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Odontologia Legal II - P1

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A antropologia é a biologia comparativas dos grupos humanos, por um ponto de vista do: sexo, idade, constituição e 
raça. 
→ ESTIMATIVA DO SEXO: 
→ Pela constituição do crânio: 77% dos casos o 
diagnostico diferencial de sexo pode ser feito atrás da 
inspeção do crânio e da mandíbulas apenas. 
FRONTE: Homem > mais inclinada para trás. Mulher > 
mais vertical. 
GLABELA: Homem > Glabela e arco superciliares 
salientes. Mulher: Não saliente, continuação do perfil 
fronto-nasal. Os traços femininos são mais 
arredondados, menos grosseiros. 
ARTICULAÇÃO FRONTO-NASAL: Homem > Angulosa. 
Mulher > curva. 
APÓFISES MASTOIDES: Homem > Proeminentes. 
Servindo de ponto de apoio, torna o crânio mais 
estável quando em um plano. Mulheres > Menos 
desenvolvidas. Quando sobre um plano apoia-se no 
maxilar e no occipital com menor estabilidade. 
PESO: Homem > mais pesado. Mulher > Mais leve. 
MANDIBULA: Homem > Mais robustas, com cristas e 
inserções musculares mais pronunciadas. PESO: Média 80g. 
Mais arqueada. Mulher > Menos robusta, cristas e inserções 
musculares menos pronunciadas. PESO: Média 63g. Muito 
mais achatada. 
CONDILOS OCCIPITAIS: Não é da mandíbula, é os côndilos da 
base do crânio e fica ao lado do forame magno. Homem > 
Côndilos occipitais longos e estreitos. Mulher > Côndilos 
occipitais são curtos e largos. 
APÓFISE ESTILÓIDE: É onde liga o etiloide com o osso hioide. Homem: Apófise mastóide e estiloide maiores. Mulher 
> Ápofise mastóide e estiloide menores. 
→ PELAS MENSURAÇÕES CONVENCIONAIS: Bacia é o melhor 
lugar para diagnóstico de diferença de sexo, em segundo lugar 
o crânio. É mais fácil pela bacia por que a mulher foi projetada 
para passar uma criança. 
→ ÍNDICE DE BAUDOIN: Utiliza as dimensões dos côndilos 
occipitais. Já subjetivamente, os côndilos aparecem longos e 
estreitos no sexo masculino e curtos e largos no sexo feminino. 
O índice é obtido pela relação entre largura do côndilo e o seu 
comprimento máximo, relacionado pela fórmula. ÍNDICE 
CONDÍLEO= Largura do côndilo/comprimento x 100. >55: Feminino. <50: Masculino. Entre 50 e 55: Crânio de 
determinação duvidosa. Tem que estudar o padrão racial daquele lugar que está avaliando. Ex: África, Austrália. 
→ ÍNDICE DO DIÂMETRO DO FORAME MAGNO: O índice é obtido pela relação entre a largura do mesmo 
(distância latero-lateral) e seu comprimento máximo (distância ântero-posterior) relacionado pela fórmula: ÍNDICE DO 
FORAME MAGNO= largura do forame/ comprimento do forame x 100. >35: masculino. Entre 30 e 35: Provavelmente 
masculino. Entre 28,5 e 30,5: Determinação duvidosa. Entre 25 e 28,5: Provavelmente feminino. <25: Feminino 
 
ESTIMATIVA DO GRUPO ÉTNICO: Referente as RAÇAS MÃES. 
Índice Cefálico Horizontal: Relaciona o plano horizontal, a latitude (largura máxima) com a longitude (comprimento) 
do crânio. ÍNDICE CEFÁLICO HORIZONTAL: largura máxima/ comprimento x 100. 
<74,9: Tipo de crânio – dolicocrânio; Grupos Étnicos – Caucasoides, nórdicos (escandinavos, ingleses), negroides, 
africanos, berberes, australoides. 
74,9 – 80: Tipo de crânio – mesocrânio; Grupos Étnicos – Mongoloides (asiáticos) 
>80: Tipo de crânio – braquicrânio; Grupos Étnicos – Caucasoides (europeus centrais – espanhóis, portugueses, 
italianos, latinos). 
ÍNDICE SAGITAL (VERTICAL LATERAL OU PERFIL): Relaciona, percentualmente e no plano sagital, a altura máxima do 
crânio com o seu comprimento máximo: ÍNDICE VERTICAL 
LATERAL = altura máxima do crânio/ comprimento x 100. 
>75: Tipo de crânio – Hipsicrânio; Grupos Étnicos – 
Mongolóides, negroides. 
75-69: Tipo de crânio – Mesocrânio; Grupos Étnicos – 
Caucasóides. (Europeus centrais) 
<69: Tipo de crânio – Platicrânio; Grupos Étnicos – Crânios 
fosseis (são crânios da idade da pedra). 
 
 
ÍNDICE TRANSVERSAL (VERTICAL/POSTERIOR): Relaciona, 
percentualmente e no plano frontal à altura máxima do 
crânio com o seu comprimento máximo. ÍNDICE VERTICAL 
POSTERIOR = altura máxima/largura x 100. 
Tapeinocrânio: Grupo Étnicos – Caucasóides (europeus do 
norte e sul) e negroides. 
Metriocrânio: Grupo Étnico - Mongoloides. 
Estenocrânio: Grupo Étnico - Caucasoides (europeus do 
centro). Os vikings tem bastante semelhança com os 
Africanos. 
ÍNDICE FACIAL SUPERIOR (ÍNDICE PROSOPOMÉTRICO): Passa um traço do ponto nasio (é o osso frontal com o osso 
nasal até a espinha nasal anterior) e de um arco zigomático ao outro. Relaciona, percentualmente e no plano frontal, 
a altura máxima do maciço facial com a largura máxima da face: ÍNDICE FACIAL SUPERIOR= altura máxima da face/ 
largura máxima da face x 100. 
Dolicofacial: Grupo Étnico – Caucasoides (europeus nórdicos, 
escandinavos), polinésios, árabes. 
Mesofacial: Grupo Étnico – Negroides africanos. 
Braquifacial: Grupo Étnico – Austroloides, mongoloides (lapões), 
crânios fosseis. 
O Daniel perguntou se precisa gravar tudo isso, ele disse “ah é só 
para terem uma ideia, noção como é feito o negócio.” 
ÍNDICE NASAL: IMPORTANTE! Ele dá bastante diferença. 
Relaciona, percentualmente e no plano frontal, a largura nasal máxima com a altura do nariz. ÍNDICE NASAL= largura 
nasal máxima/ altura nasal x 100. 
Leptorrino: Grupo Étnico – Caucasoides; 
Mesorrino: Grupo Étnico – Mongoloides; 
Platirrino: Grupo Étnico – Austrolóides, Negroides, 
Africanos, Crânios fósseis. 
 
 
ÂNGULO FACIAL: Pega um plano oclusal e passa um traço 
do ponto nasio a espinha nasal anterior e depois no plano 
oclusal. É formado entre o plano frontal, passando rente ao 
esplacnocrânio, e o plano horizontal, que quando passa pelo 
centro do meato acústico externo, intersecta o anterior no 
ponto próstion. 
Prognato: Grupo Étnico – Negroides, africanos, australóides. 
Mesognato: Grupo Étnico – Mongoloides, Meridionais. 
Ortognato: Grupo Étnico – Caucasoides (padrão norte 
americano branco). 
 
TIPOS DE PROGNATISMO: Importante para analises faciais, utilizados na orto. Cefalometria não adianta muito para 
perfil biprotruso (negroide). Padrão americano, branco. 
Negros: Projeção anterior do maciço facial (tipo facial baixo), 
biprotrusão. Ossos maxilares projetados para frente do rosto. 
Amarelos (asiáticos): Perfil do tipo facial alto, com o maciço 
facial e osso zigomático projetado para frente. 
Brancos: Perfil vertical, com projeção anterior dos ossos 
próprios do nariz. 
 
 
→ ESTIMATIVA DA IDADE: Estimativas de suturas. 
Pelas suturas cranianas: Fazer a análise cuidadosa dessas suturas 
dá um bom auxilio para efetuar o calculo de faixa etária do 
possível indivíduo. Com efeito, as craniossinostoses, com o 
decorrer do tempo, passam a ter interdigitações atravessadas por 
pontes de tecido ósseo. Processo incoativo, isso é, lento e 
inelutavelmente, em épocas diferentes da vida, mas que guarda 
certa constância. De forma tal que as suturas coronárias, sagital e 
lambdoide podem ser dividas, cada uma delas em três setores 
diferentes, em face da cronologia dessa ossificação articular. 
Sutura frontal: 2 a 8 anos fecha. 
Sutura entre os parietais: Fecham de 20 a 35 anos. 
Sutura do temporal para o parietal: 35 a 80 anos. 
Sutura dos occipitais: de 35 a 45 anos. 
Entre o frontal do parietal: 30 a 45 anos. 
 
Determinação da Idade pelo Exame dos Dentes: 65º dia de VIU > folículos dentários. 25 anos > erupção dos terceiros 
molares. Aproximadamente na 13º semana de vida intrauterina, é que ocorre calcificação dos germes dentários. 
Paralelamente, o septação ou tabicamento dos maxilares também pode ser útil para oferecer o cálculo da idade. 
A Erupção Dentária: Decíduos: 7º e 30º meses de vida. Permanentes: 6º e 25º ano 
de vida. Tem que pensar aqui que são ESTIMATIVAS! Não são regras absolutas. 
Depende de: estado nutricional, tipo de alimentação, transtornos de crescimento, 
doenças metabólicas e etc. O calculo de idade leva em consideração a criança 
amamentada com leite materno, os artificiais podem retardar a erupção. VOCÊS 
JÁ VIRAM EM ORTO A ERUPÇÃO DOS DENTES, MAS FICA UMA TABELINHA AI. 
A Involução Dentária: No indivíduo adulto, o estudo dos dentes permiteverificar 
as modificações que sofrem, e que pode ser de utilidade para a determinação da 
idade de um indivíduo. Involução inicia-se por mudanças de cor > de branco para o amarelado. Processo de reabsorção 
da borda alveolar, tanto na maxila quanto na mandíbula, vai deixando aos poucos em evidencia o colo dos dentes e 
as vezes até as raízes. Existem perdas dentárias, principalmente em populações de baixa renda e idosos. Canino 
superior é o ultimo a ser perdido. 
A MODIFICAÇÃO DA MANDÍBULA: O forame mentoniano, que 
se encontra equidistante das bordas superior e inferior da 
mandíbula, por efeito desse processo de reabsorção fica cada 
vez mais próximo da borda superior. 
O ÂNGULO MANDIBULAR: Posterior do ramo com a borda 
inferior do ramo horizontal. Depende da idade para a perda do 
ângulo. Entre 95º e 100º são próprios do homem adulto, com a 
perda dentária o ângulo aumenta gradativamente, passando a 
medir entre 130º e 140º. No idoso pode chegar a 185º. 
O DESGASTE DOS DENTES: Ponsold calculou baseado no desgaste da 
mastigação que o dente vai sofrendo. Mastigação normal: até os 30 
anos só esmalte sofre desgaste. Aos 40, a dentina fica descoberta, mas 
a própria mastigação estimula formação de dentina secundária com 50 
anos, essa protege a polpa. A dentina fica mais escura. 60 anos, 
exposição grande de dentina. 
Gustafson, estabeleceu critérios múltiplos que levam em consideração não apenas o fenômeno do desgaste sofrido 
pelos dentes, como também as estruturas e tecidos circunvizinhos. 
Abrasão: Das bordas incisais ou das superfícies 
oclusais, como consequência da mastigação. 
A0: Ausência de desgaste; 
A1: Desgaste leve atingindo somente esmalte; 
A2: Desgaste que atinge dentina; 
A3: Desgaste que atinge a polpa. 
Paradontose: Mudanças que se observam nos tecidos 
de suporte dos dentes. 
P0: Ausência de paradontose 
P1: Início de paradontose 
P2: A periodontose atinge mais de 1/3 da raiz. 
P3: A periodontose atinge 2/3 da raiz. 
Dentina secundária: 
S0: Ausência de dentina secundária 
S1: Início da formação da dentina secundária 
S2: A dentina secundária preenche metade da cavidade 
pulpar 
S3: A dentina secundária preenche quase toda a 
cavidade pulpar. Esclorese dentinária (muito difícil 
para fazer endo em idoso, pois tem bastante dentina 
secundária). 
Aposição de cemento: É certo, contudo, que o 
cemento aumenta progressivamente em densidade à 
medida que ocorrem mudanças de posição dos dentes. 
C0: Cemento normal 
C1: Depósito de cemento maior que o normal 
C2: Grande camada de cemento 
C3: Abundante camada do cemento. 
Transparência da raiz: Ocorre em decorrência do 
preenchimento e mineralização dos canalículos 
dentinários que, assim, se tornam invisíveis 
aumentando a transparência da raiz. 
T0: Ausência de transparência 
T1: Transparência visível 
T2: Transparência atinge 1/3 da raiz 
T3: Transparência atinge 2/3 da raiz. 
É feita uma tabela para isso tudo, que não é importante agora. Estimativa de erro +/- 5 anos. Na perícia criminal faz-
se com o dente inteiro, para que não se destrua as peças dentárias. 
 
 
Marcas de mordida geralmente são acometidas em casos de violência doméstica, estupro. É uma das maiores defesas 
das mulheres. Aqui vai ser voltado para o AUTOR do crime. O arco dental tem muito subsidio: ele é único, cada pessoa 
tem um, NINGUEM TEM IGUAL. 
Requisitos: biológicos básicos (unicidade perenidade e imutabilidade), além dos requisitos técnicos (praticidade e 
classicabilidade) que são necessários na identificação. 
Para identificação tem que ser comparada a marca da mordida. Pode ser na pele de pessoas vivas ou mortas, ou sobre 
objetos inanimados (chiclete, maçã, chocolate. No morto não fica hematoma. 
Mecanismo de Produção das Mordidas: Arcos podem ser: contundentes, corto-cundentes. É corto-contocundentes 
porque os dentes cortam e esmagam. 
Técnica de Exame das Mordeduras: Exame cuidadoso da lesão (ferimento) e medições minuciosas para estabelecer 
comparação com os arcos do suspeito. Esse exame é para saber se é humano ou animal, sem tem saliva, pelo. 
Análise das Impressões de Mordidas: Tem que ver se é realmente uma mordedura. 
SE FOR HUMANA VAI TER: Equimose, escoriações ou lesões corto-contusas, equimose de sucção, forma e 
marcas. Tem que FOTOGRAFAR, coletar saliva. 
• Lesão corto-contusas (imprimidas pelos dentes). 
• Equimose de sucção (provocadas pela língua e pressão reduzida 
criada pelo agente). 
• Equimose (É mais branda, está no limite externo determinado pela 
sucção dos lábios). 
Quando é de ANIMAL (geralmente doméstico): tem muitos caninos e 
faz laceração. São alongadas, tendo forma de V (no humano é 
parabólico; NÃO TEM VESTIGIO DE SUCÇÃO; maior profundidade das 
lesões perfuro-contusas; exibem marcas dos diastemas de cada espécie 
animal. 
Moldagem da mordida: Pode ser feita no vivo, no morto ou sobre 
objetos. 
Coletas de Amostras do Suspeito: Possibilita a comparação das marcas. > Pode ser feito: mordidas em lamina de cera; 
moldagem dos arcos dentários; coleta de saliva ou células da mucosa oral e coleta de sangue. 
Comparação das marcas de mordida: Comparação em duas etapas! 1. Analise métrica da mordida na vítima; 2. 
Associação e comparação da forma da lesão com a forma dos dentes do suspeito. 
A análise métrica deverá ser feita sobre fotográficas que tem a régua graduada sobre os moldes ou modelos, sobre a 
mordida em cera, e deverá repetir-se sobre o material da vítima e do suspeito. 
Deve-se avaliar: A medida da largura e comprimento de cada dente; Avaliação do tamanho comparativo dos dentes; 
Distâncias entre as peças dentárias; Tamanho geral dos arcos; Análise das rotações dentárias; Verificação das posições 
relativas de cada peça no respectivo arco; Registro de: ausências dentárias, distância ente os dentes, curvaturas dos 
arcos, outras características como fraturas, restaurações e etc. 
Roteiro para Exame: O exame é dividido em três etapas básicas: Descrição da marca de mordida; Coleção de evidência 
da vítima; Coleção de evidência do suspeito. 
1.Descrição da Marca de Mordida:Tudo que você achar no local. 
Dados demográficos: nome, número do caso, data, contato, idade, etc. Localização da mordida: localização anatômica, 
superfície de contorno, características teciduais. Bochecha, braço, perna. Forma: circular, oval, irregular, etc. Cor: 
vermelha, roxa, amarela. Conforme o tempo, muda de cor a mordida. Tamanho: dimensões verticais, horizontais. Tipo 
de Lesão: Equimose, Abrasão, Laceração, etc. 
2.Coleção da evidência da vítima (Cadáver ou pessoa viva que relatou que levou mordida) Ao examinar uma lesão por 
mordida, primeiro deve-se observar se foi afetado por água (lavagem), contaminação, embalsamento, decomposição 
ou mudança de posição. Após isso, realiza-se: Fotografia (com vários tipos de filtros, preto e branco); Coletas de saliva; 
Impressões; Amostras de tecido (se no caso do cadáver). 
3.Coleção de evidência do suspeito: Fotografia; Exame extra bucal; Exame intraoral; Impressões e Modelos de Estudo. 
Critérios para Identificação: Alguns problemas práticos podem aparecer: Dificuldade de reconhecimento das 
mordidas durante a necropsia, Lesões que se alteram com o tempo (lapso transcorrido entre a produção da lesão e o 
exame e coleta do material). Dependendo do tempo, deterioração do cadáver não tem como ver mais, a saliva não 
dura mês, dias e às vezes encontra o cadáver em decomposição. O padrão de mordida pode ser muito variável, visto 
que se trata do encontro de dois instrumentos móveis, a pele e a mandíbula. A pele não é um bom suporte para 
conservar marcas de mordida. 
Questão de prova!!! As marcas de mordida é um bom método ao longo prazo??? Não, de maneira nenhuma porque 
precisa de um tempo mais curto, para localizar mais rápidos essas mordidas, ter uma boa técnica de impressão e ter 
avaliação minuciosa de gráfico, fotos para minimizar o possível as divergências e não acusar alguém em falso. 
FINALIZANDO!!!! 
Dessa forma deve-se efetuar: O reconhecimento rápido dasmordidas; uma boa técnica de coleta das 
impressões; uma avaliação minuciosa de todas as evidências disponíveis serão elementos imprescindíveis 
para minimizar as divergências. 
 
EXAME DE DNA 
A identificação humana se baseia no achado de semelhanças ou de diferenças entre indivíduos diferentes. Essas 
diferenças (polimorfismo) podem assumir as formas mais variadas: Somáticas ou Corpóreas (Bertillonage) Cor da pele, 
olhos, cabelos, peso. Prosografia (“biografia”). Digitais (Datiloscopia). Dentais (odontolegal) Método Odontológico de 
Amoedo, rugoscopia palatina. A identificação através da análise da molécula de DNA. 
Exame de DNA : MÉTODO PADRÃO OUTRO!!! Desvantagem é que é MUITO CARO. O DNA (ácido desoxirribonucleico) 
armazena toda a informação genética, sendo encontrados nos cromossomos do núcleo e nas mitocôndrias, sendo a 
maior parte localizada no primeiro. O DNA pode ser extraído de amostras de sangue, de esfregaços bucais, de saliva, 
de osso, de dente, de tecido e órgãos, de fios de cabelos, de sêmen, entre outros materiais biológicos. De baixo da 
unha é um dos lugares que mais tem, geralmente as mulheres se defendem na unha e vai ter tecido do agressor. As 
diferenças das moléculas de DNA permanecem idênticos para a vida toda. A identificação odontológica é MUITO BOA, 
mas tem limitações. O DNA tem muito mais material a oferecer, ela é OBSOLETA, melhor que todas mesmo. 
Identificação Odontolegal: Para isso, tem que ter radiográficas dentárias e recentes de boa qualidade e encontra o 
dentista que tem essa documentação. Mas se tiver muito traumatismo, não tem como fazer. Se a vitima for decapitada 
não tem como fazer. Mesmo que as estruturas dentarias durem muito mais até mesmo ao processo de putrefação, o 
DNA sobrevive mais. O mais complicado da identificação odontolegal é a falta de documentação. 
Qualquer resto de tecido orgânico, qualquer fragmento de osso, à exceção dos carbonizados, ou dos que sofreram 
imersão em água salgada, pode ser utilizados para pesquisas de DNA (não pode fazer o exame de DNA, na agua salgado 
o próprio sal destrói a célula). 
 
VÍDEO SOBRE EXAME DE DNA: genética forense faz exames de DNA em pessoas, animais e plantas. Nos 
cromossomos estão os GENES. Na célula humana tem 2 pares de cada, temos 2 alelos para cada gene. Para distinguir 
dos indivíduos pelo DNA temos que ver as diferenças entre eles. Que é 1%. Os peritos tem interesse nos MARCADORES 
GENÉTICOS, utilizados hoje são os microssatélites ou STRS, que são sequencias curtas, geralmente de dois a 10 pares 
de base repetidas lado a lado no DNA. Para que eles tenham utilidade eles têm que ser polimorfos, ou seja indivíduos 
tem que apresentar diferentes repetições nos marcadores para que eles sejam diferenciados entre si, no exame é isso 
que é avaliado em cada marcados nos dois alelos. Todas as células de um individuo possui a mesma informação 
genética, OU SEJA, de qualquer lugar que você tirar é o mesmo DNA em uma mesma pessoa. Esses exames são 
realizados na pericia criminal quando há DNA na cena de um crime, a partir disso o perito segue várias etapas. 1º 
ETAPA: Coleta > é a mais critica para o sucesso, por que os testes de DNA são muito sensíveis, o coletador tem que 
tomar MUIITO CUIDADO para não misturar o DNA dele com o do vestígio. TEM QUE USAR EPIS NA COLETA! Igual 
usamos na clinica mesmo, óculos, toca, mascara, luvas, jaleco. Depois é levado para o laboratório e fica armazenado 
pouco tempo até a próxima etapa. 2º ETAPA: Pré-processamento > Consiste na etapa de identificação e separação do 
vestígio biológico. EXEMPLO: Recebe um copo, vê se tem algum DNA nesse copo, ai retira do copo para análise. Nessa 
etapa tem materiais e equipamentos específicos. 3º ETAPA: Extração > nessa etapa ocorre a lise celular que tem como 
objetivo retirar o DNA que está dentro da célula e acabar com as enzimas que podem degrada-los, a fim de ter o DNA 
sem nada que contamine. Objetivo é ter o DNA em boa qualidade e quantidade suficiente para ser analisado nas 
próximas etapas. Utiliza-se equipamentos automatizados para a extração do DNA. 4º ETAPA: Quantificação > onde o 
perito vê se tem DNA e a quantidade, além de ver se ele tem qualidade. Da para saber se é humano, se está em 
condições e também se é masculino ou feminino. Laboratórios tem uma técnica que chama PCR em tempo real. 5º 
ETAPA: Amplificação > aqui seleciona apenas os marcados genéticos que serão analisados no exame, que é pela 
técnica de PCR multiplex, são feitas varias copias desse DNA para aumentar a quantidade e melhorar a análise; 
SIMPLIFICANDO ISSO AI: Tem que separar a dupla fita do DNA em uma etapa chamada desnaturação, depois ocorre o 
anelamento onde acrescentamos os primers, que são sequencias de DNA complementares dos marcadores genéticos, 
por fim, a enzima DNA polimerase é responsável por duplicar os fragmentos de DNA na região indicada pelos primers, 
na etapa de EXTENSÃO, é repetida muitas vezes até ter o DNA amplificado. 6º ETAPA: Eletroforese capilar > Consiste 
na separação e detecção dos marcadores genéticos, ai é a analise efetiva do DNA, para isso usa o analisador genético 
ou sequenciador de DNA, através da aplicação de uma corrente elétrica, os fragmentos que estiverem na amostra 
serão separados e posteriormente detectados pelo equipamento. A partir dai, temos um perfil genético, que é um 
conjunto de números que faz a analise dos marcadores genéticos. 7º ETAPA: análise estatística> por fim é realizado 
o confronto genético e a análise estatística dos resultados obtidos, nessa etapa temos vários cálculos que vai analisar 
se o DNA encontrado tem semelhança com o do suspeito. 
 
“A identificação de pessoas desaparecidas, em paragens ermas (lugares abandonados), solitárias e, por vezes, remotas 
sem que se encontrem documentos que possibilitem sua identificação, requer, muitas vezes, a reconstrução do rosto 
a partir da única fonte de informação que se dispõe: o crânio” (Rodríguez Cuenca) 
É baseada em estudo da espessura dos tecidos moles nos distintos pontos cefalométricos; essa técnica ela de 
reconstrução vai se baseando em cefalometria, todo tecido mole também tem cefalometria. 
Pode ser manual ou digital: No manual eu pego o crânio “seco” e no próprio crânio vou fazendo de argila a parte 
muscular: temporal, masseter até que chega no osso... dá muito trabalho e não fica 100%. No digital é tudo feito no 
computador. 
 
O PAPEL DO CD NOS MAUS-TRATOS INFANTIS: Os maus tratos têm sido racionalizados, através dos 
tempos, pelas mais variadas justificativas: Religiosas; disciplinares; educacionais; econômicos. 
É uma situação comum em todas as classes sociais. Ou seja, quando o assunto é violência doméstica, não há classe 
social. 
Perfil das Crianças Maltratadas: Atitudes da criança: DEVEMOS OBSERVAR TODO COMPORTAMENTO DURANTE 
OS ATENDIMENTOS! Primeiro temos que observar. Se tiver desnutrição recorrente e retardo no crescimento podemos 
dizer que é hipoalimentação. Notar que as vezes os pais são saudáveis e as crianças desnutridas. Crianças maltratadas 
mostram-se com atitude apática, indiferente ou triste. CRIANÇAS SÃO ESPONTANEAS NOS SENTIMENTOS! Se a criança 
ficar receosa demais, protegendo o rosto com as mãos e antebraços, fechando os olhos quando o profissional se 
aproxima, atente-se! Outros casos mostram uma atenção fixa, quase paralisada e acompanhando seus movimentos. 
Crianças pequenas e bebês tendem a responder com choro quando o agressor se aproxima. 
Tipos de Lesões: Queimaduras de todo tipo; Hematomas e fraturas; Ferimentos de todos os tipos; Lesões genitais e 
anais; Deformidades na orelha (tipo a de jiu-jitsu). 
Do ponto de vista odontológico: Lacerações em lábio superior; Mordeduras humanas; Queimaduras químicas; 
Fraturas dento-alveolares e ósseas. 
Quando ter suspeita? Principalmente quando os relatos não batem com a lesão, ou as explicações são 
contraditórias; Atentar para: equimoses múltiplas (em várias partes do corpo) com cores diferentes;vários 
hematomas de cores diferente significa que está sendo sempre agredido em diversos dias diferentes. 
Equimose em forma de marca de dedo; Equimose em locais pouco expostos, como sulco nasogeniano, pálpebras 
inferiores, bochechas, etc. Lesões em orelha; Marcas de mordida; Contusões região frontal ou no queixo; Lacerações 
em lábio; Queimaduras por cigarro ou outro tipo (ex: pimenta); Estados de desnutrição severos. 
Recobre sua atenção quando: Relatos diferentes dos responsáveis pela criança (quando interrogados isoladamente 
e sem comunicação entre si); demora inexplicável dos pais em procurar atendimento; 
Incongruência dos fatos. Normalmente quando a criança se machuca o responsável vai correndo atrás de ajuda. Vão 
em médicos/dentistas diferentes para não cruzar informações. Crianças e bebês vítimas da Síndrome da Criança 
Negligenciada; 
SIBE- SÍNDROME DO BÊBE ESPANCADO: Ocorre por agressão mecânica, térmica, sexual (também no idoso) 
e química; 
O resumo do quadro de maus-tratos seria: Por omissão: Carências físicas: abandono, falta de higiene, falta de 
alimentos, etc. Carências afetivas: gravíssimas para o desenvolvimento da criança. Sem afeto,descaso. 
Por ação: Maus tratos físicos: todo tipo de lesão; Abuso sexual; Maus-tratos psíquicos: gritos, encarceramentos, abuso 
emocional, coação. 
Importante!!! 65% DOS TRAUMAS FISICOS SÃO NA FACE. NÃO PERCAM TEMPO E 
DENUNCIEM. 
O que fazer???? Denunciar ao conselho tutelar. 
Art.245. Deixar o médico, professor ou responsável pelo estabelecimento de atenção à saúde e de ensino 
fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, 
envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: PENA - multa de três a vinte 
salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

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