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Mário Sales O desenvolvimento do sistema locomotor ocorre no início da quarta semana de desenvolvimento embrionário 3ª semana: Gastrulação / mesoderma lateral e paraxial / presença da crista neural Precursores: Mesoderma Paraxial: Cartilagem / Esqueleto Axial / Musculatura Esquelética associada Mesoderma Lateral: Ombros / Esterno / Cintura Pélvica / Membros Crista Neural: Embrião de 4 semanas Diferenciações Celulares: Somitos – Células Esclerótomo: Vértebras e Costelas Dermatomos: Fibroblastos / Miotomos: Mioblastos Formação da Cartilagem – Diferenciação dos Condroblastos: Mesoderma: Folheto germinativo intermediário do embrião trilaminar Mesênquima: Tecido Frouxo, considerado um tecido conjuntivo embrionário Condensação de células mesenquimais: Centro de formação de cartilagem → Diferenciação dos condroblastos Centros de condrificação: células mesenquimais aonde vão se diferenciar em condroblastos, esses condroblastos diferenciados formam os centros de condrificação o que vai diferenciar é o tipo de fibra Tipos de cartilagens: Mário Sales Ossificação Intramembranosa x Ossificação Endocondral: Mesênquima: Diferenciação direta a partir de células mesenquimais Cartilagem: Ossificação a partir de um molde cartilaginoso Tecido conjuntivo Diferenciado: Ossificação a partir de tendões Ossificação Endocondral: • Ocorre em modelos de cartilagem preexistentes • Centros de ossificação: • os primários: na diáfise | • os secundários: nas epífises • Hipertrofia dos condrócitos | • Deposição de cálcio e morte dos condrócitos • Deposição de tecido ósseo sobre o pericôndrio: � PERIÓSTEO • Invasão do periósteo por tecido conjuntivo vascular: • Diferenciação de células hematopoiéticas: * a ossificação dos ossos dos membros começa ao final do período embrionário Como os ossos crescem após o nascimento: Ao nascer: diáfises calcificadas (maioria), Epífises cartilaginosas: centros de ossificação secundário. Após o crescimento, há ossificação e fusão das duas regiões (+/- aos 20 anos de idade) Raquitismo: Vitamina D x absorção de cálcio no intestino Absorção de cálcio e fósforo – Carência gera: mineralização deficiente, organização celular desorientada / Deficiência congênita: mutações em receptores de vitamina D Ossificação do Crânio: Centros de ossificação no mesênquima em torno do encéfalo em desenvolvimento TGF-β atua na regulação de diferenciação de osteoblastos: Mário Sales Ossificação do Crânio: Neurocrânio: Caixa protetora para o encéfalo / Cartilaginoso + membranoso Viscerocrânio: Ossos da face (derivados de arcos faríngeos) Cartilaginoso + membranoso Neurocrânio Membranoso: Ossificação Intramembranosa Calvária (calota/abóbada craniana) / No período fetal esses ossos são separados: Membranas de tecidos conjuntivo denso / Suturas da calvária No feto, há SEIS grandes espaços nas regiões de suturas: FONTALENAS (moleiras) Frouxidão entre os ossos = plasticidade / Facilita a passagem através da cavidade pélvica. Modelagem do crânio: achatamento do osso frontal, proeminência do osso occipital e sobreposição dos parientais. OSSOS DO CRÂNIO DO FETO: FONTICULOS OU FONTANELAS – SEPARA OS OSSOS DAS CALVÁRIAS (SUTURAS) – TECIDO CONJUNTIVO DENSO – SÃO 6 FONTICULO ANTERIOR – O MAIOR / Póstero-lateral / Antero lateral / Posterior Permite o crescimento do encéfalo: Os ossos craniais também continuam crescendo após o nascimento Fechamento da fontanela anterior: Variável, mas em geral ocorre aos 18 meses de idade Fechamento da fontanela posterior: Geralmente, ocorre até o segundo mês de vida Neurocrânio cartilaginoso: • CRONDROCRÂNIO | • Base do crânio • Ossificação endocondral: 1. Occipital | 2. corpo esfenoide | 3. Etmoide. Mesoderma Paraxial / Células da Crista Neural Neurocrânio – visão geral: Mário Sales Ossificação do Crânio: Viscerocrânio membranoso: • Ossos da face | • Ossificação intramembranosa • Proeminência maxilar do 1º arco faríngeo | • Porção escamosa do osso temporal • Maxilar | • Osso zigomático Viscerocrânio cartilaginoso: • Ossos da face | • Ossificação endocondral: • Componentes cartilaginosos dos dois primeiros arcos faríngeos: • Estribo • Processo estiloide do osso temporal | • Ligamento estilo-hioideo • Pequeno corno e à parte superior do osso hioide – Derivados do 2º Arco Craniossinostose: • Fechamento pré-natal de suturas cranianas • 1:2.500 (mais comum em meninos) | • A deformidade depende da sutura • Tabagismo materno? • Outras deformações ósseas Ossificação da COLUNA VERTEBRAL: Migração de células do esclerótomo: fusão de células do esclerótomo de um somito com as do somito oposto Ossificação endocondral: • Na 6ª semana surgem centros de condrificação • Esqueleto cartilaginoso | • Formação dos centros de ossificação (7ª semana) • Ossificação típica se estende até, geralmente, os 25 anos de idade Fusão dos arcos vertebrais (2-5 primeiros anos de vida) | Sentido: lombar → cranial Surgem centros de secundários de ossificação após a puberdade As vértebras resultam de ressegmentação: a porção caudal de um somito + a porção cranial do somito subsequente Anel fibroso (porção externa do disco) – fibras colágenas concêntricas Corpo pulposo (porção interna do disco) – gel semifluido que contém células remanescentes da notocorda. Mário Sales Ossificação das COSTELAS, ESTERNO e MEMBROS: Ossificação das COSTELAS: • Ossificação endocondral • Evaginação de células dos esclerótomos a partir dos processos costais das vértebras torácicas | • Sentido dorso → ventral. Ossificação do Esterno: Deriva da formação de duas barras mesenquimais, No Período fetal fundem-se e sofrem ossificação Ossificação dos Membros: Ossificação endocondral: a ossificação se inicia nos ossos longos na oitava semana de desenvolvimento, inicia-se na vida uterina com os centros primários de ossificação – a maioria entre a 7ª e a 12ª semana do desenvolvimento embrionário. Os brotos dos membros são visíveis ao final da 4ª semana do desenvolvimento: os membros superiores surgem antes dos inferiores e derivam do mesênquima da somatopleura do embrião Mesoderma da placa lateral formará: ossos e tecidos conjuntivos dos membros, são recobertos por ectoderma Na vida uterina, surgem os centros de ossificação secundário no joelho (os primeiros) No Fêmur e na tíbia: os centros surgem no último mês da gestação A maioria dos centros de ossificação secundáriossurge após o nascimento Hemivertebra: • Causa mais comum de escoliose congênita; • Falha de ossificação na formação de vétebras Pectus excavatus: • Provável consequência de crescimento excessivo da cartilagem costal | • Síndrome de Marfan; (mutação do FBN1) Mário Sales Espinha bífida: Falha na fusão de arcos neurais cartilaginosos | • Mais frequente em meninas | • Cerca de 80% dos casos: há exposição de tecido neural • 1:1500 (EUA) | • Correção cirúrgica Músculo liso, Estriado Esquelético e Estriado Cardíaco: A origem: • Os músculos do corpo humano derivam do mesoderma • Exceções: músculos da íris (origem neuroectodérmica) • Células mesenquimais formam os mioblastos – células embrionárias precursoras de células musculares Musculatura estriada esquelética: • Fusão dos mioblasto → estruturas alongadas, multinucleadas e cilíndricas – miotubos • A fusão contínua de mioblastos e miotubos caracteriza o crescimento da musculatura fetal • Nos miotubos, miofilamentos e miofibrilas começam a se formar • Fibroblastos iniciam a formação do perimísio e do endomísio que envolve o conjunto de fibras musculares e cada uma delas, respectivamente Musculatura estriada esquelética: • A maioria dos músculos esqueléticos do corpo humano se desenvolve antes do nascimento • Os que não se formam por completo na vida uterina, em geral são completamente formados até o final do primeiro ano pós nascimento • Após a embriogênese, o crescimento muscular se dá pelo aumento do diâmetro das fibras em razão do aumento da formação de miofilamentos • O tamanho definitivo depende dos estímulos aplicados durante a fase de crescimento Musculatura lisa: • Fibras musculares lisas diferenciam-se do mesoderma esplâncnico, em torno do endoderma do intestino primitivo | • *** o mesoderma somático dá origem às fibras musculares lisas de vasos sanguíneos e linfáticos • Formação de mioblastos fusiformes indicam a diferenciação em fibras musculares lisas Musculatura da cabeça e do pescoço e o músculo cardíaco: • Mioblastos originados a partir do mesoderma paraxial não segmentado (componentes do aparelho branquial) formam músculos da cabeça e pescoço • O músculo cardíaco tem origem a partir do mesoderma esplâncnico lateral, no mesênquima em torno do tubo cardíaco Artrogripose: • - causas não são bem esclarecidas • - incidência variável: 1:3.000 a 1:12.000 • - não consiste em um diagnóstico, mas é reconhecida por contraturas congênitas: • acinesia fetal (ausência ou perda de movimentos voluntários) • contraturas bilaterais de flexão de punho, extensão dos joelhos e pés tortos
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