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2021.2 FISIOLOGIA DOS SISTEMAS Add a Document To This Folder CARDIO ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA SÍSTOLE → contração muscular das câmaras cardíacas DIÁSTOLE → período de repouso das câmaras cardíacas potencial de ação cardíaco DE RESPOSTA RÁPIDA ocorre em → Miócitos atriais e ventriculares normais e nas fibras de Purkinje do coração. FASE 0 - despolarização sobre → Essa fase está relacionada com o influxo de sódio devido ao aumento súbito da condutância de sódio (i.e. abertura de canais de sódio dependentes de voltagem) devido a um estímulo que foi suficiente para atingir o limiar 65mV e, portanto, deflagrar um potencial de ação. FASE 1 - repolarização inicial consiste em → breve período inicial de repolarização e se deve à ativação de canais de potássio que causam um breve efluxo desse íon O nome da corrente de potássio envolvida nessa fase → corrente transiente de efluxo FASE 2 - platô sobre → breve período em que o potencial de membrana permanece quase constante devido ao equilíbrio dinâmico entre o efluxo de potássio e o influxo de cálcio Qual o canal de cálcio mais abundante no coração? → canal de cálcio do tipo L, que resulta em uma corrente de longa duração Atuação de agonistas dos canais de cálcio (ex: norepinefrina, isoproterenol e outras catecolaminas) ↔ atuam como hipertensivos, aumentando a duração do platô e força da contração cardíaca, além da frequência. # Farmacologia💊 Atuação dos antagonistas dos canais de cálcio (ex: verapamil, amlodipina e diltiazem) → diminuem a duração do platô e a força de contração cardíaca. Além disso, reduzem a contração do músculo liso vascular, induzindo vasodilatação generalizada. Atuam como hipotensivos. FASE 3 - repolarização sobre → o efluxo de potássio começa a exceder o influxo de cálcio, resultando na repolarização essa fase se deve aos canais de potássio que geram as correntes → transiente de efluxo e correntes retificadoras tardias FASE 4 - repouso sobre → a concentração intra e extracelular dos íons são restauradas por bombas iônicas POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO DE RESPOSTA LENTA ocorre em quais células? → no nó sinoatrial SA e no nó atrioventricular AV O potencial de ação lento difere do rápido por → A despolarização é mais lenta, não há repolarização inicial, a duração e estabilidade do platô são menores e a transição entre o platô e a repolarização é menos distinta. Por que a despolarização é lenta nessas células? → Porque ela ocorre devido ao influxo de cálcio pelos canais do tipo L ao invés do influxo de sódio pelos canais rápidos de sódio. # Farmacologia💊 Por que essas células se despolarizam gradualmente? → a abertura de canais de sódio quando o potencial de membrana está negativo gera um aporte de cargas positivas até que o potencial suba o suficiente para abrir os canais de cálcio e deflagrar o potencial de ação. Além disso, a abertura de canais de cálcio tipo T e a diminuição de efluxo de K pelos canais de K tardios também contribui para a despolarização. PERÍODOS REFRATÁRIOS EFETIVO E RELATIVO O que explica o período refratário efetivo? → durante a despolarização, os canais de sódio dependentes de voltagem são inativados e permanecem assim até a membrana repolarizar. Nesse período, independente da intensidade do estímulo, os canais não conseguem abrir e, portanto, não há deflagração de um novo potencial. O que explica o período refratário relativo? → a medida em que a célula se despolariza, os canais de sódio dependentes de voltagem mudam de conformação de inativado para fechado. Nesse período, para ocorrer deflagração de potencial de ação requer um estímulo muito maior que o normal. Qual a importância da existência dos períodos refratários? → evitam a contração prolongada e tetânica do coração. Caso não acontecesse isso, o relaxamento ventricular poderia ser retardado, interferindo no bombeamento. excitação natural do coração Qual é o marca-passo natural do coração? → O nó sinoatrial O coração tem capacidade de gerar sua própria contração (automatismo) e regularidade da atividade marca-passo (ritmicidade) A que se deve essas características? → despolarização gradual e involuntária das células do nó sinoatrial durante o repouso, até gerar um potencial de ação. O SNA parassimpático , via o nervo vago, reduz a frequência cardíaca, enquanto que o SNA simpático , aumenta. Supressão por hiperestimulação ocorre porque → quanto mais frequente a célula é despolarizada, maior é a atividade da bomba de sódio e potássio para retornar as concentrações dos íons para seus valores iniciais. Quando a hiperatividade cessa repentinamente, a atividade essa bomba não diminui de imediato, permanecendo temporariamente superativa. Dessa forma, ela se opõe a despolarização ao passo em que retira sódio e coloca potássio na célula. condutividade elétrica do coração O nó sinoatrial inicia a atividade elétrica cardíaca. A eletricidade é conduzida pelas fibras de Purkinje e por junções comunicantes para cardiomiócitos dos átrios, que contraem, e para o nó atrioventricular em seguida. Nessa região, ocorre um atraso fisiológico e a eletricidade passa para o septo e ventrículos pelo feixe de His . A que se deve o atraso fisiológico no nó atrioventricular? → número reduzido de junções comunicantes entre os cardiomiócitos da região aumentam a resistência para a passagem do impulso elétrico. Qual a importância do atraso fisiológico no nó atrioventricular? → impedir que os ventrículos contraiam concomitantemente aos átrios. Isso permite que os ventrículos sejam preenchidos adequadamente. ECG VETORES CARDÍACOS Os potenciais de ação são a base da formação dos vetores cardíacos Na avaliação do ECG é importante observar 3 propriedades: DURAÇÃO, AMPLITUDE/INTENSIDADE e DIREÇÃO. A amplitude está representada no eixo Y enquanto que a amplitude está no eixo X. Já para determinar a direção do vetor cardíaco, é necessário que analisemos as derivações. As derivações consistem em diferença de potencial entre dois ou mais eletrodos. As derivações do plano frontal são ↓ D1 MSE, MSD D2 MIE, MSD D3 MIE, MSE aVF MIE aVL MSE aVR MSD O aVL, aVR e aVF são as derivações aumentadas/ampliadas pois consideram os 3 eletrodos, sendo 1 positivo e os outros negativos. As derivações do plano horizontal são: V1, V2, V3, V4, V5, V6. Para todos eles, o polo negativo é a Central Terminal de Wilson TCW, que seria a combinação de todos os eletrodos dos membros, localizada bem no centro do tórax. ONDAS E INTERVALOS DO ECG O que cada elemento do ECG representa? ↓ Onda P → despolarização atrial Segmento PR� atraso fisiológico Intervalo PR → período compreendido entre o começo da despolarização atrial até o começo da despolarização ventricular. Complexo QRS → despolarização ventricular Onda T → Repolarização ventricular Onda U → presente em alguns pacientes e, acredita-se, por repolarização das fibras de Purkinje Intervalo QT� período compreendido entre o começo da despolarização ventricular até o final da repolarização ventricular EIXO CARDÍACO O eixo cardíaco é a soma de todos os vetores. A direção normal do eixo é → crânio-caudal e vai da direita para esquerda, situando-se entre 30° e 90°. As derivações que estabelecem relação de perpendicularidade são ↓ D1 e aVF D2 e aVL D3 e aVR COMO DETERMINAR O EIXO CARDÍACO PELO ECG ↓ Encontrar onde a derivação é isoelétrica (avaliando o QRS Encontrar a derivação perpendicular à isoelétrica Verificar se o vetor é positivo ou negativo Derivações isoelétricas ocorrem quando o vetor está perpendicular a uma derivação. Isso faz muito sentido, pois, por estar perpendicular, não há excesso de tendência positiva nem negativa. COMO DETERMINAR O EIXO CARDÍACO PELO ECG - MÉTODO RÁPIDO QRS positivo em D1 e D2 ↔ eixo normal 1. 2. 3. QRS estiver positivo em D1 e negativo em D2 ↔ desvio para esquerda. QRS estiver negativo em D1 e aVF ↔ desvio para extrema direitaSe o QRS estiver negativo em D1 e positivo em aVF ↔ desvio para direita ARRITMIAS Arritmias → distúrbios na gênese do impulso ou em sua propagação. Alterações no ritmo sinoatrial são variações na frequência da atividade das células marca-passo cardíacas, resultando em alterações na frequência cardíaca como bradicardia ou taquicardia. Bradicardia → diminuição da frequência cardíaca Taquicardia → aumento da frequência cardíaca #CLÍNICA MECÂNICA DO CORAÇÃO contratilidade miocárdica O processo de contração do cardiomiócito consiste em ↓ O estímulo elétrico é conduzido para as células cardíacas através de junções comunicantes e túbulos T. Durante o platô do potencial de ação, aumenta-se a permeabilidade ao cálcio que age como gatilho, induzindo a liberação de cálcio estocado no reticulo sarcoplasmático RS. canais por onde o cálcio sai do RS → receptores de rianodina O cálcio se liga a troponina C e promove uma alteração de conformação da tropomiosina, desbloqueando o sítio ativo entre actina e miosina. O músculo contrai. Mecanismos que aumentam a concentração citosólica de cálcio, aumentam a força de contração. Tais como ↓ catecolaminas induzem a ativação da adenilciclase → aumento da concentração de cAMP → ativação de PKA dependente de cAMP → fosforilação de canais de cálcio aumento da concentração extracelular de cálcio aumenta o influxo desse íon através dos canais Redução da concentração de sódio extracelular e aumento da intracelular inibe o antiportador de sódio e cálcio, que coloca 3 sódio pra dentro e 1 cálcio pra fora 1 2 hidden Mecanismos que diminuem a concentração citosólica de cálcio, diminuem a força de contração. Tais como ↓ redução de cálcio extracelular redução da concentração de sódio intracelular e aumento da extracelular antagonistas dos canais de cálcio Durante a diástole, a concentração intracelular de cálcio é reduzida pelos mecanismos ↓ O RS absorve cálcio pela Ca++ATPase Antiportador de 3Na+ e 1Ca++ no sarcolema, bem como Ca++ATPase no sarcolema As catecolaminas aceleram tanto a contração, quanto o relaxamento cardíaco. Ligação das catecolaminas com o receptor beta-adrenérgico → ativação da adenil ciclase → aumento do cAMP → ativação da PKA → aumento da concentração de cálcio A PKA fosforila a proteína fosfolamban. Essa proteína, normalmente, inibe a absorção de cálcio pelo retículo sarcoplasmático. Entretanto, quando fosforilada, a ação inibitória dessa proteína é diminuída, aumentando a absorção de cálcio pelo retículo. Isso induz o relaxamento. A PKA também fosforila a troponima I, que inibe a ligação do cálcio com a troponima C. BOMBA CARDÍACA Pré-carga ↔ força que estira as fibras musculares relaxadas. maior enchimento do coração, aumenta a pré-carga ANALOGIA a pré-carga é como se fosse a força que a gente exerce ao distender uma mola é sinônimo de → pressão diastólica final Pós-carga ↔ força contra qual o músculo cardíaco em contração deve agir. Está relacionada com a pressão no vaso ejetor Válvulas cardíacas garantem o → fluxo unidirecional do sangue tipos: atrioventriculares e semilunares Válvulas atrioventriculares A válvula tricúspide está localizada entre o átrio e ventrículo direitos. A válvula bicúspide ou mitral está localizada entre o átrio e ventrículo esquerdos. 1 1 1 9 hidden São ligadas aos músculos papilares através das cordas tendíneas. Os músculos papilares são responsáveis por fechar as válvulas AV. A primeira bulha cardíaca é causada pelo → fechamento das válvulas AV e se inicia no começo da sístole ventricular Válvulas semilunares A válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar A válvula aórtica está localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta. O fechamento dessas válvulas se dá com o enchimento dos bolsões das válvulas. A segunda bulha cardíaca é causada pelo → fechamento das válvulas semilunares Débito cardíaco → é o produto da frequência cardíaca e o volume sistólico. Em outras palavras, é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo para artéria aorta a cada minuto. Mecanismo de Frank-Starling → capacidade do coração de se adaptar a variações do volume sanguíneo modificando a sua contratilidade. Em outras palavras, ampliação do volume sistólico em resposta ao aumento do volume diastólico final. O enchimento do ventrículo é gatilho para o processo de aumento da força de contração cardíaca. Os mecanismos fisiológicos são ↓ Quanto mais cheio estiver o ventrículo, maior é o estiramento dos cardiomiócitos, o que aumenta a disposição muscular de voltar ao estado inicial, aumentando a intensidade da força de contração. Quanto maior é o estiramento, maior é a entrada de cálcio na célula, resultando no aumento da força de contração. A medida em que o músculo se estira, menor é o espaço entre as fibras de actina e miosina, aumentando a interação entre elas. CICLO CARDÍACO SÍSTOLE VENTRICULAR Contração isovolumétrica consiste em → fase entre o começo da sístole ventricular e a abertura das válvulas semilunares. O ventrículo contrai mas as válvulas continuam fechadas, logo o volume permanece constante e a pressão aumenta abruptamente até superar a pressão dos vasos ejetores (inicia a fase de ejeção). no ECG → onda R 1 Nessa fase o ventrículo está cheio de sangue Ejeção consiste em → inicia com a abertura das válvulas semilunares, onde o sangue sai dos ventrículos em direção a circulação. Inicialmente, ocorre uma ejeção rápida de parte do volume ventricular (devido a alta pressão) e, em sequência, uma ejeção mais lenta/reduzida. O efeito de Windkessel → é a inércia do sangue que vai tender a continuar saindo dos ventrículos. DIÁSTOLE Relaxamento isovolumétrico consiste em → ocorre diminuição da pressão nos ventrículos, que entram em fase de relaxamento e, por todas as válvulas estarem fechadas, não há variação de volume no ventrículo. Nos átrios ocorre aumento de volume e pressão. Enchimento rápido consiste em → O aumento da pressão no átrio abre as válvulas AV, e o sangue começa a encher os ventrículos. Enchimento lento Diástase) consiste em → Com as válvulas abertas, o sangue que vai chegando nos átrios passa diretamente para o ventrículo Sístole atrial consiste em → A sístole atrial propele o restante de sangue no átrio, terminando de encher os ventrículos Em média, o volume diastólico final do ventrículo esquerdo de um adulto é: 100130mL HEMODINÂMICA Sistema arterial: vasos que levam o sangue do coração e distribuem para os tecidos. Sistema venoso: vasos que levam o sangue dos tecidos para o coração. Microcirculação: une o sistema arterial ao venoso e é onde ocorre a troca de nutrientes e produtos metabólicos entre o sangue e os tecidos. As artérias têm grande quantidade de elastina na sua parede e, portanto, são muito distensíveis (i. e., são complacentes). A distensibilidade é importante pois ↓ diminui a natureza pulsátil do fluxo sanguíneo propelir o sangue, garantindo um fluxo contínuo. as artérias se distendem e em seguida retraem, promovendo a propulsão. diminuir o trabalho do coração se as artérias fossem rígidas, a pressão arterial seria maior e, consequentemente, a pós-carga. A pressão arterial pode ser definida: Pressão arterial média ― média da pressão em função do tempo. Pressão arterial sistólica → pressão máxima no ciclo cardíaco (alcançada na sístole). Pressão arterial diastólica → pressão mínima no ciclo cardíaco (alcançada na diástole). Pressão arterial de pulso → é a pressão sistólica menos a pressão diastólica A pressão arterial é determinada por fatores físicos e fisiológicos ↓ volume de sangue complacência (relação inversamente proporcional) débito cardíaco resistência periférica MICROCIRCULAÇÃO anotações da aula MICOCIRCULAÇÃO Principal função: transporte de nutrientes entre o sangue e os tecidos Responsáveis: perquenos vasos (pequenas artérias, arteríolas, capilares, vênulas, pequenas veias e metararteríolas)Os esfíncteres pré-capilares da metarteríola podem controlar a perfusão sanguínea nos capilares Arteríolas Tônos muscular é responsável pela vasocontricção e vasorelaxamento Principal fator que altera a resistência vascular Alterações do cálcio citosólico controlam a vasoconstricção e vasorelaxamento das arteríolas e, consequentemente, controlam o fluxo sanguíneo RELEMBRAR COMO OCORRE A CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO Regulação hormonal, neural, parácrina e fatores endoteliais FATORES ENDOTELIAIS O endotélio libera vasodilatadores ou vasoconstrictores a depender do fluxo sanguíneo, regulando o tônus das arteríolas. RELAXANTES óxido nitro é o principal fator relaxante mecanismo de ação: O aumento de cálcio citosólico nas células endoteliais promove a formação de óxido nítrico. Este se difunde passivamente para as células musculares e estímula a reação GTP → GMPc que então ativa a PKG. A PKG fosforila diversas proteínas que vão dificultar a contração. Por exemplo: ativa canais de potássio, promovendo a hiperpolarização da célula; inativa canais de cálcio, diminuindo o influxo de íon na célula muscular; inibe a fosforilação MLCK, inibindo a ligação da miosina e actina; além de estimular a bomba da sódio e potássio. Outros fatores relaxantes: prostaciclinas, EDHF 1 1 1 1 VASOCONTRACTORES ânions superóxidos reduzem a disponibilidade de NO, promovendo a vasoconsticção endotelina a vasoconstricção das arteríolas promove diminuição da PA?DÚVIDA CAPILARES Principal função: troca de substâncias entre o sangue e tecidos CLASSIFICAÇÃO Contínuo Fenestrados mais permeável que o continuos Descontínuos mais permável de todos SISTEMA LINFÁTICO coletar líquido e proteínas que escaparam do sistema circulatório para trazer novamente ao sistema circulatório. TB é importante para o sistema imunológico REGULAÇÃO DA PA - CURTO PRAZO Como o débito cardíaco é igual ao produto da frequência cardíaca com o débito sistólico, o entendimento de como a atividade cardíaca é controlada pode ser obtido considerando como esses fatores são regulados. REGULAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Principal meio de controle da FC → neural através do SNA FC média normal em adultos saudáveis → 70bpm Ambas as divisões do SNA influenciam de modo tônico e recíproco o marca-passo cardíaco, sendo o simpático responsável por intensificar e o parassimpático, inibir. SNA PARASSIMPÁTICO efeitos → inibir a frequência cardíaca O nervo vago direito afeta a atividade do nódulo SA enquanto o nervo vago esquerdo inibe a condução elétrica. mecanismo de ação → Ach se liga a receptores muscarínicos M2 que são aclopados a uma proteína Gi. A ativação leva à abertura de canais de potássio regulados por Ach. Outro mecanismo é a inibição de adenil ciclase e, consequentemente, de AMPc, o que reduz o cálcio intracelular. o efeito da estimulação vagal interrompe-se abruptamente após o término do estímulo se sobrepõe à estimulação simpática SNA SIMPÁTICO efeitos → estimular a frequência cardíaca os efeitos da estimulação simpática decaem gradualmente após o término da estimulação por duas razões principais ↓ a norepinefrina é liberada lentamente o mecanismo de ação, que envolve AMPc como segundo mensageiro, é lento. REFLEXO BARORRECEPTOR → alterações súbitas na pressão arterial induz alterações na frequência cardíaca normalizar a pressão. os barorreceptores estão localizados → no arco aórtico e nos seios carotídeos suponha que os barorreceptores percebam aumento na PA, o que acontece? → eles vão, através de vias aferentes, enviar a informação até o núcleo do trato solitário NTS no bulbo. A partir do NTS, fibras fazem sinapse com o núcleo ambíguo e o núcleo dorsal motor do vago, que são áreas cardioinibidoras pois estimulam a atividade parassimpática do coração. Ademais, do NTS também partem fibras que vão estimular o bulbo ventrolateral caudal. A partir dele, saem fibras que inibem o bulbo ventrolateral rostral, que é a área vasoconstrictora. Dessa forma, os estímulos simpáticos são inibidos. O reflexo barorreceptor tem uma ação → tamponante pressórica Reflexo de Bainbridge → o aumento da distensão atrial induz o aumento da frequência cardíaca Os átrios possuem receptores que são sensíveis às variações no volume sanguíneo. O estímulo dos receptore atriais induzem aumento da frequência cardíaca e do volume urinário. Porque o volume urinário é modificado? → O estiramento das paredes atriais libera o peptídeo natriurético atrial ANP, que vai exercer efeitos diuréiticos e natriuréticos potentes sobre os rins além de efeito vasodilatador sobre a resistência e capacitância vascular. Arritimia sinusal respiratória → alteração na frequência cardíaca durante a respiração, na qual a FC aumenta durante a inspiração e diminui durante a expiração. é causada por fatores reflexos (e também centrais) → durante a inspiração, receptores de extiramento pulmonares são estimulados e a pressão intratorácica diminui ao inspirar, favorecendo o retorno venoso no lado direito do coração, o que leva a um estiramento do átrio direito, ativando o reflexo de Bainbridge, produzindo um aumento na FC. Quando o volume aumentado de sangue chega ao lado esquerdo do coração ocorre um aumento da pré-carga e, consequentemente, da força e débito ventricular, elevando a pressão arterial. O aumento da PA induz a redução da FC por meio do reflexo barorreceptor. Reflexo quimiorreceptor: quimiorreceptores periféricos sensíveis a diminuição da concentração de oxigênio e aumento das concentrações de CO2 e H estimulam o aumento da frequência respiratória FR. Como efeito secundário à estimulação ventilatória, ocorre alterações na frequência cardíaca. explicação das alterações na FC pelo reflexo quimiorreceptor: os quimiorreceptores percebem que a oxigenação das células está deficiente e, por isso, induzem o aumento da atividade respiratória e da atividade do centro vagal bulbar, diminuindo a FC como consequência. No entanto, como efeito secundário a estimulação respiratória, a FC acaba sendo estimulada, podendo compensar o efeito inibitório inicial. Ocorre aumento da PA. REGULAÇÃO DO DESEMPENHO DO MIOCÁRDIO Em condições normais, o aumento do débito cardíaco pelo exercício é acompanhado do aumento proporcional da frequência cardíaca; e o débito sistólico não se altera muito. Os mecanismos intrínsexos principais são o mecanismo de Frank-Starling e regulação induzida da frequência. MECANISMO DE FRANKSTARLING é ativado em resposta a → alterações no comprimento das fibras do miocárdio em repouso (pré-carga) e a alterações nas forças de oposição à ejeção do sangue (pós-carga ~ pressão aórtica). Em condições fisiológicas, quando a pré-carga é aumentada, o volume ventricular aumenta progressivamente e, após um tempo, o débito sistólico aumenta para igualar a maior quantidade de retorno venoso para o átrio direito. obviamente, há um limite fisiológico para esse mecanismo funcionar análise do gráfico: durante a injeção de norepinefrina, dado um valor de pré- carga, o ventrículo desempenha mais trabalho Conclusão: O deslocamento do gráfico para cima e para esquerda da curva de função ventricular significa contratilidade ventricular aumentada. Inversamente, o deslocamento para baixo e para a direita indica contratilidade reduzida e tendência em direção à insuficiência cardíaca. Relação entre o débito cardíaco e o retorno venoso → qualquer aumento súbito do débito em um dos ventrículos causa aumento do retorno venoso no outro ventrículo Em pressões atriais iguais no lado direito e esquerdo, o débito cardíaco do ventrículo direito excede o do esquerdo. Assim, o retorno venoso aumenta no ventrículo esquerdo e, consequentemente, a pré e pós-carga. Nessa lógica, o débito ventricular esquerdo aumenta e esse equilíbrio só é alcançado quando o débito do ventrículo esquerdo for igual ao débito do ventrículo direito Pontos A e C do gráfico abaixo). Portanto, sob tais condições, a pressãoatrial esquerda é maior que a direita. #CLÍNICA Regulação induzida pela frequência → O aumento da FC está associado ao aumento da força de contração. esse mecanismo se deve ao aumento gradual da Ca++] intracelular, devido ao número aumentado de platôs e aumento progressivo da corrente de influxo de cálcio. Contrações prematuras do ventrículo (extrassístole) são fracas enquanto que a contração pós-extrassístole é muito forte. Com base no mecanismo de Frank-Starling podemos explicar da seguinte forma: a extrassístole é fraca porque o tempo de enchimento ventricular deficitário resulta em uma pré-carga muito baixa e, nessa mesma lógica, a pós- extrassístole é muito forte devido ao enchimento exagerado associado à longa pausa compensatória que eleva muito a pré-carga. Além disso, em uma extrassístole não há tempo suficiente para ocorrer um efluxo de cálcio do restículo sarcoplasmático satisfatório. Já na pós-extrassístole, o RS libera muito mais cálcio uma vez que havia uma maio quantidade reservada, que foi captada durante o tempo que levou do final do último batimento regular até o começo do batimento pós-extrassistólico. CLÍNICA Controle nervoso SNA SIMPÁTICO efeito: melhora o desempenho do miocárdio mecanismo de ação: a interação da norepinefrina com os receptores beta- adrenérgicos ativa a adenil ciclase que aumenta os níveis intracelulares de AMPc. Com isso, há ativação de proteinocinases que fosforilam outras proteínas que resultam no aumento da concentração citosólica de cálcio. SNA PARASSIMPÁTICO efeito: deprime o desempenho do miocárdio mecanismo de ação: a interação da acetilcolina com receptores muscarínicos inibe a adenil ciclase, o que diminui o AMPc. Dessa forma, há um decréssimo da concentração citosólica de cálcio. Além disso, a liberação de acetilcolina pelo vago pode inibir a liberação de norepinefrina pelas terminações vizinhas Além disso, sofre influência hormonal e da concentração de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. REGULAÇÃO DA PA - LONGO PRAZO A regulação da a longo prazo relaciona-se intimamente com a homeostasia do volume de líquido corporal, na qual o sistema renal é fundamental. Pressão Arterial PA O aumento da induz o aumento da de pressão bem como da de pressão. Pressão Arterial PA Diurese Natriurese De que forma o sistema renal regula o balanço entre ingestão e excreção de água e sal? → Quando a se eleva, o débito renal de água e sal supera a ingestão. Dessa forma, o corpo perde líquido e o volume sanguíneo e diminuem até retornar ao ponto de equilíbrio. Quando a diminui, o débito renal de água e sal é menor que a ingestão, então, o volume sanguíneo e a aumentam para retornar ao equilíbrio. Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA Os dois determinantes principais do nível de pressão arterial a longo prazo → nível de ingestão de sal e de água e o grau de deslocamento da curva de função renal ao longo do eixo de pressão. A alteração de algum desses fatores muda o set-point da regulação da Pressão Arterial PA As regulações hormonal e nervosa são muito importantes na regulação da diurese e natriurese. Caso o rins e os mecanismos nervosos e hormonais estiverem funcionando corretamente, mesmo em caso de aumento crônico na ingestão de sal e água a se altera muito pouco. Apenas quando a regulação hormonal e nervosa está danificada, que ocorre alterações significativa da . Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA Variações crônicas na resistência periférica total não alteram a . Quando ocorre uma variação aguda da resistência periférica total ocorre alteração da imediatamente. Entretanto, se os rins continuarem a funcionar normalmente, a retorna aos valores normais. ATENÇÃO a vai ser alterada cronicamente caso a resistência vascular intrarrenal seja alterada. Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA O aumento do volume de líquido eleva a tanto por aumentar o quanto por aumentar a . Pressão Arterial PA Débito Cardíaco Resistência Periférica Total O aumento da quantidade de sal no corpo eleva a pois o aumento da osmolaridade induz a sede, a osmose de água e também a liberação de ADH, que vai promover maior absorção de água nos rins. Pressão Arterial PA SISTEMA RENINAANGIOTENSINA Renina liberada pelos rins quando a pressão arterial cai para níveis muito baixos. efeito: elevar a .Pressão Arterial PA sintetizada pelas células justaglomerulares (células JG nos rins fica na forma inativada (pró-renina) até ser liberada. enzima A queda da induz a liberação de renina pelos rins que promover alterações sistêmicas e no rins para aumentar a . Pressão Arterial PA Pressão Arterial PA A renina, uma vez liberada, age enzimaticamente no substrato de renina, formando angiotensina I. Logo em seguida, a angiotensina I é convertida em angiotensina 2 por enzimas presentes nos PULMÕES, rins e vasos sanguíneos. A angiotensina II é um vasoconstrictor extremamente potente. Mecanismos de ação ↓ vasoconstricção em muitas áreas do corpo com muita rapidez, elevando a resistência periférica total e o retorno venoso e, consequentemente, a atividade cardíaca e a .Pressão Arterial PA Diminuição da excreção de sal e água nos rins, tendo um efeito lento e prolongado no aumento da Pressão Arterial PA Atuam diretamente nos rins para provocar retenção de água e sal constricção das arteríolas renais, o que diminui o fluxo sanguíneo pelos rins. Isso reduz a pressão nos capilares peritubulares, provocando a rápida reabsorção de líquido nos túbulos ações diretas nas células tubulares Estimulam a liberação de ALDOSTERONA que, por sua vez, aumenta a reabsorção de água e sal A aldosterona promove elevação acentuada da reabsorção de sódio pelos túbulos renais O sistema renina-angiotensina é um mecanismo de feedback automático que contribui para manutenção da em níveis normais. Quando a PA diminui é liberado mais renina e quando a PA aumenta, menos renina. Pressão Arterial PA
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