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*Pode ser realizado a partir de técnicas mais convencionais – microscopia *Quando não é possível encontrar o parasito, procura-se resquícios dele – por exemplo, os anticorpos desenvolvidos nas pessoas infectadas → técnica de imunofluorescência *Nas técnicas moleculares, pode-se fazer a detecção do DNA parasitário Diagnóstico laboratorial *MÉTODOS DIRETOS: detecção do parasito ou de antígenos *MÉTODOS INDIRETOS: busca por anticorpos Exame parasitológico de fezes (EPF) *Pesquisa de parasitos intestinais *Macroscópica e microscópica *Nesse exame, podem ser encontrados tanto helmintos como protozoários helmintos ovos larvas formas adultas protozoários cistos trofozoítos oocistos *A partir da análise clínica, há a suspeita de que o paciente está com infecção intestinal por algum parasito, de forma que é solicitado o exame parasitológico de fezes → deve haver a orientação para que esse paciente vá a um laboratório de análises clínicas e pegue um frasco adequado *Coleta → é importante que o material seja coletado num frasco limpo e apropriado → o paciente deve coletar no mínimo 3 amostras em dias intercalados (num período de 10 dias) - os parasitos não são eliminados diariamente (muitos têm uma eliminação intermitente), de forma que o EPF pode ser positivo num dia e negativo em outro → conservação é importante: se o material fecal não for armazenado adequadamente, pode sofrer putrefação deve ser levado ao laboratório rapidamente – se isso não for possível, o paciente deve manter essa amostra de fezes bem fechada, sob refrigeração alguns laboratórios disponibilizam conservantes (mais utilizados são formol 10%, MIF – mertiolato-iodo-formol e SAF – acetato de sódio, ácido acético e acetaldeído) SAF: mais indicado quando há suspeita de que o paciente apresente trofozoítos de Giardia ou de Entamoeba (danificados pelo formol e pelo MIF, esses conservantes não são indicados nessas circunstâncias) Análise laboratorial *EXAME MACROSCÓPICO → pesquisa de formas adultas (uso de espátula) → pesquisas de proglotes de Taenia *EXAME MICROSCÓPICO → exame direto → técnicas de concentração (qualitativas) → técnicas quantitativas (Kato Katz) Exame macroscópico *Análise direta das fezes *Utilização de tamiz (espécie de peneira) Diagnóstico Parasitológico técnicas mais utilizadas estruturas muito pequenas – não se usa técnica convencional técnica de concentração + técnica de coloração álcool ácido resistente E Diagnóstico Prragitelógico TEN *A partir da análise clínica, há a suspeita de que o Parasitológicos ES paciente está com infecção intestinal por algum parasito, , , .. . rs oo de forma que é solicitado o exame parasitológico de fezes * Testes padrões (EPF, sangue, secreções) Vo . técnicas mais utilizadas — deve haver a orientação para que esse paciente vá a um laboratório de análises clínicas e pegue um frasco adequado * Reações antígeno anticorpo Moleculares *Coleta * Reação em cadeia da polimerase (PCR) — é importante que o material seja coletado num frasco limpo e apropriado > o paciente deve coletar no mínimo 3 amostras em dias intercalados (num período de 10 dias) - Imunomoleculares =>» * Metodologia molecular e imunologia (WB) *Pode ser realizado a partir de técnicas mais os parasitos não são eliminados diariamente convencionais - microscopia (muitos têm uma eliminação intermitente), de o , . forma que o EPF pode ser positivo num dia e *Quando não é possível encontrar o parasito, procura-se negativo em outro resquícios dele - por exemplo, os anticorpos a 4 j . . — conservação é importante: se o material fecal desenvolvidos nas pessoas infectadas não for armazenado adequadamente, pode — técnica de imunofluorescência sofrer putrefação deve ser levado ao laboratório rapidamente — *Nas técnicas moleculares, pode-se fazer a detecção do se isso não for possível, o paciente deve DNA parasitário manter essa amostra de fezes bem fechada, sob refrigeração Diagnóstico lnooratevial alguns laboratórios disponibilizam . conservantes (mais utilizados são formol *METODOS DIRETOS: detecção do parasito ou de 10%, MIF - mertiolato-iodo-formol e SAF - antígenos acetato de sódio, ácido acético e acetaldeído) SAF: mais indicado quando há suspeita de que o paciente apresente trofozoitos de Exmo parasitelógios do logos (EPT) Giardia ou de Entamoeba (danificados pelo formol e pelo MIF, esses conservantes não são indicados nessas circunstâncias) *MÉTODOS INDIRETOS: busca por anticorpos *Pesquisa de parasitos intestinais *Macroscópica e microscópica Amúliso taberaleial *Nesse exame, podem ser encontrados tanto helmintos *EXAME MACROSCÓPICO como protozoários — pesquisa de formas adultas (uso de espátula) helmintos — pesquisas de proglotes de Taenia ovos larvas formas adultas *EXAME MICROSCÓPICO — exame direto — técnicas de concentração (qualitativas) — técnicas quantitativas (Kato Katz) protozoários exame MANESCOpUoO À , . en: cistos trofozoítos oocistos Análise direta das fezes estruturas muito *Utilização de tamiz (espécie de peneira) pequenas - não se usa técnica convencional MO “o, 8 “o 2? técnica de concentração + técnica de coloração álcool ácido resistente → coloca-se uma quantidade de material fecal sob a água corrente, fazendo movimento com a espátula (com a água corrente, as fezes vão se abrindo e é possível descobrir a presença de formas parasitárias) → esse método é importante para encontrar proglotes de Taenia sp., que, muitas vezes, ficam no interior das fezes Exame microscópico EXAME DIRETO A FRESCO *Retirada de 1 a 2g de material fecal, que é colocado numa lâmina *Uso de 1 ou 2 gotas de lugol, homogeneização e cobertura com lamínula *Procura de formas evolutivas no microscópio → podem ser encontrados ovos, larvas e cistos *Essa técnica não concentra o número de parasitos – não é boa se o paciente tem uma infecção mais branda (carga parasitária mais baixa) *Método adequado para pesquisa de trofozoítos em fezes diarreicas TÉCNICAS DE CONCENTRAÇÃO *Sempre devem ser aplicadas às amostras de fezes, pois permitem, com maior precisão, encontrar as formas evolutivas *É ideal utilizar sempre mais de uma técnica (com princípios diferentes) – aumento da chance de encontrar as formas evolutivas *Independentemente da técnica, ao chegar ao microscópio, o material fecal deve ser filtrado → deve-se pegar uma porção inicial de 10g de fezes, colocar num frasco, homogeneizá-lo e filtrá-lo numa gaze dobrada 4 vezes → esse processo serve para que detritos maiores (que não são objeto de interesse – dificultam a visualização microscópica) sejam retirados *A parte que passou pela gaze (chamada de LAVADO) é recolhida e passa por um processo de lavagem com solução salina e de centrifugação (repetido 3 vezes) → isso deve ser feito até o sobrenadante fique límpido *FLUTUAÇÃO → concentração do parasito num sobrenadante FLUTUAÇÃO SIMPLES: SOLUÇÃO SATURADA DE NaCl (TÉCNICA DE WILLIS) concentração de sobrenadante, ovos e cistos de protozoários técnica boa para ovos leves o filtrado é colocado no copo, que é preenchido até a borda com solução saturada de NaCl, até que se forme um menisco em cima do menisco é colocada uma lâmina, que fica em repouso de 15-45min após esse período, a lâmina é invertida (pode ou não ser coberta com lamínula) e é levada ao microscópio para a procura de formas parasitárias SOLUÇÃO SATURADA DE SACAROSE (SHEATHER) CENTRÍFUGO-FLUTUAÇÃO: SOLUÇÃO SATURADA DE ZnSO4 (TÉCNICA DE FAUST) utiliza solução de ZnSO4 de densidade1.18 técnica boa para ovos leves e cistos após a obtenção de um sobrenadante límpido, deve-se re-suspender o pallet com material fecal — coloca-se uma quantidade de material fecal sob a água corrente, fazendo movimento com a espátula (com a água corrente, as fezes vão se abrindo e é possível descobrir a presença de formas parasitárias) — esse método é importante para encontrar proglotes de Taenia sp., que, muitas vezes, ficam no interior das fezes Cxame miowscópico EXAME DIRETO A FRESCO *Retirada de 1 a 2g de material fecal, que é colocado numa lâmina *Uso de 1 ou 2 gotas de lugol, homogeneização e cobertura com lamínula *Procura de formas evolutivas no microscópio — podem ser encontrados ovos, larvas e cistos *Essa técnica não concentra o número de parasitos - não é boa se o paciente tem uma infecção mais branda (carga parasitária mais baixa) *Método adequado para pesquisa de trofozoitos em fezes diarreicas TÉCNICAS DE CONCENTRAÇÃO *Sempre devem ser aplicadas às amostras de fezes, pois permitem, com maior precisão, encontrar as formas evolutivas *E ideal utilizar sempre mais de uma técnica (com princípios diferentes) - aumento da chance de encontrar as formas evolutivas *Independentemente da técnica ao chegar ao microscópio, o material fecal deve ser filtrado — deve-se pegar uma porção inicial de 10g de fezes, colocar num frasco, homogeneizá-lo e filtrá-lo numa gaze dobrada 4 vezes — esse processo serve para que detritos maiores (que não são objeto de interesse - dificultam a visualização microscópica) sejam retirados *A parte que passou pela gaze (chamada de LAVADO) é recolhida e passa por um processo de lavagem com solução salina e de centrifugação (repetido 3 vezes) — isso deve ser feito até o sobrenadante fique límpido *FLUTUAÇÃO — concentração do parasito num sobrenadante FLUTUAÇÃO SIMPLES: SOLUÇÃO SATURADA DE NaCI (TÉCNICA DE WILLIS) Solución NaCl FILTRADO “a (densidad 1,200) Homogeneizar Cotmado , p MP Sã Dig EE ad mr s 100x / 400x « 30 a 45 min [mano o) UFMG ACT concentração de sobrenadante, ovos e cistos de protozoários técnica boa para ovos leves o filtrado é colocado no copo, que é preenchido até a borda com solução saturada de NaCl, até que se forme um menisco em cima do menisco é colocada uma lâmina, que fica em repouso de 15-45min após esse período, a lâmina é invertida (pode ou não ser coberta com lamínula) e é levada ao microscópio para a procura de formas parasitárias SOLUÇÃO SATURADA DE SACAROSE (SHEATHER) CENTRÍFUGO-FLUTUAÇÃO: SOLUÇÃO SATURADA DE ZnSO4 (TÉCNICA DE FAUST) utiliza solução de ZnSO4 de densidade 1.18 técnica boa para ovos leves e cistos após a obtenção de um sobrenadante límpido, deve-se re-suspender o pallet com material fecal em uma solução de sulfato de zinco com uma densidade de 1.18 após agitar o material, este é colocado na centrífuga por 1 minuto a 2500RPM e, após esse período, retira-se o tubo na parte de baixo, encontra-se os detritos fecais – os ovos leves e cistos permanecem na parte de cima com auxílio de uma alça bacteriológica, a parte de cima é coletada e colocada numa lâmina, associada a uma gota de lugol – em seguida, observado no microscópio para encontrar as formas evolutivas *SEDIMENTAÇÃO SEDIMENTAÇÃO SIMPLES (TÉCNICA DE HOFFMAN) concentração das formas evolutivas no sedimento essa técnica é boa para a pesquisa de ovos e cistos (algumas vezes, também é possível encontrar larvas) utiliza um copo de sedimentação filtrado que passou pela gaze é coletado diretamente no copo de sedimentação, que é completado com água até mais ou menos dois dedos da sua borda esse frasco permanece em repouso por 2 horas – após esse período, todo o material mais pesado se sedimenta e se localiza no fundo do frasco um pouco do material é coletado com uma pipeta e colocado numa lâmina, associado a lugol e coberto por uma lamínula, sendo levado ao microscópio para que a observação seja feita diferentemente das outras técnicas, nas quais é possível separar os detritos do material desejado, a sedimentação simples não permite essa separação – técnica muito suja ao fazer a busca no microscópio CENTRÍFUGO-SEDIMENTAÇÃO PELO FORMOL/ÉTER (TÉCNICA DE RITCHIE) técnica boa para ovos e cistos (mais utilizada) o sobrenadante resultante do processo de filtração passa pela lavagem e é misturado ao formol, agitado e misturado ao éter, sendo agitado novamente (de forma vigorosa) posteriormente, o material é submetido a um processo de centrifugação – depois disso, o frasco encontra-se com claras divisões: na parte mais superior está o éter, mais abaixo, encontra- se um grande tampão de detritos, posteriormente, o formol e, por fim, numa quantidade menor e mais limpa, está o sedimento de interesse esse sedimento é coletado e colocado numa lâmina, associado a lugol, com uma lamínula por cima, a fim de ser observado no microscópio para procura de formas evolutivas Exames quantitativos *Utilizadas para fazer uma determinação / estimativa da carga parasitária (intensidade da infecção) *A técnica mais utilizada é a Kato-Katz → baseia-se na utilização de uma tela metálica ou de nylon com um volume padrão de fezes nc FarmácisACT em uma solução de sulfato de zinco com uma densidade de 1.18 após agitar o material, este é colocado na centrífuga por 1 minuto a 2500RPM e, após esse período, retira-se o tubo na parte de baixo, encontra-se os detritos fecais — os ovos leves e cistos permanecem na parte de cima com auxílio de uma alça bacteriológica, a parte de cima é coletada e colocada numa lâmina, associada a uma gota de lugol - em seguida, observado no microscópio para encontrar as formas evolutivas *SEDIMENTAÇÃO SEDIMENTAÇÃO SIMPLES (TÉCNICA DE HOFFMAN) concentração das formas evolutivas no sedimento essa técnica é boa para a pesquisa de ovos e cistos (algumas vezes, também é possível encontrar larvas) utiliza um copo de sedimentação filtrado que passou pela gaze é coletado diretamente no copo de sedimentação, que é completado com água até mais ou menos dois dedos da sua borda esse frasco permanece em repouso por 2 horas - após esse período, todo o material mais pesado se sedimenta e se localiza no fundo do frasco um pouco do material é coletado com uma pipeta e colocado numa lâmina, associado a lugol e coberto por uma lamínula, sendo levado ao microscópio para que a observação seja feita diferentemente das outras técnicas, nas quais é possível separar os detritos do material desejado, a sedimentação simples não permite essa separação - técnica muito suja ao fazer a busca no microscópio CENTRÍFUGO-SEDIMENTAÇÃO PELO FORMOL/ÉTER (TÉCNICA DE RITCHIE) 7 E = De la cobec filtrada emterrouemente + mm tamos am tubo uma pequets Loego agregamos 2/1 partes de formal contudad y 03 de dter (en este caso xibol) : % a tm [E] e gr Contriegar a 1000 pes É mia Tubo despues de Ls contribega son *e elumuma el ectrenadmse y se observa el ve dueto al técnica boa para ovos e cistos (mais utilizada) o sobrenadante resultante do processo de filtração passa pela lavagem e é misturado ao formol, agitado e misturado ao éter, sendo agitado novamente (de forma vigorosa) posteriormente, o material é submetido a um processo de centrifugação - depois disso, o frasco encontra-se com claras divisões: na parte mais superior está o éter, mais abaixo, encontra- se um grande tampão de detritos, posteriormente, o formol e, por fim, numa quantidade menor e mais limpa, está o sedimento de interesse esse sedimento é coletado e colocado numa lâmina, associado a lugol, com uma lamínulapor cima, a fim de ser observado no microscópio para procura de formas evolutivas Exames quandilalives *Utilizadas para fazer uma determinação / estimativa da carga parasitária (intensidade da infecção) *A técnica mais utilizada é a Kato-Katz Analisar toda a lâmina ui E> Resultado : ovos/ g de fezes — baseia-se na utilização de uma tela metálica ou de nylon com um volume padrão de fezes → realiza-se a busca na totalidade da lâmina da quantidade de formas parasitárias → muitas vezes, indicada para pesquisa em pacientes com Ascaris lumbricoides, Ancilostomídeos, Trichuris trichiura, Schistosoma sp. – tanto para orientar o tratamento quanto para fazer pesquisas epidemiológicas OBS: TROFOZOÍTOS • em caso de suspeita de uma infecção por algum agente trofozoíto, geralmente, o paciente apresenta diarreia (material aquoso) • é importante orientar esse paciente a levar esse material o mais rápido possível ao laboratório – trofozoítos são muito sensíveis (não permanecem viáveis por muito tempo após a eliminação das fezes – apenas 20-30 min) • esse material, ao chegar no laboratório, deve passar por uma técnica direta a fresco, pois os trofozoítos têm grande motilidade, o que facilita a identificação • após esse período, é necessário utilizar um conservante para que a estrutura do trofozoíto se mantenha e seja possível realizar uma técnica de coloração para tentar identificá-lo OBS: • caso haja a suspeita de que o paciente esteja infectado por Strongyloides stercoralis, não é possível aplicar a técnica convencional de EPF • nessa situação, é necessário utilizar as técnicas de Baermann-Moraes e de Rugai, baseadas na característica das larvas de termo- hidrotropismo positivo (as larvas tendem a migrar para a água quente) • sistema apresenta um funil de vidro conectado a uma borracha (como um garrote), que necessita de uma pinça para manter o sistema fechado até o momento da coleta • na parte de cima, é fixada uma trouxa de fezes (envolta em gaze dobrada 4 vezes) • coloca-se água a 45°C até que encoste na trouxa de fezes (não é para deixar a trouxa mergulhada na água), permanecendo esse arranjo por 35-40 min • após esse período, o sistema é aberto e, se havia larvas vivas de Strongyloides, estas migram e são coletadas (a partir da abertura da pinça e do uso de um tubo) • o material coletado é visto no microscópio – larvas vivas que migraram para a água quente (fácil visualização, movimento intenso) IMPORTANTE: SOLICITAÇÃO DE EXAME ESPECÍFICO • não se pede EPF para oocistos e larvas • pesquisa de cistos de Giardia lamblia (FAUST) • pesquisa de oocistos de Cryptosporidium sp. (Ziehl Neelsen ou Kinyoun modificados) • pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis (Baermann) Algumas causas de erro *Método inadequado (falso negativo) *Coleta Inapropriada (quantidade, armazenamento, etc.) *Período Negativo de Eliminação (falso negativo) *Técnico inexperiente Pesquisa de parasitos no sangue *Exemplos de parasitos possíveis de serem encontrados no sangue → Trypanosoma cruzi → Plasmodium sp. → filárias Pesquisas de parasitos no sangue a fresco *A coleta do sangue pode ser feita por meio de uma punção periférica ou por meio da polpa digital — realiza-se a busca na totalidade da lâmina da quantidade de formas parasitárias muitas vezes, indicada para pesquisa em pacientes com Ascaris lumbricoides, Ancilostomídeos, Trichuris trichiura, Schistosoma sp. - tanto para orientar o tratamento quanto para fazer pesquisas epidemiológicas OBS: TROFOZOÍTOS OBS: em caso de suspeita de uma infecção por algum agente trofozoito, geralmente, o paciente apresenta diarreia (material aquoso) é importante orientar esse paciente a levar esse material o mais rápido possível ao laboratório -— trofozoítos são muito (não permanecem viáveis por muito tempo após a eliminação das fezes - apenas 20-30 min) sensíveis esse material, ao chegar no laboratório, deve passar por uma técnica direta a fresco, pois os trofozoítos têm grande motilidade, o que facilita a identificação após esse período, é necessário utilizar um conservante para que a estrutura do trofozoito se mantenha e seja possível realizar uma técnica de coloração para tentar identificá-lo caso haja a suspeita de que o paciente esteja infectado por Strongyloides stercoralis, não é possível aplicar a técnica convencional de EPF nessa situação, é necessário utilizar as técnicas de Baermann-Moraes e de Rugai, baseadas na característica das larvas de termo- hidrotropismo positivo (as larvas tendem a migrar para a água quente) sistema apresenta um funil de vidro conectado a uma borracha (como um garrote), que necessita de uma pinça para manter o sistema fechado até o momento da coleta na parte de cima, é fixada uma trouxa de fezes (envolta em gaze dobrada 4 vezes) coloca-se água a 45ºC até que encoste na trouxa de fezes (não é para deixar a trouxa mergulhada na água), permanecendo esse arranjo por 35-40 min após esse período, o sistema é aberto e, se havia larvas vivas de Strongyloides, estas migram e são coletadas (a partir da abertura da pinça e do uso de um tubo) [ ] fezes e - “Fa E Ba “id EX Nada 7 Ed ds Juro Ng 7 água 4 ) Ec: Ovos is morna 44 = ae e ST | ns j - A e E EMMA “se He Pinça O | migraram PER o A Ú coleta É 5 | IMPORTANTE: SOLICITAÇÃO DE EXAME ESPECÍFICO o material coletado é visto no microscópio - larvas vivas que migraram para a água quente (fácil visualização, movimento intenso) não se pede EPF para oocistos e larvas pesquisa de cistos de Giardia lamblia (FAUST) pesquisa de oocistos de Cryptosporidium sp. (Ziehl Neelsen ou Kinyoun modificados) pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis (Baermann) Algumas cousas de eme *Método inadequado (falso negativo) *Coleta Inapropriada (quantidade, armazenamento, etc.) *Período Negativo de Eliminação (falso negativo) *Técnico inexperiente *Exemplos de parasitos possíveis de serem encontrados no sangue —> Trypanosoma cruzi — Plasmodium sp. — filárias Pesquisas dle porailes NG SQNGUê QU (MACS *A coleta do sangue pode ser feita por meio de uma punção periférica ou por meio da polpa digital sroRgo da ve ce | AÉREA Pesquisa de parasitos no sangue a fresco Tripomastigota de Trypanosoma sp. Esfregaço delgado *Aplica-se uma técnica de coloração e o esfregaço é levado ao microscópio para que seja realizada a identificação das formas parasitarias do sangue Gota espessa *Técnica de concentração (mais sangue, mais chance de encontrar parasitos) *São coletadas em torno de 4 gotas de sangue, colocadas no centro da lâmina → com o auxílio de outra lâmina, são feitos movimentos circulares no material – depois, deixa-se secar por 24 horas *Depois da gota seca, aplica-se os mesmos corantes hematológicos e realiza-se a pesquisa das formas evolutivas presentes no sangue Presença de parasitos em secreções *Escarro (Strongyloides, C. parvum) *Secreção urogenital (Trichomonas vaginalis) *Urina (Trichomonas, S. haematobium, E. vermicularis) Presença de parasitos em tecidos *Aspirados de abcessos *Biópsia – histologia Pesquisas de anticorpos *Existem algumas parasitoses nas quais não é possível visualizar o agente etiológico no homem (ex: toxoplasmose) – nesses casos, o diagnóstico é feito por sorologia, a partir da pesquisa de anticorpos (MÉTODOS INDIRETOS) *Padrão de anticorpos → fase aguda: elevada quantidade de parasitos presente no organismo grande quantidade de anticorpos IgM – primeiros anticorpos a serem lançados, são pentâmeros e conseguem captar uma quantidade maior de parasitos presentes na fase aguda → fasecrônica: parasitemia começa a diminuir anticorpos IgM começam a diminuir e inicia um aumento dos anticorpos IgG, que permanecerão praticamente por toda a vida do paciente ELISA INDIRETO → utiliza-se uma placa com 96 cavidades, onde é possível aplicar uma técnica de ELISA direto ou indireto (mais utilizada) → na técnica de ELISA indireto, a placa é adsorvida com antígenos de interesse de pesquisa → no fundo da placa há um antígeno específico para o parasito – coloca-se a amostra do paciente (muitas vezes, o soro) → os anticorpos presentes no soro se ligam de forma específica → após alguns processos de lavagens, tudo que não for ligação específica é descartado (ligações especificas/fortes permanecem) Cspegaco delgado Preparação do esfregaço delgado = = E so —:. T— /2 [] mi A A 8 4 ESFREGAÇO DE PESSIMA ' | QUALIDADE ESFREGAÇO *Aplica-se uma técnica de coloração e o esfregaço é levado ao microscópio para que seja realizada a identificação das formas parasitarias do sangue Gta espessa, *Técnica de concentração (mais sangue, mais chance de encontrar parasitos) *São coletadas em torno de 4 gotas de sangue, colocadas no centro da lâmina —» com o auxílio de outra lâmina, são feitos movimentos circulares no material - depois, deixa-se secar por 24 horas *Depois da gota seca, aplica-se os mesmos corantes hematológicos e realiza-se a pesquisa das formas evolutivas presentes no sangue *Escarro (Strongyloides, C. parvum) *Secreção urogenital (Trichomonas vaginalis) *Urina (Trichomonas, S. haematobium, E. vermicularis) *Aspirados de abcessos *Biópsia — histologia *Existem algumas parasitoses nas quais não é possível visualizar o agente etiológico no homem (ex: toxoplasmose) - nesses casos, o diagnóstico é feito por sorologia, a partir da pesquisa de anticorpos (MÉTODOS INDIRETOS) *Padrão de anticorpos fase aguda fase crônica IgG e porasstoms antieorpos —— dias, semanas anos — fase aguda: elevada quantidade de parasitos presente no organismo grande quantidade de anticorpos IgM - primeiros anticorpos a serem lançados, são pentâmeros e conseguem captar uma quantidade maior de parasitos presentes na fase aguda — fase crônica: parasitemia começa a diminuir anticorpos IgM começam a diminuir e inicia um aumento dos anticorpos IgG, que permanecerão praticamente por toda a vida do paciente ELISA INDIRETO o oo ct S Ea e gado ELISA indireto Re cos lavagem lavagem É lavagem e “s antigeno anticorpo anticorpos ligados substrato é adicionado adsorvido no específico à enzima e convertido pela enzima PRO liga-se ao ligam-se aos à uma determinada cor antigeno anticorpos humanos A coloração é proporcional à quantidade de anticorpo — utiliza-se uma placa com 96 cavidades, onde é possível aplicar uma técnica de ELISA direto ou indireto (mais utilizada) — na técnica de ELISA indireto, a placa é adsorvida com antígenos de interesse de pesquisa — no fundo da placa há um antígeno específico para o parasito - coloca-se a amostra do paciente (muitas vezes, O soro) — os anticorpos presentes no soro se ligam de forma específica — após alguns processos de lavagens, tudo que não for ligação específica é descartado (ligações especificas/fortes permanecem) → esse conjunto passa por um processo de incubação (estufa a 37°C, temperatura ótima para que ocorra a reação antígeno-anticorpo) → uma nova lavagem é feita → introdução de um anticorpo secundário (contra a imunoglobulina do paciente), que é ligado a uma enzima → há novo processo de incubação por 1h – 1h30 e é realizada uma nova lavagem, de forma que permanece apenas o que for específico → coloca-se um cromógeno, de modo que se forma um produto corado onde há a enzima do anticorpo secundário, possível de ser visualizado na placa avaliação em espectrofotômetro: intensidade de cor geralmente, onde há cor mais intensa, tem-se mais produto corado porque havia mais anticorpo secundário que se ligou em anticorpo (significado: paciente tinha mais anticorpos para o patógeno) região incolor: resultado negativo – paciente não possui anticorpos para o antígeno estudado cor intermediária: variação intermediária da quantidade de anticorpos IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA *Ao invés de utilizar uma placa de 96 cavidades como na técnica de ELISA, utiliza uma lâmina *Essa lâmina passa pelos mesmos processos da técnica de ELISA, contudo, utiliza-se um microscópio que identifica o produto corado WESTERN BLOT *Técnica específica por meio da qual é possível detectar anticorpos específicos para determinada proteína da parasitose enfrentada pelo paciente *Material: sangue, fluidos e tecidos → numa membrana, coloca-se a proteína conhecida em contato com o soro do paciente → esse material é incubado (37°C) por 1h – 1h30, ocorre a reação antígeno-anticorpo → é realizado um processo de lavagem para tirar anticorpos que são interferentes → coloca-se um anticorpo secundário, que se liga a uma enzima, há nova incubação e nova lavagem → como resultado, há um produto corado que pode ser lido (verifica-se a reação antígeno-anticorpo aconteceu na altura esperada) PCR: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE *Realização de cópias do material genético do parasito *Coleta da amostra (fezes, sangue, etc.) *Uso de um frasco onde é colocado o DNA, primers específicos para o patógeno, bases nitrogenadas, algumas enzimas e cofatores *Esse conjunto é levado para um termociclador, que promove a ciclagem e produz a nova fita de DNA — esse conjunto passa por um processo de incubação (estufa a 37º, temperatura ótima para que ocorra a reação antígeno-anticorpo) uma nova lavagem é feita introdução de um anticorpo secundário (contra a imunoglobulina do paciente), que é ligado a uma enzima L s — há novo processo de incubação por 1h - 1h30 e é realizada uma nova lavagem, de forma que permanece apenas o que for específico — coloca-se um cromógeno, de modo que se forma um produto corado onde há a enzima do anticorpo secundário, possível de ser visualizado na placa ps | LG AT AA RI a LUA 29, l e E O AS Mv 2 ei “qe, 5 ta DO CRM cs e my Contr. Positivo — | . - avaliação em espectrofotômetro: intensidade de cor geralmente, onde há cor mais intensa, tem-se mais produto corado porque havia mais anticorpo secundário que se ligou em anticorpo (significado: paciente tinha mais anticorpos para o patógeno) região incolor: resultado negativo - paciente não possui anticorpos para o antígeno estudado cor intermediária: variação intermediária da quantidade de anticorpos IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA *Ao invés de utilizar uma placa de 96 cavidades como na técnica de ELISA, utiliza uma lâmina *Essa lâmina passa pelos mesmos processos da técnica de ELISA, contudo, utiliza-se um microscópio que identifica o produto corado Trypanosoma cruzi, WESTERN BLOT *Técnica específica por meio da qual é possível detectar anticorpos específicos para determinada proteina da parasitose enfrentada pelo paciente *Material: sangue, fluidos e tecidos o Produto corado Antiglobulina - E o “v Substrato E h | Soro humano — — — ei) Proteína de T. cruzi 4,7 Membrane Containing Transterred Protein Diagram 2: Nustrason of detector m Westem Biots — numa membrana, coloca-se a proteina conhecida em contato com o soro do paciente — esse material é incubado (37ºC) por 1h — 1h30, ocorre a reação antigeno-anticorpo — é realizado um processo de lavagem para tirar anticorpos que são interferentes — coloca-se um anticorpo secundário, que se liga a uma enzima, há nova incubação e nova lavagem — como resultado, há umproduto corado que pode ser lido (verifica-se a reação antígeno-anticorpo aconteceu na altura esperada) | 4 | Reação mo o Ag x Ac (paciente) Proteínas 18 md separadas 60 | ms por tamanho so [A 40 | Comparação com as 30 [8 ZA proteínas conhecidas E daquele parasito 20 | E PCR: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE *Realização de cópias do material genético do parasito *Coleta da amostra (fezes, sangue, etc.) *Uso de um frasco onde é colocado o DNA, primers específicos para o patógeno, bases nitrogenadas, algumas enzimas e cofatores *Esse conjunto é levado para um termociclador, que promove a ciclagem e produz a nova fita de DNA → a partir de uma temperatura bastante elevada, ocorre a abertura da fita dupla de DNA (pontes são rompidas a partir da desnaturação) → no momento em que a fita está aberta, os primers se ligam e a enzima DNA POLIMERASE coloca as novas bases nitrogenadas para compor a nova fita → há amplificação exponencial de cópias do DNA inicial (até 68 bilhões de cópias), facilitando a visualização DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE PARASITOS *Por que utilizar métodos imunológicos e moleculares? → em casos de parasitoses que são emergentes, raras → baixa carga parasitária → parasitos teciduais (líquidos: líquido cefalorraquidiano, pleural, pericárdico, peritoneal, etc.) → estudos epidemiológicos → identificação exata do agente etiológico → acompanhamento do tratamento (sorologia permanece reagente mesmo depois do paciente estar curado) a .- 5 DN Primer 1 Primer lymerase =? Extensão Denaturação pelo calor |? mpbosseoosessero 95ºC - 300 50 ' sopapRRPPRRERRRRRE gre PRRRRRRRREREÇET ) Primer 2 RREO estrato | TRATAR | Í coniiência ANO 55 - 64ºC | ; 1 fita virou 2 fitas > a partir de uma temperatura bastante elevada, ocorre a abertura da fita dupla de DNA (pontes são rompidas a partir da desnaturação) —> no momento em que a fita está aberta, os primers se ligam e a enzima DNA POLIMERASE coloca as novas bases nitrogenadas para compor a nova fita — há amplificação exponencial de cópias do DNA inicial (até 68 bilhões de cópias), facilitando a visualização 4h cycle wanted gene — «= RES == amplos e 6 cycle ineqdo O — Sete es > 35th cycle = a ATE 2 2 <=> 6 4 copies Rcopies Iócopies 32 copies 2 = 68 billion copies (Andy Vicrstracte 1999) DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE PARASITOS *Por que utilizar métodos imunológicos e moleculares? — em casos de parasitoses que são emergentes, raras — baixa carga parasitária — parasitos | teciduais (líquidos: líquido cefalorraquidiano, pleural, pericárdico, peritoneal, etc.) estudos epidemiológicos identificação exata do agente etiológico acompanhamento do tratamento (sorologia permanece reagente mesmo depois do paciente estar curado) L I L
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