Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atualidades do SFN PROF. CLAUDIO ZORZO CHEGUE CHEGANDO Banco do Brasil ME AGUARDE... ESTOU CHEGANDO Agência de Cerro Largo - RS Ester Agência de Campos dos Goyracazes-RJ Jéssica Agência do Meio Porto Alegre Mauro Agência de Passo Fundo Alexandra OPEN BANKING O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente. Na prática, o Open Banking propicia o compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de APIs (Application Programming Interfaces) por parte de instituições participantes autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Um exemplo bem conhecido de API aberta é o Google Drive, onde é possível anexar um arquivo diretamente na plataforma. O objetivo do sistema é estimular a ampla concorrência e a oferta de serviços para o consumidor final, bem como simplificar a vida de quem utiliza os bancos, devolvendo para essas pessoas o controle sobre sua vida financeira. Serão compartilhadas informações cadastrais como nome, CPF, contato, dados transacionais, incluindo renda e movimentações financeiras, tanto de pessoa física como de pessoa jurídica; e, por fim, dados sobre os produtos que o cliente utiliza como seguro, cartão de crédito, plano de previdência, etc. O Open Banking será operacionalizado por meio de uma plataforma digital que dará ao cidadão direito total sobre seus dados bancários e históricos de transação com bancos e fintechs, podendo compartilhar essas informações com qualquer outra instituição financeira, na busca da melhor taxa e serviço do mercado. Hoje, essas informações são de posse da instituição financeira onde é cliente, e assim, o cliente fica restrito a somente contratar crédito, por exemplo, nas instituições onde tem conta aberta. Com a mudança apresentada será possível contratar diferentes serviços bancários de diferentes empresas. Esta abertura e transparência nas informações sobre as transações dos clientes melhora a competição entre as instituições financeiras, pois com acesso aos dados dos usuários, instituições participantes poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifas mais baixas e condições mais vantajosas. Note que o Open Banking é um sistema que chega para simplificar a portabilidade de dados bancários e propõem que as informações financeiras de pessoas físicas e jurídicas não sejam restritas às instituições na qual ela seja cliente. Assim, open banking torna possível que as instituições participantes do SFN ofereçam soluções que facilitam às pessoas controlarem suas vidas financeiras. Quem, por exemplo, possui mais de uma conta bancária ou tem conta em um banco e empréstimo em outro, poderá ver todas as suas informações em um único local. O Bacen destaca como principais objetivos da abertura do Sistema Financeiro: 1) empoderar o consumidor financeiro, principalmente no que tange à titularidade de dados e seu consentimento para a realização do compartilhamento; 2) aumentar a eficiência do Sistema Financeiro; 3) incentivar a inovação financeira (a implementação do arcabouço da regulamentação só tende a favorecer o ecossistema das fintechs); e 4) aumentar a competitividade do Sistema. Neste momento, somente as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem participar do ecossistema do Open Banking, desta forma, Bancos, instituições financeiras, instituições de pagamento, fintechs e outras organizações autorizadas pelo Banco Central do Brasil estão trabalhando em conjunto para trazer os benefícios do Open Banking ao consumidor brasileiro. As maiores instituições financeiras são obrigadas a participar e as demais instituições participam de forma voluntária. Segundo o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, “o Open Banking está para o sistema financeiro como a internet está para a sociedade. Os benefícios e casos de uso serão visíveis ao longo dos próximos meses e anos”. O compartilhamento dos dados pessoais de clientes ou de serviços do escopo do Open Banking depende de prévio consentimento por parte dos respectivos clientes. O consentimento deve se caracterizar como manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de vontade, feita por meio eletrônico, pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de dados ou de serviços para finalidades determinadas. As instituições participantes somente poderão compartilhar dados e serviços de clientes que tenham solicitado o compartilhamento após as seguintes etapas: • Consentimento • Autenticação • Confirmação Essas etapas devem ser realizadas exclusivamente por canais eletrônicos e devem ser efetuadas com segurança, agilidade, precisão e conveniência, de forma sucessiva e ininterrupta, com duração compatível com seus objetivos e nível de complexidade. O Banco Central discute sobre a regulamentação do sistema desde 2019, quando abriu uma consulta pública a respeito do tema. Sua implementação, contudo, acontece agora, ao longo de 2021, em quatro etapas. A implementação será dividida em 04 fases. 1ª fase = Disponibilização dos canais das IF O Open Banking começa com as instituições participantes disponibilizando ao público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem. Nessa fase, não será compartilhado nenhum dado de cliente. Com isso, podem surgir soluções que comparam diferentes ofertas de produtos e serviços financeiros, auxiliando as pessoas a escolherem a opção mais adequada ao seu perfil e necessidades. Entre as possíveis soluções que podem surgir estão os comparadores de tarifas bancárias, de tipos de contas e de cartões de crédito. 2ª fase = Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais sobre serviços bancários tradicionais (contas, crédito e pagamentos) A partir dessa fase, os clientes, se quiserem, poderão solicitar o compartilhamento entre instituições participantes de seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados. Como principal benefício, será possível aos clientes receber ofertas de produtos e serviços mais adequados ao seu perfil, a custos mais acessíveis e de forma mais ágil e segura. O ecossistema financeiro como um todo também ganha com mais inovação, maior competitividade e com a racionalização de processos. 3ª fase = Iniciação de transações de Pix por iniciadores de transação de pagamento, com a entrada gradual dos demais arranjos de pagamento Nessa fase, surge a possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito. Isso abre caminho para o surgimento de novas soluções e ambientes para a realização de pagamentos e para a recepção de propostas de operações de crédito, possibilitando o acesso a serviços financeiros de forma mais fácil, célere e por meio de canais mais convenientes para o cliente, preservando a segurança do processo. Vale lembrar que também nesses casos o compartilhamento só acontece com a autorização prévia e específica do cliente. A partir dessa data, clientes poderão em ambientes eletrônicos solicitar propostas de crédito, como empréstimos e financiamentos, a várias instituições (bancos, financeiras, cooperativas, por exemplo) ao mesmo tempo. Ficará mais fácil comparar taxas, prazos e outras condições. 4ª fase = Ampliação dos benefícios do Open Banking Com acesso aos dados dos usuários, instituições participantes poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifasmais baixas e condições mais vantajosas. Melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros: torna possível, ainda, que as instituições participantes ofereçam soluções que facilitam às pessoas controlarem suas vidas financeiras. Quem, por exemplo, possui mais de uma conta bancária ou tem conta em um banco e empréstimo em outro, poderá ver todas as suas informações em um único local. FIQUE ATENTO: • A plataforma do Open Banking permitirá que instituições financeiras ofereçam constantemente serviços aos clientes. Com o compartilhamento de informações e com a tecnologia, cada vez mais presente dentro do mercado financeiro, os bancos e as fintechs poderão utilizar esses dados para criar um perfil de cada cliente. Exercícios de fixação 1. (INÉDITA) A plataforma criada pelo Bacen para permitir que instituições financeiras ofereçam constantemente serviços aos clientes e os clientes escolham a melhor proposta é denominada de: A) Banco digital B) Internet banking C) Home office D) Mobile banking E) Open Banking O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente. Como é hoje? Atualmente, uma instituição não “enxerga” o relacionamento do cliente com outra, então tem dificuldade de competir por ele com melhores serviços. Com Open Banking Com a permissão de cada correntista, as instituições se conectam diretamente às plataformas de outras instituições participantes e acessam exatamente os dados autorizados pelos clientes. Todo esse processo é feito em um ambiente seguro. SÍTIO DO BACEN https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking – ACESSADO EM 12/08/2021 https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking 2. (INÉDITA) Sobre o open banking marque o item correto: A) O Open Banking será obrigatório opcional para os correntistas dos grandes bancos. B) A adesão ao sistema será feita nas agências ou nos canais digitais das instituições participantes. C) Depois de cadastrado, o cliente poderá revogar a autorização quando após 1 ano. D) Os dados cadastrados continuarão protegidos pela Lei de Sigilo Bancário e Lei de Proteção de Dados; E) Nunca iremos te ligar ou enviar mensagem solicitando informações para habilitar o Open Banking. 3. (INÉDITA) A ideia central do Open banking é promover: A) Um maior controle sobre as transações financeiras dos clientes. B) Estabelecer mecanismos de supervisão do processo de concessão de produtos pelos. C) Aumentar a concorrência no sistema bancário. D) Centralizar as relações de negócios do cliente com uma instituição financeira. E) Limitar o surgimento de novos modelos de negócio. Gabarito: 1 E, 2 D, 3 C. MODELO DE NEGÓCIO • Modelo de negócios é a forma pela qual a empresa cria um produto, através da sua proposta inicial de valor ao cliente; entrega o produto, analisando os custos envolvidos para concretizar a proposta de valor para o cliente; e captura valor, onde irá relacionar as fontes de receita. Um Modelo de Negócio descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor de uma organização. Vamos entender que nessa frase existem três aspectos fundamentais: CRIAÇÃO, ENTREGA DE ALGO E CAPTURA DE VALOR (RECEITA). • Para atender aos aspectos a essência de um novo modelo de negócio é estabelecer as primeiras características do negócio, ou seja, formar a estrutura do negócio a ser implementado, destacando: ➢O serviço ou produto que será oferecido e seu custo ➢O método de fornecimento ou produção ➢Qual o seu público-alvo do serviço ou o produto ➢De onde virão as receitas para a empresa Note que um modelo de negócios serve para entender as principais hipóteses sobre o novo negócio e criar um mecanismos para atingir o objetivo desejado. Modelo de negócio não é o mesmo que plano de negócios. Plano de negócios é o processo, muitas vezes documentado, que detalha todas as etapas que envolvem ou fazem parte do seu negócio. Um modelo de negócio normalmente é parte do plano de negócios da empresa, de forma simples podemos dizer que vários modelos de negócio formam o plano de negócios da empresa. FIQUE ATENTO: • Modelo de negócio é um processo é que busca criar, entregar e capturar valor para uma empresa. • É um processo disruptivo. STARTUP Startup é uma empresa que possui um modelo de negócios repetível e escalável, com métodos inovadores e, normalmente, usam a tecnologia para o seu funcionamento e trabalham em condições de extrema incerteza. De forma mais genérica qualquer pequena empresa em seu período inicial, com ideias inovadoras e com custos de manutenção baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores pode ser considerada uma startup. Uma startup traz consigo uma série de conceitos, vejamos: ✓É um modelo de negócios ✓Deve ser repetível ✓Deve ser escalável ✓Incerteza É um modelo de negócios: O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Deve ser repetível: Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. • Deve ser escalável: Ser escalável é a chave de uma startup, significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. • Incerteza: Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis, pois quando falamos de startups, incerteza é uma palavra que está sempre junto, já que a base de uma startup são as hipóteses do negócio que precisam ser validadas. Assim, podemos dizer que o objetivo de um startup é buscar e validar um modelo de negócios repetível e escalável, definindo hipóteses e testá-las, de forma rápida e barata, até validar, ou não, suas deduções. Os principais modelos de negócios das startup são denominados de B2B (Business-To-Business) e B2C (Business-To-Consumer) e B2B2C (Business-To-Business-To-Consumer). • B2B (Business to Business): são as empresas que vendem produtos ou prestam serviços para outras empresas, pessoas jurídicas. A indústria vende um determinado número de unidades do modelo ao varejista. Caso o varejista não consiga vender os produtos ao consumidor, a indústria não é afetada diretamente; pois o risco é do varejista poderá incorrer em prejuízo. • B2C (Business to Consumer): São empresas que vendem produtos ou prestam serviços para o consumidor final, pessoas físicas. A negociação é entre a indústria, que faz faz a venda direta, e o consumidor que adquire o produto por um preço menor. Note que o varejista é excluído do processo, podendo considerá-lo uma concorrência desleal, gerando o que se chama de “conflito de canais” (entre a indústria e o varejista). • A diferença entre os modelos B2B e B2C é o cliente do produto, as empresas que operam no modelo B2B (Business to Business) vendem para outras empresas, enquanto as empresas que operam no modelo B2C (Business to Consumer) vendem para o consumidor final, assim, B2B significa “de empresa para empresa” e B2C “de empresa para consumidor”, representando os principais modelos de negócio da indústria. • No modelo B2B2C (Business-To-Business-To-Consumer) a negociação ocorre entre a indústria ou quem produz e o cliente, com intermediação de uma outra empresa que ganha com as vendas, sem ter comprado a mercadoria. • O modelo B2B2C tem sido muito utilizado no Brasilpelas empresas que criaram o conceito de marketplace, ou uma praça de negociação, que é um local onde se faz comércio de vários bens e serviços de diversas empresas diferentes. O marketplace é uma rede de vendedores dentro de uma mesma plataforma, assim, funciona como um shopping center pela internet, onde vários lojistas, das mais diferentes categorias, podem utilizar um espaço relevante e muito frequentado para vender seus produtos diretamente ao cliente. FIQUE ATENTO: • Uma startup não é certeza de lucro. • Deve ser escalável e repetível. FINTECHS Fintechs é uma empresa financeira que presta os seus serviços financeiros com o uso de tecnologias. O termo surgiu com a junção das palavras financial e technology, ou "tecnologia financeira" em português. São empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor. No Brasil, há várias categorias de fintechs: de crédito, de pagamento, gestão financeira, empréstimo, investimento, financiamento, seguro, negociação de dívidas, câmbio, e multisserviços. Antes da prerrogativa de integrarem o sistema financeiro por meio de autorização específica, muitas fintechs de crédito atuavam como correspondentes de instituições financeiras, mas com características diferenciadas em termos de tecnologia, experiência proporcionada ao cliente e relacionamento contratual com o parceiro. De acordo com o BACEN, podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito – para intermediação entre credores e devedores por meio de negociações realizadas em meio eletrônico: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão do Sistema de Informações de Créditos (SCR). Sociedade de Crédito Direto (SCD) O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo de instituição não pode fazer captação de recursos do público. Além de realizar operações de crédito, as SCDs podem prestar os seguintes serviços: análise de crédito para terceiros; cobrança de crédito de terceiros; distribuição de seguro relacionado com as operações por ela concedidas por meio de plataforma eletrônica e emissão de moeda eletrônica. Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP) A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer – P2P. Nessas operações eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público, desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de empréstimo. Neste caso, a fintech atua apenas como intermediária dos contratos realizados entre os credores e os tomadores de crédito. Os recursos são de terceiros que apenas utilizam a infraestrutura proporcionada pela SEP para conectar credor e tomador. Nesse tipo de operação, a exposição de um credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 15 mil. Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar autorização ao Banco Central. Além de obter informações sobre os proprietários, o BC precisa: comprovar a origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados no empreendimento pelos controladores e verificar se há compatibilidade da capacidade econômico-financeira com o porte, a natureza e o objetivo do empreendimento. FIQUE ATENTO: • FINTECHS é uma startup financeira • As fintechs de crédito devem ser autorizadas pelo Bacen • Sociedades de Empréstimos entre Pessoas (SEP) no máximo 15 mil por pessoa • Sociedade de Crédito Direito (SCD) empresta recursos próprios. BIG TECHS Big Techs é uma grande empresa de tecnologia que se destacou no mercado. Toda big tech foi uma startup que criou um modelo de negócio escalável e receptível; hoje são empresas responsáveis por moldar a forma das pessoas trabalharem, comunicarem, comprarem, venderem e consumirem determinados produtos ou serviços. As maiores empresas do mundo já controlam cerca de 80% do mercado, entre as 5 principais estão a Apple, Amazon, Faceboock, Microsoft e Google. Vendo quem são as maiores empresas, podemos afirmar que o principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema “move fast and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa área. Para se manterem inovadoras e lucrativas, as empresas de tecnologia estão direcionando os seus serviços para várias áreas. Uma destas áreas é o mercado financeiro já que todas elas têm carteiras digitais desenvolvidas (Apple Pay, Google Pay, Amazon Pay, Facebook Pay e Microsoft Pay). Focando no potencial comercial, no grande número de usuários e na possibilidade de gerar disrupção (criar algo novo) em um campo normalmente conhecido como rígido, muitos empreendedores estão voltando os seus projetos para o mercado bancário. O Facebook, por exemplo, quer investir em pagamentos online com o apoio do blockchain. O Whatsapp promete facilitar as transações comerciais no país, a mais recente dessas iniciativas veio pelo anúncio do WhatsApp permitindo transferências e pagamentos através de sua plataforma. Apple: Em 2019, lançou um cartão de crédito junto com o grupo Goldman Sachs, que é entregue diretamente no aplicativo da wallet (carteira digital) do iPhone. Por enquanto, o serviço está disponível apenas nos Estados Unidos. Google: Também em 2019, o Google Payment conquistou uma licença para prestar serviços de e-money em toda a União Europeia, o que inclui processamento de pagamentos e emissão de dinheiro eletrônico. Também estão desenvolvendo um projeto de conta corrente, em parceria com o grupo Citi. Amazon: Em parceria com o Bank of America e Goldman Sachs, a empresa vem investindo em diversos subprodutos que envolvem novas formas de pagamentos, conta-corrente, empréstimos e seguros e anunciou uma linha de crédito para pequenos empreendedores em parceria com o Goldman Sachs. Os créditos poderão ser superiores a US$ 1 milhão e terão uma taxa de juros anual fixa entre 6,99% e 20,99%. No Brasil, com o uso do Google Assistente, o Banco do Brasil usa bots dentro da plataforma do Google para dar informações gerais a pessoas físicas e jurídicas, com opção de emissão de senhas de atendimento presencial na agência e localização das agências mais próximas à localização do cliente, através do Google Maps. FIQUE ATENTO: • Big techs são startups que deram certo • Estão entrando no mercado financeiro, inicialmente em parceria com instituições financeiras. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4. (INÉDITA) De acordo com o BACEN, podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito, a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão do Sistema de Informações de Créditos (SCR). Uma Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP) pode emprestar para um mesmo cliente no máximo o valor de: A) R$ 15 mil. B) R$ 50 mil. C) R$ 100 mil D) R$ 35 mil E) R$ 60 mil. 5. (INÉDITA) Dentro dos modelos de negócios utilizados pelas Instituições financeiras as fintechs denominadas de SEP – Sociedades de Empréstimo Pessoal utilizam o modelo: A) B2B B) ABC. C) B2C D) P2P E) B2B2C 6. (INÉDITA) As startups são modelos de negócios que apresentam conceitos próprios e inovadores; sobre as startup, NÃO é um conceito relacionado ao modelo de negócio proposto por elas: A) Busca gerar valor B) Lucro certo e alto C) Modelo repetível D) Modelo escalável E) Risco alto O Brasil não pode pensar em ser uma das maiores economias do mundo sem passar pela economia do conhecimento, o que inclui as startups de tecnologia da informação”,afirma Rafael Moreira, coordenador geral de software e serviços de TI do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Recentemente, o Ministério lançou o programa Start-Up Brasil, que irá destinar R$ 40 milhões até 2014 para empresas de produtos digitais em fase de lançamento. [...] O termo que se pretende popularizar não é sinônimo de empresa pequena. Ou seja, montar uma startup é diferente de abrir uma lanchonete ou uma loja de shopping. Por definição, startup é um empreendimento [...] com potencial para crescer e ganhar escala e é um negócio de risco, já que, na maioria das vezes, ninguém testou a ideia antes para ver se dava certo. Revista Galileu, São Paulo: Editora Abril, no 260, março de 2013. p. 38-39. 7. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Administrador/2014) De acordo com as informações acima, a principal característica desse negócio, uma startup, é a seguinte: A) controle de qualidade B) estocagem da produção C) subcontratação no trabalho D) inovação no empreendimento E) investimentos de capitais em grandes proporções 8. (IADES/BRB/Escriturário/2019) A respeito das definições de startups e dos respectivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta. A) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se manterem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível. B) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digitais inovadores e em cenários minimamente estáveis. C) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto franqueadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada. D) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário. E) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parceria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente final. 9. (INÉDITA) Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Sobre as fintechs de crédito, marque a INCORRETA: A) Atuam por meio de agencias de atendimento pessoal e oferecem serviços inovadores relacionados ao setor. B) Podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP). C) Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar autorização ao Banco Central. D) Precisam comprovar a origem da respectiva movimentação financeira e dos recursos utilizados no empreendimento pelos controladores. Gabarito: 4 A, 5 D, 6 B, 7 D, 8 E, 9 A.
Compartilhar