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CADERNO DE CONFLITOS E SUAS SOLUÇÃO (SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DE CONFLITOS)

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Unidade 1 – GESTÃO ADEQUADA DE CONFLITOS
Administrar o conflito de forma adequada, considerando as particularidades do processo.
· Métodos alternativos de gestão adequada de conflitos – MAGAC
· Principais espécies:
· Arbitragem – lei 9.307 de 1996 
· Negociação
· Conciliação (relações circunstanciais)
· Mediação (relações familiares: divórcio que envolve menor)
Gestão Adequada-> compreende a aplicação de método/técnicas de prevenção/resolução de conflitos que melhor atenda às particularidades do caso concreto
· Difusão dos métodos alternativos de gestão adequada de conflitos: tendência mundial 
· 2 vetores de força impulsionam essa tendência:
· Estado
· Sociedade Civil
Em regra, observa-se que nos países orientais os métodos alternativos de resolução de conflitos são milenares, pois estes possuem cenários propícios para receber esses métodos.
Na década de 70 começa o movimento de mediação no Norte dos países do ocidente (América), no Brasil começou com no mínimo a 5 anos atrás, na argentina em 1996
· Tendência de difusão dos métodos alternativos ao processo, indica a retração ou expansão Estado?
· O Estado se expande sob a forma de sociedade civil.
“O que parece ser deslegalização é na verdade relegalização”
· Origem do “Estado-imaginação-da-Sociedade-Providência”
Quais seriam os objetivos do estado com o movimento de informalização da justiça? Ampliar o acesso a justiça uma vez que abre outras portas, desafogar o judiciário, maior celeridade - juiz teria mais tempo para se dedicar a eles, promover melhores resultados - solução adequada de conflitos.
Critério 1: da estabilização das relações sociais (função primordialmente estatal). 
Critério 2: da rentabilidade da ação estatal. (Porque conflitos de "grande valor econômico" não utilizam de métodos alternativos? Pois geram lucros - interesse do estado, enquanto as de "menor valor econômico" só geram prejuízos).
Tema "da moda" no Brasil: métodos de conciliação se tornaram um modismo.
Um "modismo" perigoso! Desconhecimento grande sobre particularidades desses métodos - muito pouco se conhece sobre esses métodos, levando ao uso inadequado; expectativa ("solução para os problemas") - cria-se a expectativa de que esses métodos vão resolver nossos problemas, gerando frustração.
A SOCIEDADE DA MODERNINDADE FLUIDA E SUAS CRISES: O CONTEXTO NO QUAL SE INSERE A TENDENCIA
Essa tendência universal é um reflexo do nosso tempo! 
Nossa visão sobre crise: Momento de tomada de decisão e mudanças. Situação desafiadora, carregada de incertezas, na qual "... as ações rotineiras já não produzem mais os resultados com que nos acostumamos no passado" (BAUMAN).
Influencias da crise: na dinâmica dos processos cotidianos de interação humana; no comportamento de pessoas em situação de conflito.
Duas facetas de uma tensão global que caracteriza o nosso tempo: 
· Crise das relações intersubjetivas, como nos relacionamos: uma crise que afeta os relacionamentos humanos, a forma como os indivíduos se relacionam cotidianamente na sociedade. Vivemos um "tempo liquido" (BAUMAN), marcado por uma tendência de liquefação das relações humanas e das instituições sociais. 
Características da "sociedade-liquido-moderna": estilo de vida precário; preocupações com o agora em constante mutação; incertezas quanto aos rumos do amanha; passagem do consumo para o consumismo; "síndrome cultural consumista"; descartabilidade (de bens e pessoas); fragilização dos relacionamentos humanos; reduzido ou quase nulo valor a ideia de eternidade ou durabilidade (viver sem vinculo); enfraquecimento dos fluxos de comunicação inter-individuais; progressiva perda da autonomia individual e social; banalização das praticas de violência.
· Crise de gestão de conflitos: se caracteriza por:
Agigantamento do poder judiciário (superego da sociedade órfã):
Campos de manifestação do fenômeno: na garantia de direitos; no controle da legalidade e do abuso de poder; na judicialização da política; na judicialização da vida privada. Judiciário incorpora a figura do "imago paterna" e se consolida como superego da "sociedade órfã" do seu poder de tutela. 
Reflexões necessárias: Como o judiciário deve se portar diante dessas provocações? É possível romper com esse quadro de ausência de autonomia? 
"Crise da administração da justiça": expressão de Boaventura para discutir a crise do judiciário em termos globais. O CNJ é um órgão do poder judiciário, porem com funções muito particulares, não exerce função jurisdicional, nem o detém - poder de decidir conflitos manifestados ao judiciário - tem uma função mais administrativa, do que vai decair sobre juízes e tribunais; faz um trabalho de colocar ordem na casa, estabelecendo metas.
· Indice de recorribilidade Externa e Interna: externa- recorre para o juiz da próxima instancia. Interna- recorre pro mesmo juiz da decisão já dada.
· 
· Gestão adequada de conflitos: 
Gestão inadequada dos conflitos: quais seriam as razoes pelas quais considera-se que os conflitos são administrados de forma inadequada no Brasil?
· Gestor de conflitos não realizam um diagnostico do conflito.
· Não utilização de critérios norteadores da escolha do método adequado.
· Limitações técnicas na aplicação dos métodos alternativos ao processo (muitas vezes impede ou prejudica o exercício adequado dessas técnicas).
Para se fazer uma boa gestão de conflitos, é necessário agir com prudência: virtude orientadora do comportamento de um bom gestor de conflitos “ virtude que nos faz escolher meios mais seguros e menos onerosos de alcançarmos nossos fins” orientando-nos a agir de modo a atingir os resultados mais uteis, assim compreendidos aqueles que proporcionem “o máximo de vantagens e o mínimo de inconvenientes”.
baseado na sequencia e observância de três etapas.
Etapas do processo de gestão de conflitos: 
Etapa 1: diagnostico de conflito (conhecer o caso concreto, ler, interpretar).
Etapa 2: falseamento das alternativas disponíveis (por meio de testes de exclusão ou de refutação).
Etapa 3: execução do método adequado.
De que forma as crises das relações intersubjetivas e de gestão de conflitos podem justificar o fenômeno da difusão de métodos alternativos no Brasil?
De que forma os métodos alternativos podem contribuir para a amenização dos efeitos produzidos por essas crises? 
Virtude racional orientadora do comportamento humano: pertinência para gestores de conflito - justiça e prudência (fazer escolhas mais adequadas, escolher os caminhos que tragam maiores vantagens e menores inconvenientes). 
Etapa 1 - diagnóstico do conflito: 
Conflito = relação em que partes buscam a satisfação de interesses/ posições que são, ou parecem ser, incompatíveis. 
Sendo conflito um processo de interação humana, esta em um contexto de relação entre sujeitos, que são dividas em dois tipos: relações continuadas (envolvem sujeitos que tem um vinculo passado anterior ao conflito e pretender perpetuar esse relacionamento após o conflito. Ex: conflito familiar.) e circunstanciais (não há relacionamento anterior ao conflito, muito menos a intenção de relacionamento futuro; tem uma questão pontual. Ex: batida de carro). Em caso de haver relação anterior e não haver intenção de relação futura (trabalhista), se encaixa mais dentro das relações circunstanciais. A conciliação é indicada para relações circunstanciais e mediação para relações continuadas. Podem haver grandes prejuízos caso se usem técnicas de conciliação nas relações continuadas.
Qual a diferença entre interesses e posições? (o gestor de conflitos tem que focar nos interesses e não nas posições)
Analisar o conflito com um filme, que não é estático como uma foto, mas que tem começo, meio e fim.
INTERPRETAÇÃO
APROFUNDAMENTO
COMPREENSÃO DO TODO
COMPREENSÃO DOS PARTICULARES
ESCUTA ATIVA
É importante que se desenvolva a escuta ativa, ou seja, interagir, escutar, prestar atenção, e ter disponibilidade para ouvir. 1-Estar receptivo a ouvir, dar abertura para que a mensagem chegue ate você; 2- processar a informação, refletir sobre o que foi espontaneamente revelado; 3- nãose contentar com aquilo que foi espontaneamente revelado e passar a buscar novas informações.
Desafios da interpretação:
· Generalidade da visão do interprete. (O ser humano tem uma tendência natural de ter uma visão genérica sobre as coisas, uma visão superficial, o problema é que a visão é genérica mas os eventos tem suas minúcias e particularidades que não podem ser ignorados. Ressaltasse a importância da escuta ativa!!!)
· Especificidades do conflito.
A superficialidade da interpretação e suas motivações:
· Limitações cognitivas (nossos sentidos são limitados).
· Motivação de ordem temporal (muitas vezes para chegar a verdade, vai ser demandado um tempo que o juiz não tem, por ex., a adv. Quando recebe um cliente vai tenatr encurtar o atendimento a max possível).
· Motivações de ordem técnica (pessoas que não conseguem interpretar conflitos porque não tem técnica).
Interesses são constituídos de posições e interesses, e motivam a existência de uma posição, ainda que muitas vezes contraditórias. Ex de interesses e conflitos: laranja.
Posições e interesses em conflito:
Posição: sempre manifesta, aquilo que as partes dizem/ acreditam necessitar, sempre ligada a uma postura.
Interesses: geralmente ocultos, aquilo que as partes necessitam/ buscam, sentimentos relativos aos desejos/ necessidades.
· Posições e interesses, como organizar:
- conflito simples: 1 tema ex.: alimentos
Primeiramente deve-se identificar o tema. Depois disso, é necessário identificar as posições das partes, sempre haverá. A terceira etapa é começar a identificar os interesses por trás de cada posição evidenciada, pode haver mais de um interesse.
- conflito composto: 2 ou mais temas
Mais complexo. Primeiro identificar os temas. Depois atestar as posições por detrás de cada tema (uma para cada tema). Em terceiro lugar evidenciar os interesses por trás de cada posição (mais de uma para cada tema). E em quarto lugar, precisa-se decidir a ordem de solução de cada um dos temas. Sugestão: começar do mais simples (transmite para as partes um sentimento de “yes, we can”, e mesmo se não conseguirem resolver o maior problema, pelo menos haverá uma resolução parcial do caso).
· Autocomposição ineficiente: aquela que se foca nas posições!
· Conflitos latentes, emergentes e manifestos:
Latentes: marcados pela presença de fatores implícitos ainda não percebidos, e portanto, não revelados. 
Emergentes: estado de percepção e desenvolvimento mais anaçado, mas ainda não maduro. Reconhecimento parcial ou total das particularidades do quadro conflituoso. Ainda nçao há atuação das partes no sentido de manifestá-los em busca de soluções.
Manifestos: mais desenvolvidos em questão de tensão e polarização. As possíveis causas já são percebidas e os efeitos negativos são sentidos. Já foram exteriorizados, verbalizados, manifestados.
Direitos e interesses são duas categorias distintas.
Etapa 2 - falseamento das alternativas disponíveis: negociação, conciliação, mediação, arbitragem: ilustração.
O que é uma norma de direito processual? E o que ela difere da material?
Norma: comando que se destina a regular condutas, dizendo se é O, P ou Ph, e as consequências do descumprimento (sansão). Dois tipos:
Direito material - no plano social, no âmbito das relações cotidianas, nos processos interativos sociais (civil). Pairam sobre nos o tempo todo.
Direito processual - regulam condutas das partes e dos demais atores no processo. Só seria aplicada a nos se estivéssemos no âmbito de um processo.
Negociação: para acontecer tem que ter as partes, o conflito, uma predisposição para a pratica de concessões, dialogo, objetivam o acordo. Partes em situação de conflito, por meio de praticas de concessão e dialogo buscam fazer um acordo. Negociação direta (quando as partes diretamente sem se fazerem representadas praticam os atos de dialogo e concessão) e negociação assistida (partes representadas por alguém). Negociação assistida - com advogados.
Conciliação: parecido com a negociação, o que muda é a existência de um sujeito imparcial, chamado conciliador, que dialoga com as partes e também busca o acordo. Tem função de contribuir para a chegada do acordo entre as partes. Imparcialidade - sim - neutralidade - não. Quais são os objetivos do conciliador? Acordo. Lança propostas.
Mediação: parecido com a conciliação, porem tem o mediador, que não tem como foco o acordo. Quais são os objetivos do mediador? Exploração aprofundada dos interesses (mediador vai mais afundo na interpretação do conflito do que um conciliador), fortalecimento ou reestabelecimento da relação entre as partes/ fortalecimento ou reestabelecimento ao dialogo (a mediação é indicada a conflitos de relações continuadas - indica-se que sejam preservadas), empoderamento das partes (dar voz as partes) e a transformação dos indivíduos (passam a ter condições de administrar problemas). O acordo é uma consequência de tudo isso, não é um objetivo primário. "Musico de jazz". Trabalha com o improviso.
Co-mediação: mediação com mais de um mediador e os dois dialogam entre as partes e entre si. Especializado em uma área. Três modelos: um mediador se apresenta como mediador do A e um do B; não estabelecem essa lógica, mas estabelece uma espécie de hierarquia (mediador principal e acessório); não estabelecem nem a lógica nem hierarquia, vão fazendo de forma espontânea.
Arbitragem: surge no momento em que as partes não resolveram de modo amigável a questão. As partes permitem que um terceiro, o árbitro, especialista na matéria discutida, decida a controvérsia. Sua decisão tem a força de uma sentença judicial e não admite recurso. Principalmente utilizada por pessoas jurídicas. Tão somente categorias de direitos patrimoniais. Dois tipos:
· Ad hoc: arbitro independente.
· Institucional: instituição com um corpo de árbitros, cada um com sua expertise. 
Porque na mediação penal o uso de sessões privadas logo no inicio se justifica?
23/03/2016
Gêneros; Espécies.
Autotutela: Os próprios envolvidos resolvem a situação, não há um terceiro; resolvem pelo uso da força, imposição de vontade, praticas de coação ou de violência... Fazendo justiça com as próprias mãos. A legitima defesa é um exemplo de autotutela permitida pelo ordenamento, legislação, em geral a autotutela é proibida. 
Autocomposição: A composição se da pelas próprias partes, sem uso de violência, coação... Mas sim por meio de dialogo, de consenso. 
· Negociação.
· Conciliação.
· Mediação.
Heterocomposição: O poder de decidir ou pela tomada de decisão não se da pelas próprias partes, mas sim por um terceiro (ex: juiz).
· Arbitragem. 
· Processo judicial.
Conflito simples: 1 tema - 1 posição. Ex: alimentos.
Conflito composto: 2 ou + temas - 2 ou + posições. Ex: alimentos, guarda, visitas. 
31/03/2016
Princípios informadores (tabela no slide).
Voluntariedade: ideia da liberdade que o individuo tem de submeter ou não o conflito a determinado método. Também, de que uma vez submetido o conflito ao método ninguém é obrigado a ir ate o final ou realizar um acordo. Arbitragem - mais ou menos devido a heterocomposição; a iniciação da arbitragem é voluntario, porem, após começado o processo de arbitragem, uma parte não pode desistir (a não ser que seja um desejo de ambas). 
Não-adversariedade: o método é colaborativo e não adversarial. É uma construção coletiva, não há imposição da minha vontade sobre a sua. Arbitragem - não é essencialmente colaborativo; heterocomposição; não é tão adversarial quanto o processo nem tão colaborativa contra os demais métodos; o que há de colaborativo é o pacto entre as partes de levar o assunto a uma arbitragem. 
Imparcialidade do terceiro interventor: o terceiro não esta interessado no resultado ou na beneficiação de um ou outro. Não há empenho para dar vantagens a um ou outro. Não pode ser confundido com a neutralidade.
Autoridade das partes: responsabilidade por decidir recai sobre as partes. Apesar de serem heterocompositivos, tanto o processo quanto a arbitragem a lei permite que a qualquer momento haja um acordo (extinto).Informalidade: não deve seguir todo um rito, um processo, etapas. Não necessita a observância de princípios. Arbitragem - não se compara com a formalidade do processo, muito mais simplificado, porem possui regras que devem ser observadas.
Flexibilidade: o método pode se adaptar - ligado a informalidade, consequência dela. Quanto mais informal mais inflexível.
Confidencialidade: ideia do sigilo, que não necessariamente existe no processo. 
12/04/2016
Acesso a justiça: direito fundamental (art. 5º, XXXV CF - todos tem acesso ao poder judiciário; inafastabilidade do controle jurisdicional). Restringir o acesso a justiça ao acesso judiciário é restringir os métodos alternativos de acesso a justiça. 
Acesso a justiça: sentidos de um direito fundamental:
· Justiça: palavra vaga, ambígua e com forte carga emotiva. Pode ser interpretada de duas maneiras:
· Como sinônimo de instituição.
· Num sentido mais amplo, axiológico, valorativo; a ideia do justo; é a que abarca a dificuldade de chegar a um consenso.
Justiça coexistencial (Mauro Cappelletti): 
· Acesso a justiça:
· Acesso formal: concebe o direito de acesso a justiça como o direito de bater às portas do judiciário - critica: não haveria a crise que esta no Brasil. Ex: liminar para cirurgia de emergência.
· Acesso integral/material: precisa-se observar uma serie de questões para que efetivamente se tenha acesso a justiça. Pouco importa a via utilizada - judiciário ou meios alternativos -.
O movimento universal de acesso a justiça (questão de prova - identificar no caso se ele esta contido na primeira, segunda, ou terceira onda - site do inovare; técnicas inovadoras de acesso a justiça):
Mauro Cappelletti. Realizou uma pesquisa interdisciplinar, envolvendo vários profissionais. Metodologia realista pois trata o tema reconhecendo sua complexidade, reconhece que a superação de obstáculos de acesso a justiça, é uma utopia. 
Primeiro passo: identificação de entraves (pensar suas causas e efeitos). Analisaram diversos países. 
Natureza dos obstáculos:
· Econômicos - todo e qualquer entrave que esta relacionado a pobreza ou insuficiência de recursos de um individuo. A dificuldade que o pobre tem; e que os pobres as vezes não tem em seu ciclo social, pessoas do direito; prestação de serviços jurídicos inadequadas, pelo estado; menos informação sobre o direito em relação aos mais ricos. Primeira onda do movimento.
· Organizacionais - consiste numa inadequação do processo e das normas de direito processual a tutela de direitos coletivos e difusos. A positivação de direitos difusos e coletivos são conquistas mais recentes do que as normas de direito processual. A lógica deixa de ser a mesma para direitos coletivos e difusos. segunda onda do movimento.
· Processuais - consistem num outro tipo de inadequação. Inadequação do processo ao cumprimento de suas funções, de seus escopos (escopos do processo - jurídico: o processo é um instrumento utilizado pelo estado para afirmar o ordenamento jurídico no pais; social: instrumento estatal que venha a pacificar os conflitos; político: processo também é um instrumento democrático, por meio dele você também exerce a cidadania). Quando não cumpre algum desses escopos, chamamos de obstáculos processuais. Terceira onda do movimento.
Segundo passo: a tomada de ações praticas: ondas do movimento.
Terceira onda do movimento universal de acesso a justiça e seus reflexos:
· Reformas processuais.
· Difusão de métodos alternativos do processo.
Podemos falar em uma quarta onda do movimento? 
Alguns propõem que sim. Centrada num olhar do processo de formação dos profissionais do direito. Puxar a discussão para um plano das academias de direito. 
13/04/2016
Processo judicial: primeiras noções:
Direito processual: ramo do direito publico; cuida das normas de direito processual. 
Normas de direito processual: regulam condutas das partes e do próprio estado no processo.
Sujeitos do processo: são os destinatários primários dessas normas de direito processual - os órgãos do poder judiciário (art. 92 da CF - juízes e tribunais) e as partes.
Funções essenciais da justiça: art. 127 e seguintes, da CF; são muito importantes; ministério público, advocacia privada, defensoria publica e advocacia publica.
Serviços auxiliares da justiça: outros atores que atuam na atividade jurisdicional, que também são importantes; alguns deles atuam em caráter permanente, outros em caráter eventual.
Processo: escopo jurídico, social e político; Bedac - é um instrumento/método de trabalho.
Procedimento: dita como vai andar o processo, como se deve atuar; caminho que será percorrido para alcançar os escopos do processo; dita os tramites do processo; o procedimento vai ser observado de acordo com a natureza do processo..
Jurisdição: função - atividade; poder.
Arbitragem: 
O que levaria as partes a escolher a decisão do arbitro por equidade ou por direito? Quando percebem que a solução daquele conflito não passa pelo direito, mas sim por outra expertise. 
Hipóteses de anulação de sentença: art. 32. Vai para o judiciário, que declara a nulidade, não pode dar outra sentença.
As decisões proferidas pelos árbitros se não forem cumpridas não podem se executada pelo próprio arbitro. Juiz pode executar; ex: penhorar um bem para garantir um direito.
Não cabe recurso as decisões arbitrais, o que se pode fazer é recorrer ao tribunal, STF, STJ...
Pode-se escolher uma câmara de arbitragem em qualquer lugar (inclusive de outros países), que tenha a melhor legislação para o caso. As sentenças arbitrais internacionais, para que produzam efeitos no Brasil, tem que ser homologadas, pelo STJ. O que torna a sentença internacional é aonde ela foi proferida, e não pela nacionalidade de seu arbitro.
De que forma a arbitragem pode ser convencionada? Duas formas:
· Quando se estava fazendo um contrato, no momento em que se discute a sua formação, você se compromete, mediante a inserção de uma clausula arbitral, a submeter conflitos que venham a surgir futuramente a esse contrato. Já é suficiente para se fazer a arbitragem, porem em alguns casos precisa ser complementada pelo compromisso arbitral.
· Mediante a elaboração de "compromisso arbitral", termo que detalha a arbitragem, sempre feito após o surgimento de um conflito.
Formas de operacionalização da arbitragem: tudo começa com uma decisão compartilhada de pessoas capazes que optam por estabelecer que um conflito de direito disponível deve ser resolvido por arbitragem. Se houvesse coação ou se o direito fosse indisponível, não poderia ser feito. Ou as partes decidem que será resolvido por arbitragem institucional, uma câmara de arbitragem (que possuem um corpo diversificado formado) ou arbitragem ad hoc., que escolhe quem será o arbitro e definirá todos os processos. Incapaz não pode, mesmo que acompanhado de tutor ou curador. 
Natureza dos conflitos conduzidos: art. 1º. 
Modalidades: art. 2º. As partes decidem se querem, podendo inclusive escolher legislação internacional. Se não dispor se será de direito ou equidade, a lei convenciona que será de direito.
· De direito: decisão motivada por algum parâmetro legal.
· Por equidade: abre a possibilidade de que o arbitro decida o conflito fora dos limites da lei (experiência, conhecimento de outras áreas...). o que levaria duas pessoas a convencionarem o uso da arbitragem por equidade? Se não puder ser resolvido dentro da lei, não houver lei ou que pode ser melhor resolvido por outras áreas, quando não passa por uma questão jurídica. 
Convenção de arbitragem e seus efeitos: art. 3º.
Clausula compromissória/arbitral: art. 4º-8º. Introduzida contratualmente para submeter a este método, conflitos que futuramente possam surgir.
Modalidades de clausula arbitral:
· Cheia: a clausula que em si traz todas as condições necessárias para que a arbitragem tenha inicio caso o conflito surja (quem vai ser o arbitro, qual vai ser a câmara...). 
· Vazia: por meio da qual se convenciona a arbitragem, mas não traz em si todas as condições necessárias para que a arbitragem tinha inicio caso o conflito surja.Deixa lacunas sobre questões importantes, sem as quais não pode começar a arbitragem.
Sobre a instituição da arbitragem:
a) Não havendo acordo prévio sobre a forma de instruir a arbitragem (art. 6º) - somente se for uma clausula vazia, chama a parte para definir o compromisso arbitral;
b) Havendo resistência quanto a instituição (art. 7º) - ajuizar uma ação; vai ao judiciário para que um juiz de direito para estabelecer as condições faltantes, somente se for uma clausula vazia, o juiz faz isso através de uma sentença arbitral. Essa sentença vale como compromisso arbitral (judicial).
O que levaria a que no contrato duas pessoas físicas fizessem uma clausula vazia? Não se conhece no momento do contrato um arbitro ou uma câmara ou pois não se tem como precisar agora qual seria natureza do conflito, então deixa-se aberto para decidir depois.
Compromisso arbitral: art. 9º. Termo que detalha a arbitragem após o surgimento do conflito de interesses, delimitando seus limites, discriminando os dados pessoas dos árbitros escolhidos, o lugar de realização da arbitragem, dentre outras providencias necessárias.
· Judicial: clausula vazia e parte que resiste a instituição.
· Extrajudicial.
Se ambos se arrependem de algo predefinido, pode-se repensar.
Requisitos obrigatórios e facultativos: art. 10 e 11.
Além da capacidade e da livre manifestação de vontade, o direito deve ser patrimonial disponível.
Princípios do processo que também se aplicam a arbitragem:
· Ampla defesa: as partes podem participar do processo de convencimento do julgador por meio de provas. Partes vão se empenhar para convencer o julgador através de fatos, argumentos e provas. Não recai somente sobre o réu, tem uma intenção mais ampla, tanto o réu quanto o autor do processo tem esse direito.
· Contraditório: ciência e resistência. As partes tem, do ponto de visto da ciência, total e ampla garantia de saber o que esta acontecendo ali; para as partes a transparência tem que ser total. As partes tem garantia de se manifestar sobre tudo que acontecer no protesto (questionar...).
A figura do arbitro e seus requisitos (arts. 13 e ss): não precisa de formação jurídica nem ensino superior, precisa ser capaz e de confiança das partes. Imparcialidade, independência (não fica preso a nada e a ninguém para decidir, sem influencia de terceiros), competência (autorizado a decidir ou apreciar uma determinada situação - autorizado pela lei; previamente; critérios de competência), diligencia (agir com empenho). 
Princípios na arbitragem: Arts. 21, parágrafo 2º-  Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório (esse principio pode ser compreendido por um binômio – ciência e resistência – o processo contraditório permite que você, sendo parte, tenha ciência de tudo que venha a ser feito – saber de tudo o que vem acontecendo no processo – mas vc também tem o direito de se manifestar quanto a isso), da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. Um principio que não foi mencionado no 21 é o da ampla defesa (art 5 garante – contraditório e ampla defesa). Isso poderia fazer concluir que na arbitragem não tem a ampla defesa, mas essa é uma leitura equivocada, o art 22 traz previsões especificas sobre a produção de provas no processo de arbitragem. 
Sentença arbitral: arts. 23-33.
· Prazo (23): se as partes estabelecerem um prazo será esse, se não, ele terá ate 6 meses, podendo ser prorrogado mediante acordo entre as partes e o arbitro.
· Requisitos (24): expressa em documento escrito, relatório, fundamento, dispositivo, local e data (art 26).
· Efeitos produzidos: art. 31.
· Nulidade e seus efeitos: arts. 32 e 33.
· Irrecorribilidade: "mais poder do que o juiz de direito" sentença não pode ser recorrida, no processo pode. Não há o principio do duplo grau de jurisdição na arbitragem. Se convencionado, pode se procurar um outro arbitro caso a sentença não agrade. 
· Reconhecimento de sentenças estrangeiras: arts. 34 e ss. Sentenças estrangeiras precisam ser homologadas pelo STJ. 
Negociação
Um procedimento onde temos as partes, podendo ser direta ou assistida, com o objetivo de chegar ao acordo. Há a negociação extrajudicial, aquela realizada quando não há um processo em curso, e a negociação judicial, aquela realizada quando já há um processo em curso, podendo acontecer a qualquer tempo e grau de jurisdição. Sempre que a negociação é judicial, as partes devem comunicar ao juiz e pedir a homologação, se houver acontecido uma negociação entre as partes sem a presença do juiz. 
· Etapas do processo de negociação (etapas preparatórias e de desenvolvimento):
· Analise (preparatória) analise é o diagnóstico do conflito, entender o conflito, extrair do cliente aquilo que ele precisa, seus interesses. O ponto principal da analise é identificar os interesses.
· Planejamento (preparatória) o planejamento é a definição do que fazer ou não fazer. Esse planejamento pode ser ajustado durante a discussão. Uma das coisas que se deve planejar é a agenda de discussão, principal aspecto do planejamento, a complexidade da agenda vai depender da natureza de conflito, se ele é simples ou composto. A agenda tem que levar em conta as posições e interesses de cada parte. Há vários critérios para o planejamento da agenda – critério logico, critério da complexidade (mais simples para o mais complexo). Um dos passos do planejamento é a definição do piso mínimo – o máximo que o cliente esta disposto a ceder e o mínimo que ele esta disposto a aceitar. Outra coisa importante é a MAANA. Ela deve ser identificada na fase de planejamento, significa a melhor alternativa a negociação de um acordo. Ela seria como um plano B, a melhor alternativa dentro os planos B. Outra coisa que justifica a elaboração previa da maana é para não passar vergonha na frente do cliente. A maana pode ser como um novo falseamento das alternativas.
· Discussão (desenvolvimento) é a fase da negociação em si.
· Elementos básicos
· Pessoas
· Interesses
· Opções
· Critérios
Pegaram esses elementos e analisaram-nos para elaborar os princípios
· 1o- separar as pessoas do problema – o problema existe mas não precisa ser duro com a pessoa para resolver o problema. Isso é estratégico. 
· Compreender o conflito – comunicação bilateral e escuta ativa
· Deixar que o outro desabafe, libere sentimentos e queixas. Escutar em silencio, até que ela se cale e passe a ouvir.
· Colocar-se no lugar do outro se quiser influencia-lo. Ou seja: compreender empaticamente o ponto de vista do outro, mesmo que não concorde.
· Não culpar o outro pelo problema, ele deixará de ouvir.
· 2o concentre-se nos interesses e não nas posições – deixar a posição em segundo plano e trabalhar os interesses, pois eles levam a resolução.
· 3o- inventar opções de ganhos mútuos – fazer proposta que não satisfaça somente uma parte do conflito.
· 4o- insistir em critérios objetivos – padrão de realidade.
Mediação
Pré-mediação
Sessão(ões) conjunta(s)
Sessão privada sessão privada
O que são as sessões privadas: o mediador se encontra com as partes separadamente. Poruqe fazer isso: 1- a parte se comporta de maneira ruim; 2- quando a parte se comporta de maneira estranha, parecendo que tem algo errado; 3- o clima da mediação está muito intenso, a sessão seria quase um puxão de orelha; 4- sentimento de que a parte esta sofrendo ameaça da outra (na sessão privada ela tem uma postura e na não privada tem outra). Explicar a possibilidade de sessões privadas é um requisito do discurso de abertura.
Tudo isso vai se desenvolver ate chegar no encerramento, que poderá se encerrar com acordo ou com um impasse, que seria a ausência de acordo, no qual as partes vão assinar esse termo
Com o acordo, o mediador vai redigir o acordo, com linguagem clara e estabeleça direito e obrigação, prazos, multas por não cumprimento. Além de mais detalhes de pagamento, como ira suceder. Deverá constar as assinaturas. Poderá os advogados pedir para um juiz de direito homologar o acordo e este passara a ter forca dedecisão judicial, como uma sentença.
A principal vantagem da homologação judicial é que quando é homologado, ele passa pelo juiz, então no caso de cobrança não há muito que questionar. O juiz vai determinar o que é necessário. Quando não passar pela chancela do estado, o executado tem mais chances de defesa, ou seja, pro exequente é mais seguro quando o titulo é judicial.
Discurso de acolhimento:
· Agenda da mediação: vai depender se conflito é simples ou composto. Organiza-se a ordem de enfrentamento de cada tema e suas posições e interesses.
Algumas técnicas do mediador:
· Reafirmação: o mediador ouve o que esta sendo dito e repete o conteúdo para a parte nas próprias palavras dela com o proposito de enfatizar pontos importantes na fala da parte.. um risco é que pode provocar reações defensivas. 
· Paráfrase: o mediador ouve o que esta sendo dito e reafirma o conteúdo para a parte usando palavras diferentes, mas que tem o mesmo significado, filtrando as partes negativas. 
· Resumo: o mediador condensa a mensagem expressa pela parte. Principalmente ao final de uma sessão. Para sintetizar o que foi dito e as partes mais relevantes.
· Separação ou fracionamento: o mediador divide uma ideia ou uma questão em componentes menores. 
· Expansão: o mediador recebe e passa a mensagem de forma mais elaborada, e depois verifica se a percepção foi precisa. Isso porque quando vc expande vc encoraja a parte a falar mais.
· Perguntas de aprofundamento/abertas: o mediador faz perguntas abertas para encorajar uma parte a elaborar uma ideia, manifestar interesses ou informações, a resposta será, sempre, narrativa.
· Perguntas de encaminhamento: perguntas para esclarecer pontos específicos. A resposta sempre será do tipo “sim” ou “não”.
· Pergunta circular: o mediador convida a parte a se colocar no lugar da outra, levando em conta os interesses, necessidades e possibilidades. Recomendada para sessões privadas.
· Perguntas hipotéticas: o mediador faz perguntas para que o destinatário seja colocado em uma situação imaginaria no futuro. 
· Pergunta de replanteio: consista na formulação de uma pergunta de replanteio do conflito, sempre formulada na perspectiva dos interesses e necessidades das partes. Sempre estruturada em uma questão problema. Destinado a geração de múltiplas ideias ou opções a serem consideradas posteriormente. Uma pergunta de replanteo não pode ser formulada em qualquer momento.
Resolução 125/2010 do CNJ
Objetivo: institui uma politica judiciária nacional de tratamento adequado dos conflitos no âmbito d poder judiciário. 
Influencia norte americana: ideia de 1976 de Frank Sander – Multi-door courthouse. Ele defendeu o uso de outros métodos. A logica seria que o individuo quando vai o judiciaria ele quer somente a solução de seus conflitos. Quando chegasse no tribunal seria recebido por um servidor que faria uma triagem (intake person) e ele faria uma indicação de caminho para a solução do conflito. Esses intake persons tinham que dominar as técnicas e critérios. Essa parte não vingou e é um problema nos EUA.
Organograma:
· CNJ – o cabeça da política, estabelece as diretrizes.
· NPMCSC – núcleo permanente de métodos consensuais de solução de conflitos. Criam os cejuscc. Promove a capacitação, registro e fiscalização de conciliadores e mediadores que atuam no cejuscc.
· CEJUSCC – centros judiciários de solução de conflitos e cidadania. Onde os conciliadores e mediadores atuam
Principal objetivo da política: assegurar a todos o direito de soluções de conflitos, por meios adequados à sua natureza e peculiaridade (art. 1).
Competências: atribuições do CNJ – art 4 a 6; atribuições dos tribunais – art. 7. 
CEJUSC: Local de realização das sessões extrajudiciais e judiciais de conciliação e mediação
Art 8 – cabe ao tribunal criar cejuscc. Eles são locais dedicados a pratica de mediação e conciliação mas não somente isso, presta também serviço a população, como consultoria.
As sessões de conciliação e mediação pré-processuais serão realizadas no cejusc e as judiciais, nos próprios juízos, juizados ou varas por mediadores e conciliadores.
Instalação facultativa – é facultativa a implantação de cejusc onde exista em juízo, juizado ou vara. Elas devem ser atendidas por cejusc itinerante.
Deveraõ ser instalados nos locais que existam 2 juízos, juizados ou varas.
· Atribuições do juiz coordenador em cada cejusc: Administração do centro; homologação dos acordos e supervisão dos serviços prestados pelos mediadores e conciliadores.
· Organização do cejusc: setor de solução pré-processual de conflitos; setor de solução processual de conflitos e setor de cidadania.
· Conciliadores e mediadores: capacitação, treinamento e aperfeiçoamento – art. 12
· Câmaras privadas de conciliação e mediação: possibilidade de realização de sessões judiciais e pré-processuais de conciliação e mediação – art 12
· Diretrizes curriculares: anexo I.
· Código de ética: anexo III.
Novo CPC
Princípios informadores da mediação e da conciliação: Art. 166 – principio da decisão informada: ninguém pode entrar numa mediação sem saber o que é, o que pode acontecer, os principais pontos. Tem a ver com o discurso da abertura, ele garante que a pessoa tenha ciência do procedimento, o objetivo, o papel das partes, das consequências. Principio da confidencialidade (art 166) as informações não podem ser utilizadas para fim diverso do procedimento, em razão do dever do sigilo o mediador ou conciliador não podem divulgar ou depor acerca dos fatos. Violação do dever de sigilo – se particular escolhido pelas partes (violação so segredo profissional)

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