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❶ Preciso reconhecer o que é saúde gengival ➝ Características de saúde gengival ( Aspecto casca de laranja). ❷ Em pacientes fumantes por causa da estimulação de queratina ➝ Altera a cor da gengiva ( Esbranquiçada), mas não deixa de ser saudável ❸ Já em pessoas negras é a questão da melanina ( Gengiva pigmentada por melanina). Anamnese ➝ Exame clínico ➝ Exames radiográficos. ● Avaliar os dados do paciente ● Dados do paciente ● Idade ● Condições sistêmicas ● Histórico familiar ● Histórico odontológica PSR- Registro Periodontal Simplificado ● Utilizando a SONDA OMS para a realização do exame ● Como realizar? ➝ Deve-se inserir a “ Bolinha” nos 6 sítios dos dentes. ● A arcada é dividida em sextantes, se algum dente desse sextante apresentar alteração deve ser registrado no PSR em forma de códigos. ● Fator retentivo de placa➝ Tudo aquilo que dificulta a higienização e facilita o acumulo de biofilme ( Cálculos, restos radiculares, aparelho ortodôntico..) Códigos Código ⓿- Normal ( Periodonto Saudável) Código ❶- Sangramento Código ❷ - Fator retentivo de placa ( Especificar o fator retentivo). Código ❸- Faixa escura PARCIALMENTE coberta ( Mínimo 4mm) (Máximo 5mm). Código ❹- Faixa escura TOTALMENTE coberta ( Mínimo 5,5mm). * Mobilidade, recessão maior que 3mm, lesão de furca ou alteração muco gengival. (Pode acompanhar todos os números EXETO o X ) X – Não há dente no sextante Tratamentos Código ⓿- Prevenção ( Profilaxia, Orientação de higiene oral). Código ❶- Orientação de higiene oral, controle de placa bacteriana Código ❷ - Orientação de higiene oral, auxiliar no controle da placa, remoção do fator retentivo de placa para tratamento Código ❸, Código ❹ e * ➝ Periograma ( mas nem todo paciente precisa). IPV- Índice de placa visível ● Avaliação da higiene oral do paciente ( Placa visível e evidenciada) ● Não fecha diagnóstico ● Uso de evidenciador que deixa corado onde tem biofilme ( Aceitável até 30% corado) Acima disso é considerado alto. ISG- Índice de sangramento gengival ● Avaliação da condição de higiene oral e da presença de inflamação gengival. ● Aceitável até 10%. ● ISG acima de 10% ➝ Diagnóstico de gengivite. ● Realizado com a Sonda OMS com a “bolinha” ➝ realizando movimentos de varredura da distal para mesial. ( Sempre com uma gaze em mãos para ir limpando o sangue). ❶ A sonda entra paralelo ao longo eixo do dente ❷ Em regiões abaixo do ponto de contato de dentes posteriores( COL)- Região de col, entrar com a sonda um pouco inclinado no ponto de contato. Periograma ● Feito em sextantes com códigos 3,4 e *. ● Avaliação de sangramento e supuração a partir da sondagem ( Utilizando sonda wiliams ou Carolina do norte) associada a bolsa periodontal. ● Será avaliado ➝ Profundidade de sondagem e posição gengival ↓ ● Profundidade de sondagem ➝ Caso tenha supuração (Formação de pus) ➝ Devo colocar uma bolinha vermelha ao lado do numero ou “SS”. Perda de inserção ● Distância da junção Cemento-esmalte e o ponto mais apical sondável ( base da bolsa até onde encontrar resistência). PI= PS- PG ➝ PI – Perda de inserção. ➝ PS- Profundidade de sondagem ( Distância da margem gengival até a base da bolsa). ➝ PG- Posição gengival ( Distância da junção cemento-esmalte até a margem gengival. ● NEGATIVA Caso a gengiva migre no sentido apical ➝ Tive uma perda de inserção ( Recessão➝ migra no sentido apical). ● POSITIVA Aumento gengival ➝ migra no sentido coronário Avaliação de lesão de furca ● Utiliza a Sonda Nabers 1 ° Grau➝ Perda horizontal dos tecidos de suporte NÃO permanecendo exposto. Posição gengival menor que 3mm. 2 ° Grau ➝ Perda horizontal dos tecidos de suporte ficando exposto. Posição gengival maior que 3mm ou recessão gengival. 3 ° Grau ➝ Perda horizontal dos tecidos de um lado ao outro da furca. Exames Radiográficos ● Avalia a perda e destruição do osso alveolar : Sempre que o paciente tem periodontite, deve ser realizada a Seriografia ➝ Radiografia periapical de todos os dentes do paciente, para acompanhar com certeza como está a perda óssea do paciente. Avaliação de mobilidade dentária ● Deve ser realizado com o cabo rígido de dois instrumentais. Um cabo posicionado na vestibular e o outro na lingual . ● Sangramento a sondagem ➝ Maior que 10% terá doença periodontal, que pode ser uma gengivite ou periodontite. ● Profundidade de sondagem ➝ Utilizar a sonda milimetrada ( Williams ou Carolina do norte) ➝ Inserir no sulco e medir á distância da margem gengival até encontrar resistência( fundo de sulco ou bolsa) ➝ Profundidade normal ➝ 3mm ● Padrão radiográfico ➝ Observar ser tem presente algum defeito ósseo na radiografia. ● Mobilidade dental ➝ Exame com os cabos dos instrumentais rígidos. ❶ Existem pacientes que mesmo estando sistemicamente saudáveis, eles ainda sim, desenvolvem doença periodontal. Mas existem algumas alterações sistêmicas que deixam eles mais suscetíveis á desenvolver a doença. ● Diabéticos ● Fumantes ❷ Gengivite ➝ Reversível Periodontite➝ Irreversível ( mas não significa que não possa ter saúde), presente perda óssea na região interproximal. ❸ Sempre que tenho recessão ➝ tenho perda óssea ( Independe da causa). Saúde periodontal e saúde gengival saudáveis ● Sem perda de inserção ● Profundidade de sondagem de até 3mm ● Sangramento em menos de 10% dos sítios ● Sem perda óssea radiográfica Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido ● Paciente com periodontite estável, Paciente sem periodontite) ● Periodonto reduzido➝ Paciente que tem recessão em alguma região( perda óssea também). Paciente com periodontite estável ● Teve a periodontite, mas, agora está realizando acompanhamento e está se mantendo instável. ● Perda de inserção. ● Profundidade de sondagem de até 4mm. ● Sangramento á sondagem em menos de 10% dos sítios. ● Perda óssea radiográfica. Paciente sem periodontite ● Perda de inserção não relacionada com inflamação periodontal ● Não há evidencia de aumento do risco de periodontite ● Perda de inserção ● Profundidade de sondagem de até 3mm ● Sangramento á sondagem em menos de 10% dos sítios ● Possível perda óssea radiográfica ( Por exemplo, em casos de recessão ou aumento de coroa clínica). ● Desenvolve-se com o acumulo de biofilme bacteriano ➝ Causando perca da simbiose entre o biofilme e a resposta inflamatória➝ levando ao desenvolvimento dá doença. ● Essa gengivite pode ser: ❶ Associada APENAS ao biofilme. ❷ Mediada por fatores locais ou sistêmicos. ❸ Aumento gengival influenciado por medicamentos: doenças gengivais não induzidas por biofilme. ❶ Gengivite associada somente ao biofilme ● Quando associada somente ao biofilme, a gengivite foi dividida em: ▶ Gengivite em periodonto íntegro: Profundidade de sondagem menor que ou igual a 3mm. Sangramento gengival , sem perda de inserção e de perda óssea radiográfica. ▶ Gengivite em periodonto reduzido: Profundidade de sondagem de até 3mm Com sangramento gengival, perda de inserção e perda óssea radiográfica. ▶ Gengivite em periodonto reduzido tratado periodontalmente: O paciente tem história de periodontite, portanto apresenta perda de inserção. Sítios com bolsa periodontal de até 3mm Sangramento gengival Perda óssea radiográfica ● A Gengivite é classificada em: LOCALIZADA ➝ 30% dos sítios com sangramento á sondagem. GENERALIZADA ➝Mais de 30% dos sítios com sangramento á sondagem. ❷ Mediada por fatores locais ou sistêmicos ▶ Fatores de risco sistêmicos ( fatores modificadores). - Tabagismo, Hiperglicemia, Fatores nutricionais, Agentes farmacológicos, Condições hematológicas. ▶ Fatores de risco locais ( fatores predisponentes). - Fatores de retenção de biofilme dental (por exemplo, margens de restaurações proeminente) - Xerostomia. ( Boca seca) ❸ Aumento gengival influenciado por medicamentos: doenças gengivais não induzidas por biofilme. - Desordens genéticas e de desenvolvimento - Infecções específicas ( bacteriana, fungica ou viral) - Condições inflamatórias e imunes ( hipersensibilidade, doenças autoimunes, glanuloma orofaciais) - Doenças reacionais ( neoplasias, lesões malignas ou pré-malignas) - Pigmentação gengival Fumo e doença periodontal ● Considerado o mais importante fator de risco para o desenvolvimento da doença periodontal. ● O fumo pode provocar: ❶ Vasoconstrição periférica e redução da quantidade de O2, com redução de vasos mais calibrosos e aumento de vasos estreitos; ❷ Alteração na microbiota: a redução do O2 e também a mudança na resposta imunológica do indivíduos faz com que a bolsa periodontal apresente uma microbiota mais patogênica; ❸ Comprometimento da Resposta Inata: Altera a função de fagocitose, quimiotaxia e adesão dos neutrófilos, reduzindo a resposta contra os agentes tóxicos ❹ Comprometimento da Resposta Adaptativa: Reduz a produção de Anticorpos pelas células B e T; Além disso alguns produtos provenientes da metabolização da nicotina também podem provocar alteração nos tecidos periodontais. A COTININA reduz a proliferação celular, renovação e função dos fibroblasto. ● Menos de 10 cigarros por dia ➝ GRAU B ● Mais de 10 cigarros por dia➝ GRAU C Diabetes e doença periodontal ● Diversos fatores são associados à maior severidade de alterações periodontais em pacientes diabéticos. Incluindo: ❶ Alterações na microbiota subgengival. ❷ Alteração do metabolismo do colágeno e prejuízo funcional de neutrófilos. ● Esses fatores indicam menor resistência e infecções, maior patogenicidade da microbiota e menor capacidade reparativa. Um achado comum é o acúmulo de glicerina, que leva a formação de produtos finais de glicação. ● Glicemia menor que 7.0➝ GRAU B ● Glicemia maior que 7.0 ➝ GRAU C ● Uma doença inflamatória crônica ( Multifatorial). ● Gengivite pode evoluir para periodontite. ● Classificada em ESTÁDIOS E GRAUS. Estádio: 1,2,3 e 4. ● Vem de estadiamento da doença ● Está relacionado á fatores da doença, características que eu tenho da doença. “EX: Quantidade de perca de inserção, PS, LF, Mobilidade...” ➝ São características que eu tenho da doença naquela região➝ O estádio vai dá a gravidade da doença. Grau: A,B E C. ● Risco que o paciente tem de agravar aquela doença. Extensão e distribuição Periodontite ↷ ● LOCALIZADA ➝ Menos de 30% dos sítios ● GENERALIZADA ➝ Mais de 30% dos sítios Padrão incisivo/molar ➝ Quando tem um paciente jovem, saudável, que tem perda de inserção SOMENTE em ( Incisivos e molares). Estádio ( Gravidade e Complexidade) Estádio ❶ ● É muito difícil de realizar diagnóstico, porque só tem de 1 á 2 mm de perca de inserção ● Muito próximo de saúde periodontal Estádio ❷ ● Também muito próximo de saúde periodontal ● Perca de inserção de 3 á 4 mm Estádio ❸ ● Perca de inserção de de 5mm ou mais ● Perca óssea além do terço médio ● Tenho que ter perdido no máximo 4 dentes devido a doença periodontal ● Pode apresentar grau de furca ( qualquer um) Estádio ❹ ● Perca de inserção de de 5mm ou mais ● Perca óssea além do terço médio ● Tenho que ter perdido 5 dentes ou mais devido a doença periodontal ● Pode apresentar grau de furca ( qualquer um) OBS: A única coisa de difere o Estádio 3 do 4 é a perca de dentes. Grau e evolução Grau A ➝ Progressão lenta ➝ Sistemicamente saudável. Grau B ➝ Progressão moderada➝ Sistemicamente controlado. Grau C ➝ Progressão rápida ➝ Sistemicamente descontrolado. ● Paciente com GRAU C➝ Tem doença sistêmica. ➝ Pode ir para GRAU B ➝ Caso esteja com a doença sistêmica controlada. 1° FASE: Controle da doença ● Orientação de higiene oral ● Raspagem e alisamento radicular ● Extração de dentes perdidos( Raiz residual..) Antibióticos: ● Vai utilizar para pacientes no ESTÁDIO 3 E 4 ou pacientes incisivo/molar. ( Também é indicado bochecho com clorexidina 0,2%). ● Amoxicilina e motronidazol. Alérgico : Apenas metronidazol. 2° FASE ● Fase cirúrgica ● Cirurgia anti-infecciosa e/ou cirurgia regenerativa 3° FASE ● Fase corretiva Ortodontia, implantes , reabilitação protética... 4° FASE ● Terapia de manutenção. ● Orientação de higiene oral ● Colutório ➝ Conter Cloreto de cetilpiridínio 0,07% ➝ quando potencializado com o zinco fica ainda melhor! ➝ Quando a concentração ( 0,07%) é inferior ➝ pode facilitar o acumulo de cálculo ● OBS: Óleos essenciais ( O LISTERINE CONTÉM!) ➝ É contra indicado para pacientes com auto índices de caries e sensibilidade.