Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aproximação Unidimensional para Condução de Calor em Superfícies Estendidas Prof. Dr. Vicente Luiz Scalon email: scalon@feb.unesp.br Disciplina: Transmissão de Calor DEM/FEB/UNESP/Bauru Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aproximação Unidimensional de um Problema Bidimensional Balanço energético: qxdqx E˙ s =qxdqconv E˙e xdx h ,T ∞ qxdqx qx dqconv xdqx=dqconv dqx= d dx −k⋅Asr⋅dTdx q x ⋅dx dqconv=h⋅P⋅dx⋅T ∞−T d 2T dx2 − h⋅P k⋅Asr ⋅T−T ∞=0 −k⋅Asr⋅ d 2T dx2 =h⋅P⋅T ∞−T k e Asr constantes Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Condicionando a E.D.O. ● para homogeneizar a equação: d 2 dx2 − h⋅P k⋅Asr ⋅=0 =T−T ∞ d dx = dT dx d 2 dx2 = d 2T dx2 d 2T dx2 − h⋅P k⋅Asr ⋅T−T ∞=0 m2 sendo que: m= h⋅Pk⋅Asrd 2dx2 −m2⋅=0 ou ' '−m2⋅=0 Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Solução da E.D.O. ' '−m2⋅=0 sendo a solução geral: =A⋅exp b⋅x As derivadas ficam: { '=A⋅b⋅exp b⋅x ' '=A⋅b2⋅exp b⋅x e na EDO: A⋅b2⋅expb⋅x −m2⋅A⋅exp b⋅x=0 b2−m2=0 ou b=±m A solução final é resultado da combinação linear das raízes obtidas: =C1 '⋅senh m⋅xC 2 '⋅cosh m⋅x Uma solução equivalente em termos de funções hiperbólicas: =C1⋅exp m⋅xC2⋅exp −m⋅x Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aplicação de Condição de Contorno na parede x x=0T x=0=T b0=T b−T ∞=b 0=C1⋅exp m⋅0C 2⋅expm⋅0 b=C1C 2 0=C1⋅senh m⋅LC 2⋅cosh m⋅L x ' x '=L−x =C 1⋅senh [m⋅L−x x ' ]− C 2⋅cosh [m⋅L−x x ' ] x=0T x=0=T b0=T b−T ∞=b b=C1⋅senh m⋅LC 2⋅cosh m⋅L A outra solução é utilizada uma orientação : (Condição I) (Condição II) Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on A condição na outra ponta ● Aleta muito longa ● Aleta sem troca de calor na ponta (adiabática) ● Aleta engastada a outra parede ● Aleta com convecção na ponta Condições típicas na outra face: Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aleta muito Longa x∞T ∞=T ∞∣x∞=T ∞−T ∞=0 ∣x∞=C1⋅exp∞C 2⋅exp −∞ =0 =0 C1=0 Usando este resultado associado à Condição I : b=C1C 2=C2 C 2=b Assim, a solução para o perfil de temperaturas na aleta é: x=b⋅exp −m⋅x ou T x−T ∞=T b−T ∞⋅exp−m⋅x ou ainda: x b =T x −T ∞ T b−T ∞ =exp−m⋅x Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Calor Dissipado em uma Aleta muito Longa O fluxo de calor na aleta respeita a igualdade: Calor que entra pela base porCondução = Calor que é dissipado por Convecção qdis=−k⋅Asr⋅dTdx ' x x=0 =∫0 L h⋅P⋅T−T ∞ x dx Utilizando o “Calor que entra pela base por Condução”: qdis=−k⋅Asr ' x=0 sendo que ' x =−m⋅b⋅exp−m⋅x Assim: qdis=−k⋅Asr⋅−m⋅b=k⋅Asr⋅ h⋅Pk⋅Asr⋅b=h⋅P⋅k⋅Asr⋅b Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aleta com ponta adiabática x=LT ' L=0 ' L=0 usando x=C1⋅senh [m⋅L−x]C2⋅cosh [m⋅L−x ] ' x=−m⋅{C 1⋅cosh [m⋅L−x ] C 2⋅senh [m⋅L−x]} Assim ' L=−m⋅[ C 1⋅cosh 0 C2⋅senh 0]=−m⋅C1 C1=0 Utilizando a Condição II: b=C 2⋅cosh m⋅L C2= b cosh m⋅L A solução final fica: x b =T x −T ∞ T b−T ∞ = cosh [m⋅L−x] cosh m⋅L Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Calor Dissipado numa Aleta com ponta adiabática Novamente o “Calor que entra pela base por Condução” é: qdis=−k⋅Asr ' x=0 sendo que ' x =−m⋅{ bcosh m⋅L⋅senh [m⋅L−x ]} que substituída na equação acima: qdis=k⋅Asr⋅ h⋅Pk⋅Asr⋅{ bcosh m⋅L⋅senh m⋅L} qdis=h⋅P⋅k⋅Asrb senh m⋅L cosh m⋅L =h⋅P⋅k⋅Asrb tanh m⋅L Rearranjada, esta equação fica: Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aleta engastada em outra parede com temperatura conhecida x=LT L=T LL=T L−T ∞=L usando x=L=C 1⋅senh 0C 2⋅cosh 0 C2=L Utilizando a Condição II: b=C1⋅senh m⋅LL⋅cosh m⋅L ou x b = T x −T ∞ T b−T ∞ = L /b senh m⋅x senh [m⋅L−x] senh m⋅L C1= b−L⋅cosh m⋅L senh m⋅L x b = 1−L /b⋅cosh m⋅L senh m⋅L ⋅senh [m⋅L−x] L b ⋅cosh [m⋅L−x] Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Fluxo de Calor em Aleta Engastada Novamente o “Calor que entra pela base por Condução” é: qdis=−k⋅Asr ' x=0 sendo ' x =m⋅b⋅{L /bcosh m⋅x−cosh [m⋅L−x]senh m⋅L } que substituída na equação acima: qdis=−k⋅Asr⋅ h⋅Pk⋅Asr⋅{L /b−cosh m⋅Lsenh m⋅L } qdis=h⋅P⋅k⋅Asrb[ cosh m⋅L−L /bsenh m⋅L ] Rearranjada, esta equação fica: Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aleta com Convecção na ponta x=L−k⋅T ' L=h⋅T L−T ∞−k⋅ ' L=h⋅L k⋅m⋅C1=h⋅C 2 Utilizando a Condição II: b=C 2⋅[ hm⋅k senh m⋅Lcosh m⋅L] Assim x b = T x −T ∞ T b−T ∞ = h /m⋅k ⋅cosh [m⋅L−x]senh [m⋅L−x ] h/m⋅k senh m⋅Lcosh m⋅L C2= b h /m⋅k senh m⋅Lcosh m⋅L C1= h m⋅k ⋅C 2 Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Calor Dissipado por Aleta com Convecção na ponta Novamente o “Calor que entra pela base por Condução” é: qdis=−k⋅Asr ' x=0 sendo ' x=−m⋅b⋅{h /m⋅k ⋅cosh [m⋅L−x]sinh [m⋅L−x]h/m⋅k senh m⋅Lcosh m⋅L } que substituída na equação acima: qdis=k⋅Asr⋅ h⋅Pk⋅Asr⋅[ h /m⋅k ⋅cosh m⋅Lsinh m⋅Lh/m⋅k senh m⋅Lcosh m⋅L ] qdis=h⋅P⋅k⋅Asrb[ hm⋅k⋅cosh m⋅Lsinh m⋅Lh m⋅k ⋅senh m⋅Lcosh m⋅L ] e rearranjada, esta equação fica: Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aproximação Unidimensional para Condução de Calor em Superfícies Estendidas (continuação) Prof. Dr. Vicente Luiz Scalon email: scalon@feb.unesp.br Disciplina: Transmissão de Calor DEM/FEB/UNESP/Bauru Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Efetividade de Aletas = qcom aleta qsem aleta Definição: É a relação entre o calor trocado pela superfície com a presença da aleta em relação ao valor sem a sua presença. Para o caso de uma aleta infinita: =h⋅P⋅k⋅Asr⋅b h Asr T s−T ∞ b =h⋅P⋅k⋅Asr h Asr = k⋅Ph Asr Assim sendo ≥1 - indicado 2 Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Eficiência de uma Aleta = qreal q ideal = qdis h⋅Aconv⋅b Definição: É a relação entre o calor trocado por uma aleta real e uma outra hipotética onde a temperatura é uniforme e igual à da base. e como Aconv=P⋅L as expressões para os casos anteriores fica: aleta infinita: =h⋅P⋅k⋅Asr⋅b h⋅P⋅L⋅b = k⋅Asrh⋅P ⋅1L = 1m⋅L ponta adiabática: = h⋅P⋅k⋅Asr⋅b⋅tanh m⋅L h⋅P⋅L⋅b =tanh m⋅L m⋅L Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Resistência Térmica de uma Aleta Da definição de Resistência térmica: Rter= T q = b qdis Usando expressões para o fluxo de calor anteriormente calculadas: aleta infinita: qdis=h⋅P⋅k⋅Asr⋅b Rter= 1h⋅P⋅k⋅Asr ponta adiabática: qdis=h⋅P⋅k⋅Asr⋅b tanh m⋅L Rter= 1 h⋅P⋅k⋅Asr tanh m⋅L eficiência de uma aleta: qdis=⋅h⋅Aconv⋅b R ter= 1⋅h⋅Aconv Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Hipótese de Aleta Infinita ● A hipótese de aleta infinita depende é valida a partir da seção em que não há mais condução na direção normalà parede ● uma hipótese de teste é comparar o calor dissipado com uma aleta de ponta adiabática ● quando a diferença entre os dois fluxos de calor é menor que 1%, ela é considerada infinita qiso q∞ = h⋅P⋅k⋅Asr⋅b⋅tanhm⋅L∞ h⋅P⋅k⋅Asr⋅b ≥0,99m⋅L∞≥atanh0,99 2,65 para que uma aleta se comporte como infinita: L≥2,65 m Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Trabalhando com aletas em paredes planas largas ● considere o caso que vai analisar a melhora na troca de calor por unidade de largura de uma parede plana ● supõe-se que a espessura tem tamanho desprezível em relação à sua largura, logo: m= h⋅Pk⋅Asr= h⋅2Wt k⋅W⋅t e se W≫t tem-se m= 2⋅hk⋅t q∞=h⋅P⋅k⋅Asr⋅b=h⋅2 Wt ⋅k⋅W⋅t ⋅b e se W≫t tem-se: q∞W =q∞ '=2⋅h⋅k⋅t⋅b Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Comprimento Corrigido ● o comprimento corrigido é um artifício para se trabalhar com aletas que apresentam convecção como se fossem de ponta adiabática Lc ● desta forma a área da ponta é convertida numa extensão do seu comprimento . ● o comprimento é corrigido de maneira a se obter a mesma área de troca para aleta: Lc Asr=P⋅ Lc Lc= Asr P Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Comprimento Corrigido em Geometrias Lc= Asr P =⋅D 2/4 ⋅D Lc= D 4 Lc= Asr P Lc= W⋅t 2Wt w t se W≫ t tem-se: Lc= W⋅t 2Wt Lc= t 2 Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Aletas de Seção Transversal não Constante ● a solução da EDO utilizada não é válida pois área de seção reta não é constante ● a EDO, neste caso, é: ● ela deve ser resolvida dependendo das funções A(x) e P(x). ● soluções normalmente bastante complexas e, nestes casos especificamente, é usual se trabalhar com Gráficos de Rendimento. d dx Asr⋅d dx = hk⋅P x ⋅ Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Gráfico de Rendimento para Aletas Circunferenciais 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Re nd im en to ( ) Lc^{3/2} sqrt{h/(k Lc t)} R2c/R1 1 1.5 2 3 4 5 7.5 10 Lc 3/2 hk⋅Lc⋅t R2c /R1 R2c=R2 t 2 Lc=R2c−R1 Tr an sm is sã o de C al o r Pr of . D r . V ic en te L ui z Sc al on Gráficos para Aletas Triangulares e Parabólicas
Compartilhar