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Giovanna Oliveira Santos APRESENTAÇÃO Como a pessoa se apresenta, coisas externas da pessoa, o que se percebe nas pessoas, na aparência., no tom de voz, na gesticulação. Feito através da Observação. Descrever que a pessoa está com faces de sofrimento ou que está gesticulando com muita euforia. Como esta os cuidados higiênicos e estéticos relativos ao corpo. É o primeiro elemento observado no paciente, e o seu exame oferece indicações sobre o estado de diversas funções mentais. Se a pessoa está cuidada ou esta descuidada. Ou até mesmo se está muito extravagante, excêntrica e exibicionista. *Se estiver normal citar apenas que está normal, se estiver anormal citar o que há. CONSCIÊNCIA É a forma da vida mental que nos permite captar o mundo dos fenômenos, de uma forma organizada e significativa. Todo momentâneo da vida psíquica – Jaspers, 1913 Consciência como contato com a realidade. Não é só: consciência neurofisiológica (estar vigio), consciência moral (no sentido das reflexões), consciência do eu. Intencionalidade. Auto e hetero-conhecimento - não há continuidade com o mundo, eu e o outro. Conseguir se diferenciar do meio. Interior e atualidade da vivencia - a relação que estabeleço com a realidade acontece no interior. Noção de campo – tudo o que está na minha consciência agora, o que esta no pensamento agora. O que está na consciência está em plena clareza. Amplitude é o número de objetos que estão na consciência. Psicopatologia Alterações no nível – Obnubilação (rebaixamento) – respostas frágeis, grogue, delirium é quadro de alteração de consciência que vem acompanhado de alucinações e ansiedade, amencia – pensamento incoerente, agitação e obnubilação Alterações do campo – Estado crepuscular - a consciência se apaga repentinamente, mas a pessoa continua agindo de forma “normal”.. Valor semiológico: Transtornos sintomáticos – infecção, alteração vascular, epilepsia, traumatismo craniano, uso de álcool. Organicamente causado, decorrente de acometimento cerebral agudo. Transtornos dissociativos – de natureza psicogênica/psicológica. São quadros cumulativos, a pessoa está passando por situações já difíceis e problemáticas e aí acontece alguma coisinha. Não tem acometimento cerebral. Semiotécnica – como examinar: Anamnese – a história conta que por um período curto de tempo a pessoa teve uma mudança comportamental na “crise”. Entrevista – durante a crise, a facie e a atitude deixa claro, a pessoa não se orienta no tempo e no espaço, a memória está perturbada. ATENÇÃO Estado de concentração da atividade mental sobre o determinado objeto em detrimento dos demais. É o processo pelo qual a consciência é direcionada para determinado estímulo (de origem externa ou interna). O objeto da atenção será sempre um conteúdo da consciência. Um único objeto será o foco da consciência. Modalidades: Natureza – na atenção espontânea (passiva e involuntária) o objeto que se destaca consistindo em uma reação automática, não consciente e não intencional do indivíduo aos estímulos. Na voluntária (ativa) exige o esforço intencional, por parte do indivíduo na direção do objeto.. Direção – Externa quando se presta atenção as coisas ao redor, direcionada ao mundo externo. Interna quando direciona a atenção as próprias meditações, aos pensamentos Amplitude - Concentrada quando a atenção esta voltada aos aspectos essenciais do evento. Dispersa quando a atenção está dirigida para os aspectos acessórios para os detalhes. Qualidade – tenacidade é a capacidade de manter a atenção focada num objeto, vigilância é a disponibilidade da atenção de desviar de um conteúdo para outro. Psicopatologia: Hipoprosexia – diminuição da atenção, aprosexia (zero). Indiferente a volta, não presta atenção em nada, não está pensando em nada também. Distração – Hipertenacidade e hipovigilancia, é quando a pessoa têm a atenção em uma única coisa. Distraibilidade – a atenção fica mudando de um lado para outro, sem concentração, atenção lábil e instável,. Hipervigilancia e hipotenacidade. Hiperprosexia – atenção em excesso. Superconcentração em um objeto. Valor semiológico: Hipoprosexia – aprosexia – consequência de um acometimento cerebral seja agudo ou crônico. Semiotécnica: Durante a anamnese irá se observar a própria história. Entrevista – observar latência entre estímulos do ambiente e resposta comportamental, observar se paciente é capaz de manter-se focado em um assunto ou uma tarefa. ORIENTAÇÃO Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e quanto ao ambiente. Conhecimento da real situação, a cada momento, no tempo, no espaço e em relação a si mesmo Wernicke: autopsíquica – situar-se relação a si mesmo, na sua identificação, revela se o sujeito sabe quem é: seu nome, idade, profissão, estado civil, com quem mora, etc. Alopsíquica – orientar-se em relação ao mundo, isto é, quanto ao espaço (orientação espacial ou topográfica) e quanto ao tempo (orientação temporal), situa os objetos, que dia é hoje, o local que estou. Teleológica, está presente ou não está. Não diminui e nem aumenta Psicopatologia: Desorientação – alteração da orientação. Primaria nasce da doença de uma condição mórbida. Secundaria apática, mnéstica (apaga tudo, depende da memória), delirante (Pedro II e Paris séc 18), amencial. (consciência). A Primaria ocorre nas demências. Semiotécnica: Na anamnese a história conta, não sai de casa sozinho pois se perde, não segue uma agenda mínima ... Entrevista – o paciente é capaz de se identificar, identificar o dia, local, onde mora. ATIVIDADES INTELECTUAIS ELEMENTARES SENSO-PERCEPÇÃO Ato intencional que relaciona a consciência com os objetos sensíveis, visando a apreensão de um todo organizado. Apreensão dos objetos formando uma imagem. Modalidades de imagem: Imagem perceptiva (normal e está no aqui e agora) – nitidez (a imagem é nítida, seus contornos são precisos); corporeidade (a imagem é viva, corpórea, tem luz, brilho e cores vivas); estabilidade (a imagem percebida é estável; enquanto estiver presente o objeto estimulador, a imagem não muda de um momento para outro); extrojeção (a imagem, provinda do espaço exterior, também é percebida nesse espaço); ininfluenciabilidade voluntária (o indivíduo não consegue alterar voluntariamente a imagem percebida); completude (a imagem apresenta desenho completo e determinado, com todos os detalhes diante do observador); aceitação pelo juízo da realidade, frescor sensorial. Imagem pós-sensorial (eco sensorial, normal) - é quando uma imagem perceptiva tem uma força importante, persiste na consciência mesmo quando objeto saiu da visão. Ex: tumtum da musica da boate, olhar para o sol e a bola continua nas vistas. Imagem representativa, eidética (mnêmica, normal) - atualização de uma imagem perceptiva interior, que foi guardada na memória, recordar da imagem. É a reapresentação de uma imagem na consciência, sem a presença real, externa, do objeto que, em um primeiro momento, gerou uma imagem sensorial. Ex: recordar como é a sala, onde estão os objetos., se recordar do rosto de alguém. Recordação com riqueza de detalhes. Memória fotográfica. Imagem fantástica, fabulatória (normal) – criação de uma imagem nova, que não foi experimentada anteriormente. Fruto da imaginação, imaginar uma cena, uma cidade ou uma pessoa que nunca foi vista literalmente. Imagem onírica (sonhos, normal) – só ocorre durante o sono. Visão fantástica (normal) – só ocorre na imagem visual, uma situação em que em repouso sensorial (relaxada) começa a ver coisas (ver vultos, cenas com os olhos fechados) não é inventada, elas acontecem independente do querer. Ilusão (pode ser normal e pode ser psicopatológica) – produção de uma imagem deformada a partir de um objeto real e presente no campo sensorial. A imagem produzida não tem correspondênciaplena ao objeto. É passível de correção. Ex: a ordem das letras no texto. Ilusão paridólica é a produção de uma imagem sensorial formada em um fundo informado, ex: nuvens formando algum objeto. Ilusão intenção. Ilusão catatímica. Alucinação (patológica) – produção de uma imagem na consciência com características perceptivas sem haver o objeto no campo sensorial. É aceita pelo juízo da realidade. Se comporta como se o objeto realmente existe. Há a absoluta convicção de que é real. Alucinação Tátil - sente algo tocando a sua pele, sente como se bichinhos estivessem andando na pele, não vê mas sente. Alucinação Cenestésica - vivencia de modificações corporais, “estupro”. Alucinação Cinestésica - movimento, sensação de movimentar-se. Alucinação Sinestésica - a pessoa tem uma percepção normal e alucina paralelamente por uma via que é impossível. Ex: ouvir um som e ver a cor do som. Alucinação Reflexa - ouvir um miado e ver um gato que não existe. Alucinação Olfativa – são bastante primitivas e elementares Alucinação Gustativa – são bastante primitivas e elementares Alucinação Auditiva – Funcional quando uma alucinação auditiva acompanha um ruído normal ex: ouve o ruído real e vem uma voz alucinatória. Teleológica quando se há um pedido e a pessoa cumpre obrigatoriamente. Alucinação Visual – pode ser elementar e complexa. Extra- campina é quando esta fora do campo visual ex: de dentro do apartamento e vê alguém subindo lá no elevador. Pseudo-alucinação – o objeto não está no campo sensorial e é produzida uma imagem na consciência. Tem todas as características de uma imagem perceptiva, exceto o fato de ser introjetada (a pessoa experimenta objeto como estando o espaço interno, ouvir voz, mas estar dentro da cabeça) e/ou não ser aceita pelo juízo da realidade (a pessoa vê e ouve uma coisa mas duvida da realidade do objeto). Valor semiológico: Ilusões – acontece em qualquer transtorno mental. Alucinação – é um sintoma psicótico (perturbação do juízo da realidade), só ocorrem na condição clínica da esquizofrenia (basicamente são auditivas e cenestésicas, quando não há alteração da consciência) e no delirium (pode ter qualquer tipo de alucinação, quando há alteração da consciência). Pseudo-alucinação – sempre é um sintoma da vida psíquica anormal e pode acontecer em qualquer transtorno mental. Semiotécnica: Fazer a anamnese, pela história e repercussão vivencial, na entrevista detalhar as informações e evitar indução de respostas. MEMÓRIA Processo mnêmico que permite captar (aquisição e registro), conservar (consolidar e guardar os fatos), evocar (recuperar), reconhecer e localizar no tempo e no espaço os fatos vivenciados, envolve uma série de condições para o pleno exercício da memória. A memória serve para que amanhã não se repita os mesmos erros de hoje, para aprender com o passado e enfrentar o futuro. Otimizar as respostas para fatos recorrentes da realidade. Classificação, segundo a duração: Memória de curto-prazo – imediata, operante, de trabalho, gerencia a realidade, não produz arquivos, córtex pré- frontal (gerenciar a realidade). Quando se recebe uma informação da realidade ela se mantém na consciência até que possa dar uma resposta eficiente e depois a informação não tem valor. Não se precisa guardar a informação, é importante enquanto está executando a tarefa. Memória de longo-prazo – recebe a informação, guarda e depois traz o arquivo de volta a consciência. Pode ser recente e remota (antiga e genérica) Classificação, segundo conteúdo: Memoria explícita – quando recorda, o arquivo volta a consciência, declarativa pois se pode falar dela. Episódica (orgânica) de eventos autobiográficos. Semântica (psíquica) de conhecimentos gerais. Hipocampo e córtex entorrinal. Memoria implícita – não declarativa, procedural, de procedimentos, a experiência influencia o comportamento, sem recuperação consciente (andar). Núcleo caudado e cerebelo. Fatores facilitadores: atenção, repetição, interesse afetivo, estímulos sensoriais múltiplos (quanto mais vias sensoriais melhor guarda na memória, ouvir, ver e experienciar), vontade, tempo. Esquecimento – Lei da regressão mnêmica de Ribot (do recente para o antigo, do complexo para o simples, do menos organizado para o mais organizado). Filtro da memória. Outro que tudo é guardado em um local do sistema nervoso central. Psicopatologia: Alterações quantitativas – envolve para mais ou menos. Hipermnesia é o excesso da capacidade de memorização hipertrofiada, pode ser inata disposicional permanente ou pode ser ocasional desencadeada em determinadas situações como opnotico ou sonhos e situações de quase morte. Hipomnesia – diminuição da memoria, progressiva, maciça (abruptamente se apaga as lembranças de um determinado período de tempo, acometimento cerebral,), sistematizada (o apagamento de um determinado conjunto de conhecimentos em detrimento de outros, um bilingue que após um acometimento se apagou uma das línguas). Retrógrada ela não se lembra de informações que ocorreram antes de um acometimento cerebral mas ainda tem a capacidade de guardar novas informações. Anterógrada se lembra do passado, mas perde a capacidade de guardar novas informações. E ocorre a retro anterógrada que é a junção dos dois, global. Amnesia é a abolição da memória. Alterações qualitativas: Ilusão mnêmica (alomnesia) - a pessoa se recorda de um fato com deformações. Valor semiológico: Pode ocorrer em qualquer transtorno mental. Alucinação mnêmica (paramnésia) – se recorda de fatos que ela não vivenciou. Fabulação - não guarda novos fatos e a pessoa inventa uma história para cobrir a lacuna que não existe. Existe uma amnésia anterógrada. Exige acometimento cerebral agudo. Pseudologia fantástica - mitomania maligna, a invenção livre de informações., a pessoa quer chamar a atenção dos outros. Transtornos de personalidade, mentiroso nato Criptomnesia - ocorre a recordação de algo mas surge como algo novo. Decorrente de acometimento cerebral agudo Déjà vu – vivencia um fato e tem a plena convicção de que já vivenciou esse fato antes. Jamais vu é a pessoa que vivencia a mesma situação, mas tem a convicção de que nunca vivenciou. Decorrente de acometimento cerebral agudo Ecmnesia – é a recordação com a atualização emocional do vivido, sentir a mesma reação emocional que sentiu na hora do vivido. Observada no transtorno de estresse pós- traumático. Valor semiológico: A hipomnésia ocorre em acometimentos cerebrais agudos e crônicos (demências, progressiva) e nos transtornos dissociativos. A hipermnésia Semiotécnica: Anamnese, repercussão vivencial, tem que ter alteração no dia a dia da pessoa. Memória de trabalho – repetir série de números ou palavras Memoria recente, quem sou eu, onde estamos Memoria remota, perguntar sobre familiares, sobre atividades profissionais, atualidades Atividades Intelectuais Superiores INTELIGÊNCIA Ler no interior. Capacidade de se adaptar a novas situações mediante o consciente emprego dos meios ideativos. Modalidades: Inteligência pratica: orgânica, capazes de produzir ferramentas. Inteligência Conceitual – teórica, danças, gritos, ruídos, Desenvolvimento: O homem nasce com uma inteligência próxima de 0. Não nascemos com nosso sistema nervoso central pronto. Fator genético-constitucional – a herança é importante no desenvolvimento da inteligência, Fator ambiental – condições de vida, educação. A vida intrauterina é importante se referindo a questões como uso de bebidas e drogas. Não há evidencia cientifica que condições psicossociais afetam a vida intrauterina. Não há evidencias de que a educação influencie na inteligência. Fator etário – se desenvolve até quando? A muito rápido até os 13 anos, ocorre menos rápido até os 16 e menos ainda até os 21 anos. Fatorsexual – há diferença entre masculino e feminino? Há evidencias que a inteligência intelectual feminina é mais rápida, e que a partir do 21 anos em media é igual em ambos os sexos. Fatores condicionantes: Fatores não ligados mas que contribuem. Condições instrumentais – integridade sensorial, memoria, habilidade psicomotora, habilidade verbal, resistência à fadiga. Condições promotoras – atenção, sentimentos (interesse afetivo), vontade. Psicopatologia: Aumento não é considerado – não tem relevância clinica pois não tem prejuízo funcional Demência – teve um desenvolvimento mas teve um declínio que será progressivo. Pseudo-retardo mental – abaixo do normal porque houve uma deterioração ou Semiotécnica: Clínica – anamnese (performance acadêmica, profissional ...), uso de conceitos abstratos, compreensão dos conceitos, diferenciação ou comparação entre conceitos, reconhecimento de conteúdos absurdos, interpretação de provérbios. Testes - QI PENSAMENTO Atributos fundamentais: Ideação – necessidade de chegar ao mundo dos ideais e dos conceitos. A ideação é capacidade de formar ideias através de mecanismos de abstração e generalização. Imaginação – criar imagens fantásticas Apercepção – compreensão intelectual, capacidade de compreender o real simbólico do que foi percebido, compreender o significado conceitual. O pensamento é a junção desses três. Associação de ideias e/ou imagens - junção das coisas sem que haja uma lógica, por semelhança ou por tempo Modo da consciência que consiste no estabelecimento de integrações significativas, mediante arranjos de relação (ligações determinadas por conexões internas, isto é, dotadas de sentido), dirigidos a objetos e a estados de fatos (ligação entre um e outro objeto). Atividades de elaboração: Juízo – conteúdo do pensamento, ato da consciência mediante o qual afirmamos ou negamos algo. Pode ser verdadeira ou falsa (o que decide é a realidade, estar em consonância com a realidade). Raciocínio – ato de pensar, quando junta ideia, imagens e juízos que Operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos e combina-los logicamente. Correto ou incorreto (o que define é a lógica). Instrumento: Linguagem – sistema codificado de sons e sinais, animados de intenção significativa, que permite a explicitação correta e clara das idéias. Psicopatologia do Juízo: Delírios (juízo falso) – ideia deliróide (secundário), vivencia delirante(primário): percepção delirante, representação delirante, ocorrência delirante. Pensamento obsessivo (juízo intrusivo) – pensamentos, imagens ou impulsos que surgem repentinamente na consciência, de forma estereotipada, causando sofrimento ou repugnância. Não é ideia supervalorizada ou fica. Falência da crítica - a capacidade de discernir o verdadeiro do falso, ocorre falência quando a pessoa é incapaz de julgar a realidade a sua volta. Valor semiológico: Delírio – a ideia deliróide ocorre em reações ao estresse, em quadros psicogênicos, a vivencia delirante ocorre na esquizofrenia e nos transtornos delirantes de modo geral. Pensamento obsessivo – ocorre no transtorno obsessivo compulsivo, mas pode acontecer na esquizofrenia também. Falência da crítica - enfraquecimento cognitivo, retardo mental, demência transtornos psicóticos graves. Semiotécnica: Anamnese - comportamento cotidiano da pessoa, repercussão vivencial, Entrevista – detalhar as informações/sintomas (deve ficar claro), evitar indução de respostas. Psicopatologia do Raciocínio: Alterações do fluxo (velocidade) – alterações no ritmo do pensamento, é para mais ou para menos. Pensamento acelerado – o fluxo está acima da média, a pessoa pensa rápido demais, o uso da linguagem tem que acompanhar o pensamento. Não é premência por falar (falar de demais). Pensamento inibido (lentificação) – o encadeamento das ideias se dá em uma progressão lenta e arrastada, a linguagem acompanha e a pessoa fala lentamente. Prolixidade – é o detalhismo exagerado e irrelevante, a pessoa entra em detalhes que não são desnecessários. Perseveração – A pessoa não muda de assunto, aderência passiva a um determinado conteúdo. Mussitação - Alterações da estrutura: Fuga de ideias – quando no meio de raciocino a pessoa desvia para outro conteúdo, a pessoa não termina um raciocínio e já começa outro. O pensamento está acelerado. Deve ocorrer ideias parasitas que surgem no meio de um raciocino e que faz lembrar de outra coisa. Pode ocorrer um aumento da vigilância da atenção (hipervigilância). Incoerência – a pessoa interrompe um raciocínio e interrompe começando outro assunto. Ocorre com alteração de consciência. Desagregação - a pessoa interrompe um raciocínio e interrompe começando outro assunto. Ocorre sem alteração de consciência. Alogia – há a perda das relações conceptuais, o raciocínio não ocorre, não há encadeamento, o raciocínio não se se estrutura. Pobreza – tem vocabulário limitado por dificuldade no processo de ideação, a pessoa não atinge o significado e o simbólico das palavras, dificuldade de abstração Concretismo – reiificação, coisificação do abstrato, a pessoa tem capacidade de abstração mas o abstrato toma o concreto. Valor semiológico do raciocínio: Pensamento acelerado – exaltação do humor, ocorre em episódios maníacos do transtorno bipolar do humor, episódios maníacos orgânicos Pensamento inibido – ocorre na depressão, pode acontecer na esquizofrenia crônica, pode acontecer sintomáticos com alterações de consciência, pode acontecer nas demências, no retardo mental Prolixidade e perseverarão – ocorre no transtorno sintomáticos, por acometimento orgânico cerebral agudo Mussitação – própria de esquizofrenia crônica. Fuga de ideia – nos episódios maníacos bipolar do humor e nos orgânicos Incoerência – ocorre em quadros de transtornos sintomáticos, e pode ocorrer em transtornos dissociativos. Desagregação e alogia – ocorre na esquizofrenia Pobreza – ocorre em um comprometimento cognitivo e da inteligência, Concretismo – ocorre em quadros esquizofrênicos grave Semiotécnica: Anamnese – conta o cotidiano do paciente, conta se há uma perturbação Entrevista – perguntas que queiram respostas longas
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