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1 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
PRÓTESE TOTAL P1 
AULA 1 
Diagnóstico: Cuidadosa investigação dos fatos para 
determinação da natureza, localização e causa das 
enfermidades; Avaliação de todas as condições 
patológicas e não patológicas; avaliar a atitude mental 
e de cooperação do paciente; Processo longo de 
conhecimento do paciente como um todo. 
Prognóstico: Previsão da probabilidade de sucesso de 
um trabalho, baseado nos fatores favoráveis e 
desfavoráveis, observados durante o diagnóstico. 
Envolve a observação de qualidade do rebordo, 
influência de musculatura nas bases das próteses, 
presença ou não de toros mandibular que impede o 
assentamento correto da prótese. 
É importante fazer prova de moldagem, prova de 
registro, prova de dentes em cera para ver se ficou 
adequado ou não, cirurgias para remoção de toros, 
remoção de hiperplasias. 
Avaliação psicológica » exame sistêmico » exame extra 
oral » exame intra oral » exames complementares. 
Classificação dos tipos de paciente: 
 Paciente receptivo: Bem equilibrado, altamente 
motivado, demonstra confiança no dentista. 
Prognóstico: Bom. 
 Paciente histérico: Queixa-se com o dentista da sua 
saúde bucal precária, emocionalmente instável 
(esperar passar o abalo sentimental). As vezes adora o 
mocap das lentes, mas não gosta do resultado final. 
Prognóstico: Ruim. 
 Paciente céptico: Paciente negativista, relutante em 
aceitar conselho, pode exigir garantia por escrito. Ele é 
bom se vc conseguir contornar situações, tem que 
conversar muito. Prognóstico: Bom. 
 Paciente indiferente: despreocupado com a 
aparência, não leva em consideração os esforços do 
dentista, persuadido por alguém a procurar 
tratamento. Prognóstico: Péssimo. 
Exame sistêmico 
 Discrasias sanguíneas: PTI- extrações dentárias. 
Problemas renais: retenção de líquidos nas mucosas. 
Alterações hormonais: menopausa- boca seca e 
osteoporose. 
Osteoporose: reabsorção mais acelerada. 
Habilidade motora: dificuldade na higienização. 
EXAME EXTRA ORAL: 
Formato da face: O formato da face do paciente vai te 
dar uma ideia do formato que deverá ser instalado seus 
dentes, normalmente as empresas que produzem 
dentes artificiais tem um catalogo chamado de carta 
molde, ou seja, todos os modelos que a empresa 
produz tem uma carta molde que fala o formato do 
dente, para pedir a prótese no laboratório, é 
necessário colocar o formato que você deseja e a cor e 
dessa maneira, o técnico faz a prótese de acordo com 
o que você pediu, as cores são diferentes da escala vita. 
Cor da pele, cabelos e olhos: Seleção da cor dos dentes 
 artificiais e da gengiva das PTs (compatível com a cor 
da pele); a cor da pele é um bom indicativo 
selecionador de cor de dentes, pessoas mais negras 
contrastam mais a cor clara dos dentes, então cores 
muito brancas no mesmo pode ficar muito mais 
discrepante do que em uma pessoa de pele clara. 
Traços faciais: Suporte labial; sulco nasolabial; colapso 
de mordida; concavidade lábio mentual. 
Linha do sorriso: Pode ser alta > quando aparece a 
gengiva do paciente. Mediana > fica no meio termo. 
Baixa> quando fica dificil de ver até os dentes. A melhor 
Para ser feita a PT é na baixa. muitas vezes um lado é 
mais caído. Então deve olhar como o lábio do paciente 
 trabalha e não tem montagem que faça isso se 
equilibrar. 
Perfil facial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocês nunca corrijam a classe ll ou a lll com prótese. 
Isso não vai dar certo. Somente ortognatica. Ao tentar 
compensar a dentadura, a mesma vai ficar muito 
grossa e pesada e o paciente não conseguem utilizar. 
 
RELEMBRANDO AQUI: 
MIH: é posição maxilomandibular onde existe o maior 
número de contatos, entre os dentes, não coincidentes 
com a RC. 
RC: Posição em que os côndilos estão em suas posições 
mais ântero-superiores na fossa mandibular, apoiados 
nas vertentes posteriores das eminências articulares, 
com os discos adequadamente interpostos. 
ORC: é a posição maxilomandibular onde a RC é 
coincidente com a Máxima Intercuspidação (MI). 
 
Linha média e simetria facial: Observar a linha média, 
que é a união das maxilas no centro do rosto. Se estiver 
certo as duas, a prótese fica certa. 
 
2 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
Exame dos sinais e sintomas de DTM: ATM, 
movimentos mandibulares, musculatura. 
 
EXAME INTRA ORAL: 
Histórico dental: Como e porque ocorreram as 
extrações dos dentes; causa da perda dental; 
doença periodontal: maior reabsorção óssea. 
EXAME DOS TECIDOS DUROS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forma das maxilas: 
O formato triangular tem o pior prognóstico em 
termos de estabilidade, é pior a montagem dos 
dentes. 
O formato quadrado tem melhor suporte 
horizontal, e a montagem dos dentes fica 
bem mais bonita. 
 
Altura dos rebordos: 
Rebordos altos: Redução da espessura da PT. 
O rebordo de reabsorção media, tem um prognóstico 
melhor porque muitas vezes um rebordo muito alto 
pode produzir traumatismo, a hora de entrar e sair a 
peça e durante as atividades mastigatórias, rebordos 
altos reduzem a espessura da prótese total reduzindo 
sua resistência, o rebordo muito reabsorvido não vai 
dar retenção, muito menos estabilidade pra peça 
porque perdeu muito tecido ósseo. 
Rebordo extremamente reabsorvido: é difícil de 
manter a estabilidade da prótese total removível 
principalmente inferior, pois quanto maior a 
reabsorção maior a movimentação, maior espessura de 
acrílico, mais pesada ela fica, ou seja, tudo colabora 
para sua menor estabilidade. 
 
A forma dos rebordos afiado como lamina de faca, 
retentivos que também não é bom e arredondados que 
é o melhor prognostico. Os retentivos como por 
exemplo n maxila você tem uma área perto do fornix 
que cria área de retenção e isso produz ulceração 
durante entrada e remoção da prótese. 
Espaço inter rebordos: 
Em algumas situações os 
espaços entre os 
rebordos podem estar 
completamente 
projetados onde o ceio 
maxilar se projeta e o 
plano oclusal acaba ficando completamente inclinado; 
Torus palatino: São áreas potencialmente causadoras 
de injurias, o indicado é a remoção cirúrgica, caso o 
paciente tenha problema sistêmico que impeça a 
retirada, deve-se fazer alívios na prótese para não 
causar injurias a superfície do torus; 
Torus mandibular: Vertente lingual mandibular: não 
permitem que a prótese seja instalada; Rompimento 
do selado periférico da PT inferior; Remoção cirúrgica 
(cirurgia pré protética) ou desgaste na porção interna 
da prótese. 
 
EXAME DOS TECIDOS MOLES: 
Tem que ser observado: freios e bridas; mucosa; palato 
mole; lingua. 
MUCOSA: É de interesse protético a flacidez da mucosa 
sobre o rebordo, pode-se ter uma mucosa 
extremamente aderida ao rebordo que podemos 
chamar de RIGIDA < 1mm , ou seja, você meche nela e 
ela não tem movimentação, pode haver também uma 
mucosa extremamente FLÀCIDA > 2mm, quando você 
pinça, consegue mexer esse rebordo de um lada para o 
outro ou se pode ter uma mucosa de uma resistência 
NORMAL 1-2mm, que não é completamente aderida a 
estrutura óssea, mas também não tem uma flacidez 
muito grande. Rebordos de mucosa aderida ou flácida 
tem um prognóstico ruim por conta da estabilidade da 
dentadura do paciente. 
FREIOS E BRIDAS: podem causar o deslocamento da 
prótese que muitas vezes precisa ter um flanco 
vestibular mais aberto para quando o freio for 
acionado a prótese não se desloque de sua posição de 
assentamento. 
PALATO DURO E MOLE: A peça protética na região 
posterior deve chegar no limite entre palato mole e 
duro, deve ocupar toda a área de palato duro para ter 
mais retenção e estabilidade, mas não pode tocar no 
palato mole pois pode causar ânsia de vomito, a 
prótese também não pode ficar aquém porque diminui 
a área da prótese total e assimdiminui a capacidade de 
adesão. Avaliação de sua disposição em relação ao 
palato duro. 
 
3 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
LESÕES: 
Ulcera traumatica: Sobre extensão: a borda da base da 
prótese foi muito além de onde o fundo de vestíbulo 
permitiria (o fundo de vestíbulo deve ser o limite da 
base da prótese), causando ulceração nessa mucosa, o 
erro pode ter sido na moldagem que você pressionou 
de mais, erro de laboratório, mas erro principalmente 
de instalação e acompanhamento por 24 ou 48 horas. 
Hiperplasia fibrosa inflamatória: É o resultado de anos 
de trauma, o que provavelmente começou com uma 
ulcera que o paciente deixou e o tecido reagiu criando 
hiperplasias, essas hiperplasias devem ser removidas 
cirurgicamente primeiro para só depois de cicatrizadas 
confeccionar uma nova prótese total (as cirurgias pré 
protéticas são feitas em primeiro lugar para só depois 
confeccionar a prótese em si); Reembasamento 
gradual com resina acrílica; Depois de removida a 
hiperplasia por câmera de sucção é importante fazer o 
reembasamento e fechar essa câmera com resina 
acrílica e reposicionar. 
Estomatite por prótese total: Etiologia: Fungica, 
Candida sp.: hipersensibilidade; Tratamento >Tópico: 
Nistatina: Comprimidos orais de 500.000 U dissolvido 
na boca, 5x∕dia. Sistemica: Cetoconazol: 200 a 400 mg 
1x∕dia 14 dias. 
Hiperplasia por irritação: Aumento volumétrico 
nodular de caráter fibroso devido a elevação no 
número de células da área.Próteses mal adaptadas; 
Injuria crônica; Substituição ou ajustes das próteses; 
Alguns casos cirurgia. 
Hábitos para funcionais: Bruxismo. Prognóstico 
desfavorável. 
Qualidade da saliva: Saliva serosa é mais liquida e 
melhor do que a mucosa para fazer a adesão entre a 
base da prótese e a mucosa. 
Exames complementares: Modelos; próteses antigas; 
fotografias; radiografias; exames radiográficos; 
panorâmica; periapicais; oclusais. 
 
AULA 2 
Anatomia de interesse protético: Área Chapeável 
Extensão máxima da área desdentada que pode ser 
coberta pela dentadura. Quanto maior a área 
chapeável menor será a unidade de força por área, 
favorecendo o suporte e os fenômenos físicos de 
adesão, coesão e pressão atmosférica. 
ARCADA SUPERIOR: 
1- Freio Labial – a prótese tem que contornar o 
freio labial. Devemos tracionar o freio, vê-lo 
tracionado, ver o desenho que ele faz e a 
prótese tem que fazer basicamente o mesmo 
desenho 
2- Fundo de vestíbulo labial ou seja, fundo de 
fórnix, fundo de vestíbulo, 
3- Fundo de vestíbulo bucal contornando todas 
as possíveis bridas e freios que estejam 
presentes 
4- Espaço coronomaxilar – tem que percorrer, 
passar por trás da tuberosidade 
5- Término posterior (Postdaming) – chegar até 
essa região, que é o limite entre palato mole e 
palato duro. 
Rebordo alveolar em toda sua extensão; Paredes 
vestibulares do rebordo até o sulco gengivo labial; 
Abobada palatina em toda sua extensão até o 
limite palato duro/mole; 
Contorno das inserções musculares e freios-bridas 
 
ARCADA INFERIOR: 
1- Fundo de vestíbulo labial 
2- Fundo de vestíbulo bucal 
3- Chanfradura do músculo masseter 
4- Fossa distolingual ou retroalveolar 
5- Flange sublingual 
6- Freio lingual 
 
Rebordo alveolar em toda sua extensão, incluindo 
papilar retromolares; 
 Paredes vestibulares do rebordo até o sulco 
gêngivo-labial; 
Dobra vestibular do musculo bucinador; 
Limite do assoalho da boca em toda sua extensão; 
Contorno das inserções musculares e freios/bridas 
 
4 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
 
Zonas da área chapeável: 
As zonas principais de suporte correspondem, na 
maxila, à região posterior do rebordo e à área plana do 
palato duro; na mandíbula, correspondem à região 
posterior de rebordo 
e à região de flanco bucal. As zonas secundárias 
correspondem, na maxila, à zona não plana do palato 
duro, às vertentes do rebordo residual e à região 
anterior do rebordo residual; na mandíbula, 
correspondem à região anterior de rebordo e aos 
planos inclinados correspondentes às vertentes ósseas. 
As zonas de selado periférico correspondem ao 
vestíbulo dos maxilares em toda sua extensão, sendo 
delimitadas por uma linha sinuosa que segue as 
inserções musculares até o limite de zona de transição. 
As zonas de alívio podem ser descritas como 
dependentes do tipo de rebordo dos pacientes e são 
relacionadas ao grau de resiliência da fibromucosa. 
 
Músculos Para‐protéticos 
Arcada superior maxila 
Orbicular dos lábios: (Orbicular da boca) descansa 
sobre a borda anterior da prótese. 
Bucinador: apertamento da mucosa sobre o rebordo. 
Masseter: Elevação do fundo de vestibulo. 
Levantador do ângulo da boca: elevação do sulco 
vestibular (freios e bridas) 
Bucinador: apertamento da mucosa sobre o rebordo: 
normalmente é porque a prótese invadiu o espaço do 
bucinador (corredor bucal), então ele vai comprimir os 
dentes, como ele não consegue deslocar a prótese, ele 
desloca a mucosa e o paciente acaba mordendo a 
mucosa. 
Arcada inferior: mandíbula 
Quadrado do mento e triangular dos lábios: descansa 
sobre a borda anterior da prótese 
Inserção do musculo temporal: Deslocamento da 
borda posterior da prótese sobrestendida. 
Milohioideo: Movimento do assoalho da boca quando 
movimenta a língua. 
Genioglosso: Movimento da região lingual e anterior 
da mandíbula abaixo do freio lingual 
Língua: Estreita relação com a prótese total inferior 
interferindo diretamente com sua retenção e 
estabilidade. 
 
*A forma triangular é pior e a quadrada é melhor de se 
tratar, a montagem de dentes da forma quadrada é 
muito melhor. 
*A profundidade do palato influencia na contenção 
residual, quanto mais profundo é pior porque é mais 
dicifil de adaptar a base acrílica ao palato. Muito raso 
não é bom também porque não tem tanta função 
latero-lateral. Então palato de rebordo de 
profundidade média são ideiais para retenção e 
estabilidade. 
Tipos de rebordo residual (V-L) 
• Alto: Triangulo isósceles; base menor 
que altura; crista alveolar estreita; boa 
estabilidade. 
 
 
• Estrangulado: Forma 
retangular Base 
menor que altura; crista alveolar 
larga; ruim adaptação da sela. 
 
• Lâmina de faca: Triangulo isósceles 
Base maior que altura; crista alveolar 
estreita; ruim suporte vertical; ruim 
estabilidade. 
 
• Normal: Triângulo 
equilátero; base igual a altura; 
crista alveolar média; bom 
suporte vertical; boa estabilidade. 
 
• Reabsorvido: triangulo isósceles; base 
maior que a altura; crista alveolar larga; 
bom suporte vertical; ruim estabilidade. 
 
 
➔ Desrespeito a área chapeável 
Sobrextensão da área: Extensão da borda da prótese 
localizada em uma área além dos limites da área 
chapeável: atuação de forças musculares; 
deslocamento da prótese; ulcerações; hiperplasias; 
ajustes das próteses. 
Úlceras: Lesões pequenas e dolorosas recobertas de 
uma membrana necrótica acinzentada> trauma por 
flange sobreestendida; oclusão desbalanceada 
Subextensão da área: Extensão da borda da prótese 
localizada numa área aquém dos limites da área 
chapeavel > próteses mal adaptadas; ausência de 
selado periférico adequado; substituição da prótese; 
refazer do selado periférico. 
Zona de alívio: Zonas de área chapeável onde não 
desejamos exercer uma pressão direta pela prótese> 
compressão de tecidos; dor; ajustes na prótese. 
 
AULA 3 
MOLDAGEM 
O termo “moldagem” pode ser definido como o ato de 
reproduzir em negativo os detalhes anatômicos e o 
contorno da área chapeável, por meio da ação 
dinâmica das estruturas relacionadas com a prótese. 
Molde: é uma reprodução negativa dos tecidos bucais, 
registrada no material de moldagem;Modelo: é a reprodução positiva obtida pelo molde; 
 
5 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
Moldeiras: ela vai receber o material de moldagem, 
tem intimo contato com a região a ser moldada e deve 
possibilitar a remoção do molde sem distorções; 
Os materiais de moldagem devem: promover mínima 
alteração morfológica possível; tendo um grau de 
plasticidade adequado, tempo de trabalho adequado, 
resistência a fratura e não ser prejudicial aos tecidos 
bucais. 
 
MOLDAGEM PRELIMINAR OU ANATOMICA 
Para uma moldagem é necessário moldeiras 
adequadas, o material de moldagem (alginato, etc), 
lecron, cuba de borracha e espátula para manipulação, 
lamparinas e micro-ondas. 
O posicionamento do paciente é muito importante, ele 
deve estar com a cabeça inclinada e ligeiramente 
apoiada (plano de camper paralelo ao solo); O C.D deve 
estar com o antebraço na altura da comissura labial. 
A moldeira que era selecionada deve abranger a área 
chapeável; não deve pressionar o fundo de sulco; não 
ultrapassar os limites da moldagem; e ter um espaço 
interno de 3 a 5mm. 
(MOLDEIRA DEVE ESTAR COM BORDAS EM CERA) O 
material moldador de seleção na maioria das vezes é o 
alginato (deve ser utilizadas as quantidades e 
proporções adequadas); A espatulação do material 
deve ser adequada e depois acomodada na moldeira 
antes de tomar presa. 
Por meio da moldagem preliminar ou anatômica, 
pode-se obter a reprodução da área basal, avaliar as 
inserções musculares que vêm terminar na zona de 
selado periférico, saber se há ou não necessidade de 
cirurgias pré-protéticas e obter o modelo de estudo 
sobre o qual será confeccionada a moldeira individual. 
É feita a moldagem com hidrocoloide irreversível ou 
godiva em moldeiras prontas. 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
Para os hidrocolóides irreversíveis, devem-se utilizar 
moldeiras perfuradas para que haja retenção do molde 
na moldeira. Sem dúvida alguma, este é o material mais 
utilizado pelos clínicos, possuindo boa aceitação, fácil 
manipulação, baixo custo, fácil limpeza e caráter 
hidrofílico. Apresenta, porém, o inconveniente de que o 
molde deve ser vazado imediatamente após sua 
desinfecção, em virtude da distorção pós-moldagem 
por sinérise e embebição. Além disso, os hidrocolóides 
irreversíveis não possibilitam adequada moldagem de 
borda e possuem baixa reprodução de detalhes. 
As godivas em forma de placa não requerem moldeiras 
perfuradas, o que dificultaria a limpeza após vazamento 
do molde. Como vantagens em relação aos 
hidrocolóides irreversíveis, apresentam a possibilidade 
de repetições de moldagens, além de possibilitarem 
maior afastamento dos tecidos na região de fundo de 
vestíbulo, obtendo-se adequada moldagem de borda. 
Por outro lado, além de não poderem ser indicadas para 
todos os tipos de rebordo, em razão da sua 
compressibilidade (não devendo ser indicadas para 
rebordos com regiões flácidas) e caráter anelástico (não 
devendo ser indicadas para rebordos retentivos), 
necessitam de equipamentos especiais para seu 
aquecimento e utilização. 
 
MOLDAGEM FUNCIONAL 
OBJETIVOS: Obter a extensão dos bordos periféricos 
sem interferir na função; Registrar as áreas de suporte 
das forças oclusais na forma funcional; Registrar as 
áreas de não pressão na sua forma anatômica (áreas de 
flacidez); 
Zonas de Suporte: Zonas de alívio: Deve ser o menor 
possível, não recobrindo toda a área de suporte 
primário, com pontos de apoio sobre o rebordo para 
manter a moldeira em posição. 
TÉCNICA DE CONFECÇÃO MOLDEIRA INDIVIDUAL: 
fazemos com resina acrílica, respeitando os limites do 
rebordo (para não deslocar a prótese quando paciente 
falar, etc) e posteriormente fazemos também o “cabo 
da moldeira.” 
A moldeira individual deve estar 2mm aquém (longe; 
distante) do limite da área chapeável, para possibilitar 
o selamento periférico no fundo de vestíbulo quando 
formos realizar a MOLDAGEM FUNCIONAL 
PROPRIAMENTE DITA. 
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS: 2 etapas 
SELAMENTO PERIFÉRICO – Vai promover o vedamento 
em toda periferia da base da p.t e confinamento da 
película salivar. Utilizamos a GODIVA de baixa fusão 
(material barato e bom): tem fluidez adequada para 
exercer mínima pressão sobre tecidos, tem boa 
adesividade à moldeira, boa rigidez após resfriada, boa 
estabilidade dimensional, facilidade em realizarmos 
acréscimos ou subtração de material e é rápida no 
processo de moldagem. 
MOLDAGEM FUNCIONAL PROPRIAMENTE DITA – 
MOLDEIRA JÁ ESTÁ DEVIDAMENTE SELADA EM SUAS 
MARGENS; Então utilizamos a pasta zincoenólica (ou 
outro material como polissulfeto ou poliéter) em 
proporção pequena, mas que possa cobrir a margem 
da borda do selado periférico. Pedimos para o 
paciente realizar os devidos movimentos para copiar 
as estruturas. 
A limpeza dos moldes pode ser feita com glutaraldeído 
2% ou hipoclorito 1%, pela técnica de borrifamento, 
imersão ou fricção. 
 
MOLDAGEM FUNCIONAL É DIVIDIDA EM: 
Compressiva: vantagens, como o registro dos tecidos 
bucais em suas posições funcionais (comprimidos), 
com o paciente aplicando a pressão sobre as moldeiras, 
ocluindo em planos de cera; Geralmente são utilizados 
materiais com alta consistência (godiva ou elastômeros) 
 
6 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
para a obtenção desses moldes. 
Não compressiva: toda pressão exercida sobre um 
líquido confinado seria transmitida, por meio deste 
líquido, em todas as direções. Este método de 
moldagem seria aplicado pelo fato de a mucosa possuir 
mais de 80% de líquido, reagindo como recipiente 
fechado, que mantém a pressão constante dentro dos 
limites da base. 
Pressão seletiva: mistura da compressiva com não 
compressiva. A mucosa aderida de suporte deve ser 
registrada de forma não compressiva em razão da 
presença de tecido ósseo de suporte subjacente; por 
sua vez, a mucosa móvel não aderida da área vestibular, 
correspondente ao selado periférico, deve ser 
registrada sob leve pressão, por não possuir suporte 
ósseo subjacente. É muito utilizada por ser a que atende 
ao maior número de princípios básicos de moldagem, 
como suporte, retenção e estabilidade (obtidos por 
meio da moldagem do selado periférico), preservação 
dos tecidos de suporte (obtida por meio da moldagem, 
não compressiva) e estética, pelo preenchimento do 
fórnix vestibular da maxila. 
 
AULA 4 
Registro e Montagem em ASA em Desdentado 
Planos de orientação: “São bases provisórias que 
confeccionamos sobre os modelos funcionais (obtidos 
após a moldagem funcional) e que tem por objetivo 
estabelecer e manter a altura em oclusão, fixar a 
relação central, transferir as relações inter-maxilares 
para um articulador e servir como base de prova (após 
a montagem dos dentes).” 
O que meu registro deve informar? Dimensão Vertical 
de Oclusão (DVO); Transferir as relações maxilo-
mandibular; Fixar a Relação Central (RC); Linha Média; 
Linha do Sorriso; Linha da Comissura. 
Confecção da chapa de prova: Faz as áreas de alívio no 
modelo. Manipula uma certa quantidade de resina, 
envidram a resina. Coloca a cama de resina sobre o 
modelo e com isso vamos obter uma chapa de prova. 
Dá acabamento. 
Confecção dos planos de cera: Em cima da chapa de 
prova, vamos dobrar uma lâmina de cera 07, mais ou 
menos 1mm de largura, que representa superfície 
oclusal e incisal, colocar a lamina de cera 7 sobre o 
rebordo e depois grudar essa lamina de cera na base 
de prova, deixa-la bem trabalhada. O plano de cera tem 
que ter uma boa altura e estar paralelo a uma placa de 
vidro, paralelo ao solo. E no final tem que ter essa 
característica, todo o flampo vestibular tem que estar 
com a base paralela ao solo e tem que estar bem 
determinado. A base oclusal tem que ter mais ou 
menos 1cm de diâmetro. 
Verificação da adaptaçãoda placa de prova: A base de 
prova tem que estar bem adaptada a maxila ou a 
mandíbula sem interferências de bridas, freios... 
Coloca essa chapa de prova na boca do paciente e 
observa todas as adaptações. Muitas vezes quendo 
colocamos na boca as bridas ou freios expulsam a base, 
tem que ajustar toda a base para só depois partir para 
os ajustes do plano de cera. 
Ajustes clínicos do plano de cera: Considerar duas 
regiões: anterior (que vai de distal de canino a distal de 
canino) e posterior (atrás das distais dos caninos). 
Suporte labial; Altura do rolete de cera; Paralelismo 
com a linha-bipupilar. 
 
PODE CAIR NA PROVA EM ABERTA!!!!!! 
 
Fatores determinantes para a região anterior: 
A primeira coisa que tenho que fazer é regular o 
volume de cera na região anterior para regular o 
volume do lábio. Se o lábio estiver “estufado” tem que 
remover cera mais ou menos na região de distal de 
canino a distal de canino, até que o perfil labial superior 
seja um perfil que considere normal. 
Suporte labial: Deve possuir contorno adequado; 
Espessura da base de prova adequada. 
Altura incisal do rolete de cera: Chama-se de altura 
incisal a determinação da porção visível dos dentes 
com o lábio em repouso – quanto de dente o paciente 
mostra com o lábio em repouso; Os homens 
apresentam uma média de 1,9mm de exposição incisal, 
já as mulheres apresentam cerca de 3,4mm. O plano de 
cera deve ser trabalhado de forma a mostrar em cera, 
com o lábio em repouso, a quantidade exata de dente 
que vai aparecer após a prótese concluída. 
Paralelismo com a linha-bipupilar: Para isso vou utilizar 
o aparelho Plano de Fox. Do ponto de vista frontal o 
plano oclusal e incisal vão estar paralelos a linha 
bipupilar, regulo isso com o plano de fox. Essa régua 
coloca na linha pupilar, pede para o paciente olhar para 
frente e não desviar o olhar, regula na linha pupilar e 
está área deve estar paralela com a face estreita do 
plano de Fox. 
Fatores determinantes para a região posterior 
Plano oclusal posterior: O plano oclusal posterior tem 
que ser paralelo a linha asa-trágus. Vou usar o plano de 
Fox em uma vista lateral, e não mais frontal. O plano 
de fox está na boca do paciente e vou colocar aquela 
asa na linha asa-trágus. 
Corredor bucal: Espaço existente entre a superfície 
vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna 
da bochecha. Isso regula se a face vestibular dos dentes 
posteriores está encostando na bochecha ou não, 
porque na verdade tem que ter um espaço para que 
você consiga ver um fundo escurecido que serve para 
estética. 
Transferência do plano de orientação para o ASA 
 
7 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
Qual a função do arco facial na montagem do 
articulador semi-ajustável? (olhar no artigo) Usamos 
para fazer a montagem do modelo superior. Primeiro 
faz toda a montagem do arco facial até que consiga a 
estabilização e faça então a montagem do modelo 
superior do paciente de pt com o seu plano de cera 
(então vai precisar do plano de cera superior ajustado 
para fazer a montagem do modelo superior com 
utilização do arco facial) 
 
Relações intermaxilares em PT 
Dimensão Vertical: Chama-se de DV a altura do terço 
inferior da face ou relação espacial da mandíbula em 
relação à maxila no plano vertical – base do nariz a 
ponta do queixo. Todos dentados tem DV. 
DVO – altura determinada pelos contatos dentários. – 
quando os dentes estão em contato. 
DVR – Altura determinada pela soma entre a altura 
determinada pelos contatos dentários mais o espaço 
entre os dentes quando a mandíbula em repouso. 
Quando a boca está em repouso, relaxa. 
EFL: é o espaço entre a DVO e DVR, espaço que existe 
entre os dentes quando a mandíbula está em repouso. 
Importância do Espaço Funcional Livre: Média de 2 a 
5mm; Promover relaxamento dos músculos 
mastigatórios; Favorecer estética e deglutição; 
Permitir a obtenção do menor espaço fonético. 
 
Métodos para restabelecimento da DVO – quando o 
paciente é desdentado 
Método Métrico: Está fundamentado na igualdade de 
distâncias entre as medidas do canto externo do olho 
até a comissura labial com a da base do mento à base 
do nariz com a mandíbula em repouso. *a distância 
entre canto do olho e comissura labial corresponde a 
DVR. Desta medida, se deve reduzir arbitrariamente de 
2 a 4mm (3mm na média) para se obter a DVO. *aí 
coloco o rolete de cera superior e inferior na boca do 
paciente e pede para o paciente ir mordendo até 
chegar na distância que você obteve anteriormente e 
essa será sua DVO. 
Método Fisiológico: A posição fisiológica de repouso da 
mandíbula fornece uma boa referência para 
determinar a DVO. Registra-se a altura do terço inferior 
com o compasso de Willis quando a mandíbula em 
repouso – dá a DVR que deve ser subtraída. Desta 
distância, também deve ser subtraído cerca de 2 a 
4mm para se obter a DVO. 
Método Estético: O ponto básico é a obtenção da 
harmonia do terço inferior da face com as demais 
partes do rosto. Método muito eficiente. Se o paciente 
é desprovido de uma DVO adequada, o colapso 
muscular estará presente. 
Método Fonético: Sons sibilantes (ricos em “s”); 
Preservação do espaço da pronúncia. Pede para o 
paciente falar uma sequência de palavras, como “mé” 
(mé mé mé mé mé) e quando ele estiver falando pede 
pra ele parar e não mexer o queixo, mede essa 
distância e essa é a DVR e tira 3mm para obter a 
DVO. 
Em todos esses métodos eu descubro a DVR, 
subtraiu o EFL (cerca de 3mm) e descubro a DVO. 
 
 
AULA 5 
Temos MIH em pacientes desdentados? 
Qual posição vai guiar o registro? RELAÇÃO 
CENTRICA! 
Posição em que os côndilos estão em suas posições 
mais ântero-superiores na fossa mandibular, apoiados 
nas vertentes posteriores das eminências articulares, 
com os discos adequadamente interpostos. 
Gruda o superior e o inferior com grampo de 
grampeador. O modelo superior já esta pra montar no 
articulador semi-ajustável, coloca os planos de 
orientação, coloca o modelo inferior contra o plano de 
orientação, coloca gesso, sorriso gengival agora 
travado, ai vc esta então com a montagem dos seus 
planos de cera em articulador semi-ajustável, é isso q 
vcs precisam enviar p/ o laboratório, com linha média, 
linha alta do sorriso e aonde fica as distal de caninos. 
 
SELEÇÃO DE DENTES ARTIFICIAIS 
Dentes em resina acrílica: 
Vantagens: união química com a base protética; maior 
resistência flexural; baixo traumatismo ao rebordo; 
facilidade de manuseio; variedade estética e funcional. 
Desvantagens: baixa resistência ao desgaste; absorção 
de fluidos orais; instabilidade de cor. 
instabilidade de cor aumentada, isso é uma grande 
desvantagem. 
 As características ideais desses dentes de estoque são: 
as cúspides elas não podem ou não deveriam ser muita 
alta, as faces oclusais devem ser desenhadas de tal 
modo q perfil de permitam a trituração dos alimentos 
mesmo com cúspides mais baixas. Os dentes 
posteriores devem permitir que os anteriores façam 
uma desoclusão em balanceio. E os artificiais devem 
satisfazer os requisitos estéticos ou seja eles pelo 
menos devem sem bonito, para que eles possam 
agradar os pacientes usuários de prótese. 
 
8 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
Auxiliares na seleção dos dentes: fotografias: ressalvas 
quanto à idade; forma, tamanho, disposição, 
irregularidades superficiais dos dentes; postura dos 
lábios. 
O primeiro critério pra fabricação de dentes artificiais 
é a cor. Que pode ser influenciado pela cor da pele a 
idade e gênero, ou pelo menos deveria ser influenciado 
dessa forma. 
Paciente jovem > dente claro. 
Paciente idoso > dente escuro. 
1. O escurecimento do dente é decorrente da 
formação progressiva de dentina reparadora. 
2. Com idade, tambémocorre o desgaste dos 
dentes. 
Homens > mais escuros. Mulheres> mais claros. 
FORMA DOS DENTES 
A forma do incisivo central superior é análoga à da face. 
Formas quadrada, ovóide, e triangular. A forma do 
rosto do paciente tem que ser avaliada de frente, 
baseando-se na largura de 3 linhas: do cabelo, da ATM, 
e dos angulos da mandibula. Se a linha do cabelo for a 
mais longa, é triangular. Se a da ATM é ovoide, e se as 
três forem equivalentes é a quadrada. 
A forma do incisivo central é influenciada pelo sexo do 
paciente. Mulheres tem dentes mais arredondados. 
Homens tem dentes com ângulos vivos. 
Tamanho dos dentes: É definida pela largura e altura 
de algumas estruturas, que deve ser marcada na cera. 
 Largura: a largura da base do nariz é igual a distância, 
em linha reta, entra a ponta da cúspide dos caninos.A 
distância entra as comissuras em curva é igual a 
distancia entre as distais dos caninos. 
Altura: a linha alta do sorriso ou sorriso forçado 
determina a altura do incisivo central superior. 
Essas medidas aqui que vocês fazem linha media, linha 
alta do sorriso e marcando as distais dos caninos que 
corresponde normalmente a comissura labial, isto 
mostra pro técnico qual tamanho de dente ele vau 
usar. Então se vocês errarem essas medidas, essas 
marcações; você vai receber uma montagem de dentes 
com dentes muito grandes, muito largo muito 
esquisito; ele vai usar essas medidas pra escolher os 
dentes. 
 
TÉCNICA PARA SELEÇÃO DOS DENTES 
- Ajustar os roletes de cera; determinar a linha média; 
determinar a distância entre comissuras labiais; 
determinar a linha alta do sorriso; medir a distância 
entre as comissuras; medir a altura da linha alta do 
sorriso; selecionar os dentes artificiais com o auxilio da 
tabela. 
 
MONTAGEM: 
Ele pega os seus blocos de cera o corta linha media, 
linha alta do sorriso até canino, ou seja ele abre uma 
janela no seu plano de cera e aí ele posiciona o incisivo 
central, com o seu eixo levemente inclinado para distal 
sendo que a borda incisal é correspondente com o seu 
plano de cera Incisivos superiores : faz a remoção da 
cera. Montado JUNTO A LINHA MÉDIA. TOCAR O 
PLANO INFERIOR. LONGO EIXO – MD. Depois o Lateral 
superior: incisal NÃO toca o plano! Longo eixo – MD. 
Canino superior: CUIDADO!!!!! Cúspide toca plano de 
cera inferior. Perpendicular ao plano oclusal. 
Monto o superior, escolhe um dos lados posterior abre 
a janela novamente e daí ele vai pro o inferior, traça 
uma linha que vai do centro da papila filiforme e vai ate 
a ponta do canino deixa dessa forma, ele começa a 
montagem pelo 1° pré molar superior as cúspides 
vestibulares devem tocar o plano de cera inferior e a 
inclinação do longo eixo deve ser bem perpendicular ao 
plano de cera inferior. Essa linha aqui guia a montagem 
dos dentes e o dente tem que estar montado bem na 
perpendicular então conforme vai indo monta o 
segundo pré, monta o primeiro molar e monta o 
segundo molar fazendo a curva de Spee, só que quem 
que fez a curva de Spee? Vocês no plano de cera, 
porque ele esta seguindo o que vocês fizeram no plano 
de cera superior. 
No inferior o primeiro dente a ser montado é o 
primeiro molar inferior pra fazer chave de oclusão, 
depois monta do outro lado, monta o segundo molar, 
monta o primeiro pré, monta o incisivo central, incisivo 
lateral, canino e só depois monta o primeiro pré 
inferior; porque pode ser que precise desgastar 
mesiodistal pra encaixar ele, porque se vc começa pelo 
IC pode ser que não termine em chave de oclusão por 
conta da conformação do arco. 
Então se vocês fizeram tudo certinho registro, linha 
média, distal de canino, linha alta de sorriso a hora que 
vocês tirarem esse plano essa montagem de dente e 
colocar na boca do seu paciente e o paciente fechar 
todos os dentes vão se encostar, se encaixar de forma 
adequada 
Então se tudo aconteceu bem vocês tem uma 
montagem de dente finalizada, o que vocês devem ver 
no ponto de vista estético, se alinha média esta 
coincidindo com a linha média do paciente, se o 
comprimento forma e cor desses dentes estão 
adequados. 
Tem que saber se a sua prótese esta dando suporte de 
lábio 
Se esta faltando suporte de lábio é nossa função 
acrescentar cera pro técnico reesculpir e 
reanatomizar. 
Também tem que dar uma olhada nos trespasse 
horizontal, vertical... isso é importante você verificar. E 
os dentes posteriores você tem ver la, relação oclusal, 
corredor bucal, como a paciente ou o paciente esta 
falando se vai precisar de alguma caracterização, e 
sempre na prova dos dentes em cera o paciente tem 
aprovar, ISSO É IMPORTANTE 
 
9 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
verificar se esta em relação de oclusão Centrica, em 
DVO, se tem espaço funcional livre isso é básico. Ve se 
as próteses se encaixam corretamente, se existi uma 
pequena diferença estre a intercuspidação ou se existe 
uma grande diferença. O seu paciente ocluir os dentes 
estão se encaixando como esta no articulador 
ERRO NA RELAÇÃO INTERMAXILAR: 
Grande diferença: tomada incorreta de DVO; 
movimento do plano de cera durante o registro; 
registro ou base desadaptada do modelo durante a 
montagem em ASA. 
Corredor bucal: Paciente tem que sorrir e você tem que 
ver aqueles espacinhos do corredor bucal. A 
importância do espaço fonético vai ter uma média de 2 
a 4mm, promove relaxamento dos músculos, favorece 
estética, deglutição e permite a fonação. 
FAZ O TESTE FONÉTICO!!! Pede para o paciente fazer 
pronuncias sibilantes. 
Existem variais cores para a caracterização dessa 
gengiva, desde cor mais claras até mais escuras, que 
vai depender da cor do paciente da raça do paciente, 
hoje em dia não é mais só aquele rosa e sim algo bem 
mais elaborado com características de gengiva que 
pode passar despercebida. 
 
AULA 6 
ENTREGA DA PT 
CONSULTA DE ENTREGA 
❖ Correções preparatórias 
❖ Pressão localizada na base 
❖ Extensão da borda 
❖ Equilibrio oclusal 
❖ Instruções ao paciente 
 
CORREÇÕES PREPARATÓRIAS 
1. Remover manchas e nódulos 
2. Remover particulas de gesso 
3. Corriguir bolhas e imperfeições 
4. Eliminar corpos estranhos 
 
PRESSÃO LOCALIZADA NA BASE 
1. Pasta indicadora de pressão 
2. Desgastar se houver necessidade 
Aqui você faz alguns ajustes. Dissolver aquela pressão 
na base, ajeitar. Você faz ajuste com a MAXCUTE, mas 
o que você tem que fazer antes? Pega a pasta branca 
da pasta ZINQUENOLICA, SÓ A PASTA BRANCA! Ai você 
vai esfregar na base toda da sua PT, ai você vai levar ela 
em posição, paciente vai ocluir, e onde estiver sobre 
pressão excessiva, vai ficar marcado. Essas áreas de 
pressão excessiva, se vocês deixarem são as áreas que 
vão se transformar em ulceras por pressionamento. Ai 
o paciente, vai ficar com a boca ulcerada, edemaciada 
e reclamando de tudo, inclusive sem usar a peça. Ai faz 
o que? Pega a MAXCUTE, e vão aliviar aquela area. 
 
EXTENSÃO DA BORDA 
VERIFICAR: 
1. Subextensão (não corrigível) > a base está MUITO 
abaixo do nível do fundo de vestíbulo, fica aquém da 
área chapeável. Fica muito frouxa, fica instável. Ela tem 
que ser feita novamente. 
2. Sobrextensão (corrigível) > além do limite, quando ela 
é SOBRE extensão, além do limite da área chapeável. 
Demarcar com lápis cópia. 
Os dois defeitos causam a falta de RETENÇÃO da 
prótese. 
 
EQUILIBRIO OCLUSAL 
1. Papel celofane e fita de maquina 
2. tira de lixa, broca (NÃO ENTENDI O SLIDE) pedras 
montadas 
3. Ajuste da oclusão 
4. Polimento 
Se houver contato prematuro, como as bases são 
móveis, as bases,as duas, tornam-se anatomicas. Então 
se você tiver base prematura em qualquer lugar, vai 
chacoalhar. Então pode ter desiquilibrio oclusal, nisso 
a protese pode estar frouxa. QUANDO O PACIENTE 
OCLUIR TODOS OS DENTES TEM QUE ESTAR 
AJUSTADOS. Lateralidade e protrusiva, é importante 
para o processo de mastigaçao. 
 
INSTRUÇÕES AO PACIENTE 
1. Colocara protese na boca com as mãos e nunca 
mordendo. 
2. manter a PT em água quando fora da boca. 
3. Necessidade de aprender a mastigar com a nova PT. 
4. Retenção inicial adequada; pressão e desconforto 
inicial 
5. A higienização da protese é muito importante. 
 
OUVIR O PACIENTE 
1. Sente alguma dor? 
2. Que tipo de dor? 
3. Em que situação incomoda mais? 
4. Onde a dor se localiza? 
5. Alguma outra dificuldade? 
 
PRESSÃO LOCALIZADA NA BASE 
1. Branqueamento da mucosa 
2. Irritação e desconforto 
3. Ferimento com sangramento 
 
REEMBASAMENTO – Indicação 
“O reembasamento é o reajuste da base da dentadura, 
por acréscimo de nova quantidade de material” 
TAMAKI, T. 1974. 
CONCEITO: 
“manobra de finalidade protética, visando a retenção 
das próteses á custa de melhor adaptação á superficie 
 
10 THAINÁ NOGUEIRA FREITAS, 2019. 
de suporte e tecidos subjacentes, bem como na região 
de selamento periferico.” 
Dentaduras IMEDIATAS 
Dentaduras IMEDIATAS para aumento da retenção 
reajustes periodicos da base. 
Dentaduras ANTIGAS, em fase de substituição, para 
melhora da fibromucosa. 
Dentaduras NOVAS com falta de retenção. 
 
MOTIVOS DE REEMBASAMENTO 
➢ Instabilidade (falta de retenção) 
➢ Ulcerações 
➢ Desconforto para o paciente associado a falta de 
contato, proporcionado pelo espaço entre a prótese e 
mucosa. 
 
1. EXTENSÃO TOTAL 
 PARCIAL 
 
 
2. FINALIDADE PROTÉTICA 
 TERAPÊUTICA 
 
A terapeutica pode ser quando tem uma hiperplasia, 
que você faz ela para que haja o processo de 
cicatrização. 
Diretos e indiretos. Na clinica temos os coe-soft que 
cria uma base resiliente, que é temporário. Asperifica 
a base da dentadura, deixa ela bem áspera, manipula 
o material, leva em posição e o paciente tem que 
ocluir certinho. Por que se não a prótese pode ficar 
reembasada em vários eixos. Ai mandamos para o 
laboratório e refaz a base.

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