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ARIELY MESANINI TUTORIA 1 – NASCIMENTO Gestação a termo Caracterizada como o período da gravidez em que o bebê está pronto para nascer, devido ao amadurecimento dos órgãos e sistema respiratório. Aspectos que devem ser observados no RN: regulação térmica; homeostase metabólica (glicose, cálcio, magnésio, fosforo, doença metabólica óssea, água corporal e sódio); sistema respiratório; retardo de absorção de liquido alveolar; síndrome do desconforto respiratório; doença pulmonar crônica; apneia da prematuridade. Transição intrauterina para extrauterina Durante a gestação, o feto é totalmente dependente da mãe para sua existência. A mãe é quem fornece oxigênio e nutrientes ao feto, elimina seu dióxido de carbono e outros resíduos, protege contra impactos e mudanças de temperatura, e fornece anticorpos que conferem proteção contra determinados micróbios nocivos. Ao nascer, um recém-nascido fisiologicamente maduro torna-se muito mais autossuficiente, e os sistemas do corpo do RN devem fazer vários ajustes, as alterações mais drásticas ocorrem nos sistemas respiratório e cardiovascular. AJUSTES RESPIRATÓRIOS A razão pela qual o feto é dependente inteiramente da mãe para obtenção de oxigênio e eliminação de dióxido de carbono é que os pulmões são colabados (comprimidos) ou parcialmente cheios de líquido amniótico. A produção de surfactante (trata-se de um líquido que é produzido naturalmente pelo organismo. A função do surfactante é formar uma camada de filme para facilitar a troca de gases respiratórios no pulmão. É através dele que os alvéolos pulmonares (pequenos sacos que fazem a troca dos gases), ficam abertos durante o processo de respiração) começa por volta do final do sexto mês de desenvolvimento, mais precisamente na 20a semana de gestação. Como o sistema respiratório está desenvolvido pelo menos 2 meses antes do nascimento, os recém nascidos pré-termo que nascem aos 7 meses são capazes de respirar e chorar. Após o parto, o aporte de oxigênio que o RN obtém da mãe cessa, e todo o líquido amniótico nos pulmões do feto é absorvido. Como o dióxido de carbono não está mais sendo removido, ele se acumula no sangue. O nível crescente de CO2 estimula o centro respiratório no bulbo, que faz com que os músculos respiratórios se contraiam e o RN realize a sua primeira respiração. Como a primeira inspiração é extraordinariamente profunda, já que os pulmões não contêm ar, o RN também expira vigorosamente e, naturalmente, chora. Um RN a termo pode respirar 45 vezes por minuto nas primeiras 2 semanas após o nascimento. A frequência respiratória diminui gradualmente até que se aproxima de uma frequência normal de 12 incursões por minuto. As arteríolas dilatam e o fluxo sanguíneo aumenta. Pré-termo/ prematuro: são nascidos vivos antes de 37 semanas completas ▪ Extremo: < 28 semanas ▪ Muito prematuro ou grave: 28 a 31s6d ▪ Moderado: 32 a 33s6d ▪ Tardio: 34 a 36s6d A termo: nascidos vivos entre 37 semanas completas até menos que 42 semanas completas ▪ Termo inicial ou precoce: 37s a 38s6d ▪ Termo completo (full termo): 39s a 40s6d ▪ Termo tardio: 41s a 41s6d Pós-termo: nascidos vivos com 42 semanas completas ou mais ARIELY MESANINI AJUSTES CARDIOVASCULARES O sangue é oxigenado na placenta, ele se encaminha (é levado) através da veia umbilical, indo em direção ao fígado, metade do sangue (50%) passa pelos sinusoides hepático entrar nos hepatócitos e participar da dinâmica do fluxo sanguíneo para realizar a função hematopoiética através da veia porta irrigando o fígado e outra parte, passa pelo primeiro desvio DUCTO VENOSO que se conecta diretamente a veia umbilical e ao sistema cava (veia cava inferior), então o sangue oxigenado chega a câmara cardíaca se misturando com o sangue pouco oxigenado no átrio direito (que vem da circulação venosa central do feto, que vem através tanto da cava inferior quanto da superior) passando para o átrio esquerdo do coração através do segundo desvio o FORAME OVAL (evita que todo o sangue desça para o ventrículo direito e passe pelos pulmões e acima retorne para lado esquerdo do coração, já que o pulmão não tem função de oxigenação do sangue no período fetal) e através da aorta distribui o sangue para o restante dos tecidos fetais de forma mais rápida. Para então, proteger a circulação e os tecidos pulmonares, tem-se o terceiro desvio o DUCTO ARTERIOSO, que justamente uma parte do sangue que entra no ventrículo direito e que vai ser bombeado para os pulmões saindo do tronco pulmonar, não vai ganhar a circulação pulmonar pois será desviada diretamente para circulação arterial do lado esquerdo para a aorta através deste ducto, desta forma não sobrecarregando os pulmões com uma demanda muito grande de sangue, pois ele ainda está com vasoconstrição, com isso menos sangue vai em direção aos pulmões No nascimento Ajustes circulatórios importantes ocorrem no nascimento. Fechamento do forame oval, ducto arterioso, ducto venoso e vasos umbilicais. Quando o bebê nasce os pulmões recebem a primeira oxigenação, ocorre então a aeração (expansão) dos pulmões, e isso causa uma redução na resistência vascular pulmonar, aumentando então o fluxo sanguíneo pulmonar, que é necessário agora para passar pelos alvéolos e fazer a troca gasosa e este sangue oxigenado volte assim para o coração, com isso também ocorre um adelgaçamento das paredes das artérias pulmonares o que facilita a troca, a chegada do sangue para a troca na circulação pulmonar. A circulação agora está diferente, não é mais placentária e passa a ser pulmonar, estimulando o fechamento das 3 estruturas fetais importantes durante a circulação fetal, não tendo mais relevância após o nascimento. Ocorre então: Aumento da pressão no átrio esquerdo, causa o fechamento funcional do forame oval que durante algumas semanas ou meses e na sequencia ocorre uma fibrose e então o fechamento definitivo separando entre os átrios, através de dois retalhos de tecido cardíaco septal que se dobram e se O fluxo pelo ducto venoso é controlado por um esfíncter, que se encontra logo no começo na entrada da veia umbilical, controlando dessa forma, a quantidade de fluxo sanguíneo que vai passa para o ducto e se vai aumentar ou diminuir dependendo da demanda metabólica e de oxigênio que o feto vai exigir O ducto arterioso protege os pulmões da sobrecarga volêmica ARIELY MESANINI fundem permanentemente, justamente para que o sangue após o nascimento não passe do lado esquerdo para o lado direito. O remanescente (resíduo) é chamado de FOSSA OVAL. Aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo pois é ele quem agora vai demandar do volume sanguíneo maior do que o que estava acontecendo no período pré-natal. Fechamento do ducto arterioso devido o aumento da concentração de oxigênio, o mesmo fazia a proteção dos pulmões na circulação fetal bombardeando pouco sangue aos pulmões, agora não precisa mais dele pois os pulmões tem que recebem maior volume sanguíneo para que ele seja oxigenado e retorne ao lado esquerdo do coração através das veias pulmonares entrando no átrio esquerdo e em seguida no ventrículo esquerdo e depois a aorta. Por isso, a conexão direta entre o tronco pulmonar e a aorta pode fazer com que esse sangue vá se misturar e assim perca a capacidade de oxigenação adequada por isso ocorre o fechamento. Forma o LIGAMENTO ARTERIOSO. Fechamento dos vasos umbilicais quanto da veia quanto das artérias que passam a não ter mais função devido a ruptura da conexão entre o feto em relação a placenta, após algumas semanas ocorre o fechamento anatômico (fibrose) dos remanescentes fetais formam o LIGAMENTO MEDIAL. A veia umbilical então se torna o LIGAMENTO REDONDO do fígado. Quando o cordão umbilical é seccionado, o ducto venoso colaba (fecha), e o sangue venosodas vísceras do feto flui para a veia porta no fígado e então pela veia hepática até a veia cava inferior. O remanescente do ducto venoso se torna o LIGAMENTO VENOSO. METABOLISMO NEONATAL DA BILIRRUBINA Origem ➔ As hemácias são formadas na medula óssea e se destinam ao sistema circulatório, circulam por 120 dias e são destruídas. ➔ A ruptura das hemácias libera a hemoglobina, que é fagocitada de imediato pelos macrófagos em muitas partes do organismo, pelas células de Kupffer, no fígado, pelos macrófagos no baço e na medula óssea. ➔ A hemoglobina pela hemeoxigenase em biliverdina, monóxido de carbono e ferro. ➔ A biliverdina-redutase converte a biliverdina em bilirrubina livre, sendo gradualmente liberada dos macrófagos para o plasma. ➔ A bilirrubina é lipossolúvel e apolar, podendo ligar-se à albumina. Captação ➔ Bilirrubina não conjugada é liberada no sangue e forma um complexo com albumina; ➔ Nos sinusóides hepáticos o complexo se dissocia e a bilirrubina se liga a um receptor e transportada para o citoplasma onde se liga a uma proteína a ligandina. ➔ O complexo bilirrubina-ligandina é transportada para o retículo endoplasmático liso. Conjugação e secreção ➔ No retículo endoplasmático liso do hepatócito, a bilirrubina é conjugada com o ácido glicurônico, catalisada pela enzima UDP-glicuronil-transferase, em 2 passos, formando primeiro monoglicuronato, depois diglicuronato; ➔ A formação de uma bilirrubina diglicuronida solúvel em água, difunde no citosol até o canalículo biliar onde é secretada na bile. Intestino: o conjugado de bilirrubina permanece intacto até chegar no íleo e no intestino grosso, sendo desconjugada e reduzida por ação das glicuronidases bacterianas, formando os urobilinogênios, que são incolores. Estes são oxidados a compostos corados, as urobilinas ou estercobilinas, que dão cor às fezes. ARIELY MESANINI FUNÇÃO ENDÓCRINA O feto depende completamente do suprimento materno de glicose via placentária e não contribui para a produção de glicose. O feto começa a formar um suprimento hepático de glicogênio no início da gestação, com armazenamento importante a partir da 2ª metade do 3º trimestre. O fornecimento de glicose ao recém- nascido termina quando o cordão umbilical é cortado; ao mesmo tempo, elevam-se os níveis circulantes de adrenalina, noradrenalina e glucagon e diminuem os níveis de insulina. Essas alterações estimulam a neoglicogênese e a mobilização do glicogênio hepático armazenado. Nos recém-nascidos de termo, saudáveis, a glicemia alcança o nadir (ponto mais baixo) nos 30 a 90 minutos após o nascimento, o recém-nascido é capaz de manter a homeostase normal de glicose. Lactentes considerados de alto risco de hipoglicemia neonatal incluem aqueles com depósitos diminuídos de glicogênio (lactentes pequenos para a idade gestacional e prematuros), lactentes criticamente enfermos com catabolismo aumentado de glicose e lactentes filhos de mães diabéticas (hiperinsulinemia fetal secundária ou temporária). TERMORREGULAÇÃO A manutenção da temperatura corporal – essencial para uma adaptação extrauterina bem sucedida é regulada por interações complexas entre a temperatura ambiental e a perda e produção de calor corporal. O neonato tem uma capacidade termorreguladora limitada, obtida por mecanismos de aquecimento e esfriamento corporal. Quando o recém-nascido não pode mais manter a temperatura corporal, ocorre resfriamento ou superaquecimento; a exaustão do mecanismo de termorregulação traz a morte. À medida que o neonato faz a transição para a vida extrauterina, a temperatura central diminui em quantidades que variam com a temperatura ambiental e a condição do Rn. Inicialmente, a temperatura central do Rn a termo cai cerca de 0,3ºC por minuto. Assim, em condições normais de parto, ela pode cair 3ºC antes que o Rn saia da sala de parto. A manutenção da temperatura corporal normal no Rn pode contribuir significativamente para uma adaptação bem-sucedida. Ambiente térmico neutro (ATN): Englobando uma estreita faixa de temperaturas ambientais, o ambiente térmico neutro requer a menor quantidade de energia para manter uma temperatura central estável. Para um recém-nascido a termo, despido, no primeiro dia após o nascimento, o ATN varia de 32 a 34ºC. Dentro dessa faixa de temperatura, o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono são menores e a temperatura central é normal. Temperaturas ambientais acima ou abaixo do ATN aumentam o consumo de oxigênio e aumentam a taxa de metabolismo. Algumas características colocam o Rn em desvantagem fisiológica para a termorregulação, aumentando o risco de hipotermia. •Uma grande superfície corporal em relação à massa; •Deposição limitada de gordura subcutânea para prover isolamento; •Instabilidade vasomotora; •Capacidade metabólica limitada. Mecanismo da perda de calor: evaporação (ocorre quando fluidos se tornam vapor no ar seco); condução (ocorre quando a pele entra em contato direto com um objeto frio, exemplos balanças); radiação (superfície solida mais fria sem contato direto com o neonato pode causar perda de calor através de radiação); convecção (perda de calor da superfície corporal para o ar circunjacente mais frio). https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascidos/hipoglicemia-neonatal https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-perinatais/rec%C3%A9m-nascido-pequeno-para-a-idade-gestacional-pig https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-perinatais/prematuros ARIELY MESANINI CAPACIDADES SENSORIAIS NEONATAIS Visão: Podem ver objetos cerca de 23 a 30, 5 cm de distância. Prefere o padrão de cores branco-e-preto. Sensível à luz. Pode seguir os pais com o olhar. Coordenação muscular. Audição: Pode detectar sons desde que as tubas auditivas estejam limpas. Olfato: Depois que o muco e o líquido amniótico são limpos das vias nasais, pode diferenciar os odores agradáveis dos desagradáveis. Pode diferenciar o cheiro do absorvente de mama úmido da própria mãe do de outra mãe, uma semana após o nascimento. Paladar: Paladar começa a desenvolver-se antes do nascimento. Prefere doce ao amargo ou azedo. Asfixia perinatal HPPN: Hipertensão pulmonar persistente ARIELY MESANINI O que é? Asfixia perinatal é uma injuria sofrida pelo feto ou pelo RN devida à má oxigenação (hipoxia) e/ou má perfusão (isquemia) de múltiplos órgãos. Associa-se a acidose láctica e, na presença de hipoventilação (> da PACO2, da quantidade de ar que ventila os pulmões), a hipercapnia (> do dióxido de carbono no sangue). Pode ocorrer antes, durante ou imediatamente após o parto. Fisiopatologia: Durante o trabalho de parto normal as contrações uterinas produzem diminuição do fluxo sanguíneo para a placenta num momento em que o consumo de oxigênio da mãe e do feto está incrementado (avançados). A desidratação e a alcalose respiratória por hiperventilação, frequentes neste período, podem também propiciar diminuição do fluxo sanguíneo placentário. A convergência destes fatores considerados normais leva a uma queda da saturação fetal de oxigênio, porém o feto saudável resiste bem a este stress. Desacelerações tardias começam a acontecer quando a paO2 e a saturação fetal caem abaixo de 20mmHg e 31% respectivamente. Contudo, alterações ocorrentes neste período crítico, podem levar à asfixia fundamentalmente via quatro mecanismos: 1) Alterações da oxigenação materna 2) Diminuição do fluxo materno-placentário ou placento-fetal. 3) Alterações na troca gasosa a nível placentário ou a nível tecidual fetal. 4) Incremento nos requerimentos fetais de oxigênio. Na vigência de hipoxemia e isquemia o feto e o RN reagem inicialmente produzindo uma centralização do fluxo sanguíneo visando priorizar o aporte sanguíneo para o cérebro,o coração e as suprarrenais, em detrimento dos pulmões, intestino, fígado, rins, baço, osso, músculo esquelético e pele. Se o insulto persiste, cessam os movimentos respiratórios, acontece uma queda da frequência cardíaca e um leve aumento na pressão arterial para manter a perfusão cerebral. Este período se conhece como apneia primária. A administração de oxigênio suplementar e o estímulo tátil durante este período, levam ao reinicio da respiração espontânea na maioria dos pacientes. Persistindo a asfixia, o feto ou RN desenvolve movimentos respiratórios profundos, semelhantes a suspiros (gasping), a frequência cardíaca continua a diminuir, a pressão arterial cai e o paciente se torna quase flácido. Os movimentos respiratórios tornam-se cada vez mais fracos, até o último suspiro, quando o RN entra em um período de apneia chamado de apneia secundária. Neste período a frequência cardíaca, a pressão arterial e a paO2 continuam a cair cada vez mais. Nesta fase o RN não responde à estimulação tátil e não reinicia a respiração espontânea. Quanto mais tempo ficar nesta fase maior o risco de lesão cerebral. Este período culmina com o óbito, a menos que a reanimação efetiva seja iniciada imediatamente. Embora as sequelas são mais frequentemente neurológicas, jamais devemos esquecer que na asfixia perinatal o acometimento é multiorgânico e que muitas vezes os pacientes morrem de causas extra neurológicas como insuficiência renal aguda ou hipertensão pulmonar persistente. Perlman e col. publicaram um trabalho acerca de RN asfixiados mostrando: 34% sem evidência de lesão orgânica, 23% tinham a injuria ARIELY MESANINI limitada a um único órgão, 34% apresentavam dois órgãos atingidos e 9% evidenciava acometimento de três órgãos. O alvo mais afetado foi o rim (50%) seguido pelo SNC (28%), aparelho cardiovascular (25%) e pulmões (23%). Classificação dos RNs do problema Daniel Diego Parto eutócico, nasceu a termo IG: 37s5d por US precoce Capurro: 39 0/7 semanas Apgar: 61 e 95 PN: 3,250g E: 50 cm PC: 34 cm Nasceu vigoroso Cordão umbilical cortado após dequitação da placenta com 15 minutos Parto cesáreo indicado por pré-eclâmpsia, com laqueadura imediata, DUM incerta e New Ballard de 34 semanas e apresentação pélvica Nasceu roxinho, molinho, sem respirar, necessitando reanimação Apgar: 31, 55 e 810 PN: 1,700g E: 42 cm PC: 30 cm Ficou 10 dias internado Avaliação: RN a termo Apgar: forte, choro forte, FC >100bpm, tônus muscular ativo, rosado. Peso: normal Peso em relação ao IG: RN PIG assimétrico E: normal PC: normal Avaliação: RN pré termo New Ballard: Apgar: cianótico, respiração ausente, reflexo ausente, FC <100 bpm Peso: baixo peso ao nascer Peso em relação ao IG: RN CIUR assimétrico E: pequeno PC: pequeno APGAR – 1 e 5 minutos Pontos 0 1 2 FC Ausente < 100 bpm > 100 bpm Respiração Ausente Fraca, irregular Forte/choro Tônus muscular Flácido Flexão de pernas e braços Mov. ativo/ boa flexão Cor Pálido/cianótico Cianose em extremidades Rosado Irritabilidade reflexa Ausente Algum movimento Espirros/choro AVALIAÇÃO DA IG o DUM – com base na última menstruação. o Capurro – 5 ou 6 critérios somáticos, usado quando a mãe desconhece a DUM. Não avalia bem prematuro. o New Ballard – 6 características somáticas e 6 neurológicas. o Dubowitz – 11 critérios somáticos e 10 neurológicos. Pode ser realizado até o 5º dia de vida. ARIELY MESANINI ARIELY MESANINI PERÍMETRO CEFÁLICO 33 a 35 cm (biparietal), é de 1 a 2 cm maior que o torácico. ESTATURA 48 a 53 cm, em média 50 cm (sexo masculino) ou 49 cm (sexo feminino) PESO DE NASCIMENTO Extremo baixo peso ao nascer < 1000g Muito baixo peso ao nascer < 1500g Baixo peso ao nascer < 2500g Normal 2500g – 3999g Tamanho excessivamente grande ≥ 4500g IG Prematuro tardio 34-36 s Pré-termo < 37s A termo 37 – 41s e 6d Pós termo 42s ou + PESO EM RELAÇÃO A IG RN GIG PN acima do percentil 90 RN AIG PN entre percentis de 10 e 90 RN PIG PN abaixo do percentil 10 RN CIUR PN abaixo do percentil 3 ARIELY MESANINI Gestação de alto risco Gestação de Alto Risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada”. Fatores que geram risco: 1- Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis; 2- História reprodutiva anterior; 3- Doença obstétrica na gravidez atual; 4- Intercorrências clínicas. A assistência pré-natal pressupõe avaliação dinâmica das situações de risco e prontidão para identificar problemas de forma a poder atuar, a depender do problema encontrado, de maneira a impedir um resultado desfavorável. A ausência de controle pré-natal, por si mesma, pode incrementar o risco para a gestante ou o recém-nascido. É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Portanto, há necessidade de reclassificar o risco a cada consulta pré natal e durante o trabalho de parto. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal. Consequências ao feto: └ Parto prematuro └ Aborto └ PIG └ Alterações no SNC RELAÇÃO COM O PROBLEMA Tabagismo: grave problema de saúde pública. Associado a gestação, apoia-se em evidencias de que fumar neste período relaciona-se com efeitos deletérios aos recém-nascidos, como o aumento do risco de aborto espontâneo, retardo do crescimento intrauterino, parto prematuro e redução do peso ao nascer, sendo o baixo peso ao nascer (<2,500g) um importante preditor de mortalidade infantil. Dentre as substâncias existentes no cigarro, a nicotina é a principal responsável pelos efeitos danosos na gravidez. Provoca vasoconstrição dos vasos uterinos e placentários e consequente redução da └ Hipóxia fetal └ Alterações cromossômicas └ Malformações └ Hipotensão sistêmica ARIELY MESANINI disponibilidade de oxigênio para o feto. Age diretamente sobre o tecido nervoso e adrenal fetal, levando a neurotoxicidade e diminuição da reposta reflexa da adrenal e redistribuição sanguínea de catecolaminas, respectivamente. Estudos comprovam ainda a ação da nicotina sobre o crescimento do pulmão e das pequenas vias aéreas. Os efeitos descritos resultam em retardo de crescimento intrauterino, risco de morte súbita, alterações cognitivas e alterações respiratórias ao longo da vida. Efeitos deletérios (insalubres, capazes de prejudicar a saúde) de outros compostos do cigarro sobre o feto também já foram cientificamente comprovados, como o do monóxido de carbono (CO) que leva à hipoxemia fetal e consequente hiperviscosidade sanguínea e outros que levam à redução da imunidade e de vitaminas essências levando ao risco aumentado de infecções e ruptura placentária precoce. Pré-eclâmpsia: Hipertensão que ocorre após 20 semanas de gestação (ou antes, em casos de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada de proteinúria, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Na ausência de proteinúria, a suspeita se fortalece quando o aumento da pressão aparece acompanhado por cefaleia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas. A pré-eclâmpsia é classificada em leve ou grave, de acordo com o grau de comprometimento. Considera-se grave quando presente um ou mais dos seguintes critérios: ➔ Pressão arterial diastólica igual/maior que 110mmHg ➔ Proteinúria igual/maior que 2,0g em 24 horas ou 2+ em urinária ➔ Oligúria (menor que 500ml/dia, ou 25ml/hora) ➔ Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2mg/dL ➔ Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaleia e distúrbios visuais) ➔ Dor epigástrica ou no hipocôndriodireito ➔ Evidência clínica e/ou laboratorial de coagulopatia ➔ Plaquetopenia a (<100.000/mm3) ➔ Aumento de enzimas hepáticas (AST ou TGO, ALT ou TGP, DHL) e de bilirrubinas ➔ Presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico Outros sinais que podem vir a sugerir: ➔ AVC ➔ Sinais de insuficiência cardíaca, ou cianose ➔ Presença de RCIU (restrição de crescimento intrauterino) e/ou oligohidrâmnio. A pré-eclâmpsia pode afetar vários órgãos e sistemas maternos. No sistema cardiovascular ocorre constrição, espasmo, particularmente nas arteríolas, com aumento da resistência das paredes e PA. O dano endotelial permite a saída de fluido e proteína para os espações intersticiais, levando à diminuição do volume intravascular. o fígado pode ser acometido de necrose ou hemorragia, porém o maior risco hepático ocorre quando a pré-eclâmpsia é associada com a síndrome caracterizada por hemolysis, elevated enzyme liver and low platelets (HELLP). A lesão glomerular leva a uma menor excreção de ácido úrico e perfusão renal; a necrose tubular e insuficiência renal aguda podem ocorrer nos casos de pré-eclâmpsia superposta com hipertensão crônica. O achado mais comum: ➔ Pulmão é o edema; ➔ Cérebro é mais frequente a hemorragia; ➔ Visão podem ocorrer distúrbios, descolamento de retina até a cegueira, no entanto a maioria das alterações visuais é reversível. ➔ Alterações sanguíneas são hemólises, trombocitopenia e coagulação intravascular disseminada, esta última, é mais comum nos casos graves. As complicações para o feto resultam da hipoperfusão (baixa irrigação sanguínea em determinada região do corpo), ruptura de placenta e parto prematuro, que, dependendo do grau de severidade da pré-eclâmpsia, podem causar restrição de crescimento e maturação de órgãos como pulmão e glândulas suprarrenais, danos neurológicos, síndrome do desconforto respiratório, hemorragia intraventricular, enterocolite necrotizante e septicemia. ARIELY MESANINI Rotina de atendimento na sala de parto ARIELY MESANINI Preparar sala para receber RN o UCR – Unidade de calor radioativa o Panos aquecidos o Sonda para aspiração, tamanhos de 6-10. Ligadas a um vácuo na pressão máxima de 100. o Balão e máscara – VPP. o Laringo com lâmina adequada – 0.0, 0 e 1. o Tubo Oreo Traqueal (TOT) – 2,5 – 4. o Adrenalina preparada. 1ml de adrenalina + 9ml de soro. o Cristalóide o Material de cateterismo – VI umbilical. o Monitor cardíaco o Oxímetro o Blender – mistura ar comprimido e ar oxigênio. o Verificar sistematicamente todo o material antes de cada nascimento. Material pessoal o Capote o Luvas o Gorro o Máscara o Óculos de proteção Anamnese materna o História gestacional – tranquilo, DM, HAS, sorologias +, infecções e tratamentos. Se é a termo. Condições associadas a necessidade de reanimação. PASSOS INICIAIS DA ESTABILIZAÇÃO/REANIMAÇÃO Pacientes com idade gestacional diferente do termo (< 37 semanas ou ≥ 42 semanas) e aqueles de qualquer idade gestacional que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles cujo tônus muscular está flácido precisam ser conduzidos à mesa de reanimação, indicando-se os seguintes passos: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar boca e narinas, se necessário, secar o paciente e reposicionar. Esses passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos (minuto de ouro) Uma equipe para cada feto ARIELY MESANINI 1. Manter a normotermia: temperatura axilar entre 36,5 a 37,5oC; pré-aquecer a sala de reanimação; manter a temperatura ambiente em 23-26oC; garantir funcionamento do calor radiante; recepcionar RN em campos aquecidos. 2. Posicionar a cabeça em ligeira extensão do pescoço 3. Aspirar VAS, se necessário: aspirar primeiro a boca e depois as narinas; sonda traqueal no 6/8/10; movimentos suaves; usar pressão negativa máxima de 100mmHg 4. Secar toda a superficie corporea com compressas secas e desprezar os campos úmidos 5. Reposicionar ARIELY MESANINI AVALIAÇÃO DA VITALIDADE AO NASCER Checar FC e FR simultaneamente. A FC é a principal determinante para decisão de indicar manobras de reanimação, estando a ausculta do precórdio 6s x 10= bpm acima de 100 bpm, e o RN respirando de maneira regular, inspeção do tórax. ASSISTÊNCIA AO RN A TERMO COM BOA VITALIDADE AO NASCER Metanálise com nascidos a termo indica que o clampeamento tardio do cordão umbilical é benéfico com relação aos índices hematológicos na idade de 3 a 6 meses, embora possa elevar a necessidade de fototerapia por hiperbilirrubinemia indireta na primeira semana de vida. Recomenda-se, portanto, que, no RN a termo, saudável e com boa vitalidade ao nascer, o clampeamento seja efetuado 1 a 3 minutos depois da extração do concepto do útero materno. O contato pele a pele com a mãe imediatamente após o nascimento reduz o risco de hipotermia em RN a termo com boa vitalidade, desde que cobertos com campos pré-aquecidos. Nesse momento, pode-se iniciar a amamentação. LÍQUIDO AMNIÓTICO MECONIAL Após o clampeamento do cordão umbilical. VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (VPP) O ponto crítico para o sucesso da reanimação neonatal é a ventilação pulmonar adequada, com a finalidade de inflar os pulmões do recém-nascido e, com isso, levar à dilatação da vasculatura pulmonar e à hematose apropriada. Assim, após os cuidados para manter a temperatura e a permeabilidade das vias aéreas, a presença de apneia, respiração irregular e/ou FC < 100 bpm indica a VPP, que precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“minuto de ouro”). A ventilação pulmonar é o procedimento mais simples, importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto. ➔ Oxigênio suplementar: indicam que neonatos com idade gestacional de 34 semanas ou mais e ventilados com ar ambiente, comparados aos ventilados com oxigênio a 100%, iniciam a respiração espontânea e revertem a bradicardia mais rapidamente, além de haver redução da mortalidade neonatal precoce e com 28 dias. Assim, após os passos iniciais, se o RN ≥ 34 semanas apresenta apneia, respiração irregular e/ou FC < 100 bpm, iniciar a ventilação com ar ambiente. Uma vez iniciada a ventilação, monitorar a oferta do oxigênio suplementar pela oximetria de pulso. ➔ Equipamentos para a ventilação: balão auto inflável (permite a ventilação efetiva do RN em sala de parto) e o ventilador mecânico manual em T (muito empregado em prematuros, este equipamento permite administrar pressão inspiratória e PEEP constantes, ajustáveis de acordo com a resposta clínica do paciente). ARIELY MESANINI ➔ VPP com balão auto inflável e máscara: deve ser feito na frequência de 40 a 60 movimentos/minuto, de acordo com a regra “aperta/ solta / solta”. Quanto à pressão a ser aplicada, ela deve ser individualizada para que o RN alcance e mantenha FC > 100 bpm. De modo geral, iniciar com pressão inspiratória ao redor de 20 cmH2O, podendo raramente alcançar 30 a 40 cmH2O naqueles pacientes com pulmões muito imaturos ou muito doentes. É obrigatória a monitoração da pressão oferecida pelo balão por meio de manômetro. O uso de insuflação sustentada, maior do que 5 segundos, na técnica de ventilação com pressão positiva durante a reanimação neonatal, não é indicada fora de protocolos de pesquisa clínica. Durante a VPP, deve-se observar a adaptação da máscara à face do RN, a permeabilidade das vias aéreas e a expansibilidade pulmonar. A ventilação efetiva produz a elevação da FC e, depois, o estabelecimento da respiração espontânea. Se, após 30 segundos de VPP, o paciente apresentar FC > 100 bpm e respiração espontânea e regular, suspender o procedimento. ➔ VPP com balão auto inflável e cânula traqueal: em casos de não efetividade de VPP com máscara, paciente não retoma a respiração espontânea, necessidade de massagem cardíaca. Além dessas situações, a ventilação com cânula traqueale a inserção imediata de sonda gástrica são indicadas nos pacientes portadores de hérnia diafragmática que necessitam de VPP. A indicação da intubação no processo de reanimação depende da habilidade e da experiência do profissional responsável pelo procedimento. Vale lembrar que cada tentativa de intubação deve durar, no máximo, 30 segundos. Em caso de insucesso, o procedimento é interrompido e a VPP com balão e máscara é iniciada, sendo realizada nova tentativa de intubação após estabilizar o paciente. A confirmação da posição da cânula é obrigatória, podendo ser realizada por meio da inspeção do tórax, ausculta das regiões axilares e gástrica e observação da FC. Entretanto, o método preferencial para confirmar a posição da cânula é a detecção de dióxido de carbono (CO2) exalado, por ser objetivo e rápido. A técnica colorimétrica é a mais utilizada, com o detector pediátrico posicionado entre o conector da cânula e o balão/ ventilador. ➔ Ventilador mecânico manual em T com máscara facial ou cânula traqueal: Para o uso do ventilador mecânico manual em T, deve-se fixar o fluxo gasoso em 5 a 15 L/minuto, limitar a pressão máxima do circuito em 30 a 40 cmH2O, selecionar a pressão inspiratória a ser aplicada em cada ventilação, em geral ao redor de 20 a 25 cmH2O, e ajustar a PEEP ao redor de 5 cmH2O. A concentração de oxigênio inicial depende da idade gestacional: em RN < 34 semanas ajustar em 30% e, naqueles com idade gestacional ≥ 34 semanas, começar com ar ambiente. O ajuste da concentração de O2 necessária deve ser guiado pela oximetria de pulso. Ventilar com frequência de 40 a 60 movimentos por minuto (ocluuui-solta-solta..., sendo o “ocluuui” relacionado à oclusão do orifício da peça T) A conduta diante da melhora ou não do paciente está descrita nos itens anteriores. ➔ Massagem cardíaca: A massagem cardíaca só é iniciada se, após 30 segundos de VPP com técnica adequada e uso de oxigênio 60 a 100%, o RN persistir com FC < 60 bpm. Como a massagem cardíaca diminui a eficácia da ventilação, as compressões só devem ser iniciadas quando a expansão e a ventilação pulmonares estiverem bem estabelecidas. A compressão cardíaca é realizada no terço inferior do esterno por meio da técnica dos dois polegares, com os polegares sobrepostos posicionados logo abaixo da linha intermamilar, poupando-se o apêndice xifoide. As palmas das mãos e os outros dedos devem circundar o tórax do RN. Comprimir 1/3 da dimensão anteroposterior do tórax, de maneira a produzir um pulso palpável. É importante permitir a expansão plena do tórax após a compressão para que ocorra o enchimento das câmaras ventriculares e das coronárias; no entanto, os dedos não devem ser retirados do terço inferior do tórax. As complicações da massagem cardíaca incluem a fratura de costelas, com pneumotórax e hemotórax, e a laceração de fígado. No RN, a ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, três movimentos de massagem cardíaca para um movimento de ventilação, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 compressões e 30 ventilações por minuto). A massagem deve continuar enquanto a FC estiver < 60 bpm. ➔ Medicações: Quando a FC permanece <60 bpm, a despeito de ventilação efetiva por cânula traqueal com oxigênio a 100% acompanhada de massagem cardíaca adequada por no mínimo 60 segundos, o uso de adrenalina e, eventualmente do expansor de volume está indicado. A via preferencial para a infusão na sala de parto é a endovenosa, sendo a veia umbilical de acesso fácil e rápido. O cateter venoso umbilical deve ser inserido apenas 1 ou 2 cm aos o ânulo, mantendo-o periférico, de modo a evitar sua localização no nível hepático. A adrenalina está indicada quando a ventilação adequada e ARIELY MESANINI a massagem cardíaca efetiva não elevaram a FC acima de 60 bpm. Recomenda-se sua administração por via endovenosa na dose de 0,01 a 0,03 mg/kg. Quando não há reversão da bradicardia com o uso da adrenalina, pode-se repeti-la a cada 3 a 5 minutos e considerar o uso do expansor de volume caso o paciente esteja pálido ou existam evidencias de choque. CUIDADOS DE ROTINA ✓ Avaliar Apgar; ✓ Laquear cordão umbilical; ✓ Curativo do coto umbilical, verificando presença de 2 art e 1 veia; ✓ Profilaxia para infecção gonocócica: pingar vitelinato de prata a 10% 1 gota em cada olho e 2 gotas na vagina; ✓ Profilaxia de doença hemorrágica: injeção de vitamina K, IM na coxa; ✓ Exame físico do RN; ✓ Reflexo Vermelho; ✓ Antropometria: peso, estatura, PC, PA, PT i); ✓ Identificação do RN (pulseira). Referencias Assistência ao Recém-Nascido de Risco, editado por Paulo R. Margotto, 2ª Edição, 2004. http://www.faculdademedicina.ufpa.br/doc/Asfixia%20Perinatal.pdf. BURNS, D A R et al. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed.- Barueri, SP: Manole, 2017. Ministério da saúde. Gestação de alto risco, manual técnico. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf. Brasilia – DF, 5 ed. 2012. MOURA DA SILVA, Genivaldo. Fatores de risco para pré-eclâmpsia. 2009. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9384/1/arquivo4102_1.pdf. Sociedade brasileira de pediatria. Tabagismo: O papel do pediatra. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/publicacoes/Pneumo-DocCientifico-Tabagismo.pdf. http://www.faculdademedicina.ufpa.br/doc/Asfixia%20Perinatal.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9384/1/arquivo4102_1.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/publicacoes/Pneumo-DocCientifico-Tabagismo.pdf
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