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Infecções- vulvovaginites, cervicites, Bartholinites, DIP - A vagina é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso. Não há glândulas produtoras de muco Endocérvice: Epitélio colunar glandular Ectocérvice: Epitélio estratificado Mecanismos de defesa do trato genital externo Barreira epitelial, Síntese de muco Ph vulvar e vaginal,Microflora vulvar e vaginal Sistema Imunológico Conceitos CORRIMENTOS= Fisiopatologia do Sistema Reprodutor Feminino Agentes etiológicos Herpes vírus tipo 2 (HSV-2) - Transmissão sexual, superfícies genitais, pele, fluidos e feridas Quadro Clínico ➔ Transmissão sexual, superfícies genitais, pele, fluidos e feridas Lesões 3 a 7 dias - 1⁄3 sintomático 90% casos infecção subclínica Febre, mal-estar, linfonodos inguinais sensíveis Infecção aguda – vírus pode migrar para gânglios nervosos lombossacrais regionais –infecção latente Complicações: HIV – presentes 60-90% ; Herpes neonatal (encefalites) Diagnóstico Achado clínico - biópsia lesão ativa/PCR Morfologia Aspecto macroscópico das lesões por HSV Lesões múltiplas. Secreção purulenta, pápulas vermelhas que evoluem para vesícula – as vesículas coalescem e ficam dolorosas Exsudato inflamatório consiste em células escamosas multinucleadas contendo inclusões eosinofílicas a basofílicas com aspecto de vidro fosco Candida albicans Etiologia e transmissão Candida albicans - Microbiota Levedura diplóide – brotamentos e filamentação – pseudohifas Paciente imunodeprimidos Quadro clínico Aguda – vermelhidão e prurido leve Crônica – corrimentos, dor prurido, eritema, inchaço, Secreção – leite coalhado Patogênese Reação de hipersensibilidade IgE - liberação de histaminas e prostaglandinas imunossupressão proliferação da Candida albicans Morfologia Corrimento vaginal branco, grumoso e espesso tipo requeijão/ leite coalhado Inodoro, Forma placas aderente à parede vaginal Eritema, Edema, Fissuras vulvares, Ardor e prurido Morfologia Hiperplasia epitelial de revestimento pavimentoso estratificado não queratinizado, Infiltrado inflamatório crônico Trichomonas vaginalis Etiologia e transmissão Protozoário Trichomonas vaginalis, ovóide flagelado, formato de pêra Contato sexual - 4 dia a 4 semanas Quadro clínico Assintomático - 10-50% Desconforto vulvovaginal, sensação de queimação, disúria, dispareunia, irritação e prurido Patogenia Adesão célula epitelial – se transforma em forma amebóide Morfologia Corrimento vaginal espumoso amarelado ou amarelo-esverdeado (>70%) Eritema vulvar (vermelho vivo). Vaginite Colo de framboesa/morango Diagnóstico: achado clínico, microscopia, pH >4,5 Gardnerella vaginalis Etiologia e transmissão Microbiota, bactéria anaeróbia, cocobacilos Desencadeada pela relação sexual em mulheres predispostas – esperma – desequilibra o pH vaginal Falta de hábitos higiene ou inadequados Quadro clínico Ausência de processo inflamatório Assintomático - as vezes leve prurido e leve queimação ao urinar, Vaginose Complicações: prematuridade, aborto, endometrites, salpingites, aumento risco infecção HIV Morfologia Inúmeras bactérias aderida às céls mucosa vaginal Células escamosas superficiais e intermediárias recobertas com cocobacilos aspecto piloso – “clue cells” ou células-alvo no fluído ou esfregaços vaginais Secreção vaginal fina, leucorréia fluída, homogêneo com bolhas esparsas, cinza ou branca, verde acinzentada, desagradável de peixe Gardnerella vaginalis Cervicites Cervicite mucopurulenta ou endocervicite Inflamação do epitélio colunar endocervical Chlamydia trachomatis Assintomático em 70% a 80% dos caso, discreta, colo edemaciado, hiperemiado, corrimento vaginal -mucorréia, sangramento fácil ao toque, dispareunia - DIP - esterilidade Neisseria gonorrhoeae sinais de inflamação purulenta ou mucopurulenta, endocervical, colo edemaciado, congesto - outras: corrimento ou sangramento irregular, sangramento pós-coito, fluxo anormal - Bartholinite, DIP Geralmente Escherichia col, na nossa pele (geralmente Staphylococcus aureus, estreptococos) ou patogênicas como: Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis Abertura glândulas - obstruída - líquido produzido acumulado - formando o Cisto de Bartholin - pode ser assintomático, onde é observado um “carocinho” no início do canal vaginal Cisto fica infectado com pus. Inflamação na região, onde causa muita dor local, vermelhidão, inchaço, dor ao sentar, caminhar e durante a relação sexual; O tratamento: medicamentoso ou cirúrgico, onde é feito uma drenagem local, mas em alguns casos é preciso retirar a glândula Doença Inflamatória Pélvica (DIP) Fatores de Risco Ciclo perimestrual/ pós-menstrual Alterações hormonais ciclo menstrual IST prévia Uso DIU < 30 anos Patogenia Infecção - ascensão Desequilíbrio na microbiota – número lactobacilos Invade: glândulas Bartholin, vestibular e periutretrais, endocervical, genital superior Neoplasia de colo uterino Carcinoma Cervical - Maioria dos tumores de colo de útero são de origem epitelial e é causada por cepas oncogênicas de papiloma vírus humano Fatores de Risco Idade precoce na primeira relação humana Multiplos parceiros. Parceiro masculino com múltiplos parceiros sexuais Infecção persistente por cepas de alto risco de vírus do papiloma Tabagismo Imunossupressão (HIV) Carcinoma Escamoso Cervical Características Tipo histológico MAIS FREQUENTE ● Progressão da lesão intraepitelial escamosa de alto grau ○ NIC II e NIC III ● Macroscopia - atipias nuclear, hipercromasia, pleomorfismo celular, formas diferentes de núcleo ○ Lesões vegetantes (exofítica) ○ Lesões infiltrativas Carcinoma de células escamosas do colo uterino. A) Carcinoma de células escamosas micro-invasor com ninho invasivo rompendo e atravessando a membrana basal da lesão intraepitelial escamosa de alto grau. B) Carcinoma de células escamosas invasor. Adenocarcinoma Cervical Representa 15% das neoplasias de colo de útero Proliferação do epitélio glandular por células endocervicais ● Lesão precursora reconhecida ○ Adenocarcinoma in situ ● Difícil diagnóstico ○ Avaliação colposcópica difícil Proliferação epitélio glandular composto por células endocervicais malignas Núcleos grandes, hipercromáticos e citoplasma com reduzida mucina (aspecto masi escuro das glândulas) Mistura de epitélio maligno glandular e escamoso
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