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Asfixia neonatal - Ruminantes

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CLÍNICA MÉDICA E TERAPÊUTICA DE GRANDES ANIMAIS 
 
DOENÇAS DE NEONATOS 
 
• Asfixia neonatal 
Não conseguem respirar nos primeiros momentos de vida, pode acontecer porque o 
animal nasce antes do tempo, tendo uma imaturidade pulmonar e não consegue expandir 
os alvéolos, ou porque ficou mais tempo no útero mãe e acabou tendo uma obstrução 
mecânica das vias respiratórias porque inalou líquido amniótico e acabou tendo uma 
aspiração de liquido para ao sistema respiratório. 
 
 
DEFINIÇÃO 
-Complexo caraterizado por acidose mista, esse animal vai entrar em acidose em algum 
momento, seja uma acidose respiratória ou acidose metabólica (a acidose respiratória muito 
provavelmente vai acontecer, evoluindo para uma acidose metabólica por conta desse animal 
não conseguir levantar, mamar e respirar). 
-Exteriorizada por alteração respiratória, ou ele não vai estar respirando ou vai estar com uma 
dispneia muito intensa, e por isso vai ter uma diminuição da vitalidade, ele não vai conseguir 
ficar de pé, reagir, sem reflexo, geralmente apresentando a mucosa esbranquiçada ou azulada 
por estar entrando em cianose. 
-Alta morte perinatal (até 24 horas) ou sobreviventes com alta frequência de doenças (Ex: a 
chance de ter baixa imunidade é gigantesca por provavelmente não conseguir mamar o colostro, 
ou asfixia por conteúdo amniótico, pode ter uma pneumonia por contaminação bacteriana 
secundaria, podendo apresentar sequelas pulmonares). 
 
 
 
 TIPOS DE ASFIXIA NEONATAL 
 
➢ PRECOCE (quando o animal tiver a obstrução mecânica, o animal demorou muito para 
nascer, o cordão umbilical rompeu e ele ainda estava com a cabeça dentro da placenta 
e aspirou líquido amniótico). 
- Distocia (pode acontecer por não estar na posição correta de parto, em posição de mergulho, 
oclusão mecânica ou ruptura precoce do cordão umbilical); 
- ↓ PO2 e ↑ PCO2 →Acidose respiratória (já alterando o pH do animal); 
- Glicolise anaeróbica (por não conseguir obter energia através da respiração) →Acidose 
metabólica 
 
➢ TARDIA (o animal nasce antes do tempo e não consegue expandir os alvéolos, não tem 
presença de surfactante suficiente, tenta respirar minutos pós-parto, mas não consegue 
fazer troca gasosa por não conseguir expandir, geralmente percebe-se o problema 
depois de uma hora após o parto, começando a entrar em cianose). 
- 1 hora pós parto 
- Imaturidade pulmonar (por deficiência de surfactante - bovinos com gestação < 260 dias) 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
- Respiração ausente ou alterada (pode estar tentando respirar, mas não necessariamente 
conseguindo, está entrando ar mas não está expandindo alvéolo, então na tentativa respirar 
está passando ar e eventualmente ausculta estertores secos-sibilo, gemido expiratório na 
tentativa de expelir o liquido do pulmão); 
- Vitalidade alterada, não responde a reflexos; 
- Mucosas azuladas ou esbranquiçadas, por não fazer troca gasosa; 
- Apatia não responsivo, não conseguindo ficar de pé nem manter a cabeça em estação. 
DIAGNÓSTICO 
- Histórico → quanto tempo de parto (acontecido em 1h30 no máximo), tempo gestacional da 
mãe, se nasceu muito rápido sendo imaturo; 
- Imaturidade → podendo identificar por tempo gestacional, pelos mais curtos e finos (sensação 
de que animal não tem pelo), incisivos cobertos por gengiva; 
- Avaliação da vitalidade → Sistema APGAR modificado (Born, 1981), para ver se ele tem 
resposta de reflexo, ameaça, capacidade de estar responsivo; 
- Diagnóstico de acidose→ pH <7,2 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
➢ Estimular a respiração 
- Limpeza das vias respiratórias, com um paninho, guardanapo, etc. e limpar o nariz e a boca do 
animal, para tirar o máximo de líquido amniótico que esteja ali obstruindo a boca desse animal. 
- Decúbito esternal e massagear o tórax dele, esfregar com a toalha para estimular o tórax. 
 
- Suspender pelos membros posteriores para tentar liberar as vias aéreas (máx 90s, como na 
imagem acima), o ideal seria dar uma “chacoalhada” também; 
➢ Estimulação mecânica 
- Fricção de toalhas na cabeça e lombo; 
- Água fria; 
- Respiração artificial (massagem torácica), coloca-se o animal em decúbito lateral suspende e 
abaixa os membros anteriores, ao fazer este movimento está expandindo e contraindo o tórax, 
estimulando a expulsão do liquido ao abaixar o membro, e expansão do tórax para entrada de 
ar quando o membro está sendo erguido (movimentos circulares como na imagem abaixo). 
Utilização de ambu; 
 
➢ Estimulação farmacológica 
- Doxapram (alguns utilizam Viagra para fazer a maturação pulmonar); 
➢ Tratamento da acidose 
- Soluções alcalinas.

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