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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR JESSICA MELHORINE FRANCISCHETTI RA 2002116 POLO RIBEIRÃO PRETO NOVEMBRO/2020 PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP EAD, referente ao curso de graduação Licenciatura em Ciências biológicas como um dos requisitos para a avaliação na disciplina Prática de Ensino: Observação e Projeto. POLO RIBEIRÃO PRETO NOVEMBRO/2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivos Gerais 2.2 Objetivos Específicos 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 Revisão Bibliográfica 3.2 Procedimentos Metodológicos 4. AVALIAÇÃO 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6. REFERÊNCIAS 1. INTRODUÇÃO A educação, como processo de construção de conhecimentos que contribui para o desenvolvimento cognitivo e comportamental, pode ocorrer em diferentes circunstâncias, sendo que a forma como ela se processa e a sua qualidade é inerente ao espaço onde ela se dá. Dentre os espaços não-formais que atuam com a educação não-formal, mas que podem também ser empregados para o desenvolvimento de atividades de educação formal, destacamos os museus, os parques recreativos urbanos, os jardins botânicos e zoológicos, as unidades de conservação, as feiras e exposições, entre outros. A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Nos últimos anos, temos sofrido com o aquecimento global e dados cada vez mais catastróficos sobre o desmatamento desenfreado do Bioma Amazônia e recentemente do Bioma Pantanal (o bioma mais preservado do Brasil). Não deixando de lado a necessidade de ser conhecer e presenciar um terreno de mata nativa e ter contato com os animais silvestres, muitos deles ameaçados de extinção. No contexto é fundamental a necessidade de promover aos estudantes do ensino formal do município de Ribeirão Preto, o desenvolvimento do pensamento crítico e da conscientização ambiental, buscando alcançar comportamentos ecologicamente adequados e de preservação florística e faunística. Assim como, o entendimento e a importância da cultura dos nativos que zelam e preservam cada bioma. No projeto, propõe-se um questionamento aos alunos: de que forma seria possível aproveitar um bosque e zoológico e suas dependências adendas, localizado nas proximidades de uma unidade escolar para promover aos estudantes uma aprendizagem significativa dos conteúdos das diversas disciplinas, além dos temas “Sustentabilidade”, “Educação Ambiental”, “Ética”, “Meio Ambiente” e “Saúde”?. Nesse intuito, buscou-se elaborar um Projeto de Aproveitamento Pedagógico do Bosque zoológico Fabio Barreto, tendo em vista articular alguns temas do currículo escolar de diversas disciplinas (Ciências , Geografia e Educação Física) e os temas (Ética, Meio Ambiente ( com foco para animais em extinção e biomas) e Saúde), de forma a facilitar a compreensão da realidade e unir saberes acadêmicos ao conhecimento experimental, pretendendo, cativar nos estudantes uma visão crítica, dando base para opinar e serem mais participativos nos processos que visam planejamento, empatia e sustentabilidade. O projeto tem como foco os estudantes dos 4° e 5°ano do Ensino Fundamental da Escola COC sistema de ensino, próximo a localidade do Bosque Zoo Fábio Barreto. Optou-se pela utilização do Bosque Zoo Fábio Barreto para o desenvolvimento do projeto, principalmente por existir em todo entorno a presença de mata nativa e animais em extinção que permite aos estudantes o contato com a natureza, casa da ciência, Jardim Japonês, mirante ( Ponto mais alto da cidade) , quadra de esportes (Cava do Bosque), aquário e berçário promovendo o desenvolvimento de diversos tipos de atividades. 2. OBJETIVOS 2.1 – OBJETIVOS GERAIS Promover nos alunos do ensino fundamental (4° e 5° série) da escola COC Sistema de Ensino, valores relacionados a ética, meio ambiente e sustentabilidade. Implementar medidas que visem compreender o impacto da urbanização que vem devastando grandes áreas nativas e colocando em risco diversas espécies, o aquecimento global e a importância das atividades físicas e alimentação saudável assim como entender seus valores e princípios. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Entender a geografia e a localização, assim como as medidas para preservação da área de mata nativa existente; - Compreender a importância do bioma e seu ecossistema e sua importância para a preservação da sociedade; - Desenvolver empatia e criar questionamentos de como o homem e suas atitudes implicam na extinção de milhares de espécies, assim como desmatamento e poluição; - Criar repertório que o permita agir de forma impar diante a diferentes culturas; - Desenvolver atividades motoras e sensoriais que visam contribuir para uma qualidade de vida melhor; - Conhecer diferentes sabores e entender a importância de uma alimentação saudável; - Compreender a interação do projeto com relação às disciplinas e aos temas transversais abordados. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Os educadores ambientais, que são o elo entre a ciência e conservação ambiental, são mediadores no estímulo da percepção dos envolvidos no processo de conservação de áreas naturais, de acordo com Silva e Junqueira (2007). (Trecho do manual). Quando pretender implementar uma atividade de estudo do meio, o professor deve ter clareza a respeito de seu objetivo ao utilizar a técnica, inclusive, em seu planejamento pedagógico, para que a atividade seja coerente com seus objetivos de aprendizagem e esteja em consonância com o conteúdo curricular. Só este cuidado poderá também permitir que a prática faça maior sentido e traga resultados mais significativos para os alunos. As estratégias de utilização dos ambientes não-formais com finalidades pedagógicas da educação formal diferenciam em função de vários aspectos, especialmente no que concerne às ações dos sujeitos envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem. Porém, dentre estas atividades, destacamos o estudo do meio, como aquela que possibilita o trabalho e o desenvolvimento de diferentes habilidades e competências dos educandos, uma vez que os mesmos atuarão como protagonistas destas ações e poderão contemplar vários conhecimentos, conforme é atestado por Haydt (2006): “O estudo do meio cria condições para que o aluno entre em contato com a realidade circundante, promovendo o estudo de seus vários aspectos de forma direta, objetiva e ordenada. Propicia a aquisição de conhecimentos geográficos, históricos, econômicos, sociais, políticos, científicos, artísticos etc., de forma direta por meio da experiência vivida. Desenvolve as habilidades de observar, pesquisar, descobrir, entrevistar, coletar dados, organizar e sistematizar os dados coletados, analisar, sintetizar, tirar conclusões e utilizar diferentes formas de expressão para descrever o que observou”. (p.199) Neste contexto, as aulas de Ciências desenvolvidas em ambientes naturais têm sido apontadas como uma metodologia eficaz tanto por envolverem e motivarem crianças e jovens nas atividades educativas, quanto por constituírem um instrumento de superação da fragmentação do conhecimento (Seniciato & Cavassan, 2004). Entretanto, este tipo de atividade ainda é pouco explorado, conforme salienta Krasilchik (2008).A autora relata que a maioria dos professores de Biologia considera de extrema valia os trabalhos de campo e as excursões. No entanto, são raros os que as realizam. Além disso, muitas destas atividades superestimam o potencial de lazer e entretenimento, ficando com pouco ou nenhum propósito ligado a aprendizados científicos e tecnológicos, o que pode acarretar uma percepção banalizada destas práticas. O estudo do meio é uma atividade que pode ser desenvolvida não só no âmbito do ensino de ciências, mas também, de várias outras disciplinas escolares. Este tipo de atividade consiste de uma pesquisa com uma investigação mais ampla de um ou vários temas, sob um determinado contexto e cenário, podendo se utilizar de diferentes instrumentos. Nesta atividade, o aluno participa ativamente da busca de dados e informações que serão utilizadas para fundamentar os conhecimentos que ele irá construir. Para que o trabalho do aluno seja bem executado, a fim de se alcançar aprendizagens mais significativas, o professor desempenha um papel fundamental Quando pretender implementar uma atividade de estudo do meio, o professor deve ter clareza a respeito de seu objetivo ao utilizar a técnica, inclusive, em seu planejamento pedagógico, para que a atividade seja coerente com seus objetivos de aprendizagem e esteja em consonância com o conteúdo curricular. Só este cuidado poderá também permitir que a prática faça maior sentido e traga resultados mais significativos para os alunos. 3.2 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.2.1 – AMBIENTES E PÚBLICO ALVO Para a produção do projeto foi estabelecida a utilização como projeto pedagógico o Bosque Zoo Fábio Barreto, tendo como base o desenvolvimento no plano de trabalho e envolvimento dos alunos do 5° e 6° anos do Ensino fundamental da Escola COC Sistema de Ensino. (Aproximadamente 50 alunos). • Endereço: COC Sistema de ensino - Avenida Portugal,1675 – Santa Cruz do José Jacques – Ribeirão Preto, São Paulo; • Endereço: Bosque zoo Fabio Barreto - R. da Liberdade - Campos Elísios, Ribeirão Preto – SP Como área de lazer e encontros sociais, o ambiente escolar não convencional escolhido mostra também o lado científico onde a classe estudantil elabora aprendizado e conhecimentos proporcionados pelo Parque Botânico (Jardim Japonês e casa da Ciência) e pelo Zoológico, com uma variedade de animais e pássaros do Brasil e do exterior, assim como o aquário e a mata nativa presente em todo local. O espaço contempla de uma Cava do Bosque onde na quadra de esportes os alunos podem desenvolver atividades físicas e uma área de refeição onde podem fazer um piquenique. 3.2.2 DISCIPLINAS, CONTEÚDOS E CONCEITOS ENVOLVIDOS • Ciências: Educação ambiental, Ecossistemas e sustentabilidade; • Geografia: Biomas, hidrografia, clima e a ação dos seres humanos; • Educação Física: a importância das atividades físicas e da boa alimentação para a fisiologia humana. https://www.google.com/search?rlz=1C1CHBD_pt-PTBR887BR888&sxsrf=ALeKk002nsnTu9WVhilWyxIOlxiiBjITJQ:1603024070379&q=bosque+municipal+f%C3%A1bio+barreto+endere%C3%A7o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LWT9c3NDLIKzesSNaSzU620s_JT04syczPgzOsElNSilKLixexaiblFxeWpirkluZlJmcWJOYopB1emJSZr5CUWFSUWpKvkJqXklqUenh5PgBtS1OqWgAAAA&ludocid=839960742469365789&sa=X&ved=2ahUKEwi_1Z-Ckr7sAhWbGLkGHRwMDHkQ6BMwFXoECCAQAg 3.2.3 PROPOSTAS DE AÇÃO E ESTRATÉGIAS DIDÁDICAS 1° etapa - Desenvolvimento na Escola COC Sistema de Ensino No período da aula de cada disciplina, serão apresentados aos estudantes os assuntos que serão abordados e criado um projeto de pesquisa para ser estudado antes das atividades: • Ciências: impacto ambiental, poluição, sustentabilidade, reciclagem Ecossistemas, relações entre seres vivos, cadeia e teia alimentar, biodiversidade, aquecimento global, sustentabilidade e reciclagem • Geografia: Biomas, hidrografia clima e estuda a ação dos seres humanos buscando entender o impacto que a economia causa no meio ambiente, a organização política e as diferenças culturais; • Educação Física: a importância das atividades físicas no cotidiano, dança de culturas indígenas, alimentação saudável; Os estudantes serão estimulados a refletirem sobre os assuntos propostos: 1) Averiguar se os estudantes tem conhecimento da preservação faunística e florística do Bosque zoo e se entendem a importância da tratativa diante aos animais expostos que estão, na sua maioria em extinção; 2) Designar uma pesquisa sobre a cidade: Características florísticas, hidrografia e como a cidade foi criada. Ribeirão Preto fica em cima de um dos maiores complexos hidrográficos do planeta: O aquífero Guarani e em entender os males que a poluição causa e como amenizar os impactos. 3) Entender o terreno, clima e relevo predominante da nossa região e ter contato com uma pequena porcentagem de mata nativa, compreendendo a importância da preservação e o quão esses ecossistemas foram devastados. A) Vocês sabem o que são Bioma e ecossistemas? Conhecem os termos bióticos e abióticos? Teia e cadeia alimentar? B) Nessa comunidade, o que pode se englobar como bioma e ecossistema? C) Sabem quais dos animais e plantas vistos estão em extinção? D) Pesquisar sobre o tipo de Bioma predominante na cidade e qual a dimensão e importância do aquífero Guarani. E) Vocês conhecem as tradições de uma cultura diferente da nossa? Algum aluno já viajou para outro pais? Conhece outro idioma? Sabe sobre cultura indígena? F) O que vocês fazem diariamente para reduzir o consumo de plástico? Quem pratica reciclagem? 4) Estimular os alunos que façam uma pesquisa de atividades físicas ao ar livre e jogos esportivos para serem feitos durante o projeto. Pedir para preparem um piquenique no dia do passeio contendo as frutas e lanches saudáveis da preferência de cada um. A) Quantas vezes por semana vocês comem frutas e legumes e qual a frequência da ingestão de água? B) Qual a relação das atividades físicas com o ambiente. 2ª etapa – Desenvolvimento no Bosque zoo Fabio Barreto Serão realizadas as atividades dentro do projeto e cronograma estabelecidos no amplo espaço que o Bosque Zoo Fabio Barreto oferece, como área de mata verde nativa, Cava do Bosque, Zoológico e berçário, aquário, praça de alimentação e Jardim Japonês. 1- BRASIL 100 PALAVRAS São 100 bichos e plantas brasileiras, divididos por seus respectivos Biomas: Amazônia, Mata atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Campos Sulinos (Pampa). Cada Bioma é apresentado em uma página dupla cheia de ilustração – e depois os bichos e plantas são apresentados um a um. Cada animal e planta tem uma pequena descrição cheia de curiosidades. Iremos aproveitar os animas ameaçados em extinção do Zoo e associar com cada Bioma além dos demais animais em exposição e outros. Abaixo os animais em extinção expostos no Zoo: - Anta - Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal. - Arara azul- Pantanal. - Ararajuba - norte do Maranhão, sudeste do Amazonas e norte do Pará; e sempre ao sul do Rio Amazonas e leste do Rio Madeira. - Cervo do pantanal – Pantanal; - Cervo sambar – Sudoeste Asiático e índia; - Gato do mato - A distribuição da espécie estende-se do sul da Costa Rica ao norte da Argentina, podendo habitar desde as florestas úmidas de maior altitude da regi o Amazônica até as matas semidecíduas do chaco argentino. No Brasil, está presente na maioria dos ecossistemas, inclusive na Mata Atlântica. - Gato mourisco ou jaguarundi - eirá, gato-preto, raposa-de-gato, onça-de-bode e maracajá-preto é um mamífero carnívoro da família dos felídeos nativo do sul da América do norte passando por quase todo o Brasil até ao norte da Argentina. - Irara - presente no estado do Rio Grande do Sul, ocorre na Mata Atlântica. Sendo pontualmente registrada em matas ciliares no bioma Pampa; - Jaguatirica - No Brasil,a jaguatirica é encontrada em diversos biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Pampas. Em alguns locais do país, ela é conhecida pelos nomes maracajá-açu ou gato-do-mato. - Lobo guara - Parente dos lobos selvagens e dos cachorros domésticos, o lobo- guará (Chrysocyon brachyurus) é um animal típico do Cerrado e maior canídeo da América do Sul, podendo atingir até um metro de altura e pesar 30 quilos - Mandril - O mandril pode ser encontrado nas florestas tropicais do sul de Camarões, Gabão, Guiné Equatorial e Congo. Sua distribuição está limitada pelo rio Sanaga ao Norte e os rios Ogooué e Ivindo a leste. Recentes pesquisas sugerem que as populações de mandris presentes ao Norte e ao Sul do rio Ogooué são geneticamente tão diferentes a ponto de poderem ser consideradas diferentes sub-espécies. - Mutum do sudeste - O mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii) é uma ave endêmica da Mata Atlântica, e devido à destruição das florestas e à caça de subsistência e esportiva, suas populações sofreram uma drástica redução. Estima-se que existam livres na natureza não mais que 250 indivíduos distribuídos em apenas seis localidades nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. - Onça pintada – Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. São animais de hábitos solitários, tendo maior atividade ao entardecer e à noite. - Suçuarana - Habita uma grande variedade de ambientes, desde florestas tropicais densas, savanas (como o Cerrado), regiões semidesérticas, montanhas, e até florestas de coníferas. - Tamanduá bandeira - O tamanduá-bandeira vive em campos, áreas abertas e florestas tropicais. Ele é encontrado em todos os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Pampa. Além do Brasil, ele é encontrado em outras partes do continente americano (América do Sul e Central) - Urso de óculos – é o único urso da América do Sul. Habita a Cordilheira dos Andes, nas florestas e pradarias alpinas entre os 250 e 4.750 metros de altitude. - Urubu rei- Habita florestas com clareiras, florestas subjacentes a paredões rochosos ou áreas montanhosas e formações florestais do Cerrado e Caatinga. 2 – DINÂMICAS: TERREMOTO Local: Espaço livre para que as pessoas possam se movimentar, mas quanto menor o espaço mais trombadas. Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 (7×3 = 21, sobra um) Desenvolvimento: Dividir em grupos de três pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador. As paredes deverão ficar de https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_tropical https://pt.wikipedia.org/wiki/Camar%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Gab%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9_Equatorial https://pt.wikipedia.org/wiki/Congo https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/ frente uma para a outra e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as duas paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo: 1 – MORADOR!!! – Todos os moradores trocam de “paredes”, devem sair de uma “casa” e ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em alguma “casa”, fazendo sobrar outra pessoa. 2 – PAREDE!!! – Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém. 3 – TERREMOTO!!! – Todos trocam de lugar, quem era parede pode virar morador e vice-versa. Obs: NUNCA dois moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso até cansar… Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos excluídos no grupo? Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade? Como sentir empatia pelos animais que perdem seus lares para a civilização e os nativos que estavam ali? Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica, já que isso propicia várias trombadas, porém torna a dinâmica de grupo muito mais divertida. TEIA DE BARBANTE Fazer um círculo, passar o barbante cruzando o círculo passando por todas as pessoas, à medida que for passando todos devem se apresentar dizendo seu nome e idade. Depois voltar o barbante um a um falando sobre um livro que mais gostou. – O objetivo da dinâmica é conhecer um ao outro para quebrar o gelo. PIPAS ECOLÓGICAS Confecção de pipas com pequenas histórias sobre a fauna e flora e suas curiosidades – após vamos ler as histórias e fazer as pipas voar para o céu. BALÕES DA CONSCIENTIZAÇÃO Serão anexados nos balões frases de conscientização sobre o ecossistema da nossa região, e serão soltos para que as pessoas da comunidade local possam encontra-los e ser instigada a curiosidade do descobrimento de informações através da leitura. Ex: Curiosidades sobre o aquífero Guarani e outras hidrografias que abastecem a cidade, sobre o Bioma cerrado predominante na nossa região, clima e relevo de Ribeirão Preto, sobre as espécies em extinção que vivem no Zoo, tipos de espécies de flora presentes na mata nativa do Bosque zoo. TEIA DA VIDA O organizador deverá entregar um cartão a cada integrante do grupo. Escolhido um cartão inicial, os participantes deverão propor relações entre animais, plantas, ecossistema e palavras representadas nos outros cartões. Quando uma relação é estabelecida, o novelo da linha é passado para o integrante que porta o cartão, demonstrando a ligação entre as figuras. Este por sua vez deverá procurar outro cartão que se relacione com o animal, planta, ecossistema ou palavra que está representado em seu cartão, passando o novelo para o próximo participante, e assim, por diante. A dinâmica termina quando todos estivem envolvidos pela teia. – O objetivo é estabelecer relações entre diferentes formas de vida e ambientes da natureza; proporcionar uma reflexão sobre o papel de cada ser vivo em seu ecossistema; refletir a respeito de atitudes que podem ser tomadas a fim de contribuirmos para melhorias em nosso ambiente; OFICINA DE YOGA E MEDITAÇÃO Nessa oficina, o professor de Educação Física utilizará a área verde (gramado plano e sombreado) do Bosque para a realização da Yoga, a fim de desenvolver nos estudantes a consciência corporal e a dinâmica de uma boa respiração. As posturas e os exercícios de respiração e relaxamento podem ser usados por todos os que desejarem melhorar suas condições físicas e mentais e também uma oportunidade de resgatar a essência do ser, buscando a harmonia e o equilíbrio da estrutura psicofísica e o domínio emocional, inteiramente dedicada ao cuidado minucioso do corpo humano e de todas as suas funções: da respiração à eliminação. Assim, essas posturas corporais trazem saúde e bem- estar, permitindo a harmonização energética e muscular, além de contribuir para administração do estresse físico e mental. Outro dentre os benefícios da meditação para a saúde física e emocional é a elevação da felicidade. Neste caso, a meditação auxilia no controle emocional, reduzindo a carga de pensamentos de emoções negativas – o que causa muito estresse. Quem faz meditação também eleva o seu poder de concentração. PIQUENIQUE SAÚDAVEL E SUSTENTÁVEL Na hora do intervalo, os alunos deverão fazer um piquenique ao livre e para isso o professor deverá organizar uma cesta de frutas bem exposta e explicar os benefícios e as vitaminas existentes em cada uma delas. Recomendação de frutas: Banana, maçã, uvas, abacaxi, laranja, tangerina, morangos, etc. Além disso, os alunos devem levar lanchinhos saudáveis de sua preferência, evitando o uso de enlatados, conservantes, processados e corantes. Nesse dia cada umficará responsável por descartar conscientemente seus resíduos, então a proposta é que cada um leve consigo utensílios reutilizáveis, como garrafa de água, copo e talheres, guardanapos de pano, canudos de papel ou de metal e que os alimentos não sejam embalados em plástico, indagando a consciência e fazendo um refeição onde todo produto final será reciclado. Ex. Banana: Fruta rica em vitaminas do complexo B – são quatro presentes: B1, B2, B6 e B12 – essa fruta auxilia diretamente o sistema nervoso, anemia, recuperação muscular, melhora no humor, ajuda a emagrecer, aumenta a disposição física e mental e controle da pressão arterial. 3ª Etapa – Fechamento do projeto; Propõe aos alunos, no final das atividades, uma exposição fotográfica na escola mostrando tudo o que foi aprendido e direcionando as imagens para cada ambiente visitado no bosque, relacionando com as disciplinas estudadas. As pipas feitas na dinâmica e alguns dos balões devem ser levados para exposição e um pequeno grupo de alunos deverá fazer uma apresentação aos outros de todo o conteúdo. A exposição das atividades será no dia 21 de setembro, dia da árvore, onde toda a escola deverá participar. 3.2.4 TEMPO DE DURAÇÃO DO PROJERO E CRONOGRAMA O projeto terá duração de 7 dias letivos que antecedem o dia da árvore, dividido em três partes. Uma semana para a elaboração de pesquisa sobre os temas e disciplinas propostos e coleta de matérias para as atividades e piquenique. Dois dias de visitas ao bosque Zoo; sendo o primeiro dia área de mata nativa e zoo e o segundo dia casa de ciências, aquário e cava do bosque. O ultimo dia será a exposição fotográfica das atividades feitas no Bosque Zoo no dia da árvore. 1ª etapa: de 10/09 a 16/09 – Na escola: apresentação dos conceitos que serão abordados no projeto e coleta dos materiais para serem levados ao bosque. 2ª etapa: dias 17/09 e 18/09 – No Bosque zoo Fábio Barreto e áreas adendas: desenvolvimento das atividades. HORÁRIO DIA 17/09 8:00h – 8:30h Dinâmica da teia de barbante 8:30h – 10:00h Apresentação da área de mata nativa e flora 10:00h - 11:00h Piquenique saudável e explicação sobre as frutas e seus benefícios. 11:00h – 13:00h Conhecendo o zoo e realizando a atividade as 100 palavras 13:00h- 14:00h Pipas ecológicas HORÁRIO DIA 18/09 8:00h – 9:00h Dinâmica teia da vida e terremoto na cava do bosque 9:00h – 10:00h Visita ao aquário e casa da ciência 10:00h – 11:00h Piquenique saudável e explicação sobre as frutas e seus benefícios 12:00h – 13:00h Oficina de yoga e meditação 13h – 14:00h Balões da conscientização 3º etapa: 21/09 – Dia da árvore – Na escola – Exposição fotográfica - fechamento e avaliação do projeto HORÁRIO DIA 21/09- DIA DA ÁRVORE 14:00h – 16:00h Exposição fotográfica e explicação dos alunos sobre a atividade realizada. 4 – AVALIAÇÃO A avaliação final valerá 10 pontos, com peso 2 e contará para a composição final na nota das matérias participantes do projeto (Ciências, Geografia e Educação Física). Durante a primeira semana do projeto, será avaliada a pesquisa sobre os temas, a dedicação e iniciativa para coleta dos materiais, a liderança e perfil dos alunos. Durante as atividades propostas no Bosque e na exposição fotográfica no dia da árvore, serão avaliados os relatórios finais do projeto (entregues após o passeio + exposição) além da participação geral dos alunos, se fizeram questionamentos, quais questões foram levantadas, se todas as dúvidas foram solucionadas e como eles irão usar os ensinamentos no futuro. Para os alunos com dificuldades de falar em público e que o professor perceber mais afastado e recluso, deve ser feita uma avaliação a parte, nos momentos mais tranquilos do passeio e compreender a necessidade dele. Durante o piquenique e no percurso de trajeto, o professor deve ficar bem atento e observar as particularidades de cada aluno. 4.1 RESULTADOS ESPERADOS Ao final do projeto, espera-se que os alunos tenham absorvido bastante conteúdo para disseminar os conhecimentos de educação ambiental, ecologia e sustentabilidade. Levando para casa esses ensinamentos, que eles colaborem com diferentes atitudes, voltadas a mais empatia e compaixão para os animais, menor gasto de resíduos e que conversem com os pais para trazer cada vez menos lixo não reciclável para suas casas e escolas. O repertório criado, deve abranger a importância da região e suas riquezas (água, solo, clima, ecossistema), fazendo que compreendam que esses fatores bióticos e abióticos são fontes esgotáveis e que não mudarmos nosso comportamento, no futuro, não poderemos partilhar de nenhum desses recursos. 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto tem como grande alvo, mostrar a importância do contato com diferentes meios e ambientes não escolares para aprendizagem e consegue aprimorar e desenvolver nos alunos todos os sentidos. Essa é uma forma determinante para a promoção e a percepção da educação ambiental, incluindo diferentes práticas de ações educativas, pelas quais as sociedades se sensibilizam ao compreenderem as diferentes realidades de cada local e os fatores que podem ser observados, fazendo assim que a aceitação por parte da sociedade seja absoluta e não relativa. É importante ressaltar a necessidade de sempre haver planejamento e desenvolvimento de ações promovidas em ambiente não escolar, uma vez que o conhecimento e as demandas educacionais do presente são ativos e determinam táticas de instrução flexíveis e alternadas, que conseguem abranger e compreender no ato, a necessidade de cada aluno, como individuo da sociedade. REFERÊNCIAS Artigos e livros: Acesso em 11/11/2020: ARANTES, V. A. Educação formal e não formal. São Paulo: Summus, 2008. BRASIL. ME. Orientações curriculares para o ensino médio. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Ministério da Educação; Educação Não-Formal – Contextos, percursos e sujeitos. Campinas: Unicamp/CMU, HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática. 8ªed. 2006. KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Edusp. 2008. LOWMAN, J. Dominando as Técnicas de Ensino. São Paulo: Atlas. 2004. MOREIRA, M. A & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro, 2001. RANGEL, M. Métodos de Ensino para a Aprendizagem e a Dinamização das Aulas. Campinas: Papirus Editora. 2005. SENICIATO, T. & CAVASSAN, O. Aulas de Campo em Ambientes Naturais e Aprendizagem em Ciências – Um Estudo com Alunos do Ensino Fundamental. Ciência & Educação. v. 10, n. 1, p. 133-147. 2004. VIEIRA,V.; BIANCONI, M.L. & DIAS, M. Espaços Não-Formais de Ensino e o Currículo de Ciências. Ciência & Cultura. v.57, n.4, Out/Dez. p.21- 23. 2005. XAVIER, O.S. & FERNANDES, R. C. A. A Aula em Espaços Não- Convencionais. In: VEIGA, I. P. A. Aula: Gênese, Dimensões, Princípios e Práticas. Campinas: Papirus Editora. 2008. 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