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RESUMO- REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO

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Página | 1 
Letícia Probo 
 
REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA- PRINCÍPIOS 
DE MÍNIMA INTERVENÇÃO 
Odontologia de mínima intervenção: 
- atualmente são usados técnicas menos invasivas/agressivas, retirando-se apenas o 
necessário. 
- remoção seletiva 
- visa manter a vitalidade pulpar 
- ter uma restauração que tenha vida longa 
- perspectivas: a cárie é uma doença que se baseia em biofilme e é mediada pelo 
estilo de vida, ou seja, não adianta realizar restauração se o paciente não tiver 
cuidados eficientes de higiene oral. 
Mínima intervenção (MI): 
- cuidado profissional 
- quando o dentista diagnostica a cárie em seu estágio inicial – boas condições de 
tratá-la de forma menos agressiva 
- cuidado do paciente- respeito sistemático pelo tecido original dentário; informação, 
treinamento e motivação: responsabilidade com sua saúde bucal própria – mínima 
intervenção do dentista 
- filosofia conservadora: primeiro estagnar a lesão e somente depois realizar 
restauração para recuperar estrutura e função perdidas. 
- etiologia e prognóstico: entendimento melhorado 
- prevenção do paciente 
- mínimas intervenções operatórias invasivas – sem extensão preventiva 
*dentes vitais (saúde pulpar) ou pulpite reversível – exposição pulpar contraindicada 
(independente da profundidade)– remove-se apenas o tecido cariado, de forma 
seletiva, para que o dente se regenere/recupere sozinho (deposição de dentina 
reacional). 
Página | 2 
Letícia Probo 
 
Remoção de lesões superficiais: 
- retirar todo o tecido amolecido 
- ir até que a dentina endurecida seja sentida 
- dentina firme no centro é deixada – para reter a dentina remineralizável 
Remoção de lesões profundas em dentes vitais: 
- sem pulpite reversível (dor agressiva) ou necrose pulpar (sem vitalidade): 
tratamento endodôntico 
- manter a vitalidade pulpar 
- evitar exposição pulpar; 
- deixar dentina mole ou coriácea que está próxima à polpa 
- remover á cárie da periferia até sentir tecido duro 
- qualquer bactéria remanescente seja selada e inativada e que a restauração tenha 
suporte mecânico suficiente contra a mastigação 
- remoção gradual- alternativa 
*cárie que ficou na parede de fundo (dentina afetada) está estagnada, selada e não 
conseguirá progredir; linha radiolúcida na restauração- se clinicamente as paredes 
estiverem bem seladas- apenas acompanhar 
Tratamento expectante: 
- em dentes permanentes 
- “stepwise”: 2 sessões 
- sem exposição pulpar 
- alternativa em lesões cariosas profundas 
- é preciso de diagnóstico eficiente da condição da polpa 
- casos de pulpite irreversível, necrose pulpar e sem condição para tratamento 
conservador – realizar canal 
*Caso: 
 LESÃO 
MUITO 
PROFUNDA 
- COM DOR 
REMOÇÃO 
TOTAL DE 
DENTINA 
AMOLECIDA 
DEIXA 
DENTINA 
AFETADA 
SELAMENTO 
E PROTEÇÃO 
PULPAR 
APÓS 45 DIAS 
COM DENTE 
FECHADO 
RETORNO 
COM DOR - 
CANAL 
RETORNO SEM 
DOR - 
RESTAURAÇÃO 
Página | 3 
Letícia Probo 
 
Princípios para a remoção de tecido cariado (Conferência Internacional de 
Consenso de Cárie - ICCC): 
1: evitar dor, desconforto, ansiedade do dente 
2: conservar tecido não desmineralizado e desmineralizado 
3: conseguir vedação adequada – restauração periférica sobre dentina e/ou esmalte 
sadios, controlando lesão e tornando bactérias remanescentes inativas 
4: preservar dentina residual – manter saúde da polpa e evitar exposição da mesma 
5: aprimorar a longevidade da restauração mediante a retirada de dentina mole, de 
modo que seja possível inserir uma restauração que dure e tenha volume e resiliência 
suficientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 4 
Letícia Probo 
 
 
REFERÊNCIAS 
MONDELLI, J. Fundamentos de Dentística operatória. São Paulo: Santos,2006. 
BARATIERI, Luiz Narciso. Odontologia restauradora: fundamentos e técnicas. 
São Paulo: Santos, 2018. 2 v. 19 col.

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