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APG 3° período S1P2

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FAHESP/IESVAP
APG 3° período
SOI III
S1P2- ROTINA DE PRESSÃO
Objetivos: 
-Compreender o que é e quais são os tipos de HAS; 
Artigo- (Fisiopatologia da Hipertensão Arterial e Avaliação do Paciente Hipertenso)
A Organização Mundial de Saúde define como hipertensão arterial a ocorrência de pressão arterial sistólica superior a 160 mmHg e/ou pressão arterial diastólica igual ou superior a 95 mmHg, (mantida), vale ressaltar esse mantida pois nossa pressão oscila o dia todo, as vezes por conta do estresse ou de outros fatores de risco a pressão pode sim chegar a esses valores mas depois voltar ao normal e não ser considerado algo tão grave.
A PA consiste na força exercida pelo sangue sobre a parede do vaso. No entanto, como o ciclo cardíaco é dividido em duas fases (sístole e diástole), para podermos avaliar bem essa pressão, nós precisamos saber o seu valor em cada uma delas. É justamente daí que surgem as Pressões Arteriais Sistólica (PAs) e Diastólica (PAd).
Os principais fatores reguladores são: o débito cardíaco, que corresponde ao volume de sangue ejetado pelos ventrículos em um determinado intervalo de tempo; e a resistência vascular periférica, que é a força exercida pelo vaso em oposição à passagem do sangue. PA= DC x RVP
Se houver um aumento do débito cardíaco, mais volume estará sendo ejetado e, consequentemente, mais sangue irá se chocar com as paredes vasculares, levando a um aumento da PA. Por outro lado, se os vasos começarem a oferecer mais resistência à passagem do sangue, mais contato haverá entre esse e suas paredes, o que também aumenta a PA. 
A partir e tudo isso que acabamos de ver, nós temos que a Hipertensão Arterial Sistêmica é definida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como sendo uma: Condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos
A hipertensão é dividida em três tipos, conforme os estágios classificados pelos níveis de pressão arterial. O estágio I corresponde à pressão acima de 140/90 e abaixo de 160/100. O estágio II ocorre acima de 160/100 e abaixo de 180/110. Já o estágio III é marcado pela pressão acima de 180/110.
A pressão elevada, combinada com condições como AVC, obesidade ou diabetes, determina se o risco de morte é leve, moderado, alto ou altíssimo. Portanto, vale destacar que quanto maior é a hipertensão arterial, maiores são as chances de o paciente precisar de medicação.
-Entender as causas e fatores de risco da HAS;
Causas:
ARTIGO- Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
Idade
Com o envelhecimento, a PAS torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HA, e deve-se considerar a transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo, com um número ainda maior de idosos (≥ 60 anos) nas próximas décadas, o que acarretará um incremento substancial da prevalência de HA e de suas complicações.
Sexo
Em faixas etárias mais jovens, a PA é mais elevada entre homens, mas a elevação pressórica por década se apresenta maior nas mulheres. Assim, na sexta década de vida, a PA entre as mulheres costuma ser mais elevada e a prevalência de HA, maior. Em ambos os sexos, a frequência de HA aumenta com a idade, alcançando 61,5% e 68,0% na faixa etária de 65 anos ou mais, em homens e mulheres, respectivamente. 
Etnia
A etnia é um fator de risco importante para a HA, mas condições socioeconômicas e de hábitos de vida parecem ser fatores mais relevantes para as diferenças na prevalência da HA do que a implicação étnica propriamente dita. Dados do Vigitel 2018 mostraram que, em nosso país, não houve uma diferença significativa entre negros e brancos no que diz respeito à prevalência de HA (24,9% versus 24,2%). 
Sobrepeso/Obesidade
Parece haver uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA. Apesar de décadas de evidências inequívocas de que a circunferência de cintura (CC) fornece informações independentes e aditivas ao índice de massa corpórea (IMC) para predizer morbidade e risco de morte, tal medida não é rotineiramente realizada na prática clínica. 
Ingestão de Sódio e Potássio
A literatura científica mostra que a ingestão de sódio está associada a DCV e AVE, quando a ingestão média é superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha. Cabe destacar, ainda, que o consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco modificáveis para a prevenção e o controle da HA e das DCV e que, em 2013, US$ 102 milhões dos gastos do SUS com hospitalizações foram atribuíveis ao consumo excessivo de sódio.
De maneira inversa, o aumento na ingestão de potássio reduz os níveis pressóricos. Deve ser salientado que o efeito da suplementação de potássio parece ser maior naqueles com ingestão elevada de sódio e entre os indivíduos da raça negra. 
Sedentarismo
Há uma associação direta entre sedentarismo, elevação da PA e da HA. Chama a atenção que, em 2018, globalmente, a falta de atividade física (menos de 150 minutos de atividade física por semana ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana) era de 27,5%, com maior prevalência entre as mulheres (31,7%) do que nos homens (23,4%). 
No Brasil, o inquérito telefônico Vigitel de 2019 identificou que 44,8% dos adultos não alcançaram um nível suficiente de prática de atividade física, sendo esse percentual maior entre mulheres (52,2%) do que entre homens (36,1%). 
Álcool
O impacto da ingestão de álcool foi avaliado em diversos estudos epidemiológicos. Há maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30 g de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL); = 2 taças de vinho (12% de álcool, 250 mL); = 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente). Esse limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso e mulheres. 
Fatores Socioeconômicos
Entre os fatores socioeconômicos, podemos destacar menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, como fatores de risco significativo para HA. 
Outros Fatores de Risco Relacionados com a Elevação da PA
Além dos fatores clássicos mencionados, é importante destacar que algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica, e drogas ilícitas têm potencial de promover elevação da PA ou dificultar seu controle. Entre eles, estão: os inibidores da monoaminaoxidase e os simpatomiméticos, como descongestionantes nasais (fenilefrina), antidepressivos tricíclicos (imipramina e outros), hormônios tireoidianos, contraceptivos orais, anti-inflamatórios não esteroides, carbexonolona e liquorice, glicocorticoides, ciclosporina, eritropoietina, drogas ilícitas (cocaína, cannabis sativa, anfetamina e 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA).
-Compreender quais os achados clínicos para o diagnóstico da HAS;
-Entender a fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica; 
Artigo- Gestão da hipertensão em adultos
A maioria dos casos de HAS são enquadrados como primários ou essenciais, que são aqueles idiopáticos (possui uma origem desconhecida) em que não se consegue identificar uma causa específica para o aumento dos níveis pressóricos. Assim, acredita-se que esses casos são decorrentes da interação de vários fatores de risco que estão relacionados ao aumento da PA.
Já a menor parte dos casos dos pacientes apresentam o que conhecemos como HAS secundária, que é quando existe uma doença de base responsável por elevar os níveis pressóricos.
A HAS se apresenta de forma completamente assintomática e é por isso que muitas vezes o seu diagnóstico acaba sendo feito em consultas com qualquer outro objetivo. Assim, quando nos deparamos com um paciente que apresente alterações nos níveis pressóricos, é imprescindível que ele seja questionado acerca de um possível diagnóstico prévio de HAS, bem como sobre a evolução da doença e o tratamento que ele segue para controlá-la.
Além disso, outrostópicos importantes que devem fazer parte da sua anamnese são o histórico familiar, a presença de fatores de risco específicos para doenças cardiovasculares, os aspectos socioeconômicos do paciente e também os seus hábitos de vida. 
Já no que tange ao exame físico, aqui devem ser obtidos informações gerais como os dados antropométricos do paciente e também o seu exame cardiovascular completo, mas um ponto de grande destaque nesses casos é a própria aferição da pressão arterial.
Segundos as diretrizes mais recentes (como no caso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, SBC), o ideal é que adultos com PA ≤ 120x80mmHg realizem a aferição da pressão ao menos uma vez a cada 2 anos, enquanto que aqueles com PA acima desse valor devem realizar a medição anualmente.
A respeito da mensuração da PA, devemos ter atenção: a aferição precisa ser um pouco mais complexa do que estamos acostumados por aí. Isso por quê o indicado é que na primeira consulta ela seja medida em cada um dos membros superiores e com o paciente deitado, sentado e em pé. A importância disso tudo é que quando avaliamos os dois membros, conseguimos perceber se existe uma diferença significativa entre eles (diferença de 20mmHg entre a PAs e até 10mmHg no caso da PAd), o que fala a favor de doenças arteriais. Por outro lado, grandes alterações de acordo com o posicionamento do paciente (novamente: diferença de 20mmHg entre a PAs e 10mmHg entre a PAd) nos indicam a presença de uma hipotensão postural.
A partir da segunda consulta, no entanto, basta que a PA seja medida no membro superior com maiores valores. Já com relação ao posicionamento do paciente, a medição só precisará ser feita nas 3 posições em pacientes diabéticos, idosos, alcoolistas ou em uso de medicação anti-hipertensiva, caso contrário, basta aferir uma vez com ele sentado.
O conceito da adaptação estrutural proposto por Folkow é importante para o entendimento do estado hemodinâmico, qualquer que seja a natureza da hipertensão. De acordo com este conceito, a hipertrofia adaptativa da musculatura Iisa das paredes das arteríolas e, posteriormente, da musculatura do ventrículo esquerdo, desempenham papel importante na amplificação dos estímulos tanto pressores como inotrópicos. Assim, a resposta hemodinâmica representada por variações da resistência vascuIar sistêmica e da pressão arterial a influências constritoras (drogas ou estímuIos nociceptivos) ou diIatadoras (drogas) é sempre mais pronunciada no paciente hipertenso do que no normotenso. Da mesma maneira, o estado inotrópico do ventrículo esquerdo em resposta a catecolaminas é superior no hipertenso com relação ao normotenso.
O desempenho inotrópico é proporcional ao aumento da massa do ventrículo esquerdo, o que indica que o coração hipertrofiado pode manter determinado débito cardíaco a uma pressão mais elevada (ou seja, a uma maior impedância) que o coração normal. lsto Ieva a aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2). No paciente hipertenso com coronariopatia associada, o aumento do MVO2 pode precipitar isquemia miocárdica e depressão da contratilidade, constituindo este fenômeno a principal causa de morbidade perianestésica no hipertenso idos
-Recordar quais os principais acometimentos clínicos da HAS não tratada;
Artigo- (Fisiopatologia da Hipertensão Arterial e Avaliação do Paciente Hipertenso)
A elevação mantida da pressão arterial pode apresentar efeito de diversos estados patológicos (especialmente renais e endócrinos) ela acarreta efeitos indesejáveis sobre o coração e o sistema vascular, bem como sobre diversos órgãos e tecidos.
A hipertensão arterial quando não tratada, eleva o risco de alterações cardiovasculares graves durante o ato anestésico-cirúrgico. Por outro Iado, o tratamento farmacológico da hipertensão acarreta a possibilidade de diversas interações com anestésicos e drogas coadjuvantes, as quais devem ser do conhecimento do anestesioIogista ao anestesiar um paciente nesta situação.
-Conhecer os principais exames laboratoriais, gráficos e de imagem relacionados à rotina da HAS.

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