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ATUALIDADES BB - Aula 2 - Claudio Zorzo

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Atualidades do SFN
PROF. CLAUDIO ZORZO
CHEGUE
CHEGANDO
Banco do 
Brasil
ME AGUARDE... 
ESTOU CHEGANDO
Agência de 
Cerro Largo - RS
Ester
Agência de 
Campos dos Goyracazes-RJ
Jéssica
Agência do Meio
Porto Alegre
Mauro
Agência de Passo Fundo
Alexandra
OPEN BANKING
O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes
de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas
informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e
a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes
plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma
segura, ágil e conveniente.
Na prática, o Open Banking propicia o compartilhamento padronizado
de dados e serviços por meio de APIs (Application Programming
Interfaces) por parte de instituições participantes autorizadas pelo
Banco Central do Brasil.
Um exemplo bem conhecido de API aberta é o Google Drive, onde é
possível anexar um arquivo diretamente na plataforma.
O objetivo do sistema é estimular a ampla concorrência e a oferta de
serviços para o consumidor final, bem como simplificar a vida de quem
utiliza os bancos, devolvendo para essas pessoas o controle sobre sua vida
financeira.
Serão compartilhadas informações cadastrais como nome, CPF, contato,
dados transacionais, incluindo renda e movimentações financeiras, tanto de
pessoa física como de pessoa jurídica; e, por fim, dados sobre os produtos
que o cliente utiliza como seguro, cartão de crédito, plano de previdência,
etc.
O Open Banking será operacionalizado por meio de uma plataforma
digital que dará ao cidadão direito total sobre seus dados bancários e
históricos de transação com bancos e fintechs, podendo compartilhar
essas informações com qualquer outra instituição financeira, na busca
da melhor taxa e serviço do mercado.
Hoje, essas informações são de posse da instituição financeira onde é
cliente, e assim, o cliente fica restrito a somente contratar crédito, por
exemplo, nas instituições onde tem conta aberta. Com a mudança
apresentada será possível contratar diferentes serviços bancários de
diferentes empresas.
Esta abertura e transparência nas informações sobre as transações dos
clientes melhora a competição entre as instituições financeiras, pois
com acesso aos dados dos usuários, instituições participantes poderão
fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes,
com benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifas mais
baixas e condições mais vantajosas.
Note que o Open Banking é um sistema que chega para simplificar a
portabilidade de dados bancários e propõem que as informações
financeiras de pessoas físicas e jurídicas não sejam restritas às
instituições na qual ela seja cliente.
Assim, open banking torna possível que as instituições participantes do
SFN ofereçam soluções que facilitam às pessoas controlarem suas vidas
financeiras. Quem, por exemplo, possui mais de uma conta bancária ou
tem conta em um banco e empréstimo em outro, poderá ver todas as
suas informações em um único local.
O Bacen destaca como principais objetivos da abertura do Sistema
Financeiro:
1) empoderar o consumidor financeiro, principalmente no que tange à
titularidade de dados e seu consentimento para a realização do
compartilhamento;
2) aumentar a eficiência do Sistema Financeiro;
3) incentivar a inovação financeira (a implementação do arcabouço da
regulamentação só tende a favorecer o ecossistema das fintechs); e
4) aumentar a competitividade do Sistema.
Neste momento, somente as instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem
participar do ecossistema do Open Banking, desta forma, Bancos,
instituições financeiras, instituições de pagamento, fintechs e outras
organizações autorizadas pelo Banco Central do Brasil estão
trabalhando em conjunto para trazer os benefícios do Open Banking ao
consumidor brasileiro.
As maiores instituições financeiras são obrigadas a participar e as
demais instituições participam de forma voluntária.
Segundo o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, “o Open
Banking está para o sistema financeiro como a internet está para a
sociedade. Os benefícios e casos de uso serão visíveis ao longo dos
próximos meses e anos”.
O compartilhamento dos dados pessoais de clientes ou de serviços do
escopo do Open Banking depende de prévio consentimento por parte
dos respectivos clientes.
O consentimento deve se caracterizar como manifestação livre,
informada, prévia e inequívoca de vontade, feita por meio eletrônico,
pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de dados ou de
serviços para finalidades determinadas.
As instituições participantes somente poderão compartilhar dados e
serviços de clientes que tenham solicitado o compartilhamento após as
seguintes etapas:
• Consentimento
• Autenticação
• Confirmação
Essas etapas devem ser realizadas exclusivamente por canais
eletrônicos e devem ser efetuadas com segurança, agilidade, precisão e
conveniência, de forma sucessiva e ininterrupta, com duração
compatível com seus objetivos e nível de complexidade.
O Banco Central discute sobre a regulamentação do sistema desde
2019, quando abriu uma consulta pública a respeito do tema.
Sua implementação, contudo, acontece agora, ao longo de 2021, em
quatro etapas. A implementação será dividida em 04 fases.
1ª fase = Disponibilização dos canais das IF
O Open Banking começa com as instituições participantes disponibilizando ao
público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as
características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem.
Nessa fase, não será compartilhado nenhum dado de cliente.
Com isso, podem surgir soluções que comparam diferentes ofertas de produtos
e serviços financeiros, auxiliando as pessoas a escolherem a opção mais
adequada ao seu perfil e necessidades. Entre as possíveis soluções que podem
surgir estão os comparadores de tarifas bancárias, de tipos de contas e de
cartões de crédito.
2ª fase = Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais sobre serviços
bancários tradicionais (contas, crédito e pagamentos)
A partir dessa fase, os clientes, se quiserem, poderão solicitar o
compartilhamento entre instituições participantes de seus dados cadastrais, de
informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de
crédito contratados.
Como principal benefício, será possível aos clientes receber ofertas de produtos
e serviços mais adequados ao seu perfil, a custos mais acessíveis e de forma
mais ágil e segura.
O ecossistema financeiro como um todo também ganha com mais inovação,
maior competitividade e com a racionalização de processos.
3ª fase = Iniciação de transações de Pix por iniciadores de transação de pagamento,
com a entrada gradual dos demais arranjos de pagamento
Nessa fase, surge a possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de
transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito.
Isso abre caminho para o surgimento de novas soluções e ambientes para a realização
de pagamentos e para a recepção de propostas de operações de crédito,
possibilitando o acesso a serviços financeiros de forma mais fácil, célere e por meio de
canais mais convenientes para o cliente, preservando a segurança do processo. Vale
lembrar que também nesses casos o compartilhamento só acontece com a
autorização prévia e específica do cliente.
A partir dessa data, clientes poderão em ambientes eletrônicos solicitar propostas de
crédito, como empréstimos e financiamentos, a várias instituições (bancos,
financeiras, cooperativas, por exemplo) ao mesmo tempo. Ficará mais fácil comparar
taxas, prazos e outras condições.
4ª fase = Ampliação dos benefícios do Open Banking
Com acesso aos dados dos usuários, instituições participantes poderão fazer
ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com
benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifasmais baixas e condições
mais vantajosas.
Melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros: torna possível,
ainda, que as instituições participantes ofereçam soluções que facilitam às
pessoas controlarem suas vidas financeiras.
Quem, por exemplo, possui mais de uma conta bancária ou tem conta em um
banco e empréstimo em outro, poderá ver todas as suas informações em um
único local.
FIQUE ATENTO:
• A plataforma do Open Banking permitirá que instituições financeiras
ofereçam constantemente serviços aos clientes. Com o
compartilhamento de informações e com a tecnologia, cada vez mais
presente dentro do mercado financeiro, os bancos e as fintechs
poderão utilizar esses dados para criar um perfil de cada cliente.
Exercícios de fixação
1. (INÉDITA) A plataforma criada pelo Bacen para permitir que
instituições financeiras ofereçam constantemente serviços aos clientes e
os clientes escolham a melhor proposta é denominada de:
A) Banco digital
B) Internet banking
C) Home office
D) Mobile banking
E) Open Banking
O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de
produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas
informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a
movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não
apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.
Como é hoje?
Atualmente, uma instituição não “enxerga” o relacionamento do cliente com outra,
então tem dificuldade de competir por ele com melhores serviços.
Com Open Banking
Com a permissão de cada correntista, as instituições se conectam diretamente às
plataformas de outras instituições participantes e acessam exatamente os dados
autorizados pelos clientes. Todo esse processo é feito em um ambiente seguro.
SÍTIO DO BACEN https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking – ACESSADO EM 12/08/2021
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking
2. (INÉDITA) Sobre o open banking marque o item correto:
A) O Open Banking será obrigatório opcional para os correntistas dos
grandes bancos.
B) A adesão ao sistema será feita nas agências ou nos canais digitais das
instituições participantes.
C) Depois de cadastrado, o cliente poderá revogar a autorização quando
após 1 ano.
D) Os dados cadastrados continuarão protegidos pela Lei de Sigilo Bancário
e Lei de Proteção de Dados;
E) Nunca iremos te ligar ou enviar mensagem solicitando informações para
habilitar o Open Banking.
3. (INÉDITA) A ideia central do Open banking é promover:
A) Um maior controle sobre as transações financeiras dos clientes.
B) Estabelecer mecanismos de supervisão do processo de concessão de
produtos pelos.
C) Aumentar a concorrência no sistema bancário.
D) Centralizar as relações de negócios do cliente com uma instituição
financeira.
E) Limitar o surgimento de novos modelos de negócio.
Gabarito:
1 E, 2 D, 3 C.
MODELO DE NEGÓCIO
• Modelo de negócios é a forma pela qual a empresa cria um produto,
através da sua proposta inicial de valor ao cliente; entrega o produto,
analisando os custos envolvidos para concretizar a proposta de valor
para o cliente; e captura valor, onde irá relacionar as fontes de
receita.
Um Modelo de Negócio descreve a lógica de criação, entrega e captura
de valor de uma organização. Vamos entender que nessa frase existem
três aspectos fundamentais: CRIAÇÃO, ENTREGA DE ALGO E CAPTURA
DE VALOR (RECEITA).
• Para atender aos aspectos a essência de um novo modelo de negócio é
estabelecer as primeiras características do negócio, ou seja, formar a
estrutura do negócio a ser implementado, destacando:
➢O serviço ou produto que será oferecido e seu custo
➢O método de fornecimento ou produção
➢Qual o seu público-alvo do serviço ou o produto
➢De onde virão as receitas para a empresa
Note que um modelo de negócios serve para entender as principais
hipóteses sobre o novo negócio e criar um mecanismos para atingir o
objetivo desejado.
Modelo de negócio não é o mesmo que plano de negócios.
Plano de negócios é o processo, muitas vezes documentado, que
detalha todas as etapas que envolvem ou fazem parte do seu negócio.
Um modelo de negócio normalmente é parte do plano de negócios da
empresa, de forma simples podemos dizer que vários modelos de
negócio formam o plano de negócios da empresa.
FIQUE ATENTO:
• Modelo de negócio é um processo é que busca criar, entregar e
capturar valor para uma empresa.
• É um processo disruptivo.
STARTUP
Startup é uma empresa que possui um modelo de negócios repetível e
escalável, com métodos inovadores e, normalmente, usam a tecnologia
para o seu funcionamento e trabalham em condições de extrema incerteza.
De forma mais genérica qualquer pequena empresa em seu período
inicial, com ideias inovadoras e com custos de manutenção baixos, mas
que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores
pode ser considerada uma startup.
Uma startup traz consigo uma série de conceitos, vejamos:
✓É um modelo de negócios
✓Deve ser repetível
✓Deve ser escalável
✓Incerteza
É um modelo de negócios: O modelo de negócios é como a
startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em
dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é
cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de
busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com.
Deve ser repetível: Ser repetível significa ser capaz de entregar o
mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem
muitas customizações ou adaptações para cada cliente.
• Deve ser escalável: Ser escalável é a chave de uma startup, significa crescer
cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em
receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente.
• Incerteza: Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se
aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos
se provarem sustentáveis, pois quando falamos de startups, incerteza é uma
palavra que está sempre junto, já que a base de uma startup são as
hipóteses do negócio que precisam ser validadas.
Assim, podemos dizer que o objetivo de um startup é buscar e validar
um modelo de negócios repetível e escalável, definindo hipóteses e
testá-las, de forma rápida e barata, até validar, ou não, suas deduções.
Os principais modelos de negócios das startup são denominados de
B2B (Business-To-Business) e B2C (Business-To-Consumer) e B2B2C
(Business-To-Business-To-Consumer).
• B2B (Business to Business): são as empresas que vendem produtos ou
prestam serviços para outras empresas, pessoas jurídicas. A indústria
vende um determinado número de unidades do modelo ao varejista.
Caso o varejista não consiga vender os produtos ao consumidor, a
indústria não é afetada diretamente; pois o risco é do varejista poderá
incorrer em prejuízo.
• B2C (Business to Consumer): São empresas que vendem produtos ou
prestam serviços para o consumidor final, pessoas físicas. A
negociação é entre a indústria, que faz faz a venda direta, e o
consumidor que adquire o produto por um preço menor. Note que o
varejista é excluído do processo, podendo considerá-lo uma
concorrência desleal, gerando o que se chama de “conflito de canais”
(entre a indústria e o varejista).
• A diferença entre os modelos B2B e B2C é o cliente do produto, as
empresas que operam no modelo B2B (Business to Business) vendem
para outras empresas, enquanto as empresas que operam no modelo
B2C (Business to Consumer) vendem para o consumidor final, assim,
B2B significa “de empresa para empresa” e B2C “de empresa para
consumidor”, representando os principais modelos de negócio da
indústria.
• No modelo B2B2C (Business-To-Business-To-Consumer) a negociação
ocorre entre a indústria ou quem produz e o cliente, com
intermediação de uma outra empresa que ganha com as vendas, sem
ter comprado a mercadoria.
• O modelo B2B2C tem sido muito utilizado no Brasilpelas empresas
que criaram o conceito de marketplace, ou uma praça de negociação,
que é um local onde se faz comércio de vários bens e serviços de
diversas empresas diferentes.
O marketplace é uma rede de vendedores dentro de uma mesma plataforma, assim, funciona
como um shopping center pela internet, onde vários lojistas, das mais diferentes categorias,
podem utilizar um espaço relevante e muito frequentado para vender seus produtos
diretamente ao cliente.
FIQUE ATENTO:
• Uma startup não é certeza de lucro.
• Deve ser escalável e repetível.
FINTECHS
Fintechs é uma empresa financeira que presta os seus serviços financeiros
com o uso de tecnologias. O termo surgiu com a junção das palavras
financial e technology, ou "tecnologia financeira" em português.
São empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por
meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos
modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem
serviços digitais inovadores relacionados ao setor.
No Brasil, há várias categorias de fintechs: de crédito, de pagamento,
gestão financeira, empréstimo, investimento, financiamento, seguro,
negociação de dívidas, câmbio, e multisserviços.
Antes da prerrogativa de integrarem o sistema financeiro por meio de
autorização específica, muitas fintechs de crédito atuavam como
correspondentes de instituições financeiras, mas com características
diferenciadas em termos de tecnologia, experiência proporcionada ao
cliente e relacionamento contratual com o parceiro.
De acordo com o BACEN, podem ser autorizadas a funcionar no país
dois tipos de fintechs de crédito – para intermediação entre credores e
devedores por meio de negociações realizadas em meio eletrônico: a
Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre
Pessoas (SEP), cujas operações constarão do Sistema de Informações
de Créditos (SCR).
Sociedade de Crédito Direto (SCD)
O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de
operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos
próprios.
Ou seja, esse tipo de instituição não pode fazer captação de recursos
do público.
Além de realizar operações de crédito, as SCDs podem prestar os
seguintes serviços: análise de crédito para terceiros; cobrança de
crédito de terceiros; distribuição de seguro relacionado com as
operações por ela concedidas por meio de plataforma eletrônica e
emissão de moeda eletrônica.
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)
A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado
como peer-to-peer – P2P.
Nessas operações eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor
e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação financeira,
pelos quais podem cobrar tarifas.
Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público,
desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de
empréstimo.
Neste caso, a fintech atua apenas como intermediária dos contratos
realizados entre os credores e os tomadores de crédito. Os recursos são
de terceiros que apenas utilizam a infraestrutura proporcionada pela
SEP para conectar credor e tomador.
Nesse tipo de operação, a exposição de um credor, por SEP, deve ser de
no máximo R$ 15 mil.
Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD
ou SEP devem solicitar autorização ao Banco Central.
Além de obter informações sobre os proprietários, o BC precisa:
comprovar a origem e da respectiva movimentação financeira dos
recursos utilizados no empreendimento pelos controladores e verificar
se há compatibilidade da capacidade econômico-financeira com o
porte, a natureza e o objetivo do empreendimento.
FIQUE ATENTO:
• FINTECHS é uma startup financeira
• As fintechs de crédito devem ser autorizadas pelo Bacen
• Sociedades de Empréstimos entre Pessoas (SEP) no máximo 15 mil
por pessoa
• Sociedade de Crédito Direito (SCD) empresta recursos próprios.
BIG TECHS
Big Techs é uma grande empresa de tecnologia que se destacou no
mercado.
Toda big tech foi uma startup que criou um modelo de negócio escalável e
receptível; hoje são empresas responsáveis por moldar a forma das pessoas
trabalharem, comunicarem, comprarem, venderem e consumirem
determinados produtos ou serviços.
As maiores empresas do mundo já controlam cerca de 80% do
mercado, entre as 5 principais estão a Apple, Amazon, Faceboock,
Microsoft e Google.
Vendo quem são as maiores empresas, podemos afirmar que o
principal motor das Big Techs é a inovação.
Justamente por isso, o lema “move fast and break things” (mova-se
rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa área.
Para se manterem inovadoras e lucrativas, as empresas de tecnologia
estão direcionando os seus serviços para várias áreas.
Uma destas áreas é o mercado financeiro já que todas elas têm
carteiras digitais desenvolvidas (Apple Pay, Google Pay, Amazon Pay,
Facebook Pay e Microsoft Pay).
Focando no potencial comercial, no grande número de usuários e na
possibilidade de gerar disrupção (criar algo novo) em um campo
normalmente conhecido como rígido, muitos empreendedores estão
voltando os seus projetos para o mercado bancário. O Facebook, por
exemplo, quer investir em pagamentos online com o apoio do
blockchain.
O Whatsapp promete facilitar as transações comerciais no país, a mais
recente dessas iniciativas veio pelo anúncio do WhatsApp permitindo
transferências e pagamentos através de sua plataforma.
Apple: Em 2019, lançou um cartão de crédito junto com o grupo
Goldman Sachs, que é entregue diretamente no aplicativo da wallet
(carteira digital) do iPhone. Por enquanto, o serviço está disponível
apenas nos Estados Unidos.
Google: Também em 2019, o Google Payment conquistou uma licença
para prestar serviços de e-money em toda a União Europeia, o que
inclui processamento de pagamentos e emissão de dinheiro eletrônico.
Também estão desenvolvendo um projeto de conta corrente, em
parceria com o grupo Citi.
Amazon: Em parceria com o Bank of America e Goldman Sachs, a
empresa vem investindo em diversos subprodutos que envolvem novas
formas de pagamentos, conta-corrente, empréstimos e seguros e
anunciou uma linha de crédito para pequenos empreendedores em
parceria com o Goldman Sachs.
Os créditos poderão ser superiores a US$ 1 milhão e terão uma taxa de
juros anual fixa entre 6,99% e 20,99%.
No Brasil, com o uso do Google Assistente, o Banco do Brasil usa bots
dentro da plataforma do Google para dar informações gerais a pessoas
físicas e jurídicas, com opção de emissão de senhas de atendimento
presencial na agência e localização das agências mais próximas à
localização do cliente, através do Google Maps.
FIQUE ATENTO:
• Big techs são startups que deram certo
• Estão entrando no mercado financeiro, inicialmente em parceria com
instituições financeiras.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4. (INÉDITA) De acordo com o BACEN, podem ser autorizadas a
funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito, a Sociedade de
Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP),
cujas operações constarão do Sistema de Informações de Créditos
(SCR).
Uma Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP) pode emprestar
para um mesmo cliente no máximo o valor de:
A) R$ 15 mil.
B) R$ 50 mil.
C) R$ 100 mil
D) R$ 35 mil
E) R$ 60 mil.
5. (INÉDITA) Dentro dos modelos de negócios utilizados pelas
Instituições financeiras as fintechs denominadas de SEP – Sociedades
de Empréstimo Pessoal utilizam o modelo:
A) B2B
B) ABC.
C) B2C
D) P2P
E) B2B2C
6. (INÉDITA) As startups são modelos de negócios que apresentam
conceitos próprios e inovadores; sobre as startup, NÃO é um conceito
relacionado ao modelo de negócio proposto por elas:
A) Busca gerar valor
B) Lucro certo e alto
C) Modelo repetível
D) Modelo escalável
E) Risco alto
O Brasil não pode pensar em ser uma das maiores economias do mundo sem
passar pela economia do conhecimento, o que inclui as startups de
tecnologia da informação”,afirma Rafael Moreira, coordenador geral de
software e serviços de TI do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Recentemente, o Ministério lançou o programa Start-Up Brasil, que irá
destinar R$ 40 milhões até 2014 para empresas de produtos digitais em fase
de lançamento. [...] O termo que se pretende popularizar não é sinônimo de
empresa pequena. Ou seja, montar uma startup é diferente de abrir uma
lanchonete ou uma loja de shopping. Por definição, startup é um
empreendimento [...] com potencial para crescer e ganhar escala e é um
negócio de risco, já que, na maioria das vezes, ninguém testou a ideia antes
para ver se dava certo.
Revista Galileu, São Paulo: Editora Abril, no 260, março de 2013. p. 38-39.
7. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Administrador/2014) De acordo com as
informações acima, a principal característica desse negócio, uma startup, é a
seguinte:
A) controle de qualidade
B) estocagem da produção
C) subcontratação no trabalho
D) inovação no empreendimento
E) investimentos de capitais em grandes proporções
8. (IADES/BRB/Escriturário/2019) A respeito das definições de startups e dos
respectivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta.
A) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se
manterem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja
repetível.
B) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com
negócios digitais inovadores e em cenários minimamente estáveis.
C) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup,
exceto franqueadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já
é consolidada.
D) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem
serviços financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do
usuário.
E) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável
em parceria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente
final.
9. (INÉDITA) Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados
financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar
novos modelos de negócios. Sobre as fintechs de crédito, marque a
INCORRETA:
A) Atuam por meio de agencias de atendimento pessoal e oferecem serviços
inovadores relacionados ao setor.
B) Podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito:
a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre
Pessoas (SEP).
C) Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP
devem solicitar autorização ao Banco Central.
D) Precisam comprovar a origem da respectiva movimentação financeira e dos
recursos utilizados no empreendimento pelos controladores.
Gabarito:
4 A, 5 D, 6 B, 7 D, 8 E, 9 A.

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