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RESUMO - FIMOSE

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● Fimose é um estreitamento 
prepucial distal, com ou sem 
aderências, que dificulta ou 
impossibilita a exposição da 
glande; 
● Ao nascer, até 96% dos RN, não 
possuem prepúcio retrátil 
(totalmente ou parcialmente) → 
fimose fisiológica 
● Com o desenvolvimento forma-se 
cistos e queratinização da glande → 
expõe a glande; 
● Em torno dos 3 anos de idade, 
apenas 10% permanecerão com 
fimose; 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Isso dificulta a higiene adequada, 
favorece infecção de prepúcio, 
urinária e IST; 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
● Clínico através do exame físico 
genital; 
● A classificação se baseia no 
formato e na retratibilidade 
prepucial; 
 
 
 
Classificação de Kayaba et al. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DA FIMOSE 
 
● Inicialmente a fimose não 
requer tratamento, já que 
até os 3 anos ela é 
denominada como 
“fisiológica”; 
● Evitar “exercícios” ou 
“massagens” com o objetivo 
de ajudar na resolução da 
fimose, pois podem 
provocar microtraumas e 
evoluir para fibrose, 
auxiliando o 
desenvolvimento de uma 
fimose patológica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Essas massagens também podem 
provocar traumas para as crianças, 
pois causa dor e desconforto; 
● Após o 3º ano de vida é que estaria 
recomendado o TTO; 
 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 
 
● A postectomia é um dos 
procedimentos mais antigos e 
comumente realizados no mundo; 
● EUA e CAN (comunidade judaica), 
é frequentemente realizada → 
culturais/religiosas; 
● Indicações de Postectomia no 
período neonatal: 
● Balanopostites de 
repetição; 
● Obstrução ao fluxo urinário; 
● Malformação do trato 
urinário → predispondo à 
infecções urinárias de 
repetição; 
● Ocorrência de parafimose 
 
● Prepúcio com balonamento devido 
à obstrução ao fluxo urinário; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● As malformações do trato 
urinário podem predispor à 
infecções urinárias, como o 
“refluxo vesico-ureteral”; 
● Realizar a postectomia → 
reduz a colonização de 
bactérias no prepúcio; 
● Parafimose → prepúcio 
retraído com um anel 
constrictivo localizado ao 
nível do sulco coronal, não 
permitindo o retorno à 
posição normal; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● A parafimose requer um tratamento 
imediato com redução. Evitar 
postectomia no momento, mas 
fazer sempre que possível em 
futuro próximo; 
● A retirada do prepú 
● cio propicia a melhora da higiene, 
reduz colonização de 
bactérias/fungos, reduz ITU; 
● Reduz risco de neoplasia de pênis; 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO CLÍNICO 
 
 
● No início da década de 90 houve 
demonstração de eficácia com 
corticoesteróides tópicos; 
● betametasona, clobetasol, 
triamcionolona; 
● A beta + hialuronidase; 
● Taxa de sucesso entre 65-95%; 
● Fazer 8 semanas ao invés de 30 
dias tem melhores resultados; 
● Sem grandes efeitos colaterais, 
nem mesmo desregulação do 
hipotálamo-hipófise; 
● Têm atividade anti-inflamatória, 
antioxidante e atua sobre 
mediadores químicos que afinam a 
pele por efeitos antiproliferativos; 
 
 
 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
UROLOGIA. Uropediatria: Guia para 
pediatras. 1. ed. – Rio de Janeiro : SBU - 
Sociedade Brasileira de Urologia, 2019.

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