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Sistema Cardiovascular

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1 Michele Mallmann – T14 
embriologia 
EMBRIOGÊNESE 
É o primeiro grande sistema a funcionar no embrião 
O coração primitivo e o sistema vascular aparecem em 
meados da terceira semana 
O coração começa a funcionar no início da quarta semana 
Necessidade maior de oxigênio e nutrientes e de remoção 
de dióxido de carbono e restos metabólicos 
Derivado principalmente do mesoderma esplâncnico 
A vasculogênese ocorre no início da terceira semana a 
partir de células mesenquimais que se diferenciam em 
precursoras de células endoteliais  os angioblastos, 
essas células se agregam e formam as ilhotas sanguíneas 
Os vasos avançam por brotamento endotelial e se fundem 
com outros vasos  angiogênese 
O primeiro indício do coração é o aparecimento de um par 
de cordões endoteliais – cordões angioblásticos – durante a 
terceira semana 
Esses cordões se canalizam para formar os tubos cardíacos, 
os quais se fundem no final da 3ª semana para formar o 
coração tubular 
 
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS DO CORAÇÃO 
Três pares de veias drenam para o coração tubular de um 
embrião de 4 semanas: 
 
Veias vitelínicas: levam o sangue pouco oxigenado a partir 
do saco vitelínico 
• O pedículo vitelínico é um tubo estreito que liga o saco 
vitelínico ao intestino médio 
• Após passar através do septo transverso, as veias 
vitelínicas entram na extremidade venosa do coração, 
o seio venoso 
• Como o primórdio hepático cresce para o septo 
transverso, as veias vitelínicas originam as veias 
hepáticas e o sistema porta 
 
Veias umbilicais: levam sangue oxigenado a partir da 
placenta 
• Ocorrem em cada lado do fígado e transportam o 
sangue oxigenado da placenta para o seio venoso 
• Com o desenvolvimento do fígado, perdem as suas 
conexões com o coração e deságuam no fígado 
• Um grande desvio venoso, o ducto venoso, se 
desenvolve no interior do fígado e conecta a veia 
umbilical com a veia cava inferior 
• Os derivados das veias umbilicais involuem após o 
nascimento 
 
Veias cardinais: levam o sangue pouco oxigenado a partir 
do corpo do embrião 
• Principal sistema de drenagem do embrião 
• As veias cardinais anteriores e posteriores drenam, 
respectivamente, as regiões cefálicas e caudal do 
embrião 
• Essas se juntam as veias cardinais comuns que 
entram no seio venoso 
• Essas veias se desenvolvem no embrião formando o 
sistema cava (veia cava superior e inferior) 
 
ARCOS AÓRTICOS E RAMOS DA AORTA DORSAL 
Quando os arcos faríngeos se formam durante a 4ª e 
5ªsemanas, são supridos por artérias, os arcos aórticos, 
que se originam do saco aórtico e terminam na aorta 
dorsal 
 
Artérias intersegmentares: cerca e 30 ramos da aorta 
dorsal que passam entre os somitos e seus derivados 
• Na região cervical: par de artérias vertebrais 
• Na região torácica: artérias intercostais 
• Na região lombar: artéria lombares 
 O 5º par de artérias intersegmentares lombares 
permanece como as artérias ilíacas comuns 
• Na região sacral: artérias sacrais laterais e mediana 
 
Artérias vitelínicas: 
• Passam para o saco vitelino e, mais tarde, para o 
intestino primitivo 
• Dão origem a 3 importantes artérias: tronco celíaco 
para o intestino anterior, artéria mesentérica 
superior para o intestino médio e artéria 
mesentérica inferior para o intestino posterior 
 
Artérias umbilicais: 
• Passam pelo cordão umbilical 
• A artéria umbilical transporta sangue pouco oxigenado 
para a placenta 
 
1 Michele Mallmann – T14 
CIRCULAÇÃO FETAL 
Com o desenvolvimento do embrião em feto, o sistema 
vascular se forma com diferenças significativas em relação 
ao adulto, incluindo a presença de três shunts vasculares 
Forame oval: sangue passa do átrio direito para o 
esquerdo 
Ducto venoso: sangue da veia umbilical fazendo um by-
pass do fígado, entrando na veia cava inferior 
Ducto arterioso: sangue passa do tronco pulmonar para a 
aorta 
Esses shunts permitem que o sangue não passe pelos 
pulmões, fígado e rins, cujas funções são realizadas pela 
placenta durante a vida uterina 
Placenta  veia umbilical  ducto venoso  VCI  
AD  forame oval  AE  aorta  artérias 
hipogástricas  artérias umbilicais  placenta 
Sangue que passa do AD para o VD: 
VD  tronco pulmonar  ducto arterioso  aorta 
 
DERIVADOS DOAS ARCOS AÓTRICOS 
Quando os arcos faríngeos se formam durante a 4ª e 5ª 
semanas, eles são invadidos por artérias, os arcos aórticos 
Durante a 6ª e 8ª semanas, os arcos aórticos são 
transformados no arranjo arterial do adulto, nas artérias 
carótidas, subclávias e pulmonares 
 
Ducto arterial 
Estrutura derivada do arco 6º arco aórtico esquerdo 
Liga a artéria pulmonar esquerda à aorta dorsal (arco 
aórtico) 
Protege os pulmões fetais da sobrecarga circulatória 
 
Ducto arterial patente 
O fechamento funcional do DA geralmente ocorre logo após 
o nascimento; entretanto, se ele permanece patente, o 
sangue aórtico é desviado para o tronco pulmonar 
Pode estar correlacionado com prematuridade e infecção 
intraútero pela rubéola 
Se o canal arterial for pequeno, a criança está assintomática 
e apenas o sopro cardíaco permite detectar a doença. Se for 
grande, desenvolve-se insuficiência cardíaca nos primeiros 
meses de vida, com cansaço, dificuldade na alimentação e 
perda de peso 
Tratamento cirúrgico 
 
Coarctação da aorta 
É um estreitamento da artéria aorta, quase sempre após o 
arco aórtico, por baixo da saída da artéria que irriga o braço 
esquerdo 
Nos casos graves a ICC aparece precocemente com 
dispneia, oligoanúria e quadro de choque circulatório 
O sinal clássico de CA é a disparidade nas pulsações e 
pressões arteriais dos braços e pernas 
As pulsações femorais, poplíteas, tibiais posterior e dorsal 
do pé são fracas ou ausentes em 40% dos pacientes, ao 
contrário dos pulsos dos vasos dos braços e carótida, ou 
seja, a pressão arterial nos membros superiores é maior 
que nos membros inferiores 
 
SISTEMA LINFÁTICO 
Começa a se desenvolver em íntima associação com o 
sistema venoso, a partir da sexta semana 
Inicialmente desenvolvem-se 6 sacos linfáticos: 
• 2 sacos linfáticos jugulares 
• 2 sacos linfáticos ilíacos 
• 1 saco linfático retroperitoneal 
• 1 cisterna do quilo 
Posteriormente, os sacos linfáticos se interconectam pelos 
vasos linfáticos 
Os linfonodos se desenvolvem ao longo da rede de vasos 
linfáticos 
 
1 Michele Mallmann – T14 
Os nós linfoides aparecem após o nascimento em áreas 
estratégicas como: tonsilas palatinas, tonsilas tubárias, 
tonsilas faríngeas, tonsilas linguais, mucosa digestiva e 
respiratória 
Higroma cístico ou Linfangioma 
Transformação anormal dos sacos linfáticos jugulares 
Aparece como uma grande tumefação ao redor do pescoço 
(80%) 
65% dos casos estão associados com aneuploidias: 
Trissomia 21, Trissomia 13, Trissomia 18 e triploidia 
 
DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO 
Quando os tubos cardíacos se fundem, uma camada 
externa do coração embrionário, o miocárdio primitivo, é 
formado do mesoderma esplâncnico 
Entre o delgado tubo endotelial e o espesso tecido muscular 
existe a geleia cardíaca (tecido conjuntivo gelatinoso) 
 
Quando ocorre o dobramento da região cefálica, o coração 
e a cavidade pericárdica passam a se localizar ventralmente 
ao intestino anterior e caudalmente à membrana 
bucofaríngea 
 
O coração tubular se alonga e desenvolve algumas 
estruturas: 
• Tronco arterial: contínuo cranialmente com o 
saco aórtico, do qual se originam os arcos aórticos 
 é a extremidade arterial do coração, fixada 
pelos arcos faríngeos 
• Seio venoso: recebe as veias umbilicais, vitelínicas 
e cardinais comuns  é a extremidade venosa do 
coração, fixada pelo septo transverso 
• Bulbo cardíaco: na extremidade arterial, de onde 
sai o sangue para o tronco arterial 
• Ventrículo primitivo: porção central 
• Átrio primitivo: na extremidade venosa, junto ao 
seio venoso, por onde chega o sangueoxigenado 
Por causa do crescimento mais rápido do bulbo cardíaco e 
do ventrículo em relação às outras regiões, o coração se 
dobra sobre si próprio, formando uma alça 
bulboventricular em forma de U 
Como o coração primitivo se curva, o átrio e seio venoso 
passam a se localizar dorsalmente às regiões do tronco 
arterial, do bulbo cardíaco e do ventrículo. Nesse estágio, o 
seio venoso já desenvolveu expansões laterais, os cornos 
direito e esquerdo do seio venoso 
 
 
SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO 
Ocorre concomitantemente no átrio e ventrículo a partir da 
metade da 4ª semana e está completa no final da 5ª semana 
Septação do Canal Atrioventricular (AV): 
No final da 4ª semana, os coxins endocárdicos se formam 
nas paredes dorsal e ventral do canal atrioventricular, a 
partir da geleia cardíaca 
Os coxins se aproximam e se fundem, dividindo o canal AV 
em canais AV direito e esquerdo 
 Os coxins se transformam nas válvulas 
atrioventriculares 
 
 
 
1 Michele Mallmann – T14 
Septação do átrio primitivo: 
Inicia sua divisão em direito e esquerdo no final da 4ª 
semana 
Septum primum: fina membrana que cresce a partir do 
teto do átrio primitivo em direção aos coxins endocárdicos 
em fusão 
Forâmen primum: abertura primária que deixa passar o 
sangue oxigenado da direita para a esquerda; o forâmen 
primum torna-se progressivamente menor e desaparece 
enquanto o septum primum se funde com os coxins 
endocárdicos (já fusionados entre si) e forma o septo 
atrioventricular primitivo 
Forâmen secundum: abertura secundária no septo 
primum para manter a comunicação entre os átrios 
Septum secundum: membrana muscular que surge à 
direita do septum primum; ele se sobrepõe ao forâmen 
secundum formando uma divisão incompleta entre os 
átrios, o forame oval 
Após o nascimento, o forame oval se fecha e o septo 
interatrial torna-se uma divisão completa 
 
MUDANÇA NO SEIO VENOSO 
Inicialmente, o seio venoso se abre no centro do átrio 
primitivo e os seus cornos direito e esquerdo são do mesmo 
tamanho 
No final da 4ª semana, o corno direito é muito maior que o 
esquerdo (devido à drenagem venosa desviada) 
Assim, o orifício sinoatrial se move para a direita e se abre 
na região do futuro átrio direito 
Corno direito: recebe o sangue das veias cavas superior e 
inferior e se incorpora no átrio direito 
Corno esquerdo: torna-se o seio coronário 
 
SEPTAÇÃO DO VENTRÍCULO PRIMITIVO 
Inicialmente indicada pela crista muscular mediana, o 
septo interventricular (IV) primário, no assoalho do 
ventrículo 
Até a 7ª semana há um forame interventricular, 
permitindo a comunicação entre os ventrículos esquerdo e 
direito 
O fechamento do forame IV ocorre pela fusão das cristas 
bulbares esquerda e direita com o coxim endocárdio, 
formam os músculos papilares e cordas tendíneas das 
válvulas atrioventriculares 
O tronco pulmonar fica em comunicação com o VD 
A aorta fica em comunicação com o VE 
 
SEPTAÇÃO BULBO CARDÍACO E TRONCO ARTERIAL 
Durante a 5ª semana, a ativa proliferação de células 
mesenquimais da crista neural (que migram através da 
faringe e dos arcos faríngeos) resulta na formação de 
cristas do tronco e cristas bulbares 
As correntes de sangue vindas do ventrículo resultam na 
formação de um septo aorticopulmonar espiral quando as 
cristas se fundem 
No ventrículo direito, o bulbo cardíaco é representado pelo 
cone arterial, que dá origem ao tronco pulmonar 
No ventrículo esquerdo, o bulbo cardíaco forma as paredes 
do vestíbulo aórtico, logo abaixo da válvula aórtica 
 
ANOMALIAS DO CORAÇÃO E DOS GRANDES VASOS 
Defeitos congênitos comuns = 6-8/1000 nascimentos 
Herança multifatorial (genes únicos, cromossomopatias, 
teratógenos) 
A maioria das anomalias cardíacas são bem toleradas no 
período intrauterino, mas muitas tornam-se incompatíveis 
com a vida pós-natal 
 
DEXTROCARDIA 
Coração posicionado à direita que pode ser isolada ou 
acompanhada de situs inversus 
Ocorre pelo dobramento do coração para a esquerda, ao 
invés de se dobrar para direita 
Se não existem grandes anomalias vasculares, o coração 
funciona normalmente 
 
 
1 Michele Mallmann – T14 
ECTOPIA DO CORAÇÃO 
Condição extremamente rara. O coração fica fora de sua 
posição torácica normal 
Há exposição parcial ou completa do coração, favorecendo 
infecções ou parada cardíaca 
Ocorre pela falta de desenvolvimento adequado do esterno 
e cavidade pericárdica por fusão incompleta das pregas 
laterais na 4ª semana 
 
DEFEITOS DO SEPTO ATRIAL 
Anomalias cardíacas frequentes, mais comuns no sexo 
feminino 
Forame Oval Patente (FOP): fusão incompleta entre os 
septum primum e secundum 
• Geralmente sem repercussão hemodinâmica 
• Pode ser importante na presença de outras anomalias 
(especialmente pulmonares) 
Defeito no forâmen secundum: defeitos na área da fossa 
oval e incluem defeitos no septum primum ou no septum 
secundum 
• Esses defeitos costumam ser bem tolerados na 
infância. Sintomas como hipertensão pulmonar 
podem surgir após os 30 anos 
• Cirurgia de correção com coração aberto – taxa de 
mortalidade 1% 
Defeitos no seio venoso: são defeitos atriais altos, junto à 
entrada da veia cava superior 
Átrio comum: septo interatrial ausente. Ocorre pela 
ausência de desenvolvimento dos septos primum e 
secundum 
Defeitos nos coxins endocárdicos: pode haver defeitos na 
fusão do septo atrial isoladamente ou defeitos completos do 
tipo defeitos do septo atrioventricular 
• Anomalia congênita cardíaca mais comum na 
Síndrome de Down. - Já pode ser detectado em 
ecocardiografia fetal 
• Necessita correção cirúrgica 
 
DEFEITOS DO SEPTO VENTRICULAR 
São os defeitos cardíacos mais comuns (cerca de 25% dos 
casos) 
Mais comuns no sexo masculino 
Os defeitos pequenos se fecham espontaneamente durante 
o primeiro ano de vida (30-50%) 
Os grandes DSV geram desvio maciço de sangue da 
esquerda para direita 
Defeito de septo ventricular membranáceo: é o tipo 
mais comum 
• Fechamento incompleto da porção membranácea mais 
alta (derivados das cristas bulbares e coxins) 
• Defeitos maiores podem resultar em dispneia e 
insuficiência cardíaca na infância 
Defeito de septo ventricular muscular: pode aparecer 
em qualquer porção do septo muscular (aberturas 
múltiplas são denominadas – DSV em queijo suíço) 
Ventrículo único: ausência de septo interventricular 
• A aorta e o tronco pulmonar se originam numa única 
câmara 
• Ocorre a transposição das grandes artérias – causa 
mais comum de doença cianótica em recém-nascidos 
• Há insuficiência cardíaca congestiva grave 
• Necessita correção cirúrgica 
 
TRONCO ARTERIAL PERSISTENTE 
Defeitos nas cristas do tronco e deficiência em dividir o 
tronco arterial em aorta e tronco pulmonar 
Divisão desigual do Tronco Arterial: 
• Quando a septação do tronco arterial acima das 
válvulas é desigual 
• Uma das grandes artérias é maior do que a outra, com 
estenose da artéria menor 
Tetralogia de Fallot 
• Estenose pulmonar (obstrução do fluxo do VD) + 
defeito do septo ventricular + dextroposição da aorta 
(acavalamento da aorta) + hipertrofia do VD 
• Cardiopatia cianótica 
• Na forma mais grave pode haver atresia pulmonar – 
todo o sangue dos ventrículos sai pela aorta 
• Forma-se um ducto arterial patente 
• Tratamento = transplante combinado coração-pulmão 
 
SÍNDROME DO CORAÇÃO ESQUERDO HIPOPLÁSICO 
VE pequeno e não funcional 
O VD mantém as circulações sistêmica e pulmonar 
 
1 Michele Mallmann – T14 
Adicionalmente, existe atresia do orifício aórtico e 
hipoplasia da aorta ascendente 
Geralmente ocorre óbito após dias ou semanas do 
nascimento 
 
TAKE HOME MESSAGE 
O sistema circulatório é o primeiro a funcionar, ainda na 3ª 
semana, com o coração iniciando seus batimentos na 4ª 
semana 
Células mesenquimas derivadas do mesoederma 
esplâcnico proliferam e formam agregados celulares 
isolados, que logo sedesenvolvem em tubos cardíacos. 
Estes se fusionam para formar o primórdio do sistema 
cardiovascular 
O coração primitivo é formado de 4 cavidades: Bulbo 
cardíaco, ventrículo, átrio e seio venoso 
Três pares de sistemas venoso escoam-se para o coração 
primitivo: 
• Sistema vitelínico  sistema portal 
• Veias cardinas  sistema Cava 
• Sistema umbilical  involui após o nascimento 
Quando os arcos faríngeos se formam durante a 4ª e 5ª 
semana, eles são invadidos pelas artérias faríngeas que 
surgem do saco aórtico. Durante a 6ª e 8ª semana, os arcos 
aórticos são transformados no arranjo arterial do adulto: 
carótidas, subclávias e pulmonares 
Período crítico: 20º - 50º dia: numerosos eventos ocorrem 
durante o desenvolvimento do coração, e o desvio dos 
padrões normais em qualquer momento pode resultar em 
um ou mais defeitos cardíacos congênitos 
Uma vez que os pulmões não realizam oxigenação 
sanguínea durante a vida in utero, o sistema cardiovascular 
direciona o sangue pouco oxigenado para a placenta, sendo 
desviado dos pulmões 
• Forame oval: AD  AE 
• Ducto venoso: veia umbilical  VCI 
• Ducto arterioso: tronco pulmonar  aorta 
As modificações que se estabelecem no padrão circulatório 
após o nascimento não ocorrem imediatamente, se 
estabelecendo ao longo da infância

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