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Aula 1- Cirurgia 1- PRINCÍPIOS DAS TECNICAS CIRÚRGICAS

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PRINCÍPIOS DAS TECNICAS CIRÚRGICAS 
 Necessidades básicas de Cirurgia 
1. Visibilidade 
- Acesso adequado 
-Iluminação adequada 
-Campo operatório limpo 
2. Manutenção da cadeia asséptica (com os 
instrumentais esterilizados, kit cirúrgico 
estéril, bochecho com clorexidina, 
degermação da pele do paciente, entre 
outros) 
3. Auxílio adequado 
 
 Revisão de técnicas anestésicas 
 Estruturas 
importantes: 
- Forame 
infraorbitário 
(anestesia da região 
do NASA e NASM) 
- Forame 
mentoniano 
 
 
- Forame palatino 
maior (faz a 
anestesia da região 
do palato até o 
primeiro pré) 
- Foramo incisivo 
(anestesia da região 
palatina de canino a 
canino) 
- Para anestesia do 
nervo infraorbitário: 
1- na região entre os 
pré-molares e 
penetrar ate chegar 
na região abaixo da 
órbita. Paciente 
olhando para o 
horizonte com a 
pupila no centro, 
para saber onde penetrar. 
2- Tocando e sentindo a depressão. 
Penetra-se a agulha, recua 1 ou 2 mm, faço aspiração 
positiva, e em seguida injeta 2/3 de tubete. 
- Localização na 
distal do segundo 
molar, traçando 
uma reta em 
direção ao centro 
do palato. 
Sempre vindo do 
lado oposto a 
penetração. Entra 
com a agulha o mínimo possível. Penetra a agulha e 
recua 1mm. Utiliza o cotonete ou afastador de 
minessota para fazer uma diferença de pressão para o 
paciente. 
- Nervo 
Nasopalatino: 
localizado 
apicalmente entre 
os ICS. Faz uma 
pressão com o 
cotonete ou 
afastador e se vem 
obliquamente ao nervo (não pode penetrar direto, 
pois ele é muito robusto e vai causar dor). 
3- Ramo mandobular. 1- Forame mandibular (língula). 
 
 
 
Anestesia do NAI: Pentra e toca em osso, recua 2 mm, 
faz aspiração, injeta um tubete inteiro. 
Anestesia do nervo bucal: detecta o ramo e faz a 
punção anestésica bem rasa seguindo o plano oclusal 
dos molares: 
 
Anestesia do nervo 
bucal: detecta o ramo e 
faz a punção anestésica 
bem rasa seguindo o 
plano oclusal dos 
molares: 
 
 
 Atendimento ambulatorial x Centro cirúrgico 
 
Ambulatorial: 
- cirurgia de rotina 
- Dentista, auxiliar e uma pessoa circulando ; 
Centro Cirúrgico: 
- quando é preciso levar para o hospital 
- 2 cirurgiões e 1 auxiliar, instrumentador, anestesista 
e a pessoa que fica circulando-estagiário. 
 Manobras cirúrgicas fundamentais 
1- Diérese: (incisar) 
 Separação ou divisão dos tecidos para o 
acesso ao local de interesse cirúrgico) 
- Pode ser a: 
Incisão: Divulsão: Descolamento: 
 
 Materiais necessários: 
 
 Empunhadura: 
 
1- a empunhadura e a entrada da mão na boca do 
paciente 
2-Incisões extra-orais 
 Montagem do Bisturi 
 
 Desmontagem do bisturi 
 
 Princípios da incisão 
 Lâmina afiada e com tamanho adequado 
 Preservação de estruturas nobres 
 Incisão sobre o osso saudável 
 Corte firme e contínuo 
 Bisturi perpendicular à superfície (para as 
duas margens se aproximarem 
adequadamente durante a sutura, evitando 
cicatrizes) 
 
 
 PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO DO RETALHO 
 Prevenção da Necrose 
 
- Apice do retalho 
- Base 2x> que o ápice. As incisões relaxantes tem que 
ser menor que a base para promover suprimento 
sanguíneo. 
-As incisões relaxantes tem que ser sempre abertas 
(1), pois se fizer fechadas(2) tira-se a vascularização e 
vai necrosar. Incisão sempre aberta para promover a 
chegada dos vasos sanguíneos que estão na base do 
retalho. 
- Quando se faz uma incisão aberta ela permanece 
aderida ao periosteo garantindo que continue com o 
suprimento sanguíneo normal. 
 
- incisão convergente para a o ápice e divergente para 
a base. 
- Perda do suprimento sanguíneo provoca problema 
de vascularização e necrose. 
 Prevenção da Deicência do Retalho 
 
Deicência: quando as suturas se soltam e o retalho 
entra para a região que foi operada. 
- Para prevenir a deicência do retalho: tem que ter um 
retalho de tamanho adequado e distante da região a 
ser operada. 
- Sempre que for operar um dente fazer retalho 
envolvendo os dentes ao lado. Distante pelo menos 
um dente da área do retalho, para o retalho não 
entrar para a região operada. 
- Sutura deve repousar sobre osso sadio e não sobre 
osso operado. 
 Prevenção da Dilaceração 
 
-Dilaceração é o rasgamento do retalho. O retalho 
tem que ter um tamanho adequado, ele tem que está 
liberado. 
-O retalho não pode ficar tracionado (imagem 1). 
-Não pode ficar tão próximo das incisões relaxantes, 
quando se tem duas, e nem quando se tem só uma. 
 
 RETALHO 
 Retalho mucoperiostal ou de espessura total 
Esse é onde se descola o periósteo do osso, o 
periósteo aderido a mucosa. Ele é descolado do osso. 
 Retalho de espessura parcial 
Nesse se mantem uma faixa de periósteo aderida e 
descola-se só uma parte da mucosa. (imagem B). Essa 
parte não é feita por descolamento, faz-se uma 
incisão e nessa parte divide-se o retalho com uma 
lâmina de bisturi. Por isso chama-se retalho dividido 
ou de espessura parcial. 
 
Imagem de cima: 
espessura total, 
pois mostra o 
osso. 
Imagem inferior: 
espessura parcil. 
Não enxerga-se o 
osso, so se ver o 
tecido altamente vascularidade (periósteo ou 
conjuntivo). 
 TIPOS DE INCISÕES 
 Horizontal: sem 
incisão relaxante. Feita 
sobre o rebordo ou 
intasulcular. 
 
 
 Triangular: uma 
incisão relaxante vertical, 
tanto p/ mesial ou distal. 
 
 
 Retangular: duas incisões relaxantes verticais, 
paralelas. Não utiliza-se, pois as incisões são 
retas e paralelas. 
 
 Trapezoidal: duas 
incisões relaxantes 
anguladas, convergentes 
ao ápice do retalho. 
 
 
 
 Submarginal curva ou 
semilunar – Partsch : 
usa-se quando vai se 
fazer um acesso mais 
alto 
 
 Submarginal 
retilínea ou em forma 
livre: faz-se sobre a 
margem do retalho 
 
 
 
 Wassmund ou 
Ochsenbein-Luebke: 
quando se acrescenta 
duas incisões 
relaxantes, para manter 
a gengiva inserida em regiões onde vai 
necessitar mais um pouco de estética. 
 
 
 
1. INCISÃO EM ENVELOPE 
 
- Mais utilizada. Nesse caso para extrair um dente 
incluso. 
-Faz-se uma incisão intrasulcular e libera uma papila, 
vai percorrendo a gengiva e libera outra papila e faz 
uma incisão na distal quando o dente está incluso. 
-Quando vai se extrair um dente somente: precisa 
liberar (descolar) a papila mesial sempre para 
enxergar a interface entre o osso e o dente. 
Incisão/retalho tipo 
envelope para 
realização de um 
implante. Faz-se 
uma incisão 
intrasulcular no 
dente anterior e faz 
uma incisão linear sobre o rebordo e percorre ainda 
um pouco do dente ao lado para se observar o 
aspecto mostrado na imagem. 
Normalemente 
para procurar um 
dente 
supranumerário. 
 
 
- Fez-se uma 
intrasulcular, 
percorreu 
horizontalmente 
esta distancoa co 
uma incisão e fez 
outra intrasulcular 
novamente, e faz-
se o descolamento e acessa-se para extrair ou 
tacionar os dois dentinhos dessa região. 
2. Incisão Neumann e Neumann Modificada 
- Incisão tipo Newmann 
é essa incisão 
triangular. É quando se 
tem uma incisão 
relaxante associada a 
uma incisão liner (horizontal). 
Incisão tipo Neymann 
Modicada: uma incisão 
linerar mais duas 
incisões relaxantes, em 
cada borda da ferida. 
 
 
- Essa incisão produz um retalho mais amplo que a 
incisão de envelope. Usada para ter acesso a regiões 
maiores ou quando se tem algum dente 
incluso/patologia que precisa-se acessar. 
3. INCISÃO PARTSCH OU SEMILUNAR (MEIA 
LUA) 
- Utilizada para 
acessar patologias 
em regiões apicais 
ou para fazer 
abcectomias. 
 
 
4. INCISÃO DE WASSMUND (TRAPEZOIDAL) 
- Mesma intençõada 
semilunar 
 
 
 
5. INCISÃO LUEBKE-OCHSENBEIN OU 
SUBMARGINAL 
-Submarginal 
(amarela ): Não é 
direto na 
margem, mantém 
uma camada de 
tecido ainda 
aderida. 
- Luebke-
Ochsenbein: 
mantém uma camada bem superficial ainda e faz-se 
duas incisões relaxantes. Essas incisões são usadas 
para manutenção de um periodonto mais fino em um 
paciente que tem algum defeito/recessão, para evitar 
que essa recessão se agrave. 
 
 DIVULSÃO E DESCOLAMENTO 
- ‘Separação ou divisão dos tecidos por meio de 
instrumentos cirúrgicos’ 
No descolamento usa-se: 
- ou descolador de free 
 
 
 
 
-Metzenbow ou Maio 
-Pinça mosquito 
 
 
- Para aproximar as 
bordas da ferida, para 
liberação dos tecidos, 
faz-se a divulsão. 
 
 
- Entra-se com a tesoura fechada dentro da lesão, 
abro ela e removo ela aberta. Nunca fechar a tesoura, 
pois aqui a única intensão é separa os tecidos. Faz-se 
a divulsão para abrir espaço/csminho dentro do 
tecido moles e evitar o rompimento de estruturas 
novas que possam está passando pela região, 
principalmente vasos sanguíneo. 
- Na bichectomia faz-se a divulsão para encontrar a 
bola de bichá. 
2- Exérese (remoção do elemento) 
 Remoção de parte ou todo o tecido. 
-Remoção de um 
fragmento para envio para 
analise histopatológica. 
 
 
- Quando usa-se as 
curetas para remoção de 
fragmentos de lesões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curetagem: Manobra cirúrgica pela qual remove-se 
formações estranhas, patológicas ou não, presentes 
no campo operatório ou ainda decorrentes do 
desdobramento do ato cirúrgico. 
 
Quando fazer: 
-Remoção de tecidos moles. (como capus 
pericoronário que envolve a coroa de um dente 
incluso) 
-Remoção de tecidos patológicos. (quando tem lesão 
oeriapical: granuloma, cisto, tecidos patológicos) 
-Inspeção alveolar. (toda vez que remove-se o dente 
tem que inspecionar o alvéolo com uma cureta para 
localizar se tem algum fragmento de raiz, ósseo, se 
tem algum tecido estranho lá dentro) 
- Faz-se inspeção alveolar com as costas da cureta em 
contato com o osso e percorre todo o alvéolo, com a 
intenção de procurar um tecido estranho. 
- Se encontrar um tecido mole durante a curetagem é 
uma lesão, tem que remover. 
Quando realizamos? 
- No final das extrações ou quando já se sabe que já 
tem uma lesão ali presente. O ideal é só senti osso 
 
 
 CARACTERÍSTICAS DA OSTECTOMIA 
- Remoção de osso sem remover o bloco. Vai se 
desgastando o osso. 
- É realizada em linha única, sem desgastar muito osso 
vestibular, mantendo a integridade das tábuas ósseas 
vestibular e lingual 
- De rotina faz-se osteoctmia vestíbulo mesial e distal, 
e não por lingual, porque por lingual temos estruturas 
nobres, como o nervo lingual e artéria palatina. 
- Com uso de instrumentos cortantes com brocas em 
alta e baixa rotação 
- Resfriamento continuo dos instrumentos rotatórios, 
usando a seringa luer lock. Não usar a água da cadeira 
pois essa é contaminada. Usa soro estéril. Auxiliar vai 
irrigar com a ponta da agulha irrigando a pontinha da 
broca para evitar o aquecimento da broca e a necrose 
superficial do osso que está sendo desgastado. 
- Adequada visualização 
- Suficiente acesso para não ficar lacerando os tecidos 
ao redor do dente. 
Instrumentais: 
 
 
 Brocas de aste longa * porque tem profundidade 
para fazer osteoctomia e odontoseccção. 
Comprar a zekria para cirurgia de terceiros molares 
inclusos. 
- A broca não pode pegar 
em tecidos moles. Tem que 
desgastar osso. Tem que 
fazer uma canaleta entre o 
osso e o dente (canaleta 
vestíbulo distal) e depois 
promove-se a 
odontoseccção se for 
necessário. 
- Pode utilizar 
também serra pra 
osso para fazer 
osteoctemia ou o 
pieso elétrico. O 
pieso mantem 
vibração que não 
corta tecido mole. 
Preserva vasos sanguíneos, seio maxilar, gengiva, 
nervo... 
 OSTEOTOMIA 
- Remove-se um fragmento ósseo para enxerto. 
Remoção de tórus. Retira fragmento inteiro. 
 
 
 OSTECTOMIA 
- Realizado com a pinça Goiva. É quando se faz 
regularização óssea com instrumento manual. Pode 
ser feita com a parte mais comprida ou com a 
pontinha do instrumento. Ponta remove fragmentos 
menores e o seu lado fragmentos maiores 
 
- Pinça goiva instrumento mais utilizado associado a 
lima para osso para remover espículas ósseas e 
promover o alisamento ósseo final. Se utilizou a pinça, 
depois tem que vir com a lima para osso fazendo 
ajustes, a limagem da região. A lima só funciona em 
movimentos de tracionamento, só puxa e não 
movimento de vai e vem, ela só tem corte para um 
lado. 
 
 
 Avulsão- Exodontia 
- “Deslocamento do dente do alvéolo” 
 
 
 
- A exodontia pode ser realizada com alavancas ou 
com fórceps. Podem vim com técnica primeira, 
segunda ou terceira. 
Planejamento: 
 Autoavaliação da capacidade profissional. 
Precisa-se saber se você é capaz de realizar 
aquela cirurgia ate o final. 
 Técnica cirúrgica adequada. Saber o passo a 
passo e se caso não dê certo saber como 
proceder. 
 Determinar o tipo de anestesia. 
 Determinar as medidas pré-operatórias. 
Paciente tem alguma complicação sistêmica? 
O dente tem alguma complicação? A cirurgia 
tem alguma situação específica? Precisa 
prescrever medicamentos antes da cirurgia? 
Vou encaminhar o paciente antes para uma 
análise médica (cardiológica, renal, hepática)? 
 Estabelecer o padrão cirúrgico. Como se vai 
seguir o passo a passo durante a cirurgia. 
Aspectos da técnica cirúrgica: Tem que seguir essa 
sequência. (importante) 
 Dilatação do alvéolo e remoção do dente do 
local (inicialmente), tanto com a alavanca 
quanto com o fórceps. Se não conseguir segue 
para o passo seguinte... 
 Ostectomia da vertente vestibular do alvéolo 
dentário, fazer o desgaste daquele dente pela 
vestibular, para aumentar o espaço entre osso 
e dente para conseguir puxar o dente de 
maneira adequada. E se esse passo ainda não 
permitir a exodontia, passa para o passo 
seguinte... 
 Odontosecção – pela fragmentação do 
elemento dentário. Dividindo esse dente e 
facilitando a saída dele alvéolo dentário. 
Pode-se dividir o dente em quantas vezes 
quiser. 
 
 
Formas de Avulsão: 
 Exodontia via alveolar 
 Exodontia via não 
alveolar (dente incluso). 
As vezes faz-se um 
buraco no osso para 
remover o dente. 
 
 Técnica primeira 
(quando utiliza os 
fórceps) 
 Técnica segunda (quando 
utiliza as alavancas) 
 Técnica terceira ( quando utiliza cirurgias a 
retalho - ostectomia ou odontossecção) 
 
 Princípio da utilização do Fórceps 
 Princípio da utilização dos Elevadores 
 
- Extratores (Alavancas): 
Luxar dentes 
Expansão do osso alveolar 
 
Tipos: reta (seldin reta), goiva(301), triangular 
(bandeirinhas 1L e 1R), apical (304), Heidibrink e 
Potts. 
- Na ponta ativa (lâmina) está a diferença das 
alavancas 
 PRINCÍPIO MECÂNICO PARA O USO DE 
EXTRATORES 
- Alavancas (1) 
 
- Cunha (2) 
 
- Sarinho ou roda (3) 
 
1- Faz-se a 
pressão para 
baixo para o 
dente subir e 
sair do 
alvéolo. 
 
2-Princípio de dois 
corpos não ocupam 
o mesmo espaço. 
Vem com a ponta da 
alavanca entre o 
osso e o dente e vai-
se penetrando com 
pequenos 
movimentos de balanceio e como dois corpos 
não ocupam o mesmo espaço o dente 
avulciona para fora do alvéolo. 
3-Movimento em que se 
aprisiono e gira-se a 
alavanca no eixo dela. 
 
 
 
 
- Alavanca apical reta 301: Delicada Utilizada para 
começar a luxação. 
- Alavanca apical reta 304: Moderadamente robusta, 
utilizada quando o dente está levemente luxado. 
- Alavanca seldin reta: Robusta, utilizada quando o 
dente está luxado. 
- Alavancaseldin algulada direta: utilizada em 
movimento de roda e eixo. 
- Alavanca seldin algulada esquerda: utilizada em 
movimentos de roda e eixo. 
 
- Fórceps: 
 Componentes: cabo, articulação e ponta ativa. 
 Empunhadura _ palma da mão para cima ou 
baixo 
 Ponta Ativa: anguladas. Projetadas para ser 
adaptadas nas raízes. 
 
 
 
 
 
Superiores: 
N° 1: Utilizado para adaptação em dentes anteriores, 
de canino a canino superior. 
N°150: Utilizado para dentes anteriores e pré-
molares superiores 
N° 18R: Molares Superiores lado direto 
N° 18L: Molares Superiores lado esquerdo 
N° 65: Fórceps para restos radiculares superiores. 
Inferiores: 
N° 151: Para dentes anteriores e pré-molares 
inferiores. 
N° 17: Molares inferiores 
N° 16: Molares inferiores quando se quer encaixar na 
furca. 
N° 69: Restos radiculares inferiores. 
Movimento dos Fórceps: 
- Impulsão ou pressão apical 
- Lateralidade 
-Rotação 
Tração. 
- A ponta ativa do fórceps tem que sempre está 
alinhada paralelo ao longo eixo do dente. Ponta ativa 
paralela e bem adaptada. Não usa-se o fórceps 
inclinado demais. 
 
- Adaptação do fórceps: Mais apicalmente possível. A 
ponta ativa dele é feita para se adicionar em raiz e 
não em coroa. 
Movimentos do Fórceps: 
-Encaixo o fórceps e faz o 
primeiro movimento que 
é impulsão ou pressão 
apical. 
 
Esse movimento para baixo 
ajuda no rompimento das 
fibras apicais. 
 
- Mais usado, movimento de 
lateralidade. Movimento de 
balanceio vestíbulo-lingual sempre, 
de maneira lenta, puxa para 
vestibular e segura um pouco em 
posição, puxa pra lingual e segura 
um pouco em posição, sempre 
fazendo pressão. Se for movimento rápido as fibras só 
se estiram e não se rompem. 
- Movimento de rotação, rotaciono 
o fórceps dentro do alvéolo, em no 
máximo 180°. Tomar cuidado com 
os dentes ao lado. E só pode ser 
realizado em dentes 
unirradiculares, em dentes com 
mais raízes elas irão fraturar. Usa em anteriores e 
alguns pré-molares com raízes cônicas. Os primeiros 
pré-molares superiores tem raízes em 8 que não 
permitem esse movimento e vão acabar fraturando. 
 
- Último movimento: Tração. 
Avulsão do dente do alvéolo. Esse 
movimento de tração pode ser 
realizado em todas as etapas. 
 
 
Mandíbula: 
 
-Existem regiões em que o osso é mais fino e é mais 
fácil de se realizar a extração. A mandíbula tem um 
osso mais cortical, mais duro. Temos que direcionar a 
luxação do alvéolo para a parte mais frágil dele. Nos 
dentes anteriores não se tem tanta diferença nessa 
largura óssea, mas nos dentes posteriores (molares), 
principalmente os 2° molares, tem facilidade de sair 
pela lingual, pois esse osso lingual é mais fino. Já no 1° 
molar melhor sair pela vestibular. Já nos pré-molares 
não se tem tanta diferença. 
 
Luxação do dente 24: 
- Com uma alavanca 
apical em movimento de 
cunha ou roda e eixo. 
Sempre luxar primeiro 
com a alavanca para 
depois usar o fórceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exposição do sítio cirúrgico e luxação. Dente incluso. 
 
- Foi feito um retalho tipo Newmann. Nesse caso só 
consegue-se fazer luxação com alavancas. Pode ser 
uma alavanca reta (301) ou as vezes a bandeirinha e 
faz movimento de roda e eixo nesse dente. 
- E depois faz a 
remoção do dente do 
alvéolo com uma 
pinça hemostática ou 
com um fórceps. 
 
 
 
- obs: Movimento de descolamento sempre ao redor 
de todo o dente. 
- Caso ficar resto de raízes dentro do alvéolo entra-se 
com instrumentos rotatórios para fazer uma canaleta 
ao redor da raiz com uma broca 701/702 e com o 
Molt ou com as próprias alavancas. 
4- Hemostasia (conter o sangramento) 
“Manobra cirúrgica destinada a prevenir ou 
interromper o sangramento, facilitando o tempo 
operatório e cicatrização” 
 Pode-se ter sangramento venoso, arterial e 
capilar. 
- Capilar é o sangramento do descolamento, pequeno, 
que se controla facilmente. 
- O venoso é aquele sangramento mais intenso, vai 
encher o alvéolo de sangue rápido, porém é um 
sangramento contínuo, difícil de controlar 
dependendo do calibre do vaso que vou lesado. 
- O sangramento arterial é pulsátil (mais difícil de 
controlar), enche rápido o alvéolo e para, aí volta 
depois; mais difícil de controlar. O Arterial é um 
sangue mais vermelho vivo, enquanto o venoso é um 
vermelho mais escuro. 
 Pode haver sangramento durante o 
transoperatório (durante o ato cirúrgico), no 
pós operatório imediato (quando o paciente 
está saindo da clínica, por não ter feito um 
controle adequado dessa hemorragia) e no 
pós operatório tardio (aquele em que o 
paciente não segue as recomendações pós-
operatórias – Faz atividade física, cospe, come 
alimento quente, não coloca gelo, não 
repousa....) 
 
ANAMNESE: 
 Coagulopatia previamente conhecida 
(paciente ou familiares) 
 Epistaxe sem causa aparente (sangramento 
nasal) 
 Hematoma ou petéquias (pontinhos 
avermelhados localizados) no tronco ou 
localização pouco usual, sem causa definida. 
 Problema na cicatrização de feridas 
 Sangramento prolongado após ferimentos, 
cirurgias ou extração dentária. 
 História de uso de hemoderivados após 
cirurgias previas. Hipermenorréia (uso de mais 
que 7 absorventes por dia ou sangramento 
por mais de 7 dias) 
 Medicação que afetam a coagulação: 
analgésicos (ASS), antitrombóticos, 
antiplaquetários e droga ilícitas (crack e 
cocaína – aumentam a PA). 
COMO OCORRE A HEMOSTASIA - cascata de 
coagulação? 
- Constrição 
vascular 
- Agregação 
plaquetária 
- Organização 
da rede de 
fibrina 
- Fribinólise 
- Assim que ocorre o rompimento do tecido tem-se a 
liberação da tromboplastina - ácido aracdônico -, que 
nessa primeira fase (assim que ocorre o rompimento) 
ocorrerá uma contrição vascular e uma agragação 
plaquetária (hemostasia primária). Depois da 
tromboplastina temos a transformação de 
protrombina em trombina e do fibrinogênio em 
fibrina (hemostasia secundária), formando um 
tampão, um coágulo mais estabilizado. Um tampão 
plaquetário de fibrina mais estável, que produz uma 
hemostasia mais efetiva e mais duradoura. 
Hemostasia primária 
- Contrição vascular depende da contração da 
musculatura lisa dos vasos e capilares. Esse fenômeno 
é dependente da estimulação nervosa e da liberação 
de tromboxana A, serotonina e bradicinina no local da 
lesão. 
- A adesão plaquetária ocorre após a exposição de 
moléculas presentes no endotélio vascular, tais como 
o colágeno e o fator de Von Willebrand. 
-O tampão plaquetário é incapaz de manter uma 
barreira hemostática estável. 
Hemostasia secundária 
- Plaquetas exteriorizam fosfolipídeos aniônicos de 
membrana que possam atuar como superfície 
ativadora para a ligação de proteínas plasmáticas. 
- As vias intrínseca e extrínseca são dependentes de 
cálcio e culminam como a conversão da protombina 
em trombina que, por sua vez, estimula a 
transformação do fibrinogênio em fibrina. Aí tem-se 
um tampão/coágulo adequado que vai manter por 
mais tempo a hemostasia. 
- Aí depois tem-se a fibrinólise, quando a fibrina 
começa a ser substituída por colágeno, formando uma 
cicatrização mais adequada. Esse momento, quando o 
paciente não segue o pós-operatório corretamente, a 
fibrinólise é precoce, ocorre sangramento no pós-
operatório desse paciente. 
 Manobras para conter o sangramento: 
- Compressão com gase. 
Quanto pra ver se a 
hemorragia vai cessar quanto 
pra ver a localização do 
sangramento. Precisamos 
identificar a localização do 
sangramento. Faz-se por 5 
minutos, comprimindo com força e sem olhadinha pra 
ver se está sangrando. Comprime, segura e sustenta 
essa pressão por 5 min. Se cessou o sangramento, 
ótimo. Se for no final da cirurgia pode-se fazer essa 
compressão, colocar uma esponja de colágeno dentro 
doalvéolo para fazer uma hemostasia um pouco 
maior, já que esse paciente teve uma hemorragia 
durante o transoperatório. 
 
-Realizada com bisturi elétrico. 
 
 
 
- Pinçagem vascular quando 
ocorre sangramentos maiores. 
 
 
 
 
 
 PINÇAS HEMOSTÁTICAS 
Função: 
 Hemostasia 
 Remoção de tecidos 
 Curvas ou retas 
 
 
Eletrocirurgia: 
 
Essencial: 
1- Uso de fio terra. 
2- Toque somente no vaso sangrante 
3- Remoção de fluidos 
- No caso da pinçagem pode-se usar o bisturi elétrico 
em contato a pinça, vai selar o vaso sanguíneo. 
- Quando se tem o bisturi usa-se o fio terra que é uma 
placa que tem que está em contato com as costas do 
paciente para não tomar choque, não queimar. Tocar 
com o bisturi apenas no vaso sangrante. Segura com a 
pinça e usa o bisturi. Na região não pode ter nenhum 
tipo de fluído, nem sangue e nem saliva, pois os 
fluidos conduzem o impulso elétrico e acabam 
queimando o paciente. 
 SUBASTÂNCIAS HEMOSTÁTICAS 
-Esponja de colágeno – 
Hemospon – gelatina de 
colágeno liofilizada de 
origem suína, absorvível 
em 15 dias. 
- Funciona como tampão, 
para sangramentos menores. Ajuda na dormação do 
coágulo primário. 
- Gelatina absorvível – Gelfoam 
– pele de porco purificada – 
liquefaz em uma semana, 
absorvida completamente 4-6 
semanas. Ideal que coloque em 
locais de 
sangramento em 
tecido mole. 
 
Tela absorvível de celulose oxidada – Surgicel – 
Absorvida em uma e duas semanas. Ideal para tecido 
mole. 
 
 
Cera pra osso – não absorvível. 
 
- Quando se faz a utilização da gaze com compressão 
temos que tentar identificar de onde vem 
sangramento. Se notarmos que é sangramento em 
tecido mole, usa-se as duas alternativas comentadas, 
e quando se identifica que o sangramento é ósseo (a 
saída do vaso sanguíneo é dentro do osso) vamos 
utilizar a cera para osso. Essa cera é uma cera de 
abelha estéril. Coloca a cera e aperta. Quando se usa 
pequenas quantidades pode manter ela lá dentro, ela 
vai ser encapsulada e reabsorvida no futuro. Quando 
se usa grandes quantidades tem que remover essa 
cera, se não não haverá cicatrização. 
 
5- Síntese (sutura) 
“Conjunto de manobras que visam aproximar os 
tecidos divididos ou separados durante os atos 
cirúrgicos de incisão e divulsão” 
Funções: 
- Imobilização da ferida 
- Redução de espaços 
anatômicos 
- Estabilização do 
coágulo. 
 Sutura- Posicionar e manter firme o retalho 
cirúrgico. 
Critérios mínimos: 
 Antissepsia e assepsia. Lavar abundantemente 
com soro a região operada. 
 Hemostasia 
 Minimizar “espaço morto” 
 Bordas de feridas limpas e regulares (sem 
lacração) 
 Ausência de corpo estranho 
 Posição anatômica correta (sempre que faz 
incisões relaxantes a primeira sutura tem que 
ser no ápice da incisão relaxante para deixa-la 
estabilizada) 
 Tração moderada dos nós 
 Escolha correta dos instrumentais e materiais 
de sutura 
- Não precisa de muitos pontos, é só ate estabilizar a 
sutura. Quanto mais sutura, mais inflamação. 
MATERIAL NECESSÁRIO: 
 
- Maioéga e pinça diestrict 
 
 
 
Imagem 1: A agulha fica girando. 
Imagem 2: A widea mantem o fio mais aderido no 
porta agulha, não fica girando. 
 
- Sempre segurar a agulha da metade da agulha pra o 
fundo. Nunca segurar muito próxima de onde é 
montada, se não pode quebrar e desmontar o fio. 
 PRINCÍPIOS DE SUTURA 
 Agulha perpendicular 
 não exercer força excessiva na introdução da 
agulha 
 N° de suturas limitado ao fechamento da 
ferida 
 
 
 Sutura plano-
a-plano (inicia a 
sutura pelo plano 
mais profundo, 
com fio 
reabsorvível). 
 Deixar 2 a 3 mm da margem. Para evitar que o 
edema rasgue a sutura. 
 
 AGULHAS PARA SUTURA 
- Quanto ao tipo de corte: 
1- Cilíndricas 
2-Cortantes. 
 
Atraumático (circular), corte reverso – Triângulo com 
base voltada ora cima, tradicional – triângulo com 
base voltada para baixo e as taper cutting que são 
agulhas que tem o corte que são usadas para passar 
em tecidos calcificados. 
 
 
 
 
- Quanto a montagem do fio 
1-Traumáticas 
 - Necessita montar o fio 
2-Atraumáticas 
 - Fio montado de fábrica 
 
 
- Usa-se porque não fica fácil de 
rasgar. Comprar agulhas se 
secção cilíndrica ou de corte 
invertido. 
 
 
 
-Fácil de rasgar. 
 
 
 
 
 
- Em odontologia usa-se as de ½ volta e as 3/8 de 
volta de circle. De preferência a de ½ circle. A de 3/8 é 
usada mais em cirurgias em que se precisa passar 
entre as papilas (sorriso gengival, aumento de coroa 
clínica), para não precisar dar uma volta tão grande. 
- As desvantagens 
das agulhas que 
montam é que elas 
ficam com uma 
parte muito grossa, 
pois o fio passa por 
duas pontas. 
 
- Já as agulhas 
atraumáticas são 
agulhas muito mais 
delicadas, 
consegue-se 
perfurar sem causar 
muito trauma no 
tecido. 
 Fios de sutura – Origem 
- Quanto á origem: 
Animal (seda, categute) 
Vegetal (algodão, linho) 
Sintética (Nylon, poligalactina 910, poliamida, 
polipropileno, teflon, ác. Poliglicólico. 
 
- Os mais usados em odontologia são: seda, categute, 
nylon, poligalactina 910 e ác.poliglicólico. 
- Teflon e polipropileno são fios mais caros e que 
usam em cirurgias específicas 
 Fios de sutura – absorção 
-Absorvíveis: categute (animal), poligalactina 910 
(sintética), ác. Poliglicólico. 
-Não-absorvíveis: Nylon, seda, linho, algodão, 
poliéster, polipropileno 
 Fios de sutura – Filamento 
-Monofilamentares: Categute, nylon, polipropileno 
-Absorve menos placa pois 
apresenta um só filamento. 
 
 
 
 
 
-Multifilamentares: seda, algodão, poliéster, 
poligalactina 910. 
Gera absorção de placa. 
 - Torcidos 
 - Trançados 
 
 
 
 
(estudar essa tabela) 
 Fios de sutura – Calibre 
 
- Na odontologia usa-se 
os circulados. Acima 
deles são fios que 
precisam de 
microscópio para 
utiliza-los. 
 
 Características de um fio ideal 
 Grande resistência à tração 
 Calibre fino e regular (para evitar danos ao 
teido) 
 Mole, flexível e pouco elástico (para 
acompanhar om tecido mole e não romper) 
 Ausência de reação tecidual 
 Fácil esterilização 
 Custo baixo (depende do tipo de cirurgia) 
 
Categute: 
- Animal (intestino ovino) 
- Monofilamentar 
- Absorvível (muito usado em bichectomias) 
-Simples ou cromado 
- Fagocitose 
- Reações inflamatórias moderadas 
- Resiste a 5 a 7 dias 
Categute cromado – Sais de cromo 
- Resiste de 9 a 14 dias 
- Perda de 50% da sua força tensora nas primeiras 24 
horas 
- categute cromado mantém 40-50% por 5 dias ( + 
ideal) 
- Dissolução mais rápida em pacientes com ph da boca 
baixo (esofagite, radioterapia, Bulimia – refluxo 
gastroesofágico, doença de Sjogrem) 
 
 SEDA 
- Animal 
- Multifilamentar 
- Não-absorvível 
- Embebição ( por ser multifilamentar é um tecido 
permeável, gerando acúmulo de placa) 
- Reação infamatória leve 
- Acúmulo de Placa (não usar em pacientes com 
higiene oral ruim) 
 
 ALGODÃO 
- Vegetal 
- Multifilamentar 
- Não absorvível 
- Acúmulo de placa 
- Ligadura de vasos ( ele é mole e vai ser encapsulado) 
 
 POLIÉSTER 
- Sintético 
- Multifilamentar 
- Trançado 
- Não-absorvível 
- Reação inflamatória leve 
- + caro 
 NYLON 
- Sintético 
- Monofilamentar 
- Não-absorvível 
- Reação inflamatória leve 
- Pouco acúmulo de placa 
- Trauma tecidos moles 
 
 ÁCIDO POLIGLICÓLICO 
- Sintético 
- Multifilamentar– traçado 
- Absorvível 
- Hidrólise – 30 a 60 dias (absorvido dessa forma) 
- Reação inflamatória leve 
- Acúmulo de placa 
- Usa mais em cirurgias dentro do tecido 
 
 POLIGALACTINA 910 
- Sintético (copolímero – Ác. Glicólico e lático) 
- Multifilamentar – trançado 
- Absorvível 
- Hidrólise – 60 a 80 dias ( pode ser usado em cirurgias 
que se precisa estabilizar o tecido por um tempo 
maior) 
- Reação inflamatória leve 
 
 
 
 
 SUTURA POR PLANOS 
 
 
 
 EVITAR ESPAÇO MORTO 
 
- Esse espaço gera hematoma e acúmulo de bactérias, 
gerando infecções. 
- Modos de evitar: 
1- Suturar a ferida por planos 
2-Curativo compressivo (usar a faixa na cabeça 
comprimindo o espaço) 
3-Colocação do curativo dentro espaço até cessar o 
sangramento (cav. Ósseas) 
4-Instalação de drenos 
 
 NÓS CIRÚRGICOS 
- Aproximar e não comprimir 
- Força uniforme em direções opostas 
- Posição vestibular 
- Extremidades 2-3 mm 
- Coeficiente de fricção – determina a capacidade de 
nó “soltar”. Seda tem o coeficiente de fricção maior e 
se mantém mais amarrado por mais tempo, já o nylon 
ele tem essa memória e o coeficiente de fricção é 
menor, por isso tem que fazer mais nós para manter 
ele mais estável. 
 Cego – 1 volta para cada lado 
 Corrediço ou triplo – 1 volta por cima do 
porta agulha, mais uma e a último oposta. 
 Do cirurgião – 2 voltas no porta agulha e 
depois uma para o lado oposto, e mais 1 volta 
para o lado inicial. 
- Nó firme 
 
 
 
 
- Nó frouxo. 
Podem gerar 
desequilíbrio na 
altura do tecido. O 
ideal é manter a 
margem de 2 a 3 
mm ao redor do 
corte. O Nó precis 
aproximar as 
bordas. 
 TIPOS DE SUTURA 
 Pontos isolados – simples 
- Ponto contínuo 
 
SUTURA SIMPES INTERROMPIDA: 
 
SUTURA EM 8 
 
Função: fazer o retalho descer um pouco. Muito 
utilizada em aumento de coroa clínica. 
SUTURA EM X 
 
Função: Manutenção do coágulo dentro do alvéolo. 
COLCHOEIRO VERTICAL 
 
Funcão: Utiliza em 
reabertura de implantes. 
Para aumento da 
espessura gengival na 
papila. Provoca mais 
tensão, aproximando 
mais as bordas. 
COLCHOEIRO HORIZONTAL 
 
Função: Para ganhar volume em reabertura de 
implantes. 
SUTURA CONTÍNUA SIMPLES 
 
Função: Extração dupla, por exemplo. 
SUTURA CONTÍNUA FESTONADA 
 
Função: em cirurgias que se precisa aproximar mais os 
tecidos. Produz um pouco mais de tensão, 
aproximando mais as bordas. Ex. Em casos de 
enxertos. 
 
 QUAL TÉCNICA UTILIZAR? 
RESISTÊNCIA TENSPRA 
 Mínima a Moderada (extração, reabertura) 
- Sutura interrompida 
- Sutura em 8 
 Moderada 
- Colchoeiro vertical 
- Suspensória (apoio nos dentes – Periodontia) 
 Alta 
- Colchoeiro horizontal 
- Contínia festonada 
 
 REMOÇÃO DA SUTURA 
 5 a 7 dias 
 Antissepsia prévia 
 Evitar contaminação 
do trajeto 
 
- Antes de remover a sutura pedir para o paciente 
fazer bochecho com clorexidina. 
- Evitar contaminação do trajeto: 
 
Quando for cortar a sutura para remover, a região do 
fio eu tá para fora do tecido está contaminada. Têm-
se que cortar o ponto o máximo possível na base para 
a única coisa que passar dentro do tecido for o fio que 
já está dentro. Recorta e puxa para cima. 
 
 
 CICATRIZAÇÃO 
- São necessários mecanismos hemostáticos e 
inflamatórios intactos e as células mesenquimais 
devem migrar para área ferida e proliferar no local da 
lesão. 
 
FORMAÇÃO DE UM NOVO TECIDO 
1° FASE DA CICATRIZAÇÃO: Inflamação – 
ANGIOGÊNESE 
- Teve sangramento, 
vasoconstrição 
periférica para cessar 
o sangramento. Ai 
têm-se a migração de 
células inflamatórias 
que começam a chegar na região. Formação do 
tampão: houve a formação do coágulo e ele está 
estabilizado. Hemostasia 
primária e secundária. Depois 
que se tem já formado a rede 
de fibrina têm-se uma 
estabilidade do coágulo e 
começa a ocorrer uma fase 
inflamatória. 
- Essa fase inflamatória ocorre porque chegam células 
(macrófagos, neutrófilos,...) que começam a degradar 
o tecidos afetados (tecidos necróticos, restos de osso, 
restos de tecido inflamatório, de tecido granuloso). 
Quando se tem essa fase da inflamação é importante 
que se encontre uma região limpa, para não ter tanto 
trabalho e comece a fase de migração celular e 
proliferação, chegam na região e ao invés de fazer essa 
limpeza que demora tempo, vão começar a limpar (o 
básico) e já vão começar a fazer mecanismos de 
cicatrização. Nessa fase se tem a ANGIOGÊNESE, se 
tem uma vasodilatação periférica que começa a 
migração de macrófagos. Quando os macrófagos 
chegam nessa região começa a ter uma EPITELIZAÇÃO. 
A cicatrização sempre vai ocorrer das margens para o 
centro do local, começa a epitelizar essa margem para 
a formação de novas células de colágeno, que é o 
ponto mais importante. 
PROLIFERAÇÃO – EPITELIZAÇÃO 
REMODELAMENTO – SÍNTESE 
 
Como começa? 
- Formação de um coágulo de sangue. (plaquetas-
hemostasia). As plaquetas são uma matriz temporária 
para permitir que células epiteliais e fibroblastos 
migrem para a ferida. 
 
INFLAMAÇÃO 
QUIMIOTAXIA E AUMENTO DA PERMEABILIDADE 
CAPILAR 
-Durante a inflamação essas células que ficam na 
periferia vão gerar um aumento da permeabilidade 
capilar e gerar a chegada de células macrófagos e 
neutrófilos para dentro da lesão. 
Chegando essas células vão REMOVER OS DETRITOS, 
TECIDOS DANIFICADOS OU NECRÓTICOS E 
MICROORGANISMOS que estão na região afetada. 
FASE DE REMODELAMENTO 
- Começa após a formação de colágeno suficiente no 
tecido granular, 
Distância entre as bordas da feridas é fechada. E a 
distancia entre as bordas da ferida vai sendo diminuída 
porque se tem colágeno formado e os fibroblastos 
começam a tracionar as bordas das feridas. 
Diferenciação de fibroblastos e outras células 
progenitoras em miofibroblastos, para aproximar as 
bordas das feridas. 
Assim que se consegue essa reaproximação: 
CONTRAÇÃO DA FERIDA É SEGUIDA PELO PROCESSO 
DE REMODELAMENTO: 
- Produção da matriz 
- Degradação dos fibroblastos 
- E miofibroblastos entram em apoptose, porque já 
fizeram o papel deles que era juntar as bordas da 
ferida, deixar o tecido justaposto. 
CICATRIZAÇÃO DA FERIDA PODE ACONTECER: 
A ferida clinicamente curada sem a formação de 
cicatriz e com tecido conjuntivo histologicamente 
normal sob células epiteliais ou formas extremas 
causadas por fibrose. 
 
 
 
 
 
REPARO x CICATRIZAÇÃO 
- Reparo: substituição do tecido perdido através da 
proliferação de um tecido semelhante 
- Cicatrização: Substituição do tecido perdido através 
da proliferação de tecido conjuntivo interposto. 
 
RESUMINDO A IMAGEM: 
- Fase da formação do coágulo (hemostasia), depois se 
tem uma fase inflamatória onde as células 
inflamatórias vão fazer a limpeza dessa região. Depois 
que fazem a limpeza essa células inflamatórias 
mandam sinais quimiotáticos para as células 
começarem a se proliferar (células mesenquimais que 
vão começar a formar fibroblastos e miofibroblastos 
e vão formar a epitelização – epiteliza na borda, forma 
os fibroblastos e miofibroblastos no meio e vão 
começar a contrair a ferida. As feridas cicatrizam das 
bordas para o centro. Remodelação: fibroblastos e 
miofibroblastos sofrem apoptose para a formação do 
tecido nativo da região.

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