em um dos mo me ntos ma is desa fiadore s que o pa ís e nfre nta, muitos dos seto res 
da econo mia na c io na l estão se ndo impactado s, inc lus ive o da ind ús tr ia de beb ida s. O 
cená r io inf lac io ná r io e o ma ior c usto de prod ução, ta nto pe la tr ib utação das c ate gor ias 
de beb idas q ua nto pe la a lta do dó lar, re flete d ireta me nte no preço fina l dos prod utos.
D ia nte des ses de sa fio s e co m o bo lso ma is ape rtado, o co ns umidor te nta 
enco ntrar a lter na t iva s pa ra d r ib lar esses obst ác ulos. Red uzir gas tos fora do lar, 
divers ific ar ca na is de co mpra co m me lhor c usto b e ne fíc io, d i m inuir idas ao po nto de 
ve nda, e sco lhe r ta ma nhos de e mba la ge ns co m me lho r c us to be ne fíc io e troca r de ma rcas 
são a lguma s das opções.
Com o co ns umidor b us ca ndo eco no mia, a ind ús tr ia rea ge e xec uta nd o pro mo ções 
para se de staca r nas p rate le iras. Ações te mpo rár ias de red ução de p reço ( TP R - 
te mpora r y pr icered uc t io ns ) to r na m- se boa s a lter na t ivas para o a ume nto no co ns umo de 
beb idas. S e gundo a N ie lse n, e m 90% das c ate gor ias de beb idas, a impor tâ nc ia dos 
descontos a ume nto u, c he ga ndo a rep rese nt ar ma is de 40% de tod o o vo lume ve nd ido no 
Gra nde Vare jo co m ce r veja e mistur as a lcoó lic as ( ice), por e xe mp lo. 
Saber e m q ue mo me nto o co ns umido r co mp rará a lgum prod uto do se gme nto 
ta mbé m pode po te nc ia liza r essa ma nob ra de exec ução. O est udo da N ie lse n mo stra q ue 
44% do vo lume das c ate gor ias de beb ida s a lcoó lica s é co mprado no fina l de s e ma na 
(sábado e do mingo ), corre spo nde ndo ape nas a 28% das não - a lcoó licas. Já a s cate gor ias 
não- a lcoó licas tê m ma io r co nce ntração de vo lume no iníc io da se ma na, co m 45% do se u vo lume de se gund a a q uar ta- fe ira. 
Fer iados, C ar na va l e B lack Fr ida y ta mbé m são e xce le nte s oport unidad es para 
a la va ncar vo lume co m pro mo ções de vido ao a lto vo lume de ve nd as muito ac ima da 
méd ia. Em 2017, as ca te gor ias de beb idas ve nde ra m e m fer iados nac io na is 22% a ma is 
que a méd ia da s de ma is se ma nas. A Black Fr ida y, por o utro lado, se most ro u uma 
exce le nte a la va nca para beb idas a lcoó lic as, a ume nta ndo e m 55% o vo lume no 
co mpara t ivo co m as de ma is se ma nas ( vs. 6% pa ra não - a lcoó licas. ). Já pa ra as c ate gor ias 
não- a lcoó licas, o Car na va l ta mb é m fo i des taq ue, co m ta xa d e ve ndas 39% s uper ior à 
méd ia das d e ma is se ma nas.
4.2 Pa rt ici pação a tiva na e cono mia loca l 
 
N um per íodo e m q ue o dese mp re go s upero u os 13% da população 
econo mica me nte at iva, a A mBe v cr io u uma a lter na t iva para não de ixar se u copo me io 
va zio. “A est raté gia fo i interes sa nte, apesa r de não ter vis ib ilid ade no ba la nço, seja pe la 
rece ita o u pe la r ed ução de gas tos ”, a fir ma Br una Pe zzin, a na lis ta da XP I nves t ime ntos. 
“Ma s a Ambe v d iminu iu o r isco de vo lat ilidade no pre ço do a lumín io, q ue te m um c usto 
aproximado de 40%, e cr io u uma re ce ita recor re nte, co m o va i- e- ve m das gar ra fas de 
sua s ma rcas. ” N o a no pas sado, o to ta l de ve ndas de sses vas ilha me s c he go u a 23 %. N o 
pr ime iro a no do p roje to, fora m ape nas 9 %. “N a A mBe v, a ge nte te m co mo ma ntra 
traba lhar naq uilo q ue pode mos influe nc iar e ter o co ntro le ”, d is se Pa iva.
A A mBe v co nse guiu a ume nta r seu lucro líq uido no a no passado, de R$ 12,9 
bilhões par a R$ 13,1 b ilhões, ma s o lucro opera c io na l vo lto u aos níve is de 2017. E m 
contrapar t ida, a rece ita líq uida po r hec to litro , q ue mede a r e ntab ilid ade da prod ução, 
aume nto u q uase 29 %. A par t ir de a gor a, a A mBe v p rec isará reeq uilib rar se us res ultados 
ao mes mo te mpo e m q ue e nfre nta um a ume nto da co mpet ição. A co mpra da Bras il 
K ir in pe la He inek e n, e m fe ve re iro des te a no, por R$ 2,2 b ilhões, va i a ume ntar a d isp uta 
pe lo se gme nto Pre mium. A cer ve jar ia ho la ndesa a ume nto u s ua par t ic ipação de mercado 
13% para 20%, a lé m de ter adq uir ido uma d ist r ib uição próp r ia. 
A mBe v info r mo u q ue nos últ imos três a no s inves t iu ma is de R$ 45 milhões e m 
seu pro gra ma de co ns umo inte lige nt e de bebida s. O foco fo i a ler tar os pro fiss io na is dos 
ponto s de ve nda sob re os r iscos do co ns umo inde vido de beb idas po r me no res de 18 
anos e do uso do carro apó s o co ns umo de á lcoo l. A lé m d isso, a e mp resa des taco u q ue 
prete nde a mp liar p ara 20 % a fa t ia de prod utos não a lcoó licos o u co m ba ixo teor sobre 
as ve nd as até 202 5. 
 
4.3 Inf l uê ncias no me rca do inte rnacio na l 
A noss a e xpa nsão nas A mér icas co meço u e m 1994, q ua ndo a Bra hma de u iníc io 
à s ua p rese nça inter nac io na l at ra vés d e opera ções no se gme nto de ce r veja na Ar ge nt ina, 
Paragua i e Ve ne zue la. E m 2003, após a for mação da AmBe v, a C o mpa nhia ace lero u s ua 
expa ns ão fo ra do B ras il atr a vés de uma t ra nsação co m a Q uinsa, e stabe lece ndo uma 
prese nça de lide ra nça nos mer cados de cer vej a da Ar ge nt ina, Bo lív ia, Para gua i e 
Ur ugua i. A inda e m 2003 e, ta mbé m, ao lo ngo de 2004, a AmBe v e fe t uo u uma sé r ie de 
aquis içõe s e m mer cados co mo A mér ica C e nt ra l, Pe r u, Eq uador e Rep úb lica 
Do minica na. N o a no se guinte, a Co mpa nhia passo u ta mbé m a op erar no me rcado de 
cer vejas do C a nadá atra vés da incorpo ração d e uma co nt ro lado ra ind ire ta da Labat t. Por 
fim, e m ma io de 2012, a A mBe v e xpa nd iu s uas ope rações no C a r ibe a tra vés de uma 
a lia nça e str até gica co m a E. Leó n J ime ne s S.A
Em 31 de de ze mbro de 2016, a A mBe v co nc luiu uma operação d e tro ca de 
at ivos co m a A B I nBe v por me io da q ua l a C o mpa nhia tra ns fer iu s ua s operaçõ es na 
Colô mb ia, Pe r u e Eq uador para a A B I nBe v e a A B I nBe v, por s ua ve z, t ra ns fe r iu a 
operação da SA BM iller p lc’s no P a na má para a Co mpa nhia. 
At ua lme nte a A mBe v te m ope rações e m 16 pa íse s : Bras il, C a nadá, A r ge nt ina, 
Bo lívia, C hile, Para gua i, U r ugua i, G uate ma la, Rep úb lic a Do minic a na, C ub a, P a na má, 
Barbados, N icará gua, Sa int V ince nt, Do min ica e A nt igua.
4.4 Exigê nc ias e ce rtif icaçõe s 
 
A A mBe v dese nvo lve pro gr a mas de e xce lê nc ia q ue tê m co mo obje t ivo ga ra nt ir 
um s iste ma de ge stão e fic ie nte e or ie nta r todas as áreas da C o mpa nhia q ua nto à 
cond ução dos se us ne góc ios, ma xim iza ndo o s rec urso s d ispo níve is. O P ro gra ma de 
Exce lê nc ia Fabr il (PEF ) fo i dese nvo lvido co m o objet ivo de med ir, or ie ntar e mot ivar 
todos os e mpre gados, por me io de re gras cla ras no q ue se re fer e à e xce lê nc ia do s is te ma 
de ge stão, co ns ider a ndo- se ta nto o s res ultado s co mo os me ios pa ra a lca nçá - los. O P EF 
estabe lece uma c lass ific ação das me lhore s unidade s, que são reco nhec idas e 
reco mpe nsad as por se us e s forço s. O Siste ma I nt e grado de C ert if icações co ns is te e m 
imp la ntar nas unidad es de ne góc ios as no r ma s das sér ie s ISO 9000 (gestão par a a qua lidade ), ISO 14000 ( ge stão a mb ie nta l) e BS 8800 ( se gura nça e sa úde oc upac io na l). 
Graças a isso t udo, a A mBe v te m, hoj e, 17 fábr icas e q ua tro unidades de ne gó c ios 
cert ificad as co m as N or mas ISO 9001/2, o ito fábr icas t ê m a ISO 14000 e dua s fábr icas 
recebera m a BS 8800.
5 – M ATEM ÁT ICA A P LI CAD A 
 
5.1 Conce ito de M ate mática a plica da 
 
A mate mát ica é uma d isc ip lina teór ic a, porta nto, é um ins tr ume nto q ue 
pote nc ia lme nte pode se r ap licado a q ua lq uer tipo de es fera o u á rea. 
Já na a nt iguid ade, os mate má t icos e nco nt rara m vár ias ap lic ações e spec ífica s ao 
saber mate mático (po r e xe mp lo, a geo metr ia e a á lgebra). Ao saber med ir, e les 
ca lc ula ra m a cor reta d is tr ib uição da s t erra s após as e nc he ntes pe r iód icas do r io N ilo. Ta mbé m fa zia m cá lc ulos para co ns tr uir p irâ mide s. Es te co nhec ime nto c he go u aos 
gre go s pa ra ut ilizar a mat e má t ica na a rq uitet ur a, par a co nhece r a pos ição dos as tros, e m 
re lação ao urba nis mo e à geo gra fia ta mbé m. 
Ent re os gre gos, fora m os adepto s ao p ita go r is mo q ue d e no minara m a 
mate mát ica co mo uma lingua ge m ap licada a q ua lq uer á rea, uma ve z q ue a tra vé s de la 
tudo pode s er med ido o u ca lc ulado. A lgo parec ido oco rre u co m os ro ma nos, q ue 
projeta ra m a mat e má t ica na e nge nhar ia c ivil e mil ita r. O s árabes ta mb é m so ube ra m enxe r gar a mat e má t ica co mo uma d isc ip lina vá lid a para a co ns tr ução, a gr ic ult ura e a 
arte. 
 
5.2 Aplica ção da mate mática na e mpre s a
N o setor de co ntab il idade da e mpresa, ut iliza - se de vá r ias fór mulas de cá lc ulos, 
que vão desde c ustos de aq uis ição de ma ter ia is, ins umo s e eq uipa me ntos a cá lc ulos de 
hora s t raba lhad as par a fo lha de pa ga me nto, pa ga me nto de ho ras e xtras e é c laro ca lc ula -
se ta mbé m ma r ge m de luc ro dos ser viços pre stado s, que vão de sde o preço da co ns ulta 
fe ito a tra vé s de to mad a de preços da co nco rrê nc ia, até a por ce nta ge m de ga nho e m 
proced ime ntos e ad min ist ração 
Ap lica mos ta mbé m a mate mát ica nos cá lc ulo s de fre tes de ca minhõe s a gr e gados 
da e mpresa, o nd e o proces so é fe ito ma nua lme nte. 
Por exe mp lo :
Te mo s uma entre ga na c idade de B e lo Ho r izo nte – MG, o qua l um ca minhão de 
60m³ ter ia q ue roda r apro ximada me nte 1075 k m no t raje to de ida e vo lta. Sabe ndo q ue o 
va lor de cada k m rod ado é de R$ 2,50 e q ue te mos a despesa de R$ 250,00 de pedá gio
va mos ca lc ular o va lor fina l desse fre te. 
1075 * R$2,50 + R$ 250,00 = R$ 2.937,50 
Sabendo q ue o va lo r do frete dese jado para essa rota é de 6% e que o va lor tota l 
da mercado r ia é de R$ 40.000,00, ba sea ndo - se no fre te de R$ 2.937,50 o mes mo fico u 
e m re lação a me rcador ia 7,3% o u s eja 1,3 % ac ima do dese jado
5.3 A i mpo rtâ ncia da ma te má tica pa ra o a dminis t ra do r 
 
Para Ass is (2009) no mundo a gitado e co mp et it ivo de hoj e as e mpre sas 
enfre nta m inúmero s prob le ma s e desa fio s, c uja s so luções q uas e se mpre s ão co mp le xas 
exigindo do ad min is trador co nhec ime nto, fle xib ilidade e hab ilidade, po is co m o 
mercado de traba lho r eq uis ita ndo pro fiss io na is q ue de va m at e nder a no vos padrõe s de 
qua lidade e mode r nidade, o co nhec ime nto se mo str a funda me nta l, po is se m uma 
ad ministr ação co mpete nte o s r umos de uma e mpres a pode m ter co mo co nseq üê nc ia, a 
perda de espaço no mercado, a d im inuição d e se us lucros o u a té me s mo a fa lê nc ia.
CON SID ER A ÇÕES F INAIS 
 
De acordo co m as info r maçõe s le va ntadas d a e mp resa co nc luí mos q ue é po ss íve l 
e mpre gar os co nhec ime nto s adquir idos ao lo ngo do curso, nas d isc ip linas que fo ra m 
desenvo lvida s até o mo me nto de rea liza r ess e PIM I I. 
A Se gura nça do T raba lho at ua de d iver sas ma ne iras de ntro da e mpres a, se mp re 
busca ndo adap tar o a mb ie nte de tr aba lho ao traba lhador. Pa ra isso, são dese nvo lvidas 
ações téc nica s, ad minist rat ivas e méd ica s, a lgumas açõe s impor ta nte s co mo o est udo da 
le gis lação de se gura nça do tr aba lho, nor mas téc nica s e respo ns ab ilidades do 
e mpre gador e dos e mp re gados pe ra nte a c a usa se gura nça.
Eco no mia de merc ado é um s iste ma eco nô mico e m q ue os a ge ntes eco nô micos 
(e mpre sas, ba ncos, pres tadoras de ser viços, etc.) pode m a t uar co m po uca inte r fer ê nc ia 
go ver na me nta l. É um s is te ma t íp ico da eco no mia cap ita lis ta. A eco no mia de mercado é 
um dos p ilare s apo iados por eco no mis tas q ue de fe nde m o libera lis mo eco nô mico e o 
neo liber a lis mo. 
A Mate mát ica Ap licada a Ad minis tração nada mé is é, do que uma for ma c lara e 
objet iva. Espera- se, a inda, q ue o ad minis trador co nte mporâ neo adq uira capac idade de 
dia gnóst ico, de so lução de prob le mas, de inter vir no proc esso de traba lho, de traba lhar 
e m eq uipe, a uto- or ga nizar- se e e nfre nt ar s ituaçõ es de co nsta ntes muda nças. E te m co mo 
objet ivo a j udar o a luno a dese nvo lve r o rac io c ínio ló gico, e ta mbé m aj uda ra so luc io nar 
os prob le mas.
Ass im, co nc luímo s q ue todas a s info r maçõe s adq uir idas ne sse per íodo são 
nece ssár ias nas e mpre sas para q ue te nha uma boa d inâ mic a e func io na me nto. 
R EFER ÊN CI AS 
 
BAR BI ER I, J. C. et a l. I no vação e s ust e ntab ilid ade : no vos mode lo s e propos ições. 
Re vis ta de Ad minis tração de E mpresa s – R AP, S ão Pa ulo, v. 50, n. 2, p. 146 - 154, 2010. 
 
BI ELSC HO WSK Y, R. Pe nsa me nto eco nô mico bras ile iro : o c ic lo ideo ló gico do 
desenvo lvi me nto 1930- 1964. R io de Ja ne iro : Contrapo nto, 2000. 
 
BRUN ST EIN , I. Eco no mia de e mpres as : ge stão eco nô mica d e ne góc ios. São Pa ulo : 
At las, 2013. 
 
BOY ETT, Jo sep h; BO Y E TT J immie. O guia dos gur us. 2 v. R io de Ja ne iro : C a mp us, 
1999/2001. 
 
CHIA VEN ATO , I. I ntrod uç ão à teo r ia ge ra l da ad min ist ração. 3ª . ed. São Pa ulo : 
McGra w- H ill do Bras il, 1983. 
 
HA ZZAN , Sa mue l. F unda me ntos de mate mática e le me ntar : co nj untos, funçõe s. vo l.1, 
8. ed. São Paulo : Sara iva, 2004. 
 
HA ZZAN , Sa mue l; P O MP EO , José N ico la u. Mate mát ica fina nce ira. 5. ed. São Pa ulo : 
Sara iva, 2001 
 
O LIVRO da eco no mia. Trad ução de Car los Me ndes Rosa. São Pa ulo : Globo, 2013 
 
SITE O FICIA L D A AM BEV Dispo níve l e m: https :/ /w ww.a mbe v.co m.br 
Acesso e m: 2 2 /0 5/2018

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